Jornalista/Radialista
IRACEMÁPOLIS/SP - A montadora alemã Mercedes-Benz anunciou nesta última quinta-feira (17) que fechará a sua fábrica em Iracemápolis, no interior paulista, onde produz os modelos Classe C sedã e o utilitário esportivo GLA. Com a decisão, a empresa deixará de produzir carros no Brasil. A fábrica havia sido inaugurada há menos de cinco anos, em março de 2016, com investimento superior a R$ 600 milhões.
Em nota, a empresa apontou dois motivos para a decisão: a situação econômica no Brasil, "que tem sido difícil há muitos anos e foi agravada pela pandemia da covid-19" e a otimização de sua logística de produção para centrar esforços em veículos elétricos e neutros em CO2.
A Mercedes-Benz disse que está buscando alternativas para os 370 trabalhadores da unidade, incluindo a possibilidade de um programa de demissão voluntária. Eles entrarão em férias coletivas de três semanas a partir da próxima segunda-feira. A empresa ainda avalia que destino dará à fábrica.
Jörg Burzer, membro do Conselho da Mercedes-Benz AG, Produção e Cadeia de Suprimentos, afirmou que houve uma "queda significativa nas vendas de automóveis premium" no Brasil devido à crise econômica e à pandemia e que a empresa alemã passa por um processo de transformação que envolve a reestruturação de sua rede de produção global.
O volume de automóveis dos modelos Classe C e GLA que eram produzidos em Iracemápolis será transferido para fábricas da empresa em outros países, e os veículos continuarão a ser vendidos nas concessionárias brasileiras.
Outras duas fábricas da empresa no país seguem ativas. A de São Bernardo do Campo (SP), que produz caminhões e chassis de ônibus, e a de Juiz de Fora (MG), que produz cabinas de caminhões.
A Mercedes-Benz pretende que as vendas de modelos elétricos cheguem a 50% do seu total até 2030 e planeja parar de produzir carros a gasolina e a diesel até 2039. Esse processo exige investimentos nas fábricas para adaptá-las à produção de veículos híbridos ou elétricos.
*Por: dw.com
MUNDO - A Fórmula 1 anunciou a realização de um GP no Brasil em Interlagos até 2025. O próximo evento está previsto para ocorrer em 14 de novembro de 2021 e passará a ter o nome de GP de São Paulo. No pré-calendário divulgado recentemente a prova em Interlagos estava como condicional e dependia de um acerto entre os promotores e a Liberty Media, que controla a F1. Agora, a corrida em 14 de novembro de 2021 está confirmada. O calendário completo da próxima temporada já foi homologado pela Federação Internacional de Automobilismo e contará com 23 provas, número recorde.
O anúncio da assinatura do contrato é o capítulo final de numa novela que se arrastou durante todo o ano de 2020. São Paulo tinha contrato com a F1 apenas até este ano, e o Rio de Janeiro fez uma investida para sediar o GP do Brasil a partir de 2021. No entanto, a falta de uma licença ambiental para a construção de um autódromo numa área cedida pelo exército no bairro de Deodoro impediu o começo das obras, e a F1 entrou num acordo com São Paulo até 2025.
- Temos o prazer de anunciar que a cidade de São Paulo continuará a sediar o Grande Prêmio do Brasil até 2025 e esperamos trabalhar com nosso novo promotor nos próximos anos. O Brasil é um mercado muito importante para a Fórmula 1, com fãs dedicados e uma longa história no esporte. A corrida no Brasil sempre foi um destaque para nossos fãs, pilotos e nossos parceiros e estamos ansiosos para proporcionar aos fãs da Fórmula 1 uma corrida emocionante em Interlagos em 2021 e nos próximos cinco anos - disse Chase Carey, CEO da F1.
