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Nossa memória guarda experiências valiosas sobre o que passamos na vida. E, apesar da pandemia e do distanciamento, ela resgata os momentos felizes que nos marcaram, principalmente nesta época do ano, explica a neuropsicóloga Leninha Wagner.

 

SÃO PAULO/SP - O Natal está chegando. Em um ano tão atípico, muitas famílias não irão se reunir nos próximos dias, e por isso, diversas pessoas deverão passar as festividades de fim de ano reclusas em casa. Mas, mesmo com esta situação tão diferente do comum, a tradição do Natal não vai acabar. O ideal, nessas horas, é usar bem a memória afetiva.

Segundo a neuropsicóloga Leninha Wagner, “quando pensamos no que influencia ou está relacionado à ‘aprendizagem’ ao longo do tempo, parece-nos essencial considerar a presença da memória, pois temos por hipótese que conseguimos retomar por ela, de alguma forma, aquilo que aprendemos. No entanto, acreditamos também que nem tudo que retomamos pela memória foi de fato aprendido. São muitas as memórias plantadas, histórias ouvidas, pelos nossos ascendentes”.

Essa lembrança, enquanto função psicológica elementar, é denominada memória natural. Leninha explica que neste caso, “é caracterizada pela impressão não mediada de materiais e pela retenção de experiências reais, sendo consequência direta dos estímulos externos sobre o ser humano”. Além disso, há também um tipo de memória compartilhada por povos iletrados: “Onde o conhecimento e a cultura são passados de geração em geração pelo compartilhamento e convivência”, detalha.

Leninha Wagner reforça que, no contexto de uma cultura letrada, a partir da infância e ao longo da escolarização, “os indivíduos vão desenvolvendo, por intermédio de suas relações em sociedade, funções psicológicas superiores, como, por exemplo, a memória lógica, que é de origem sociocultural e mediada por signos”. Já a função mental superior da memória nos permite buscar à vontade uma imagem ou um relato do passado. “Nesta memória voluntária ou ‘lógica’, não é que a mente seja simplesmente provocada por algum choque do presente a ‘ir e pegar’ uma imagem; ao contrário, o passado é deliberadamente relembrado por uma razão determinada. A memória lógica se torna possível graças ao poder mediador dos signos. Usando signos como auxiliares da memória, os seres humanos são capazes de controlar deliberadamente as condições de suas recordações futuras”, explica.

“Assim, consideramos que, ao lembrarmos alguma ideia ou situação, ela se transforma em algo diferente, devido à mediação realizada. Mesmo que se queira memorizar alguma coisa, após tal processo não é direto, mas sim mediado”, ressalta a neuropsicóloga. Traduzindo isso para o contexto do Natal, que é uma data universal, basta lembrar que a família está sempre presente. “É um momento de encontro, de reencontros, de trocas de carinho e de presentes, compartilhar a ceia de Natal é marcar a memória afetiva com emoção positiva”, reforça.

Outro fator importante é que a festa de Natal é um marcador de fechamento de ciclos e abertura de novas perspectivas, tendo uma essência social da memória individual, que “decorre simplesmente da constituição coletiva, porém de forma singular, utilizando assim todos os estados mentais para armazenar informações e repassar tradições familiares. Nesta posição, lembrar é sempre fazer uma leitura do passado, uma leitura que requer habilidades linguísticas derivadas das tradições de explicação e narração dentro de uma cultura, e que desemboca numa narrativa que deve seu significado em última instância às práticas interpretativas de uma comunidade de falantes. Isso é verdade até mesmo quando o que é lembrado é a experiência passada do próprio indivíduo”, detalha Leninha.

Diante disso, é importante compreender que a formação da memória se dá por intermédio da interação do sujeito com o mundo, ao longo das relações sociais que ele estabelece, nos mais diferentes âmbitos de sua vida. “Tendo em vista o Natal, num cenário de pandemia, onde sofremos tanto com o distanciamento, acreditamos que a eminência desses festejos, estão permeadas não só de conceitos, ritos, protocolos, mas também de procedimentos, atitudes e valores que, com maior profundidade, dos vínculos afetivos, por nos sabermos agora mais que nunca tão desamparados e frágeis”.

