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MUNDO - Apesar de as grandes ligas dos Estados Unidos já planejarem o retorno de suas atividades com as medidas de segurança em meio à pandemia da COVID-19, o médico que comanda a força-tarefa do governo de Donald Trump contra o novo coronavírus, Anthony Fauci, alerta que alguns esportes poderão perder a temporada, devido à indisponibilidade de testes em quantidade suficiente.

A segurança, para os jogadores e para os torcedores, supera tudo. Se você não pode garantir a segurança, infelizmente terá que morder a bala e dizer: 'Talvez tenhamos que ficar sem esse esporte para esta temporada' - declarou Fauci, na última terça-feira, ao "New York Times".

A Major League Baseball (MLB), a NBA e outras ligas que estavam em andamento planejam o retorno das partidas sem a presença de público. Trump, inclusive, declarou no último dia 15 que estava "cansado de assistir a jogos de beisebol de 14 anos de idade", e que gostaria de recuperar os esportes logo.

Mas especialistas avaliam que isso só seria possível se todos os profissionais envolvidos em uma partida pudessem passar por testes, e diversos governadores americanos se mostram cautelosos. Outras medidas terão de ser tomadas em conjunto, como o isolamento dos profissionais.

- Logisticamente, será difícil, mas há possibilidades. Para o beisebol, chame os jogadores da MLB, consiga algumas cidades e hotéis, faça testes e mantenha-os segregados. Eu sei que vai ser difícil para eles não estarem na sociedade, mas esse pode ser o preço que você paga se quiser jogar - disse Anthony.

O médico acredita que, embora a taxa de casos confirmados do vírus tenha diminuído na maior parte do país, o sistema de saúde não terá um alívio caso a retomada aconteça neste momento

Se deixarmos nosso desejo de voltar prematuramente ao normal, só podemos voltar ao mesmo buraco em que estávamos algumas semanas atrás - disse o especialista em saúde pública.

Ele avalia que o caminho para a retomada, portanto, deverá ser gradual, com a consciência de que o país presenciará, inevitavelmente, um aumento de casos da doença.

- Temos que garantir que, quando tentarmos voltar ao normal, incluindo jogar beisebol no verão, futebol no outono e basquete no inverno, quando voltarmos a alguma forma de normalidade, o façamos gradualmente e com cuidado. E quando os casos começarem a reaparecer, o que acontecerá, sem dúvida, que tenhamos a capacidade de identificar, isolar e rastrear contatos.

*Por Terra / Lance

MUNDO - A pandemia do novo coronavírus (covid-19) deve precipitar uma grande mudança no futebol mundial. A Fifa, entidade maior do futebol profissional, pretende colocar em prática cinco substituições por partida assim que a bola voltar a rolar. A informação é da agência Reuters.

As cinco substituições seriam adotadas temporariamente. O argumento para a mudança é que a freqüência das partidas poderia aumentar o risco de lesões, criando sobrecarga aos jogadores. Cada equipe teria direito a interromper a partida três vezes para as substituições, além dos intervalos, como já ocorre normalmente. Em uma disputa com prorrogação, cada time teria direito a fazer uma sexta alteração.

A decisão ainda precisa ser aprovada pela International Footbal Association Board  (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol mundial. Além disso, a utilização da nova regra caberia aos organizadores das competições. Em partidas do Campeonato Brasileiro, por exemplo, a definição passaria pela CBF.

A possibilidade já ganhou destaque no futebol mundial. Na Inglaterra, o jornal The Sun repercutiu a notícia lembrando que a IFAB é composta pelas quatro federações de futebol do Reino Unido, e que cada uma possui o mesmo peso em votações. A FIFA tem direito a quatro votos em eventuais alterações de regras. Assim, o The Sun entende que a Football Association (FA), da Inglaterra, tem a chave para a introdução da nova regra. A expectativa é de que o futebol inglês seja amplamente favorável à decisão.

A tentativa de ampliar o número de substituições pela FIFA não é uma novidade. Desde março de 2020, a entidade já havia aprovado algumas mudanças na modalidade, que seriam testadas nas divisões de base do futebol holandês na próxima temporada, dentre elas, a possibilidade de alterações ilimitadas de jogadores.

