EUA - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, propôs na quinta-feira (20) ao colega americano, Joe Biden, que "levante gradativamente" as sanções à Venezuela se aquele país cumprir "uma agenda eleitoral", em reunião na Casa Branca.
A Colômbia irá sediar na semana que vem uma conferência internacional sobre o diálogo político paralisado na Venezuela, da qual os Estados Unidos irão participar. O encontro buscará "estabelecer os mínimos de um grande acordo que garanta não apenas eleições e o levantamento de sanções, mas também a normalidade na rotina de todos os atores políticos" da Venezuela, disse Petro em entrevista coletiva, após a reunião com Biden.
Até agora, Washington, que não reconhece o governo do presidente Nicolás Maduro, advertiu que irá manter suas sanções até observar "passos concretos" para uma democratização, e insistiu em que seu objetivo são eleições "livres e justas". O diálogo entre o governo venezuelano e a oposição está paralisado desde novembro, e Maduro o sujeita ao levantamento das sanções.
"Em um lado da balança está o tema das eleições na Venezuela. No outro, estão as sanções", disse Petro. O ex-guerrilheiro propôs dois caminhos. "Um, o calendário eleitoral venezuelano com garantias, a entrada da Venezuela no Sistema Interamericano de Direitos Humanos", órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), e o outro "uma desativação gradual e progressiva de sanções".
Petro, que nega atuar como mediador, não esclareceu o que Biden respondeu, mas afirmou que um caminho "não foi condicionado" ao outro. A meta é "que o povo decida livremente, sem sanções, sem pressões, seu próprio destino social e político” nas eleições presidenciais previstas para 2024.
"Ficou sobre a mesa uma estratégia que consiste em realizar primeiramente eleições, e, depois, levantar sanções, ou, gradualmente, à medida que uma agenda eleitoral vá sendo cumprida, sanções vão sendo levantadas", explicou Petro, que foi recebido com elogios por Biden, para quem a Colômbia "é uma pedra angular" na América Latina.
"Temos uma chance, se trabalharmos duro o suficiente, de ter um Hemisfério Ocidental unido, igualitário, democrático e economicamente próspero", disse Biden.
O democrata afirmou que trabalha com seu convidado contra "os níveis históricos de migração", especialmente na selva de Darién, e agradeceu à Colômbia por sua "hospitalidade" aos refugiados venezuelanos, um ato que chamou de "humanitário e generoso".
- Luta contra as drogas -
Outro tema do encontro foi a política antidrogas. Petro é um crítico da guerra contra as drogas apoiada pelos Estados Unidos, e propõe que se foque mais no consumo do que na produção, bem como o fim da perseguição aos pequenos cultivadores.
Os dois líderes analisaram "como ajudar em uma reforma agrária na Colômbia" em meio a uma política para as drogas "muito mais eficaz, na qual o campesinato possa ter mais garantias e condições de produzir qualquer coisa diferente da folha de coca", disse Petro.
No mês passado, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina e o Caribe, Brian Nichols, considerou muito difícil que o plano antidrogas de Petro tenha sucesso sem a erradicação das plantações. Mas o colombiano afirmou hoje que "ficou bem entendido que uma coisa é fumigar uma mata, e alguns seres humanos que são frágeis economicamente, e outra é perseguir o empresariado do narcotráfico, o que é feito a partir de trabalhos de inteligência e da interdição", para o que pediu a Washington mais embarcações, lanchas e drones.
FLÓRIDA - Um tribunal de apelações do estado da Flórida rejeitou a realização de um novo julgamento de Pablo Ibar, cidadão hispano-americano condenado à prisão perpétua em 2019 por um triplo homicídio que ele nega ter cometido – informou na quinta-feira (20) uma organização que luta por sua liberdade.
A corte americana rejeitou um recurso apresentado em fevereiro pelo advogado de Ibar, no qual alegou que o julgamento anterior havia sido "repleto de erros" que prejudicaram seu cliente.
O réu "levanta 12 questões, nenhuma das quais merece uma revogação", afirma a sentença proferida na quarta-feira (19) pelo tribunal do quarto distrito de apelações da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos.