“Sabemos que percebemos, aprendemos e interpretamos os estímulos externos cognitivamente. Mas nosso cérebro mais primitivo é o emocional, antes de trazermos para o racional e intelectual, é a nossa emoção que nos ensina, acionando arquivos secretos memorizados pela passagem do tempo em nossa trajetória de vida”, salienta.

Além disso, “o Natal sempre foi família em qualquer cultura, sinônimo de partilhar momentos na intimidade do lar, na comunhão, no perdão, na entrega de um abraço sincero onde o peito se toca e o coração bate no compasso do outro. A vida é um sopro, um instante e no outro paramos de respirar e não estamos mais aqui”, complementa.

Emocionada, Leninha Wagner lembra que esse será certamente o Natal mais especial, mais marcante e importante dos últimos séculos. “Quem estiver em família comemorando, se alegrará em dobro, pela festa, pela vida, e a gratidão por ser um privilégio desfrutar de tudo isso. Que o Covid-19 não receba convite para as festas fechadas no recinto de cada lar, com saúde e família reunida, esse é nosso maior presente!”, finaliza.

A melhor opção ainda é o isolamento social, mas caso as famílias queiram se reunir para a ceia, alguns cuidados devem ser seguidos.

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, alerta para os cuidados a serem seguidos para evitar a transmissão da Covid-19 durante as confraternizações de final de ano. De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Crislaine Mestre, a melhor opção ainda é seguir os protocolos contra a doença e não fazer aglomerações. Mas caso as pessoas decidam pela reunião familiar nas ceias de Natal ou de Ano Novo, alguns cuidados devem ser seguidos.

Durante as refeições as famílias devem ser separadas por mesas diferentes para que não haja o contato entre os grupos. Caso o local não tenha outras mesas, as famílias devem fazer o revezamento higienizando o local após a refeição de cada grupo. No momento de reunião, todos devem usar máscaras de proteção respeitando o distanciamento de 1,5 metro. As máscaras só devem ser retiradas na hora da alimentação.

O grupo dos idosos também deve ser separado devido as comorbidades, se possível, esse público deve fazer as refeições isolada das outras pessoas da família. O uso de buffet deve ser evitado, prevenindo que todos peguem nos mesmos talheres na hora de se servir com os alimentos. Se possível usar copos, pratos e talheres descartáveis.

As reuniões em família devem ser feitas em locais abertos como varandas, com ventilação constante. Caso contrário, as pessoas devem manter todas as janelas abertas e utilizar o ventilador virado para fora da janela, servindo como um exaustor para a limpeza do ambiente.

As casas devem ter um local reservado para as pessoas realizarem a higienização, se possível, optar pelo uso de papel toalha ao invés de toalha de pano com uso coletivo para enxugar as mãos. Todos os ambientes devem ter opções de álcool em gel para a imunização contra o coronavírus.

“Saliento que a melhor opção ainda é o isolamento social. Se puder evitar os encontros familiares, essa é a melhor opção. Mas caso as famílias queriam se reunir, todos os cuidados e protocolos contra a Covid-19 devem ser seguidos à risca”, alertou Crislaine Mestre.

Sebastião da Silva, servidor aposentado da Universidade, reside no local há mais de 30 anos.

 

SÃO CARLOS/SP - Sebastião Samuel da Silva é servidor aposentado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Há mais de 30 anos que ele e sua família residem em uma casa na própria Universidade, na Área Norte do campus de São Carlos.

Ele é marido de Hilda Silva Abreu, que tem uma paixão especial: suas flores. "Quando eu me mudei para cá, não tinha nenhuma flor. Só aquele pé de jaca e os coqueiros. O resto foi tudo eu e meu filho, que eu já perdi, que plantamos", afirmou ela.

Apesar do zelo pela moradia, a família convivia com a incerteza: E se a Universidade ou a Justiça pedissem para eles se mudarem? Afinal, a área é pública e pertence à UFSCar. Pensando nisso, há alguns meses a Universidade vem se empenhando para regularizar a autorização de moradia da família.

"A forma mais adequada que encontramos foi estabelecer um 'Termo de Cessão de Uso Especial para Fins de Moradia (CUEM)'. Este Termo representa um instrumento de política urbana que regulariza a moradia de interesse social em área pública. Como o Sr. Sebastião e sua família preenchem os requisitos legais, procedemos com a regularização da moradia", contou a Profª. Drª. Luzia Cristina Antoniossi Monteiro, Chefe de Gabinete da Reitoria da UFSCar.

