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A prefeitura de Araraquara anunciou na tarde de terça-feira (4), uma portaria que garante aos servidores municipais o ponto facultativo nos horários dos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da FIFA de Futebol Feminino, que ocorrerá, na Austrália e Nova Zelândia.

A iniciativa também leva em consideração a importância da valorização da mulher e da equidade de gênero no esporte. Também segue a posição do Ministério do Esporte que, em busca de fomentar o futebol feminino, apoia o ponto facultativo nos jogos da seleção na Copa, a exemplo do que ocorre nos jogos da Copa de Futebol Masculino.

De acordo com a portaria no 28.808, de 3 de julho de 2023, nos dias em que a Seleção Brasileira de Futebol Feminina disputar partidas pela Copa do Mundo de Futebol Feminino, nos meses de julho e de agosto, o horário de início do expediente nas repartições públicas municipais, bem como no Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE), inclusive para o atendimento ao público, será alterado.

Quando a partida tiver início às 7 horas, o início do expediente será às 10 horas; quando o início for 7h30, o expediente começará às 10h30 e, quando os jogos começarem às 8 horas, o expediente terá início às 11 horas.

Caberá aos titulares de Secretarias Municipais e ao titular da Superintendência do DAAE adotar as providências necessárias à execução da jornada de trabalho nos dias previstos, com base nas condições indicadas na portaria.

Os serviços considerados essenciais serão prestados normalmente à população.

A Copa do Mundo começa no dia 20 de julho, mas a estreia da seleção brasileira feminina será no dia 24 de julho, às 8 horas, contra a equipe do Panamá. O jogo seguinte será dia 29, às 7 horas, contra a França. E encerra a primeira fase, o jogo contra a seleção da Jamaica, no dia 2 de agosto, às 7 horas. 

 

 

 

O embaixador falou com exclusividade para a Betfair sobre o aniversário de 25 anos do seu primeiro gol em Mundiais e analisou o futuro da Seleção, além de opinar sobre os principais nomes para dirigir a amarelinha

 

BELO HORIZONTE/MG - Com 15 gols em 19 partidas em Copas do Mundo, Ronaldo Nazário é o segundo maior artilheiro da história nos Mundiais. E o primeiro dos seus gols aconteceu há 25 anos, no dia 16 de junho de 1998, na Copa da França, diante do Marrocos, na segunda rodada da fase de grupos. Ao comemorar essa importante data, Ronaldo relembrou seu primeiro gol em entrevista exclusiva à Betfair. O Fenômeno aproveitou também para analisar a Seleção Brasileira antes dos amistosos desta semana.

O primeiro gol em Copas do Mundo de Ronaldo aconteceu aos 9 minutos do primeiro tempo. O craque recebeu um lançamento de Rivaldo e afundou as redes do time adversário num chute forte de perna direita, logo na entrada da área. Para Ronaldo, esse gol ajudou a tirar a tensão de marcar um gol no Mundial, já que passou em branco na estreia contra a Escócia. 

“Eu lembro que foi no segundo jogo da fase de grupos. Eu estava meio ansioso para fazer gol em Copa do Mundo, e quando saiu esse gol foi meio que ‘saiu a zica’. Eu lembro que era mais um sonho sendo realizado. Eu que vi algumas Copas do Mundo como torcedor e sempre sonhei em estar alí, foi uma das melhores sensações, indescritíveis para minha vida”, comentou Ronaldo à Betfair.

Apesar de ter feito parte do grupo tetracampeão em 1994, Ronaldo não havia entrado em campo na Copa dos Estados Unidos. Quatro anos mais tarde, na França, passou em branco na estreia contra a Escócia. Depois do confronto contra o Marrocos, foram mais 14 gols em Mundiais: quatro na Copa da França em 1998, oito no pentacampeonato em 2002, quando foi o artilheiro, e mais três no Mundial da Alemanha em 2006.