Ibar, de 50 anos, está preso há quase três décadas pelo assassinato, em junho de 1994, de Casimir Sucharsky, dono de uma boate, e de duas dançarinas, Marie Rodgers e Sharon Anderson, na casa noturna do empresário em Miramar, perto de Miami.
Pouco tempo antes, Sucharsky havia instalado uma câmera de vigilância na sala de sua casa que registrava o triplo homicídio.
Em imagens borradas, dois homens matam as três vítimas. Um deles tira a camisa que cobre seu rosto, enxuga o suor e se vira para a câmera. A Procuradoria americana sempre garantiu que esse jovem era Ibar.
Condenado à pena capital em 2000, o acusado passou 16 anos no corredor da morte até que o Tribunal Superior da Flórida declarou a anulação do julgamento, alegando que as provas eram "fracas e escassas" e que ele não tinha uma defesa aceitável.
Não há um único registro de DNA de Ibar encontrado na cena do crime, e o cabelo, as impressões digitais e o sangue encontrados pelos investigadores na casa não correspondiam aos do réu.
Em 2019, um júri popular voltou a condenar Ibar pelos assassinatos, mas, desta vez, à prisão perpétua.
EUA - The Good Doctor foi renovada para sétima temporada pela ABC, o drama médico é uma das produções mais assistidas da emissora norte-americana. Além da renovação, The Good Doctor também ganhará o seu primeiro spin-off, The Good Lawyer, o futuro drama jurídico está sendo desenvolvido por David Shore e foi apresentado no episódio The Good Lawyer da sexta temporada da série protagonizada por Freddie Highmore.
Desenvolvida por David Shore (House), The Good Doctor é baseada na novela sul-coreana Good Doctor (2013) de Park Jae-bum e estreou na ABC em 2017. O drama médico apresenta Freddie Highmore como Dr. Shaun Murphy, Richard Schiff como Dr. Aaron Glassman, Hill Harper como Dr. Marcus Andrews, Antonia Thomas como Dra. Claire Browne, Fiona Gubelmann como Dra. Morgan Reznick, Christina Chang como Dra. Audrey Lim, Will Yun Lee como Dr. Alex Park, Paige Spara como Lea Dilallo, Bria Samoné Henderson como Dr. Jordan Allen e Noah Galvin como Dr. Asher Wolke.
Em The Good Doctor, “Um jovem médico com autismo vindo da calma vida do interior começa a trabalhar em um famoso hospital. Além dos desafios da profissão, Shaun Murphy precisa provar sua capacidade a seus colegas e superiores”.
No Brasil, The Good Doctor é exibido no Sony Channel e está disponível na Globoplay.
Por: Giselle Pessôa Magno / METROPOLITANA
EUA - O WhatsApp anunciou na quarta-feira (19) que os usuários ganharão uma ferramenta para compartilhar automaticamente os status no Facebook Stories. Com a opção ativada, não será mais preciso republicar as fotos, vídeos, GIFS, textos e mais de maneira manual na rede social.
A atualização começará a ser lançada para pessoas do mundo todo nas próximas semanas. Para receber a novidade, é preciso manter o mensageiro atualizado e ter instalado no celular o Facebook ou Facebook Lite.
E uma das possibilidades da função é que, em caso de várias postagens nos status, será possível escolher quais atualizações serão publicadas também no Facebook.
Segundo o WhatsApp, a nova opção será lançada após feedback dos usuários, que gostariam de uma facilidade maior para compartilhar os status também no Facebook.
Quando as pessoas receberem a novidade, o compartilhamento estará desativado como padrão. Ou seja, será preciso acessar o menu do WhatsApp para ligar a função.
por Carlos Palmeira / TECMUNDO
EUA - Depois de Lula da Silva ter acusado Washington de prolongar o conflito na Ucrânia, EUA dizem que o Brasil está simplesmente a repetir a propaganda russa e chinesa. Brasil rejeita críticas e defende relações com a Rússia.
A Casa Branca não poupa críticas ao Brasil, depois de o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter afirmado, no sábado (15.04), um dia depois de se encontrar com o seu homólogo Xi Jinping, em Pequim, que os Estados Unidos "incentivam a guerra" na Ucrânia.