 

 

*Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional

*Agência Brasil

MUNDO - Após decidir abandonar os gramados no fim da temporada passada, Robben está disposto a retomar sua vitoriosa carreira. O astro holandês afirmou em um podcast do site oficial do Bayern de Munique que a vontade de voltar a jogar começou a afetá-lo logo após pendurar as chuteiras e que o sentimento surge forte em seu coração constantemente.

- No começo, eu não sentia falta do futebol no geral, mas houve uma fase em que isso começou a me coçar e tive pensamentos como: "Ei, talvez eu devesse jogar um pouco de novo". De tempos em tempos, eu sigo tendo esse sentimento - disse o atacante.

Com o futebol paralisado em boa parte do mundo há mais de um mês, Robben vem refletindo sobre concretizar o desejo de atuar por mais algum tempo como atleta profissional. Embora não tenha indicado um plano concreto, ele deixou a possibilidade em aberto após a retomada do esporte em meio à pandemia do coronavírus.

- Com o vírus, é um tempo estranho para todos, e quando o futebol voltar, veremos. Mas talvez isso fique sempre um pouco em mim. Sou apenas um atleta - resumiu Robben, que parou de jogar em maio do ano passado.

Robben decidiu se aposentar no fim da temporada passada, aos 35 anos, quando seu contrato com o Bayern de Munique chegou ao fim. Ele chegou a ter seu futuro especulado na Holanda e nos Estados Unidos, mas decidiu parar no clube alemão, onde teve sua fase mais vitoriosa - e por isso recebeu grande homenagem na despedida, junto a Ribéry.

Ao longo de sua carreira em Bayern, Real Madrid, Chelsea, PSV e Groningen, Robben conquistou 28 títulos, sendo um da Liga dos Campeões, um da Supercopa da Europa, oito do Campeonato Alemão, um do Campeonato Espanhol, dois do Campeonato Inglês e um do Campeonato Holandês, além de 14 copas e supercopas nacionais.

*Por GLOBO ESPORTE 

SÃO PAULO/SP - Sede social do Corinthians, o Parque São Jorge está às escuras desde a última sexta-feira (24). O clube não efetuou o pagamento da conta de luz referente ao mês de março, e a energia do local foi cortada. O Parque São Jorge conta com geradores, que estão funcionando, mas não são suficientes para suprir algumas necessidades. A falta de energia não causou tantos prejuízos porque a sede do clube está fechada para sócios desde o dia 18 de março como medida de prevenção à pandemia do novo coronavírus. Em nota oficial, o Corinthians explicou que o corte na energia do Parque São Jorge foi causado por um erro de logística provocado pelas mudanças na rotina de trabalho em razão da Covid-19. “O Sport Club Corinthians Paulista informa que em virtude da mudança na rotina de trabalho em home office devido à pandemia do Covid-19 houve um erro em função do rodízio de funcionários e foi suspenso o fornecimento de energia da sua sede”, informou o clube, que também comunicou que a energia deve ser restabelecida na próxima segunda-feira (27). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu no dia 24 de março os cortes no fornecimento de energia por falta de pagamento das contas de luz por 90 dias em razão da Covid-19. A medida vale para todos os consumidores residenciais e também para serviços essenciais – como unidades de saúde e hospitais, serviços de entrega de alimentos e metrô, por exemplo. Logo, o Parque São Jorge não entra nessa relação e só voltará a ter energia quando o pagamento da conta de luz for efetuado.

* Por Jovem Pan, com informações de Estadão conteúdo

SÃO PAULO/SP - Ídolo com mais partidas disputadas com a camisa do Palmeiras e terceiro maior artilheiro da história do clube, Ademir da Guia foi homenageado pelo perfil alviverde em uma rede social nesta sexta-feira. Foi no dia 24 de abril de 1977 que o eterno camisa 10 da Academia marcou os últimos gols pela equipe palmeirense.