 

Novo técnico e o futuro da Seleção Brasileira

Campeão em 1994 e em 2002, Ronaldo também analisou o próximo ciclo da Seleção Brasileira de futebol. Ainda sem técnico, fazendo uma análise no mercado, a CBF ainda não confirmou quem será o próximo comandante da Seleção Canarinho. O Ex-jogador, embaixador da Betfair, comentou quais são suas preferências para o comando do time na Copa do Mundo de 2026.

“Eu diria que minha aposta, pelo que eu vejo nas notícias, seria realmente o Ancelotti em primeiro lugar. Eu acho que o Abel Ferreira do Palmeiras em segundo lugar e o Fernando Diniz, do Fluminense, em terceiro lugar. Eu não faço parte da CBF, não tenho poder de decisão, mas eu acho que esses três treinadores são os mais propícios para assumir a Seleção Brasileira”, disse Ronaldo Nazário à Betfair.

Segundo a análise da Betfair, o grande favorito a assumir a Seleção Brasileira é o técnico Carlo Ancelotti, com 23% (odd de 2.63), o segundo com maiores probabilidades é o técnico Jorge Jesus, ex-Flamengo com 18% (odd de 3.5), em terceiro aparece o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira com 11% (odd de 5.5) e em quarto, Dorival Júnior, técnico do São Paulo com 10% (odd de 6.0).

Falando sobre a competitividade da Seleção Brasileira para os próximos desafios buscando chegar forte para o Mundial que acontecerá na América do Norte, o pentacampeão acredita que o Brasil poderá ter um grande time nos próximos anos. “Eu acredito muito no potencial que a Seleção Brasileira tem para acabar de vez com esse jejum de títulos, que está muito longo.”

Ronaldo Nazário também falou que espera que Neymar possa seguir fazendo parte desse grupo, somando experiência e motivação para buscar o título em 2026. “Eu acho que a Seleção Brasileira tem uma série de jogadores incríveis para montar um grande time para a próxima Copa do Mundo. Nossos jogadores já pegaram experiência na última Copa, que ainda são jovens e a gente espera muito que o Neymar possa estar motivado para essa próxima competição, pois se ele estiver motivado, com certeza será muito importante para a nossa seleção”, finalizou Ronaldo em entrevista exclusiva à Betfair.

 

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CROÁCIA - A seleção brasileira de ginástica artística encerrou a etapa de Osijek (Croácia) da Copa do Mundo com seis medalhas, uma delas dourada. Destaque para o fluminense Caio Souza, que foi ao pódio quatro vezes, três delas nas finais de domingo (11), sendo uma no topo, na barra fixa. No sábado (10), o ginasta de Volta Redonda (RJ) havia sido bronze nas barras paralelas.

Além dele, mais dois brasileiros conquistaram medalhas neste domingo. Na barra fixa, Arthur Nory levou a prata. Nas argolas, Arthur Zanetti também ficou com a segunda posição, na volta dele às competições internacionais após quase um ano, com Caio arrebatando o bronze.

A primeira medalha brasileira neste domingo veio no salto, com Caio. O fluminense alcançou 14.683 de nota, desempenho ligeiramente inferior aos 14.725 da eliminatória (onde foi o melhor), mas suficiente para lhe garantir a prata. O armênio Artur Davtyan, bronze na Olimpíada de Tóquio (Japão) e atual campeão mundial, brilhou com 15.033, assegurando o ouro em Osijek. O cazaque Emil Akhmejanov, com 14.283, completou o pódio, pouco à frente do paulista Yuri Guimarães (14.233), que ficou em quarto.

Na barra fixa, Caio voltou a se destacar. Penúltimo a se apresentar, ele alcançou 14.300 de nota, superando Nory nos detalhes. O paulista, que tinha sido o melhor ginasta da eliminatória, obteve 14.166, mesma avaliação do croata Tin Srbic. O brasileiro, porém, levou a prata nos critérios de desempate, por ter feito uma execução melhor dos movimentos, apesar da série ter um grau de dificuldade inferior ao do rival, vice-campeão olímpico do aparelho em Tóquio.