"O Brasil está a repetir a propaganda russa e chinesa, sem ter em conta os factos", sublinhou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA. Washington não tem "qualquer objeção a qualquer país que queira tentar acabar com a guerra", disse. Mas o Brasil abordou esta questão de "forma retórica", sugerindo que "os Estados Unidos e a Europa não estão de alguma forma interessados na paz" ou que partilham "a responsabilidade pela guerra", insistiu.
Lula da Silva também defendeu que a União Europeia (UE) deve "começar a falar de paz". Desta forma, a comunidade internacional poderá "convencer" o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que "a paz é do interesse de todo o mundo", explicou o chefe de Estado brasileiro aos jornalistas.
A Comissão Europeia também já rejeitou as acusações feitas pelo Presidente do Brasil. "Não é verdade que os EUA e a UE estejam a ajudar a prolongar o conflito. A Ucrânia é a vítima de uma agressão ilegal, uma violação da Carta das Nações Unidas", sublinhou Peter Stano, porta-voz do executivo comunitário para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.
"É verdade que a UE, os EUA e outros parceiros estão a ajudar a Ucrânia na sua legítima defesa", acrescentou o porta-voz da Comissão Europeia.
Brasil rejeita críticas
O chefe da diplomacia brasileira, Mauro Vieira, defendeu na segunda-feira as relações do país com Moscovo, rejeitando as críticas dos EUa e que Brasília está a fazer "eco da propaganda russa" sobre o conflito na Ucrânia.
"Não sei como chegou a essa conclusão. Mas não concordo de forma alguma", disse Mauro Vieira, em Brasília, onde o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se encontrou com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que "agradeceu" ao Brasil pela sua "contribuição para uma solução do conflito".
A Rússia e a China culpam frequentemente o Ocidente pela guerra que eclodiu em fevereiro de 2022, depois das tropas russas terem invadido o território ucraniano.
O Brasil, tal como outros países latino-americanos, condena a invasão, mas recusa-se a impor sanções à Rússia e a enviar armas para Kiev, que é apoiada pelo Ocidente e sobretudo pela administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, com quem Lula se encontrou na Casa Branca, em fevereiro.
DW (Deutsche Welle), Lusa
EUA - A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, afirmou durante entrevista à CNN no domingo, 16, que as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, em especial contra a Rússia, representam um risco para a hegemonia do dólar enquanto moeda de troca internacional.
“Existem riscos muito sérios quando usamos sanções financeiras que estão atreladas ao dólar. Com o tempo, a ação pode minar a hegemonia da moeda americana, mas essa é uma ferramenta que procuramos usar criteriosamente quando temos o apoio de nossos aliados”, afirmou Yellen.
Ela reconheceu que países afetados buscam outras alternativas à moeda americana, mas negou ter identificado atualmente outra nação com infraestrutura institucional equivalente aos EUA para internacionalizar globalmente a sua própria moeda.
“A sanção econômica através do dólar é uma ferramenta muito eficaz, e claro que cria um desejo por parte da China, Rússia e Irã de procurarem por outras alternativas de moeda, mas o dólar é usado de forma global porque não é fácil encontrar outra alternativa com as mesmas propriedades do dólar”, disse Yellen.
A secretária disse ainda que o Tesouro americano é o mais ativo, seguro e líquido, reforçando que o mercado financeiro dos EUA são sólidos e oferecem forte segurança jurídica aos investidores. Ela destacou que estes fatores são fundamentais para o desenvolvimento de outra moeda de transação global.
EUA - Pelo menos quatro pessoas morreram, e mais de 20 - a maioria adolescentes - ficaram feridas em um ataque a tiros durante uma festa de aniversário em uma pequena cidade do estado do Alabama, no sul dos Estados Unidos, em mais um caso de violência com armas de fogo no país.
O ataque ocorreu na noite de sábado em Dadeville, pequena cidade do Alabama, em um salão onde uma adolescente comemorava seus "Sweet 16" – festa similar à celebração dos 15 anos nos países latino-americanos.
Um buraco de bala ainda era visível, neste domingo (16), na porta de vidro do prédio, cercado com as fitas amarelas de plástico usadas pela polícia para isolar cenas de crimes.
