BRASÍLIA/DF - A Copa do Mundo de tênis em cadeira de rodas, realizada em Alghero (Itália), marcou o início do ciclo da Paralimpíada de Paris (França) para Ymanitu Silva. Número oito do mundo da classe quad (atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo), o catarinense de 38 anos tem como objetivo, no caminho até os Jogos na capital francesa, participar das quatro principais competições do circuito mundial, os Grand Slams, que são os mesmos do tênis convencional: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open.
“A primeira meta até Paris é fazer pelo menos um ano jogando os quatro Grand Slams. Para isso, tenho que estar entre os sete do mundo. Permanecendo em oitavo, tem a possibilidade de receber convite. Subindo para sétimo, entro direto nos torneios”, explicou Ymanitu à Agência Brasil.
Em 2019, o brasileiro fez história ao ser o primeiro tenista em cadeira de rodas do país a participar de um Grand Slam. Na ocasião, disputou Roland Garros como convidado. A estreia na chave de simples foi contra o australiano Dylan Alcott, número um do mundo, que o derrotou por 2 sets a 0 (1/6 e 2/6). Na disputa pelo terceiro lugar, Ymanitu perdeu por 2 sets a 1 para o japonês Koju Sugeno, de virada (6/3, 4/6 e 2/6). Nas duplas, o catarinense e Sugeno foram superados na final por Alcott e o norte-americano David Wagner por 2 sets a 0 (duplo 6/3).
O atual posto no ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) na classe quad, atingido em setembro, credencia Ymanitu a disputar o Masters, evento que reunirá os oito melhores tenistas do mundo. O torneio será realizado em Orlando (Estados Unidos) entre 31 de outubro e 7 de novembro. É a segunda vez que o brasileiro disputará a competição. A primeira foi há quatro anos, quando também era o número oito da categoria. Ele não foi além da primeira fase, superado por David Wagner e pelo sul-africano Lucas Sithole.
“Para mim, é muito importante estar entre os oito do mundo, mostra que o trabalho diário é colocado em prática. Os resultados vêm a longo prazo no tênis. Será um tiro curto [até Paris], um ciclo com menos de três anos para atingir o ápice lá. Seguirei treinando e só devo parar nas datas festivas do fim do ano. Minha equipe aproveitou a Paralimpíada de Tóquio [Japão] e o Mundial para ver o nível dos adversários e tirar um embasamento do que é preciso para chegar bem em Paris”, destacou o tenista, que treina na ADK Tennis, em Itajaí (SC).
“Nos últimos anos, chegaram novos jogadores na categoria, como os holandeses [Sam Schröder e Niels Vink, medalhistas de prata e bronze em Tóquio]. Isso é importante, pois torna a concorrência mais forte. A quad é uma classe onde os jogadores têm ao menos três limitações [físico-motoras]. Atletas com menor grau de deficiência têm aparecido e deixado os jogos mais difíceis”, completou.
A Paralimpíada na capital francesa poderá ser a terceira de Ymanitu. O catarinense, que é natural de Tijucas (SC), disputou os Jogos do Rio de Janeiro tendo menos de dois anos de experiência internacional. Na ocasião, foi superado por Lucas Sithole na primeira rodada. Neste ano, em Tóquio, teve David Wagner como adversário na estreia. O brasileiro chegou a vencer o primeiro set, mas sofreu a virada do rival, ex-número um do mundo e atualmente na quarta posição do ranking.
“Foi a Paralimpíada na qual estava melhor preparado, mesmo sabendo que o Wagner tem 15 anos de estrada. Consegui abrir um set a zero de maneira rápida [6/3]. Aí ele usou aquele tempo de banheiro, cerca de 20 a 25 minutos, para dar uma esfriada no jogo. Continuei focado, mas quando ele voltou foi um recomeço. O jogo foi parelho, mas ele abriu vantagem [na segunda parcial] e também começou melhor no terceiro set”, analisou Ymanitu.
