SÃO PAULO/SP - Entrada na vida escolar, mudança de bairro ou de cidade, encerramento de uma fase escolar e questões financeiras são alguns dos motivos que levam os pais a procurarem uma nova escola para os filhos. Seja na educação infantil, no ensino fundamental ou médio, essa tarefa não é nada fácil e requer um olhar atento por parte da família, pois o espaço escolhido será o “segundo lar” do estudante.
De acordo com o diretor-executivo dos Colégios do Grupo Positivo, Celso Hartmann, a dúvida é comum e a preocupação se a criança irá se adaptar, gostar da professora e fazer amigos, são frequentes. “Muitas vezes, os pais ficam mais aflitos que as crianças. E para que a decisão seja mais assertiva é preciso visitar o local, buscar informações, conhecer a metodologia de ensino e os valores da escola, que deverão estar alinhados com os da família, e ponderar o investimento. Além disso, observar questões de logística, como distância, trânsito e se oferece atividades culturais, esportivas e cursos de línguas na própria escola, o que facilita e otimiza tempo”, completa.
O Colégio Positivo preparou um e-book com informações para orientar as famílias na escolha da escola. O material pode ser acessado por meio deste link. Não existe uma fórmula mágica, no entanto algumas dicas podem ajudar:
É importante analisar qual é o peso da religião para a família e se a orientação da escola pode conflitar com a educação familiar.
A formação dos profissionais é muito importante. Avalie como é a seleção da equipe, quais as exigências para a contratação, a rotatividade e se há investimento na continuidade dos estudos para que os professores se mantenham atualizados.
Conheça a proposta pedagógica da instituição e como ela é aplicada em sala de aula, se está alinhada ao desenvolvimento de habilidades e competências dos estudantes com foco na formação de cidadãos que tenham compromisso com a sociedade, atuantes e conscientes de suas responsabilidades, e às novas demandas, como o uso da tecnologia, inclusão social, meio ambiente, ética e cidadania.
Longos deslocamentos sempre geram desgaste físico e emocional. Chegar cansado pode interferir na produção escolar.
Além do valor da mensalidade, é preciso pôr na ponta do lápis outras despesas, como aulas extracurriculares, lanches e lista de materiais de apoio. Assim, é possível chegar ao investimento real da escola e do impacto que ela terá no orçamento familiar.
Durante a visita, analise a criatividade da instituição escolar observando o mobiliário. A disposição de mesas e cadeiras, design, espaço de lazer e orientação dos professores pesa muito nessa questão.
Analise se prefere uma escola focada em determinada fase da vida do seu filho ou se optaria por uma que reúne toda a educação básica em um mesmo espaço. Ambas têm suas vantagens e desvantagens.
Avalie se existe uma equipe que fornece apoio pedagógico e psicológico para ajudar a lidar com a complexidade inerente ao ser humano em formação.
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCam) da UFSCar está com inscrições abertas na seleção para os cursos de mestrado e doutorado. São oferecidas 12 vagas para o mestrado e 14 vagas para o doutorado, distribuídas nas três linhas de pesquisa do Programa: Ambiente e Sociedade; Gestão de Paisagem e Geociências; e Sistemas Ecológicos.
O PPGCAm oferece uma formação abrangente para a compreensão das diferentes dimensões da sustentabilidade (ecológica, socioeconômica, cultural, institucional e territorial), promovendo competências para a investigação de padrões ambientais emergentes e despertando habilidades para o direcionamento de ações ao desenvolvimento e à sustentabilidade dos sistemas naturais.
O processo seletivo para mestrado é composto por duas etapas: prova escrita de conhecimentos específicos (eliminatória e classificatória) e análise do currículo (classificatória). A seleção de doutorado é composta por duas fases: análise e arguição do anteprojeto de pesquisa (eliminatória e classificatória) e análise do currículo (classificatória).
As inscrições poderão ser feitas de 2 a 27 de janeiro, exclusivamente por meio digital. As instruções completas devem ser conferidas nos editais de mestrado e doutorado, disponíveis no site www.ppgcam.ufscar.br.
Saiba como lidar e o que fazer caso isso aconteça
SÃO PAULO/SP - A notícia de uma reprovação escolar decepciona e abala os pais e os alunos. No entanto, ela pode ser mais comum do que se imagina, principalmente após o transtorno causado no aprendizado causado pela pandemia. Mas o que fazer quando isso acontece dentro da sua própria casa, com seus filhos?
Segundo Marizane Piergentile, diretora de educação da Rede Adventista da região do ABCDM e Baixada Santista, saber como reagir e analisar friamente a situação pode fazer toda a diferença para o desempenho acadêmico do aluno no próximo ano letivo. ”É muito importante lembrar que uma reprovação não vem do dia para a noite, esse é um resultado final de atividades realizadas durante o ano todo”, esclarece. Mas o que pode ter ocasionado este resultado?
Para a pedagoga, os motivos de uma reprovação podem ser diversos. “Os pais devem apurar se realmente houve um esforço por parte do aluno, que mesmo assim não conseguiu um bom resultado”, afirma. “Neste caso, é interessante buscar o atendimento de uma equipe multidisciplinar, começando pelo encaminhamento ao pediatra da criança. Dessa forma, é possível entender se existe alguma situação em especial a ser tratada, como déficit de atenção, dislexia, discalculia, entre outros. Um psicopedagogo pode realizar uma triagem para verificar se existe alguma defasagem, porque se for uma questão clínica, ela pode ser tratada enquanto o aluno continua com a vida acadêmica”.
Marizane ressalta também que alguns pais optam pela mudança de instituição. No entanto, a especialista aponta que em alguns casos, apenas uma complementação pedagógica, como um professor particular ou um reforço são suficientes. “O currículo escolar é o mesmo em todas as escolas, então em algumas situações, o motivo de uma reprovação está na necessidade de averiguar um pré-requisito específico que está em defasagem”. Se a razão for a falta de dedicação, os pais precisam entender o que está se passando e assim, mostrar aos filhos que é necessário arcar por essa decisão, sempre mostrando apoio e companheirismo durante essa fase.
“No caso de falta de empenho, a família não deve tentar reverter a reprovação. O fato de fazer com que o aluno encare de frente a consequência de suas ações fará diferença na educação e no amadurecimento dele”, afirma Marizane.
Além disso, buscar um terceiro culpado ou isentar o aluno de sua responsabilidade não é uma opção. ”A situação de repetência é crítica e em sua maioria irreversível, não fique remoendo o que aconteceu no passado ou onde poderia ser diferente. Encare o problema de frente e encoraje o seu filho a fazer o mesmo”, finaliza.
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