"Este ato custou tragicamente a vida de quatro pessoas e deixou muitos feridos", disse a jornalistas o sargento Jeremy Burkett, porta-voz da Agência de Cumprimento da Lei do Alabama (ALEA).
Burkett informou, posteriormente, que 28 pessoas ficaram feridas, algumas com gravidade, e pediu aos moradores para apresentarem qualquer informação que possa estar relacionada com o ataque. Mas não deu mais detalhes sobre como o ataque a tiros ocorreu ou por que, nem se algum suspeito havia sido detido.
Phill Dowdell, irmão da adolescente que fazia aniversário, está entre os mortos, disse sua avó, Annette Allen, ao jornal local Montgomery Advertiser. O jovem estava no último ano do ensino médio e se formaria em algumas semanas.
"Era um rapaz muito, muito tranquilo. Nunca se metia com ninguém. Sempre tinha um sorriso no rosto", disse Allen, referindo-se ao neto, que também jogava futebol.
O vizinho Hospital Comunitário Lake Martin recebeu 15 pacientes com ferimentos de bala, a maioria adolescentes, disse à AFP Heidi Smith, diretora de marketing da operadora do centro de saúde rural IvyCreek Healthcare.
Seis dos pacientes tiveram alta e nove foram transferidos a estabelecimentos de atendimento especializado. Destes, cinco se encontravam em estado crítico, disse Smith. "Foi terrível", declarou.
A ALEA informou que foi aberta uma investigação em conjunto com a polícia de Dadeville e agências federais, incluindo o FBI.
- "Revoltante e inaceitável" -
O presidente Joe Biden disse que o país estava novamente de luto por jovens americanos assassinatos na violência armada.
"A que ponto chegou nossa nação, quando crianças não podem ir a uma festa de aniversário sem medo?", disse Biden, por meio de nota.
"As armas são a principal causa de morte de crianças nos Estados Unidos, e os números aumentam, não diminuem", acrescentou o presidente democrata. "Isto é revoltante e inaceitável", afirmou.
Os esforços para endurecer os controles das armas de fogo se deparam há anos com a oposição dos republicanos, ferrenhos defensores do direito constitucional ao porte de armas. A paralisia política perdura, apesar da indignação generalizada provocada pelos recentes ataques a tiros.
Os Estados Unidos, um país de 330 milhões de habitantes, tem cerca de 400 milhões de armas em circulação, e os ataques a tiros em massa letais são frequentes.
As mortes na festa de aniversário de sábado ocorreram no 16º aniversário do ataque a tiros mais letal em instituições de ensino registrado nos Estados Unidos: foi em 2007, quando 32 pessoas foram mortas por um estudante desequilibrado na Virginia Tech, uma instituição de ensino superior.
Em outro caso em separado, a polícia confirmou que duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em um ataque a tiros, também na noite de sábado, em um parque lotado em Louisville, Kentucky. Nesta mesma cidade, o funcionário de um banco matou cinco pessoas na instituição em que trabalhava na segunda-feira.
Desde o começo do ano foram registrados 163 ataques a tiros em massa nos Estados Unidos, segundo a organização Gun Violence Archive. Este grupo define um ataque a tiros em massa quando há um mínimo de quatro mortos ou feridos, sem contar com o atirador.
KIEV - Forças russas bombardearam cidades da linha de frente no leste da Ucrânia com ataques aéreos e de artilharia, enquanto autoridades dos Estados Unidos intensificavam os esforços para localizar a fonte de um vazamento de documentos norte-americanos sigilosos, incluindo os de planos de contraofensiva ucranianos.
Os russos continuavam sua ofensiva na região de Donetsk, onde várias cidades e vilas foram bombardeadas de forma intensa, disse o Estado-Maior da Ucrânia nesta terça-feira.
As forças ucranianas repeliram vários ataques, afirmou o órgão, conforme os militares russos mantinham seus esforços para assumir o controle de Bakhmut.
Um alto comandante ucraniano acusou Moscou de usar táticas de "terra arrasada".
"O inimigo mudou para as chamadas táticas de terra arrasada da Síria. Ele está destruindo edifícios e posições com ataques aéreos e fogo de artilharia", disse o coronel general Oleksandr Syrskyi, comandante das forças terrestres da Ucrânia, sobre Bakhmut.