Por fim, nas argolas, Caio alcançou uma nota 13.933, que o deixou provisoriamente na liderança do aparelho. Na sequência, Zanetti obteve um 14.533 e passou à frente do compatriota. O paulista, campeão olímpico do aparelho nos Jogos de Londres (Grã-Bretanha), em 2012, porém, teve a ponta tomada na penúltima apresentação. O armênio Artur Avetisyan recebeu 14.666 de avaliação e ficou com o ouro.

Rumo à Paris

As etapas da Copa do Mundo servem de preparação para o Mundial da Antuérpia (Bélgica), entre 30 de setembro e 8 de outubro. A competição servirá de classificação para as seleções masculinas e femininas irem à Olimpíada de Paris (França) no ano que vem. As equipes têm de ficar entre as nove melhores dos respectivos gêneros, sem contar as que já se garantiram nos Jogos pelo desempenho na edição anterior do campeonato, em Liverpool (Grã-Bretanha), no ano passado.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC

AGÊNCIA BRASIL

ÁUSTRIA - A seleção masculina fechou a sua participação na Copa do Mundo de Basquete 3x3, no domingo (4) em Viena (Áustria), com a conquista da quarta posição. Esta foi a melhor campanha do Brasil em uma edição da competição. O título ficou com a Sérvia, que bateu os Estados Unidos na decisão, e a Letônia, atual campeã olímpica, completou o pódio.

Em seu primeiro jogo neste domingo, pelas semifinais, a seleção masculina foi superada pelo time norte-americano por 21 a 18. Depois, na disputa pelo terceiro lugar, o Brasil foi superado pela Letônia por 22 a 12.

“Desde que chegamos à Áustria, trabalhamos exatamente o que vínhamos planejando desde fevereiro. Atingimos uma semifinal histórica e, quando você chega nesse nível de embate, o nível é altíssimo e soubemos lidar com isso. Fizemos uma semifinal parelha com os EUA e poderíamos ter vencido. É manter o trabalho, acertar os erros, seguir evoluindo e vamos em frente”, declarou o técnico da seleção, Luca Carvalho.

O Mundial deu aos três primeiros colocados a classificação direta para o Pré-Olímpico dos Jogos Olímpicos de Paris. Fora do pódio, o Brasil pode buscar o seu lugar no torneio através da Copa América, no fim do ano, ou também por meio do mundial classificatório para o Pré-Olímpico em 2024.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, na quinta-feira (30), em Brasília, que o governo federal está à disposição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para somar esforços pela candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo feminina de futebol, em 2027.

A declaração foi dada durante evento no Palácio da Alvorada, para apresentação da taça da Copa do Mundo 2023, a ser realizada na Austrália e na Nova Zelândia. O troféu está percorrendo os 32 países que vão disputar o torneio, entre 20 de julho e 20 de agosto. A seleção feminina do Brasil busca um título inédito.  

“O governo, através da Presidência, através do Ministério do Esporte e através do Itamaraty, estará à disposição da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para fazer o necessário para que a gente consiga trazer, em 2027, a Copa do Mundo Feminina para o Brasil”, afirmou Lula.

“Será um evento motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro, para que entenda a participação da mulher efetivamente em todos os cantos que ela puder participar, onde quiser, do jeito que quiser”, acrescentou.

Lula também destacou as condições de infraestrutura que o país dispõe atualmente, melhores do que as de 2014, quando o país sediou a Copa do Mundo masculina. "Agora, você tem quase tudo pronto. Tem uma obra de infraestrutura urbana melhor do que a gente tinha em 2014. Tem estádios muito bons".  

Estratégia Nacional

Durante o evento, Lula também assinou o decreto que cria a Estratégia Nacional para o desenvolvimento do futebol feminino no país. O programa, sob responsabilidade do Ministério do Esporte, prevê medidas de promoção do desenvolvimento do futebol profissional e amador no país, ampliação dos investimentos e formação técnica para meninas e mulheres no mercado da bola. 

“A estratégia é uma iniciativa transversal, que aborda princípios da agenda social deste governo: a equidade de gênero, o combate ao racismo e a redução das desigualdades. Essa abrangente agenda encontra no esporte, e em particular neste Ministério do Esporte, uma ferramenta importante. No caso do futebol feminino, a gente conta sempre com a parceria da CBF e das federações estaduais”, afirmou a ministra do Esporte, Ana Moser.