“Fiquei frustrado pela derrota, claro, pela expectativa e todo o trabalho, mas feliz com o rendimento. Tirei um set de um top cinco do mundo, que é uma coisa que os incomoda bastante. Tanto que ele parou o jogo [risos]. No tênis, a gente tem mais derrotas do que vitórias, então, cada derrota é um aprendizado para retornarmos mais fortes”, concluiu.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
CURITIBA/PR - Assim como a Libertadores, a Copa Sul-Americana terá uma final 100% brasileira. Na quinta-feira (30), o Athletico-PR superou o Peñarol (Uruguai) por 2 a 0, na Arena da Baixada, em Curitiba, pelas semifinais da competição. Há uma semana, no estádio Campeón del Siglo, na capital uruguaia Montevidéu, o Furacão já havia vencido por 2 a 1.
??? O sonho do bi continua, @AthleticoPR!
— CONMEBOL Sudamericana (@SudamericanaBR) October 1, 2021
?️? Campeão em 2018, o Furacão eliminou o #Peñarol e vai a mais uma final de da CONMEBOL #Sudamericana. Partiu Montevidéu!#GrandeConquista pic.twitter.com/cIW5Cm8YQ3
O Rubro-Negro paranaense retornará a Montevidéu no próximo dia 20 de novembro para decidir o título com o Red Bull Bragantino no Centenário. O tradicional estádio uruguaio também sediará a final da Libertadores uma semana depois, entre Palmeiras e Flamengo.
É a primeira vez que a Sul-Americana terá uma decisão envolvendo somente times brasileiros e a segunda em que a final reúne clubes do mesmo país. No ano passado, os argentinos Defensa y Justícia e Lanús fizeram o duelo que valeu a taça. O Defensa foi campeão ao vencer por 3 a 0 no estádio La Olla, em Assunção (Paraguai).
Campeão em 2018, o Athletico pode se igualar a Boca Juniors e Independiente e se tornar o maior vencedor do torneio ao lado da dupla argentina. O Bragantino, por sua vez, busca a primeira conquista continental na história. O Massa Bruta eliminou o Libertad (Paraguai) na outra semifinal.
O Peñarol teve a iniciativa no primeiro tempo e subiu as linhas para sufocar a saída de bola do Athletico. A equipe brasileira, porém, soube aproveitar os contra-ataques para responder aos uruguaios. Aos 23 minutos, David Terans partiu em velocidade pela direita, foi desarmado na pequena área, mas retomou a posse e rolou para o também meia Nikão bater no canto do goleiro Kevin Dawson, abrindo o placar.
Os visitantes não sentiram o gol. Na sequência, o goleiro Santos saiu mal da meta e Álvarez Martínez, de cabeça, mandou no travessão. Aos 28, o também atacante Agustín Canobbio foi derrubado na área em uma dividida com o volante Erick. O meia Pablo Ceppellini cobrou a penalidade no meio do gol e Santos defendeu, redimindo-se do lance anterior.
Na etapa final, apesar da disposição ofensiva, o Peñarol se desorganizou e pouco ameaçou a meta paranaense. O Athletico ditou o ritmo das ações, foi mais perigoso nas vezes em que foi ao ataque e liquidou a fatura aos 34 minutos, quando Nikão foi lançado pelo lateral Abner e abriu na esquerda para o atacante Pedro Rocha escapar da marcação e fuzilar as redes uruguaias.
O Athletico muda a chave neste domingo (3) para se concentrar no Campeonato Brasileiro. O Furacão enfrenta o Flamengo no Maracanã, no Rio de Janeiro, a partir das 16h (horário de Brasília), pela 23ª rodada da competição. O duelo serve de prévia da semifinal da Copa do Brasil, que também reunirá os dois rubro-negros.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
SUÍÇA - A seleção brasileira de vela venceu as quatro regatas disputadas no Lago Neuchâtel (Suíça) pelo evento-teste da SSL Gold Cup, considerada a Copa do Mundo da modalidade. Nesta quinta-feira (30), foram dois triunfos para a equipe do Brasil, que reúne dez tripulantes, entre eles os bicampeões olímpicos Martine Grael, Kahena Kunze e Robert Scheidt (comandante da embarcação).