Na vitória por 3 a 2 contra a Portuguesa, disputada no Pacaembu, o técnico Dudu escalou a equipe alviverde com Emerson Leão; Jair Gonçalves, Arouca, Beto Fuscão e Ricardo; Ivo e Ademir da Guia; Rosemiro, Jorge Mendonça, Toninho e Nei.

Ademir da Guia (duas vezes) e Jorge Mendonça marcaram para o Verdão contra a Lusa, em jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1977.

Em 2014, Ademir da Guia foi um dos personagens do documentário "Meu Mundo tem Palmeiras", produzido pelo GloboEsporte.com em homenagem ao centenário alviverde (assista no vídeo abaixo). Nesta mesma temporada, o craque marcou o primeiro gol da arena, em amistoso disputado em um evento-teste do novo estádio.

O camisa 10 atuou pelo Verdão de 1961 até 1977. Ele participou de um amistoso de despedida em 1984 e, desde 1992, foi homenageado com um busto seu na sede social palmeirense.

Números de Ademir da Guia no Palmeiras:

Jogos: 902
Vitórias: 513
Empates: 233
Derrotas: 156
Gols: 155
Principais títulos: Campeonato Brasileiro (1967, 1967, 1969, 1972 e 1973), Campeonato Paulista (1963, 1966, 1972, 1974 e 1976) e Torneio Rio-São Paulo (1965).

Por GLOBO ESPORTE

RIO DE JANEIRO/RJ - A pandemia de coronavírus fez o Fluminense adiar mais uma vez o lançamento dos novos planos de sócio-torcedor, previsto incialmente para o fim de fevereiro e depois postergado para março. Por outro lado, a estratégia do clube de dobrar os benefícios dos sócios-torcedores dos planos atuais que se mantiverem adimplentes mesmo durante o período sem jogos tem surtido efeito.

Segundo o clube, desde então, o número de associados aumentou, em vez de diminuir. De acordo com números informados pelo Tricolor, para cada associado que pediu desligamento, um total de três novos sócios foram registrados. O Tricolor fechou 2019 com 23 mil sócios adimplentes.

Em termos de comparação, usando como base meses com poucos jogos, como dezembro e janeiro, a taxa de adesão durante o período de quarentena supera a de evasão e as saídas têm sido menores do que esses meses com menos partidas.

- O Fluminense continua contando com seus sócios e torcedores para superar essa crise momentânea. Com a paralisação causada pela pandemia, o Sócio Futebol se tornou uma das poucas fontes de receita recorrentes do clube e tem sido fundamental para manter as atividades, incluindo o pagamento dos salários de jogadores e funcionários - disse o presidente Mario Bittencourt ao site oficial.

Os maiores benefícios aos sócios-torcedores adimplentes foram anunciados no começo de abril. Sócios com 50% de desconto (planos "Sócio Futebol", "Eterno Amor" e "Pacote Jogos") ganharão ingresso de graça em partida com mando de campo. E os com 100% de desconto (planos "Tricolor de Coração", "Pacote Futebol" e "Check-Ins 2020) terão direito a um bilhete adicional, também em jogo do Tricolor mandante. A duração do benefício ainda será definida e dependerá do tempo de paralisação.

Além disso, a pontuação dos sócios-torcedores durante a quarentena terá valor dobrado no programa de pontos do Sócio Futebol, que será lançado no segundo semestre de 2020. O clube também anunciou que, quando os campeonatos recomeçarem, uma placa móvel com os nomes dos sócios-torcedores será exibida atrás do gol em frente ao Setor Sul do Maracanã.

Por GLOBO ESPORTE

MUNDO - Em um documentário exibido nesta quinta-feira no Japão sobre a sua carreira, o ídolo espanhol Andrés Iniesta, há três anos jogando no Vissel Kobe, da J-League, deu detalhes sobre a depressão que enfrentou em 2009.

Aos 25 anos, Iniesta vivia um dos melhores momentos da carreira, titular e um dos destaques do Barcelona, então campeão espanhol e europeu, e da seleção espanhola, que viria a conquistar a Copa do Mundo da África do Sul no ano seguinte, com um gol dele na final contra a Holanda.