Entre as ações, o programa pretende fomentar a participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes, além da instalação de centros de treinamento específico para as mulheres, com metodologias próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades femininas. O decreto determina que, em 120 dias, seja elaborado um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país e um plano de ações até 2025 para a implantação da estratégia.

"O futebol feminino em si traz um histórico de muitas dificuldades, de preconceitos, invisibilidade, que impõe barreiras que persistem em afastar as mulheres da prática do esporte, seja por lazer e mesmo em âmbito profissional", observou a ministra. 

A Estratégia Nacional inclui ainda, segundo ela explicou, a "promoção de uma cultura competitiva sadia, evolução da consciência, autoestima e integração social" das mulheres. Também pretende desenvolver mecanismos efetivos de "desmobilização de comportamentos intolerantes e violentos contra meninas e mulheres nos estádios de futebol ou fora deles". 

“A CBF está muito feliz com projetos que possam estar cada vez mais inserindo a mulher no esporte, principalmente no futebol, e sempre vai ser parceira, procurando se alinhar para aquilo que possa fortalecer o futebol feminino, não só para as atletas, mas para toda cadeia do futebol feminino”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O governo brasileiro pretende apresentar candidatura para país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. A informação foi dada nesta segunda-feira (6) pela ministra do Esporte, Ana Moser, à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo a ministra, a proposta está em construção entre governo e organizações do esporte, como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A sede do Mundial é definida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).

“Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou a ministra em entrevista aos veículos da EBC. Ana Moser foi a entrevistada desta segunda do programa Sem Censura, da TV Brasil.

Ela destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.

A Copa do Mundo Feminina de 2023 será disputada entre 20 de julho e 20 agosto na Oceania, com jogos na Austrália e na Nova Zelândia. No total, 32 seleções vão competir pela taça.

O Brasil estará na competição e buscará o inédito título. A equipe comandada pela sueca Pia Sundhage faz parte do Grupo F, ao lado de França, Jamaica e de um time que será definido na repescagem, e contra o qual a seleção estreará no Mundial no dia 24 de julho.

 

 

Por Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil 

CATAR - A Seleção do Marrocos ficou marcada como grande sensação da Copa do Mundo do Catar. A equipe comandada por Walid Regragui terminou em quarto lugar e teve o seu desempenho exaltado tanto pela postura em conjunto, quanto pelos vários destaques individuais. O lateral-direito Hakimi e o meia-atacante Ziyech chegaram ao Mundial como os nomes mais badalados e corresponderam às expectativas.

Mas, vários outros nomes do time marroquino chamaram atenção do mundo do futebol. O goleiro Bono, o zagueiro Saiss, o lateral-esquerdo Mazraoui, os volantes Amrabat e Ounahi e o atacante Boufal deixaram o Catar bastante valorizados por conta dos seus desempenhos.

Aos 26 anos, o meio-campo Amrabat pode trocar a Série A (Primeira Divisão Italiana) pela Premier League. O jogador está na mira do Liverpool e pode pintar como reforço na equipe de Jurgen Klopp. A informação é do jornal espanhol AS. De acordo com o veículo, a primeira opção dos Reds era Jude Bellingham, mas o jovem inglês deve ir para o Real Madrid.

Enzo Fernández segue na mira, mas com a concorrência do Manchester United. A multa rescisória para tirar o argentino do Benfica é de 120 milhões de euros (R$658 milhões na cotação atual). Amrabat aparece como uma opção mais viável.

A reportagem trouxe uma informação, creditada ao jornal britânico Daily Express, dando conta de que o Liverpool planeja oferecer 40 milhões de euros (R$220 milhões na cotação atual) pelo volante marroquino. Ele tem contrato com a Fiorentina até 2024 e, segundo o periódico, o clube italiano espera negociá-lo por pelo menos 50 milhões de euros (R$275 milhões).