A batalha pela pequena e agora em grande parte arruinada cidade à beira de um pedaço do território controlado pela Rússia em Donetsk tem sido a mais sangrenta da guerra de 13 meses, enquanto Moscou tenta injetar força em sua campanha após recentes reveses.
Ambos os lados sofreram pesadas baixas nos combates de Bakhmut, mas Syrskyi declarou: "A situação é difícil, mas controlável".
O chefe da parte de Donetsk controlada por Moscou, Denis Pushilin, disse que as forças russas agora controlam 75% da cidade, embora tenha alertado que é muito cedo para falar sobre a queda de Bakhmut.
Os militares de Moscou também visam a cidade de Avdiivka.
"Os russos transformaram Avdiivka em uma ruína total", disse Pavlo Kyrylenko, governador regional de Donetsk, descrevendo um ataque aéreo na segunda-feira que destruiu um prédio de vários andares.
"No total, cerca de 1.800 pessoas permanecem em Avdiivka, todas arriscando suas vidas todos os dias."
À medida que as batalhas avançam, a emissora norte-americana CNN disse que a Ucrânia foi forçada a alterar alguns planos militares antes de sua tão esperada contraofensiva por causa do vazamento de dezenas de documentos secretos.
Autoridades norte-americanas estão tentando rastrear a fonte do vazamento, revisando como eles compartilham segredos internamente e lidando com as consequências diplomáticas.
Os documentos detalham tópicos como informações sobre o conflito na Ucrânia, no qual Washington tem fornecido a Kiev grandes quantidades de armas e liderado a condenação internacional da invasão de Moscou.
Questionado sobre o relatório, o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse que os planos estratégicos de Kiev permanecem inalterados, mas que táticas específicas sempre estão sujeitas a mudanças.
Alguns especialistas em segurança nacional e autoridades dos EUA disseram suspeitar que o responsável pelo vazamento possa ser norte-americano, mas não descartaram atores pró-Rússia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, se recusou a comentar o vazamento, mas afirmou: "Na verdade, há uma tendência de sempre culpar a Rússia por tudo. É, em geral, uma doença".
Por Pavel Polityuk
Reportagem adicional de Ron Popeski, Nick Starko e Tom Balmforth / REUTERS
EUA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu, na segunda-feira (10), a um tribunal de apelação a suspensão da sentença de um juiz federal do Texas que proibiria uma pílula abortiva muito usada.
"A ordem extraordinária e sem precedentes do tribunal distrital deve ser suspensa à espera da apelação", informou o Departamento em um documento judicial.
Na sexta-feira, o juiz Matthew Kacsmaryk anulou a aprovação dada pela FDA, agência federal que gerencia alimentos e medicamentos nos EUA, da mifepristona. A pílula é usada em mais da metade dos abortos realizados anualmente nos Estados Unidos.
"Se entrar em vigor, a sentença desta corte frustraria o julgamento científico da FDA e prejudicaria gravemente as mulheres", disse o Departamento de Justiça em sua apelação.
"Este dano seria sentido em todo o país, visto que a mifepristona tem uso legal em todos os estados", afirmou.
O Departamento de Justiça pediu à Corte de Apelação do Quinto Circuito dos Estados Unidos que suspenda a ordem do juiz Kacsmaryk enquanto espera uma apelação completa.
O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, se comprometeu na semana passada a combater a decisão que suspende o uso da mifepristona, classificando-a como "um passo sem precedentes para tirar as liberdades básicas das mulheres e colocar em risco sua saúde".
"É o próximo grande passo para a proibição nacional do aborto que os representantes republicanos eleitos prometeram transformar em lei nos Estados Unidos, disse Biden.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, condenou a decisão como um "ataque à autoridade da FDA" e alertou que poderia "abrir as comportas para que outros medicamentos sejam apontados e negados às pessoas que precisam deles".
Pouco depois de o juiz do Texas emitir sua decisão, um magistrado de Washington deu seu parecer, em um caso diferente, de que o acesso à mifepristona deve ser preservado.
O juiz distrital Thomas Rice sentenciou que o fármaco é "seguro e legal" e que a FDA deve preservar seu acesso em mais de uma dúzia de estados.