Reconhecimento - Após tantos anos de trabalho pela Universidade, o reconhecimento: "A casa é de vocês. Enquanto vocês e os filhos de vocês estiverem neste mundo, vão poder morar aqui", anunciou a Reitora da UFSCar, Profª. Drª. Wanda Hoffmann, que visitou a família para contar a notícia na última sexta-feira, 30 de outubro. 

Emocionado, Sebastião assinou o Termo de Cessão junto à Reitora. "Pelo reconhecimento da Reitora, tenho uma casa para morar pelo resto da minha vida", completou Sebastião Samuel da Silva.

"O Sebastião foi um grande parceiro nos trabalhos de manutenção do campus. Fico muito feliz com a conquista dele e desejo felicidades à família", finalizou o Engenheiro Alex Elias Carlino, Prefeito do campus de São Carlos da UFSCar, que também trabalhou pela regularização da casa de Sebastião.

Para Hilda, esposa de Sebastião, a emoção veio em dobro: "Nem tenho como agradecer. Se eu tivesse que sair daqui, sairia, fazer o quê? Mas, agora, vou poder viver para sempre aqui, com as minhas árvores e com as minhas plantinhas", finaliza.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto e da Secretaria de Cidadania e Assistência Social, está finalizando a infraestrutura para assentar 120 famílias em área pública localizada na rua 1 do bairro Antenor Garcia.
O processo faz parte de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) celebrado entre a Prefeitura de São Carlos e o Ministério Público para a resolutividade de uma questão que foi discutida durante 7 anos que é a vulnerabilidade habitacional dessas famílias.

Os recursos são do FUMDUSC (Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Carlos), um investimento de R$ 1,9 milhão. Cada família vai receber um lote de 7,5 m por 17 m já com toda a estrutura, ou seja, água, esgoto, galerias, guias, sarjetas, asfalto e iluminação.

Após a realização de processo licitatório, a empresa vencedora fez a instalação das redes de águas pluviais, caixas de galerias, guias e sarjetas e começa agora a construção de 60 metros de gabiões para conter a erosão que a área possui. Já o SAAE implantou as redes de água e esgoto e iniciou as ligações domiciliares.

“As obras estão bem adiantadas, O SAAE já fez a rede de água e de esgoto, agora estamos fechando a parte de iluminação, porém será necessária a abertura de um processo licitatório já que deve ultrapassar R$ 320 mil”, revela João Muller, secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

As famílias do futuro assentamento denominado “Em Busca de um Sonho” também estão recebendo o apoio da equipe da Secretaria de Cidadania e Assistência Social desde o início do movimento. “Iniciamos atendendo as lideranças da área de ocupação, realizamos a identificação de todas as famílias que estavam no local e depois realizamos o cadastro das incluídas no processo de reurbanização da área, processo esse já fechado. O nosso Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Cidade Aracy fez todo o acompanhamento social dessas famílias, inclusive desde o início da pandemia com orientações sobre como evitar a disseminação da COVID-19. Nesse sentido inclusive solicitamos ao SAAE a urgência para levar água até o local”, garante Glaziela Solfa Marques, secretaria de Cidadania e Assistência Social.
Com o cumprimento do TAC ocorrerá a desafetação da área pública, situação que ocorre por fato jurídico, já que o bem passará ser de uso comum do povo.

SÃO CARLOS/SP - Os amigos Clayton Rangel dos Santos (Makale) e José Claudio Salvador, realizaram no dia 05 de junho, uma ação solidária intitulada como ‘Varal Solidário’, que foi um sucesso, porém não parou naquele dia.

Os amigos continuaram levando a campanha até os empresários e conseguiram apoio, pois o projeto em ajudar os mais pobres tocam o coração de todos. Jaú Serve, Pão de Queijo (Rua Nove de Julho), Ótica Crislen (Paulo), Auto Center Impacto, Peixaria Central e da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC).

VARAL SOLIDÁRIO

É um projeto idealizado pelos amigos Makalé e José Claudio, onde as pessoas doam 1kg de alimento e a pessoa ganha uma máscara.

Quem quiser fazer sua doação basta ligar no telefone (16) 99704-4922 – falar com Makale. Faça sua doação e ganhe sua máscara.

As doações serão feitas para as pessoas carentes de São Carlos.

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