Oito equipes disputam o evento-teste de quarta-feira (29), divididas em dois grupos. A chave liderada pelos brasileiros tem Israel, Omã e Hungria. A outra reúne Suíça (líder), Croácia, Argentina e Estônia. São mais dois dias com regatas para conclusão da primeira fase, sendo uma nesta sexta-feira (1) e duas no sábado (2). As duas melhores seleções de cada grupo avançam à regata final no domingo (3), para definir o campeão da segunda semana da competição. Na primeira, entre os últimos dias 13 e 19, deu África do Sul.
“'A gente está numa flotilha tranquila. Ganhamos as quatro regatas, mas acho que não vai ser assim daqui para frente. As próximas competições ano que vem serão bem acirradas. Estou gostando do entrosamento da equipe, estou bem contente”, disse Martine à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).
Além de Scheidt, Martine e Kahena, a equipe brasileira tem outros dois velejadores que defenderam o país na Olimpíada de Tóquio (Japão): Gabriel Borges e Henrique Haddad. André Fonseca (representante em três edições dos Jogos), Joca Signorini (campeão da Ocean Race, mais antiga regata de volta ao mundo), Henry Boening, Alfredo Rovere e Juninho de Jesus também integram a seleção.
A Copa do Mundo de vela será realizada entre maio e junho do ano que vem, também na Suíça. O evento reunirá 56 equipes (uma por nação), que competirão em veleiros de 47 pés (14,30 metros de comprimento), cedidos pela organização. A ideia é que cada barco tenha os dez melhores velejadores do respectivo país.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
RIO DE JANEIRO/RJ - A Assembleia Geral Extraordinária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou na tarde de quarta-feira (29) a decisão do Comitê de Ética que afastou, por 21 meses, Rogério Caboclo da presidência da entidade. Todos os representantes das 27 federações estaduais presentes ao encontro votaram favoravelmente ao afastamento.
“A Assembleia Geral da CBF decidiu com a responsabilidade que um caso dessa gravidade exige, dando a resposta aguardada por todos que integram o futebol e a sociedade brasileira. Devemos coibir com veemência qualquer tipo de discriminação ou de assédio”, declarou o presidente em exercício da entidade, Ednaldo Rodrigues.
Após o anúncio da decisão, a assessoria de imprensa de Caboclo emitiu nota na qual qualificou a punição como mais um capítulo do maior e único golpe efetivo deflagrado contra um presidente de entidade esportiva em atividade no Brasil.
EQUADOR - O Flamengo garantiu a classificação para a decisão da Libertadores da América, onde enfrenta o Palmeiras no dia 27 de novembro no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai). A classificação do Rubro-Negro veio após derrotar o Barcelona de Guayaquil (Equador) por 2 a 0, na noite de quarta-feira (29) no estádio Monumental.
?⚫ Malvadão invicto!
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) September 30, 2021
? O @Flamengo está em sua terceira final de CONMEBOL #Libertadores e vai ao Uruguai pelo sonho do tricampeonato. Vale a #GloriaEterna!
?️?? Encara o #Palmeiras em 27/11. pic.twitter.com/Ak0FexybTF
O grande destaque da partida foi o atacante Bruno Henrique, que, assim como na partida de ida das semifinais, disputada na última semana no estádio do Maracanã, marcou os dois gols da vitória Rubro-Negra.
EUROPA - A campeã europeia Itália enfrentará a Argentina, vencedora da Copa América, em junho de 2022, na primeira edição de uma nova partida entre os campeões da Europa e da América do Sul, anunciaram a Uefa e a Conmebol nesta terça-feira.
