SÃO CARLOS/SP - O vereador Lucão Fernandes protocolou na Câmara Municipal na quarta-feira (5) um ofício ao presidente da Casa, vereador Marquinho Amaral, solicitando o agendamento de uma audiência pública no próximo dia 13 às 15h, para discutir assuntos relacionados à segurança de escolas e outras instituições de ensino e educação infantil no município.
Segundo Lucão, a solicitação tem base nos últimos acontecimentos no país, “em especial, a tragédia em Blumenau (SC), onde 4 crianças perderam a vida em uma escola particular”.
A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV aberta digital, canal 31 Desktop/C.Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.
BRASÍLIA/DF - O MDB e a Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, divulgaram nota em que se posicionam contrariamente a uma possível reversão da reforma do ensino médio.
"A ideia da revogação do Novo Ensino Médio é inaceitável. Ela é defendida apenas por alguns que se sustentam em palavras de ordem, na busca pelas velhas e estéreis batalhas ideológicas que nada constroem", diz o texto.
A reforma do ensino foi implementada no governo do presidente Michel Temer (MDB), em 2017, e é considerada por ele um dos seus mais importantes legados.
Segundo o partido, "os que defendem a revogação têm utilizado de desinformação para influenciar o debate público em torno do tema". A pressão contra a reforma veio sobretudo de setores ligados ao PT e a sindicatos de esquerda.
Nesta semana, o ministro da Educação, o petista Camilo Santana, anunciou uma pausa na implantação da reforma por 90 dias, embora não tenha anunciado seu cancelamento. A medida foi criticada por secretários estaduais da área.
Segundo o MDB e a Fundação, os problemas da reforma não devem ser motivo para que ela seja inviabilizada. "[Os opositores da reforma] Pegam exemplos pontuais e rasos para tornar a regra do que tem sido feito na implementação", afirma.
por FÁBIO ZANINI / FOLHA de S.PAULO
SÃO CARLOS/SP - O vereador Ubirajara Teixeira, o Bira, protocolou na Câmara Municipal de São Carlos na última semana um projeto de lei que torna obrigatória a instalação de detectores de metais em escolas públicas e privadas no município. O projeto agora seguirá para as comissões de vereadores para análise e parecer.
“O importante é que, como representante do Poder Legislativo, criamos uma lei para garantir a segurança dos estudantes. Infelizmente, nos últimos meses temos sido manchete internacional em razão de casos terríveis de violência nas escolas, inclusive com mortes. E esses equipamentos coíbem a entrada de armas (brancas e de fogo)”, disse Bira.
O parlamentar afirmou também que escolas tanto públicas quanto privadas necessitam urgentemente desse dispositivo, pois muitas delas, apesar de terem controladores de acesso, não possuem equipamentos para tal fiscalização. “É evidente que a onda de violência nos estabelecimentos de ensino, em que professores, funcionários e os próprios alunos são agredidos com instrumentos de ataque como facas e até armas de fogo, tem sido crescente”. “Devido à alta incongruente do ingresso desses materiais, maus alunos cometem infrações no interior das escolas, que deveriam ser um espaço seguro e eleito do saber”, completou Bira.
O vereador reforçou ainda que, além dos detectores de metais que podem ajudar a reduzir a probabilidade da entrada de objetos que sirvam de apoio ao cometimento de infrações, também é necessário que o próprio prédio do estabelecimento de ensino ajude na segurança. “As escolas precisam também de muros mais altos, cerca elétrica e até mesmo aumento do efetivo e a presença constante da Guarda Municipal, para efetuarem mais rondas no entorno das escolas. Precisamos coibir a violência e as drogas. Este é o dever do Poder Público”, avaliou Bira.
Durante a fase de tramitação, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos. Após o parecer das comissões, a proposição estará apta para votação em plenário, sendo que não há prazo regimental previsto para a tramitação completa. Caso seja aprovada, segue para a sanção do prefeito para virar lei. Se for vetada, cabe à Câmara dar a palavra final, se mantém o veto ou promulga a lei.
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