O confronto de opiniões legais, junto com as apelações, significa que é quase certo que o caso acabe chegando à Suprema Corte.
No ano passado, o tribunal, dominado por conservadores, anulou a histórica decisão Roe v. Wade, que havia consagrado o direito da mulher ao aborto por meio século.
A mifepristona é um dos componentes de um regime de dois medicamentos que pode ser usado nos Estados Unidos durante as 10 primeiras semanas de gestação.
A FDA estima que 5,6 milhões de americanas o tenham utilizado para interromper a gravidez desde a sua aprovação há 23 anos.
- "Não cederemos aos extremistas" -
Enquanto a delicada questão era resolvida nos tribunais, governadores de estados onde o aborto ainda é legal após a decisão da Suprema Corte do ano passado tomaram medidas para proteger o acesso ao aborto medicamentoso.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou que seu estado garantiu uma reserva de emergência de até dois milhões de pílulas de misoprostol, que é usado em combinação com a mifepristona, mas também pode ser usado sozinho para induzir um aborto.
"Não cederemos aos extremistas que tentam proibir esses serviços de aborto fundamentais", garantiu Newsom. "O aborto medicamentoso segue sendo legal na Califórnia".
Em Massachusetts, a governadora Maura Healey indicou que seu estado adquiriu 15 mil doses de mifepristona, reserva suficiente para um ano.
Mais de 250 executivos das principais empresas farmacêuticas e biotecnológicas, incluindo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, e altos executivos da Novartis, Biogen e Merck, assinaram uma carta advertindo que uma decisão de um juiz sem "formação científica" mina a autoridade de aprovação de medicamentos da FDA e "cria incerteza para toda a indústria biofarmacêutica".
A ordem do juiz Kacsmaryk veio depois que uma coalizão de grupos antiaborto entrou com uma ação para congelar a distribuição nacional de mifepristona.
Em sua decisão, Kacsmaryk adotou a linguagem utilizada pelos opositores ao aborto, referindo-se aos provedores de serviços de interrupção da gravidez como "abortistas" e dizendo que o medicamento é usado para "matar o ser humano por nascer".
O juiz disse que o regime de dois fármacos resultou em "milhares de eventos adversos sofridos por mulheres e meninas", incluindo sangramento intenso e trauma psicológico.
Mas a FDA, os pesquisadores e o fabricante de medicamentos apontam que décadas de experiência demonstraram que o remédio é seguro e eficaz quando usado conforme indicado.
EUA - Morreu na última sexta-feira, 07 de abril, o guitarrista do ABBA, Lasse Wellander, aos 70 anos de idade. Sendo assim, a notícia de seu falecimento veio à tona através das redes sociais do músico, aonde a família do mesmo comunicou a triste informação, chocando seus fãs.
Dessa forma, por meio do Facebook, a família de Lasse Wellander escreveu: “É com indescritível tristeza que temos que anunciar que nosso amado Lasse se foi. Lasse recentemente adoeceu no que acabou sendo um câncer com metástases, e no início da Sexta-feira Santa ele morreu, cercado por seus entes queridos”, começou o comunicado.
No entanto, os familiares o homenagearam: “Você foi um músico incrível e humilde como poucos, mas acima de tudo foi um marido, pai, irmão, tio e avô maravilhoso. Gentil, seguro, atencioso e amoroso… e muito mais, que não pode ser descrito em palavras. Um centro em nossas vidas, e é inacreditável que agora tenhamos que viver sem você. Nós o amamos e sentimos muito sua falta. Lena, Ludvig e Andréas”.
Em suma, Lasse começou a tocar violão ainda criança em sua cidade natal, Nora, na Suécia. Em outubro de 1974, ele começou a gravar com o ABBA, juntando-se a Agnetha Fältskog , Björn Ulvaeus , Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad.
Morte de Lasse Wellander é comentada na web
Sendo assim, ainda pelas redes sociais, diversos internautas lamentaram a triste morte do guitarrista: “Meus sentimentos aos familiares, o Lasse sempre será lembrado, um grandioso musico”, disse uma fã. “Nossa, que triste”, comentou outro. “Deus console o coração dos familiares, sentiremos saudades Lasse”, escreveu mais um admirador do seu trabalho.
por Fernando Melo / AREAVIP
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