"O acordo acertado pelas duas organizações cobre atualmente três edições desta partida entre os respectivos vencedores continentais", disse a Uefa em um comunicado.
CONMEBOL e UEFA ampliam cooperação
— CONMEBOL ?? (@CONMEBOLBR) September 28, 2021
➡️? https://t.co/8zHNrCsv7S pic.twitter.com/WcRIz7VbQD
O local da partida não foi divulgado, nem um título oficial para a partida, mas uma fonte disse à Reuters que ela foi batizada provisoriamente de "Finalíssima".
O anúncio veio depois que a Uefa e a Conmebol se pronunciaram fortemente contra os planos da Fifa de realizar uma Copa do Mundo bienal.
BELO HORIZONTE/MG - O Palmeiras está na final da Libertadores pela segunda vez seguida. Nesta terça-feira (28), o Verdão empatou por 1 a 1 com o Atlético-MG no Mineirão, em Belo Horizonte, no jogo de volta do confronto pelas semifinais. No duelo de ida, há uma semana, as equipes empataram sem gols no Allianz Parque, em São Paulo. O Alviverde se beneficiou pelo gol marcado fora de casa.
?? O Verdão é o primeiro finalista!!! Com o empate por 1-1 com o @Atletico no Mineirão, o @Palmeiras conquistou uma vaga na decisão da CONMEBOL #Libertadores!
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) September 29, 2021
??? Em Montevidéu, os atuais campeões vão enfrentar #Barcelona ou #Flamengo.
? É pela #GloriaEterna pic.twitter.com/jhtbDqdZOk
É a sexta vez que o clube paulista chega à decisão do maior torneio do continente. Atual campeão da América, o Palmeiras também ergueu a taça em 1999, sendo vice em 1961, 1968 e 2000. O Verdão pode se igualar a Santos, Grêmio e São Paulo, únicos times brasileiros a conquistarem a Libertadores em três ocasiões. O Atlético, por sua vez, não conseguiu repetir a história de 2013, quando alcançou a final e ficou com o título.
?? Chegou de novo, @Palmeiras!
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) September 29, 2021
?? O atual campeão da CONMEBOL #Libertadores vai para sua sexta final, recorde entre brasileiros, e sonha com o tricampeonato.
?️?? Jogará sua segunda decisão ? meses. É em 27/11, em Montevidéu! Pela nova #GloriaEterna! pic.twitter.com/okjOMqg0ay
A final sul-americana será disputada em 27 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai). O adversário sairá do confronto entre Flamengo e Barcelona (Equador), que fazem a segunda partida na próxima quarta-feira (29), às 21h30 (horário de Brasília), na cidade equatoriana de Guayaquil. O Rubro-Negro venceu o duelo de ida, na semana passada, por 2 a 0 no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Após 90 minutos de pouca inspiração na ida, Atlético e Palmeiras proporcionaram um jogo mais animado no Mineirão. A partida foi lá e cá, com as equipes pecando no último passe e na pontaria. A melhor chance do Verdão no primeiro tempo surgiu aos 25 minutos, com o lateral Joaquín Piquerez avançando pela esquerda, puxando a bola para a perna direita e chutando rente à meta defendida por Everson. Aos 45, o Galo assustou com o meia Nacho Fernández, que ganhou a dividida com o volante Feilpe Melo na esquerda e bateu cruzado, obrigando o goleiro Weverton a salvar os paulistas.
MANAUS/AM - Uma comitiva da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou uma vistoria na segunda-feira (27) na Arena Amazônia, em Manaus, palco da partida entre Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Catar (2022), programada para o dia 14 de outubro.
Durante a visita, o governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que 14 mil pessoas são esperadas para a partida, 35% da ocupação do estádio. Ele destacou que até o último domingo (26), o estado registrava três dias consecutivos sem mortes pelo novo coronavírus (covid-19).