 

 

por Yan Tavares / BOLAVIP BRASIL

CATAR - A conquista da última Copa América, no Brasil, encerrando um jejum de 28 anos sem títulos oficiais, devolveu à Argentina o prazer de celebrar. A vitória sobre a Itália na Finalíssima, duelo entre os campeões sul-americano e europeu, mostrou que os hermanos queriam mais. Queriam o mundo. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014). Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, assegurando o tricampeonato mundial.

Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.

Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta. Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10. Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).

O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, parecia improvável. Apesar de favorita, a Argentina estreou derrotada pela Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C. Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas ante Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.

Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez - a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962. A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

CATAR - Contando com o brilho de Lionel Messi e Julián Álvarez, a Argentina derrotou a Croácia por 3 a 0 para se tornar a primeira finalista da Copa do Catar. Após triunfar na tarde desta terça-feira (13) no Estádio de Lusail, os hermanos aguardam o confronto ente Marrocos e França para conhecerem o seu adversário na decisão da competição.

A Croácia, com a mesma equipe titular que segurou o Brasil, fez o seu jogo básico: prender a posse de bola, tocar de lado e permanecer sem pressa nenhuma. Dessa forma, a equipe europeia fez o tempo passar, sem sofrer grandes ameaças nos primeiros momentos.

Isso fez com que a primeira chance surgisse apenas aos 24 minutos, com um chute de fora da área de Fernández que o goleiro Livakovic pegou em dois tempos.

Aos 31 minutos, enfim, Álvarez foi lançado em profundidade e acabou derrubado por Livakovic. O juiz italiano Daniele Orsato marcou pênalti e deu cartão amarelo para dois jogadores croatas. O craque Lionel Messi cobrou com perfeição, no alto, e enlouqueceu o Estádio de Lusail: 1 a 0.

E para quem imaginava que a marcação croata era dura e difícil, como foi diante do Brasil, não podia imaginar a facilidade de Julián Álvarez em jogada individual. O centroavante conduziu a bola, deixou para trás dois marcadores e chutou na saída de Livakovic. Um golaço do atacante de 22 anos aos 38 minutos da etapa inicial.

No lance seguinte, após cobrança de escanteio, MacAllister cabeceou para o chão e Livakovic fez uma defesa impressionante, evitando o que seria o terceiro gol argentino.

No intervalo o técnico Zlatko Dalic realizou três substituições em uma tentativa desesperada de empatar a partida. Não adiantou muita coisa. Aos 12 minutos da etapa final, Messi tabelou com Fernández, entrou na área e bateu para Livakovic espalmar. Os croatas tentaram reagir aos 16 minutos, quando Perisic cabeceou e o goleiro Emiliano Martínez saiu da meta para afastar o perigo.

Aos 23 minutos Messi resolveu fazer tudo sozinho. Ele se livrou da marcação croata, entrou na área e cruzou rasteiro para Álvarez completar para as redes: 3 a 0. Com esta bela atuação, Messi se credencia ainda mais para ser eleito o craque da Copa (título que já conquistou em 2014, no Brasil). Já Modric, que esteve sumido durante toda a partida, foi substituído aos 35 minutos do 2º tempo. No último minuto, Lovren arriscou um foguete da intermediária, mas a bola foi para fora, enquanto os argentinos já se abraçavam comemorando a esperada vaga na final.

Aguardando o adversário

A Croácia ainda entrará em campo mais uma vez nesta Copa, a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (17), para disputar o terceiro lugar. Um dia depois a Argentina faz a finalíssima com o vencedor de França ou Marrocos no Estádio Lusail. Em caso de vitória, os hermanos levarão para casa o seu terceiro título mundial, que consagraria a geração campeã da Copa América de 2021.

Paixão argentina

A partida desta terça teve presença maciça dos argentinos. Nos últimos dias, vários voos da Aerolíneas Argentinas saíram de Buenos Aires, com escala em Roma (Itália), até Doha (Catar), levando aficionados de última hora, que estão desembolsando entre US$ 3.400 e US$ 3.800 por uma passagem. Ao chegarem lá, os ingressos são negociados por valores de US$ 1.000 a US$ 1.500.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

CATAR - Em um jogo emocionante até o fim, a França derrotou a Inglaterra por 2 a 1, no estádio Al Bayt, e garantiu presença na semifinal da Copa do Mundo do Catar. O próximo adversário será Marrocos, que venceu Portugal por 1 a 0 na outra partida do dia.