O jogador espanhol, no entanto, acredita ter entrado em depressão por causa da morte do amigo Dani Jarque, do Espanyol, que sofreu um ataque cardíaco em agosto de 2009, aos 26 anos.

- Quando soube da notícia, tive a impressão de receber um soco, um golpe muito potente que me deixou em nocaute e me derrubou. Eu não estava nada bem. Os dias passavam e eu me dava conta que minha situação não melhorava. Não me sentia bem, não era o mesmo. Tudo era sombrio, eu via tudo escuro - disse Iniesta em um trecho do documentário da Rakuten TV, chamado "Andrés Iniesta, o herói inesperado".

Após marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Holanda, na prorrogação da final da Copa de 2010, Iniesta levantou a camisa da Espanha e mostrou uma camiseta com uma homenagem ao amigo: "Dani Jarque Sempre Conosco".


Iniesta revelou no documentário que chegou a pensar em voltar a morar com os pais.

- Quando seu filho de 25 anos vem te ver na madrugada e diz que quer dormir com os pais, é porque não está nada bem. Eu perguntei qual era o problema e ele me respondeu que não sabia, que não se sentia bem - contou o pai de Iniesta, José Antonio.

A ajuda profissional da psicóloga Inma Puig e o apoio do então técnico do Barça, Pep Guardiola, ajudara o craque a sair da depressão, de acordo com o documentário.

*Por GLOBO ESPORTE

BRASIL - Natural de Ribeirão Preto, o doutor Wilson Serbino mora há 21 anos em Porto Velho (Rondônia). De lá, participou do primeiro dos três encontros programados pela Comissão Nacional de Médicos da CBF com os respectivos profissionais de clubes. Ele atende ao Porto Velho, Genus e Rondoniense, três clubes do estado, em sua clínica particular e trabalha em diversos jogos das equipes. É um exemplo de Brasis diferentes que ficam ainda mais distantes em momentos de crise de saúde pública.

A Comissão de Médicos dividiu as reuniões em três grupos de até 40 médicos - serão mais de 100 médicos nos encontros virtuais. Na primeira delas, na quarta, Botafogo, Fluminense, Vasco, Volta Redonda, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Grêmio, Brasil de Pelotas, Avaí foram alguns dos representados. Entre eles, o doutor Serbino participava em nome dos clubes de Rondônia.

Após o encontro, ele pediu ao colega Luis Fernando Funchal, médico do Avaí e um dos idealizadores do protocolo nacional de clubes, mais informações sobre possível retorno das atividades. Recebeu a cartilha já disponível aos clubes catarinenses e com a qual a federação local tenta aprovar o retorno aos treinos dia 1º de maio e aos campos dia 16.

A CBF ainda não divulgou seu protocolo nacional. O documento já está pronto e aprovado há mais de uma semana, mas a troca de ministro na pasta da Saúde atrasou a publicação. Muitos pontos estão sendo discutidos nessas reuniões. Há muitas dúvidas no ar, inclusive sobre um retorno que ninguém sabe ainda quando vai ser.

*Por GLOBO ESPORTE 


MUNDO - Após um período de suspensão das atividades como medida de prevenção ao coronavírus, o Shakhtar Donestsk-UCR retornou aos treinos. O lateral-direito Dodô, que também defende a seleção olímpica do Brasil, fez a primeira atividade na manhã desta quinta-feira, 23. O retorno, segundo o jovem brasileiro de 21 anos, seguiu uma série de cuidados.

Os atletas foram divididos em grupo de quatro e realizaram as atividades distantes um dos outros. Cada grupo treinou por 50 minutos.

- O primeiro dia de treino foi muito legal. É difícil você treinar desta maneira, não com todo mundo, mas sozinho e separado. Mas você fazer o que mais ama, dentro de campo e com a bola, mata a saudade. São quatro atletas e cada um fica em um quadrado de espaço na bandeira de escanteio. Cada atleta fica em uma bandeira de escanteio. Você treina sozinho. A gente recebe o treino do treinador pelo whatsapp e faz o treinamento - comentou.