“Nós temos um comitê que foi montado, com a Secretaria de Segurança e a Fundação de Vigilância em Saúde, junto com a Secretaria de Saúde, para garantir distanciamento social, para garantir o cruzamento de informações daquelas pessoas que tiveram seu ciclo de vacinação completo e, também, para garantir a questão da testagem. Todos esses cuidados e providências estão sendo tomadas para que evitemos, ao máximo, qualquer possibilidade de contaminação dentro da Arena”, declarou Wilson Lima durante entrevista coletiva.
ITÁLIA - O sorteio dos grupos da Copa do Mundo por equipes de tênis em cadeira de rodas, que começa nesta segunda-feira (27), ocorreu neste domingo (26). A competição será realizada até dia 3 de outubro em Alghero, cidade da província da Sardenha (Itália). O Brasil será representado nas classes quad (atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo) e open (tenistas com deficiência em membros inferiores) masculino e feminino, além da categoria júnior.
Em cada categoria, os países foram divididos em grupos e duelam entre si nas chaves. Cada confrontos é disputado em melhor de três jogos, sendo dois de simples e um de duplas. As partidas serão transmitidas ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês) no YouTube.
Na quad, que reúne oito seleções, o Brasil caiu no Grupo 2, ao lado de Japão, Canadá e França. A estreia será às 14h30 (horário de Brasília) desta segunda, contra os japoneses, atuais campeões. Os dois primeiros da chave avançam às semifinais. Oitavo da categoria na ITF, Ymanitu Silva é o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial, considerando as classes adultas. Além dele, Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem colocação) representam o país. A principal favorita é a Holanda, que tem dois medalhistas paralímpicos no elenco: Sam Schröder e Niels Vink, respectivamente prata e bronze nos Jogos de Tóquio (Japão).
Número oito da classe na Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês), Ymanitu Silva é o brasileiro mais bem colocado no ranking, considerando as categorias adultas. Além dele, Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem colocação) representam o país. A principal favorita é a Holanda, que tem dois medalhistas paralímpicos no elenco: Sam Schröder e Niels Vink, respectivamente prata e bronze nos Jogos de Tóquio (Japão).
"[Após a Olimpíada] Dei uma descansada de três dias e voltei aos treinos focado no Mundial. É uma oportunidade única de representar o país e também de jogar contra os melhores do mundo, podendo ver o nível em que me encontro perante eles", disse Ymanitu à Agência Brasil.
"Claro que a intenção é buscar vaga na semifinal, depois na final, mas somos realistas. O principal objetivo é obtermos a classificação direta para o Mundial do ano que vem. Para isso, temos de ficar entre os seis melhores. Temos uma das equipes mais novas [em tempo de carreira na modalidade], mas com qualidade para defender o país", completou o tenista, que ajudou o Brasil a se garantir na competição em solo italiano no classificatório disputado em Portugal, há quatro meses.
MOSCOU - Na primeira competição após a medalha de prata na Olimpíada de Tóquio (Japão), a pugilista Beatriz Ferreira voltou a figurar no pódio da modalidade. Desta vez, no topo. No sábado (25), a brasileira ficou com o título da categoria até 60 quilos do Campeonato Mundial Militar de boxe, disputado em Moscou (Rússia).
Na final, a baiana de 28 anos, terceiro-sargento da Marinha do Brasil, derrotou a venezuelana Krisandi Rios Ojeda por decisão unânime dos juízes. No terceiro e último round, após uma boa sequência de golpes de Bia, a árbitra chegou a abrir contagem para a adversária, o que poderia decretar a vitória por nocaute. A rival se recuperou, mas não o suficiente para tirar o título da brasileira.
A pugilista de Salvador disputa competições internacionais de boxe desde 2017. De lá para cá, só não esteve no pódio no Campeonato Mundial de 2018 (eliminada nas oitavas de final). No ano seguinte, porém, sagrou-se campeã do mundo e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru).
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