Os primeiros dez minutos foram equilibrados, com as equipes se estudando e buscando espaços para atacar, mas sem se expor muito. A primeira boa chance foi da França, aos onze minutos. Cruzamento pela direita de Dembelé que Giroud finalizou de cabeça para a boa defesa de Pickford.

Aos 16 minutos, a França tratou de deixar o jogo mais aberto. Após troca de passes, Tchouaméni dominou na intermediária e soltou um petardo de perna direita, no cantinho direito de Pickford, que não alcançou.

Atrás no placar, a Inglaterra se lançou ao ataque e passou a levar mais perigo. Aos 21 minutos, Harry Kane entrou cara a cara com Lloris, quase na pequena área, mas o atacante chutou em cima do goleiro. Três minutos depois, Kane foi derrubado na entrada da grande área, mas o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio, com o auxílio do VAR, não assinalou.

A pressão inglesa continuou com seu principal jogador. Aos 28 minutos, Kane arriscou de fora da área e obrigou Lloris a fazer bela defesa no ângulo esquerdo. A França conseguiu acertar a marcação e não sofreu mais com as investidas do adversário na primeira etapa, mas também não ameaçou.

Sem tempo a perder, a Inglaterra voltou para o segundo tempo pressionando. Com um minuto de jogo, Bellingham soltou a bomba de fora da área e Lloris salvou, espalmando para escanteio. Na cobrança, o goleiro francês acabou saindo errado, mas a cabeçada foi em cima de Lloris.

Não demorou muito para o empate. Aos seis minutos, Saka fez linda jogada individual e foi derrubado por Tchouméni. Desta vez Wilton Pereira Sampaio não titubeou e assinalou o pênalti. Harry Kane cobrou com perfeição no ângulo direito de Lloris, que pulou para o outro lado.

A França acordou e quase fez o segundo praticamente na saída de bola. Rabiot recebeu lançamento e apareceu sozinho na frente de Pickford. O francês bateu forte, mas o goleiro defendeu.

Depois do susto, a Inglaterra se reorganizou e voltou a incomodar. O gol da virada quase veio aos 24 minutos. Após cobrança de falta pela direita, Maguire subiu sozinho e, de cabeça, acertou a trave direita. No minuto seguinte, Shaw avançou pela linha de fundo e encontrou Saka na entrada da pequena área. Ele completou de primeira e a bola passou raspando a trave.

Quando parecia que a virada seria inevitável, a França mostrou sua força. Aos 31 minutos, Giroud completou cruzamento pela direita e Pickford fez uma defesa milagrosa, colocando para escanteio. Na segunda bola alçada consecutiva, o goleiro nada pode fazer. Giroud completou, de cabeça, passe de Griezmann e colocou os franceses novamente na frente.

Mas o melhor jogo da Copa do Mundo do Catar até aqui reservava mais emoção. Aos 36 minutos, Theo Hernández derrubou Mason Mount por trás e a Inglaterra pediu pênalti. O árbitro Wilton Pereira Sampaio mandou seguir. O VAR, no entanto, recomendou a revisão e o pênalti foi marcado. Harry Kane foi para a cobrança, mas isolou. O camisa 9 cobrou forte, mas a bola foi muito alta. Foi o sexto pênalti perdido na Copa do Catar dentro dos 90 minutos de cada partida.

A Inglaterra ainda teve a chance de empate no último lance do jogo. Falta frontal na entrada da meia-lua e Rashford foi para a cobrança, mas a bola foi por cima do gol de Lloris.

A França enfrenta Marrocos na quarta-feira (14), às 16h (horário de Brasília), no estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor.

 

 

Por Maurício Costa - Repórter da EBC

AGÊNCIA BRASIL

 

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