- O que mais chama atenção é não poder ter aquele convívio com os atletas, já que treinávamos todos os dias junto. Agora, estamos treinando separado. Isso é ruim. Mas a sensação de fazer o que a gente ama é a melhor possível. Mesmo não sendo da maneira como queríamos, poder treinar e bater bola é a coisa mais maravilhosa que existe - acrescentou o lateral.

O Shakhtar tem mais atletas brasileiros no elenco. Além de Dodô, defendem a equipe: Dentinho, Tetê, Taison, Marcos Antônio, Marquinhos Cipriano, Maycon, Fernando, Ismaily, Alan Patrick, Vitão, Junior Moraes e Marlos. Esses dois últimos são brasileiros, mas se naturalizaram ucranianos.

Dodô afirma que a cartilha passada tem treinos para cinco dias por semana e ainda não há previsão de quando as atividades serão realizadas como eram antes da pandemia.Também não há previsão de volta do Campeonato Ucraniano. A última partida do Shakhtar na competição foi em 15 de março. O time lidera a fase final do torneio e ainda faltam nove jogos para serem disputados.

Durante o período que as atividades no clube estavam suspensas, Dodô realizou treinos sozinhos sob a supervisão do preparador físico Fabrício China para manter a forma física.

*Por GLOBO ESPORTE

 

Não há data definitiva para o retorno dos torneios e quando ele acontecer, a tendência é que seja com portões fechados

 

MUNDO - O futebol europeu está paralisado há mais de um mês por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Tendo em vista que a doença se encontra em diferentes estágios e, consequentemente, os países têm adotado medidas preventivas distintas, o Estado realizou um levantamento que mostra em que situação se encontra o debate acerca da retomada do futebol nas principais ligas nacionais da Europa.

A Holanda pretende encerrar o seu campeonato, enquanto que Espanha, Portugal, Itália e França trabalham para que suas competições sejam retomadas o mais rápido possível. No Reino Unido, por sua vez, não há previsões para os torneios voltarem, ao mesmo tempo que, na Alemanha, os treinos já estão acontecendo.

Nesta quinta-feira, ainda sem perspectivas concretas de retorno, a Uefa decidiu liberar que algumas ligas nacionais sejam encerradas sem a realização de todas as partidas. Depois de nova reunião de seu Comitê Executivo, por videoconferência, a entidade emitiu um comunicado oficial em que deixa claro que compreenderá situações em que as questões de saúde ou econômicas impeçam a retomada dos campeonatos normalmente. E anunciou que a Eurocopa de 2020 terá o seu nome mantido, apesar do adiamento para 2021.

Esta é a primeira vez que a Uefa admite que os campeonatos nacionais possam ser encerrados prematuramente em meio à pandemia, embora siga mantendo um tom otimista de que as ligas devem ter as partidas restantes disputadas. A entidade, no entanto, cita em sua nota oficial "razões legítimas" que impediriam o cenário ideal, e, portanto, seriam aceitas.

INGLATERRA - A princípio, a temporada 2019/2020 do Campeonato Inglês retornaria no início de maio. Porém, em uma reunião com acionistas da competição, foi decidido que o torneio será retomado apenas quando houver segurança para sua realização. Os organizadores da competição se respaldam em orientações médicas, emitidas pelo governo britânico. Não há data definitiva para o retorno dos torneios e quando ele acontecer, a tendência é que seja com portões fechados.

"A saúde e o bem-estar dos jogadores, treinadores, gerentes, funcionários do clube e torcedores são nossa prioridade e a liga só será reiniciada quando a orientação médica permitir", afirmou o comunicado da Premier League, que organiza o Campeonato Inglês.

ITÁLIA - Os responsáveis pela organização do Campeonato Italiano pretendem concluir a temporada 2019/2020. Porém, dependem de uma confirmação do governo para que isso ocorra. Os organizadores do torneio baseiam suas decisões em recomendações da Fifa, da Uefa e da Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano).

Os 20 clubes que integram a Série A do torneio votaram, em uma decisão unânime, pela continuidade da competição nacional. Os dirigentes querem a retomada dos campeonatos, porém conforme as determinações emitidas pelas autoridades sanitárias italianas. Com isso, os jogos devem ser realizados com portões fechados.

ESPANHA - A temporada 2019/2020 do Campeonato Espanhol deve ser retomada em junho. O Conselho Nacional de Esportes da Espanha, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) e a LaLiga decidiram que os clubes participantes do torneio podem retornar as suas sessões de treinamento, desde que os protocolos de prevenção à covid-19, estabelecidos pelo governo espanhol, sejam cumpridos. A volta da competição nacional está sujeita à evolução da pandemia no país.

Contudo, os capitães de todos os 42 times da LaLiga e da segunda divisão do país, se opuseram à proposta de retomada de treinamentos fechados (sem a presença de torcedores, imprensa ou qualquer outras pessoas que não sejam os jogadores) e, de acordo com um porta-voz associação de jogadores, informarão ao departamento governamental do Esporte e ao Ministério da Saúde suas preocupações com o retorno ao trabalho. Os atletas acreditam que a decisão de voltar aos treinos sendo eles fechados, é sinal de que não há segurança para trabalhar.

PORTUGAL - A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) trabalha em um projeto de retomada gradual do Campeonato Português. A Unidade de Saúde e Performance da Federação é quem lidera o plano, que conta com a participação de especialistas da Universidade do Porto e da Universidade Nova Lisboa.

"O objetivo da FPF é assegurar que o regresso será efetuado no momento adequado, de acordo com as regras estipuladas e garantindo a segurança de todos os intervenientes, desde jogadores, treinadores, e os 'staffs' clínicos e logísticos de apoio direto às equipes, mas estendendo-se aos restantes dos intervenientes em treinos, jogos e deslocamentos", explicou a entidade.

A organização do Campeonato Português, contudo, já havia elaborado um plano para que a retomada da competição ocorresse no final de maio e terminasse em meados de julho. Restam apenas 10 rodadas para o torneio se concretizar e as partidas seriam realizadas com portões fechados.

FRANÇA - O presidente da organização responsável pela realização do Campeonato Francês, em comum acordo com o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF, na sigla em francês), pretende encerrar a competição nacional até o dia 30 de junho.

"Tornamos um princípio importante fazer tudo o que pudermos para terminar (o campeonato) em 30 de junho. O objetivo é 30, mas se tivermos que terminar mais tarde, vamos nos adaptar com os clubes e com os jogadores. Vamos jogar como o máximo que pudermos", afirmou o diretor executivo da Liga Francesa Profissional (LFP), Didier Quillot.

Contudo, a entidade estipula retomar o torneio em meados de junho. O retorno do futebol nacional dependerá das medidas que serão anunciadas no dia 11 de maio pelo governo francês, que elabora uma abertura gradual das atividades no país.

ALEMANHA - Os organizadores do Campeonato Alemão pretendem retomar a competição nacional no dia 9 de maio, porém sem a presença de torcedores e com um limite de 240 pessoas essenciais à realização do evento por estádio.

A Alemanha foi o primeiro país da Europa que permitiu a volta gradual dos treinos seguindo medidas de proteção. Os jogadores devem manter distanciamento de dois metros entre seus companheiros de equipe e não podem realizar jogadas de contato físico como tentativas de desarme.

A Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) é responsável pela elaboração de um plano, onde os jogadores teriam contato reduzido com familiares específicos até o fim da temporada. "Nós vamos garantir que a volta dos jogos não vai causar uma explosão de casos no sistema de saúde do país", disse Fritz Keller, presidente da entidade, em artigo que defende a retomada do futebol alemão.

HOLANDA - O primeiro ministro da Holanda anunciou que a retomada do futebol no país está proibida até o dia 1.º de setembro, mesmo que ocorra sem a presença de torcedores. Os organizadores do Campeonato Holandês e a Federação Holandesa de Futebol (KNVB, na sigla em holandês) irão discutir com a Uefa o final da temporada 2019/2020.

"O conselho de profissionais do futebol pretende não continuar jogando a liga 2019/2020", disse a KNVB, que prosseguiu: "Com base na decisão do governo, a KNVB a irá consultar a Uefa e, após, a decisão será confirmada".

*Por R7 ESPORTES 

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