CALENDÁRIO PROVISÓRIO DA FÓRMULA 1 2021
| DATA | GRANDE PRÊMIO | CIRCUITO |
| 21 DE MARÇO | AUSTRÁLIA | MELBOURNE |
| 28 DE MARÇO | BAREIN | SAKHIR |
| 11 DE ABRIL | CHINA | XANGAI |
| 25 DE ABRIL | A CONFIRMAR | A CONFIRMAR |
| 9 DE MAIO | ESPANHA | BARCELONA* |
| 23 DE MAIO | MÔNACO | MONTE CARLO |
| 6 DE JUNHO | AZERBAIJÃO | BAKU |
| 13 DE JUNHO | CANADÁ | MONTREAL |
| 27 DE JUNHO | FRANÇA | PAUL RICARD |
| 4 DE JULHO | ÁUSTRIA | SPIELBERG |
| 18 DE JULHO | INGLATERRA | SILVERSTONE |
| 1º DE AGOSTO | HUNGRIA | HUNGARORING |
| 29 DE AGOSTO | BÉLGICA | SPA-FRANCORCHAMPS |
| 5 DE SETEMBRO | HOLANDA | ZANDVOORT |
| 12 DE SETEMBRO | ITÁLIA | MONZA |
| 26 DE SETEMBRO | RÚSSIA | SOCHI |
| 3 DE OUTUBRO | SINGAPURA | MARINA BAY |
| 10 DE OUTUBRO | JAPÃO | SUZUKA |
| 24 DE OUTUBRO | ESTADOS UNIDOS | AUSTIN |
| 31 DE OUTUBRO | MÉXICO | HERMANOS RODRÍGUEZ |
| 14 DE NOVEMBRO | SÃO PAULO | INTERLAGOS |
| 28 DE NOVEMBRO | ARÁBIA SAUDITA | JIDÁ |
| 5 DE DEZEMBRO | ABU DHABI | YAS MARINA |
*SUJEITO À ASSINATURA DE CONTRATO COM OS PROMOTORES
*Por Redação do ge — São Paulo
MUNDO - Em uma votação —desta vez, sim— histórica, o Congresso dos Deputados da Espanha (câmara baixa) aprovou na tarde desta quinta-feira a primeira lei que regulamentará o exercício do direito à eutanásia no país. A proposta, de iniciativa do PSOE, obteve amplo apoio, com 198 votos a favor, 138 contra e duas abstenções, número bem além da maioria que normalmente apoia o Governo, à qual se somaram os partidos Cidadãos, Juntos pela Catalunha e a CUP. Só a direita —PP, Vox e União do Povo Navarro— se opôs à lei, que agora tem que passar pelo Senado e, se as projeções dos que a levaram à votação forem cumpridas, entrará em vigor nas primeiras semanas do novo ano. A Espanha passa a ser o sexto país do mundo a reconhecer o direito a uma morte digna, depois da Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Canadá e Nova Zelândia.
A lei vai permitir que se beneficiem desse direito as pessoas com doença irreversível que tenham reiterado em ao menos quatro ocasiões o desejo de acabar com a vida, e com base nos relatórios médicos obrigatórios. Uma regra “garantista”, segundo todos os grupos que a apoiaram, e que também reconhece o direito à objeção de consciência dos profissionais da saúde. Porta-vozes de diversos grupos aproveitaram a aprovação para homenagear pessoas que ao longo dos anos lutaram pelo reconhecimento deste direito, de Ramón Sampedro a María José Carrasco e o médico Luis Montes, que foi destituído há 15 anos de seu cargo no hospital de Leganés depois que a Comunidade de Madrid o acusou de sedar de modo irregular pacientes em estado terminal.
Os grupos que apoiaram a lei destacaram que, segundo todas as pesquisas conhecidas, os espanhóis apoiam por ampla maioria a regulamentação desse direito. “É uma demanda transversal da sociedade”, declarou o ministro da Saúde, Salvador Illa, que destacou o apoio obtido no Congresso dos Deputados “para além das diferenças ideológicas”, o que prova, segundo ele, que a Espanha é uma " sociedade democrática e madura”. “Não podemos ficar impassíveis perante o sofrimento insuportável”, frisou o ministro, para quem a lei contribuirá para “uma sociedade mais humana e justa”. Illa deixou uma mensagem especial para sua antecessora no ministério, a agora deputada María Luisa Carcedo, principal promotora da iniciativa. O Congresso havia rejeitado nos últimos anos, em quatro ocasiões, legislar sobre o assunto.
A líder do Cidadãos, Inés Arrimadas, subiu à tribuna para defender o seu apoio a uma iniciativa nascida da esquerda. Arrimadas disse que é uma “honra” apoiar uma lei que vai influir diretamente na vida das pessoas e que se opôs aos “debates estéreis” em que o Congresso dos Deputados costuma se enredar. “Somos liberais e somos a favor da liberdade”, disse a dirigente do Cidadãos, que insistiu em que a lei não descriminaliza o suicídio. Arrimadas pediu aos opositores da regra que “não caricaturizem” o seu conteúdo.
A oposição vinha dos partidos de direita no Parlamento e de um pequeno grupo de algumas dezenas de pessoas que se concentrou diante do Congresso dos Deputados agitando bandeiras espanholas e estandartes com a imagem de uma caveira. O PP rebaixou notavelmente o tom com que vinha se opondo à lei e insistiu que seria desnecessária se os cuidados paliativos fossem regulamentados. Não foi o caso de Vox, cuja deputada Lourdes Méndez-Monasterio chegou a dizer que a norma vai instaurar na Espanha “a indústria da morte”. A eutanásia representa a “destruição da nossa cultura”, sentenciou a deputada, que também lamentou que a lei seja aprovada “quando o mundo está para celebrar o nascimento do filho de Deus”.
Um deputado, Ferran Bel, do PDeCAT, não apoiou seus colegas de bancada no sim e se absteve por convicções católicas, segundo fontes de seu grupo. A outra abstenção foi de Tomás Guitarte, do Teruel Existe. Após a aprovação da lei, seus oponentes se retiraram da frente do Parlamento e seus lugares logo foram ocupados por representantes das associações em prol da morte digna. Seus porta-vozes tiraram fotos diante da entrada com deputados de todos os partidos que apoiaram a legislação.
*Por: Xosé Hermida / EL PAÍS
OAHU - Os surfistas brasileiros voltaram a cair na água no Havaí nesta última quinta-feira (17) para a disputa da primeira etapa do Circuito Mundial de Surfe, o Billabong Pipe Masters, realizado na ilha de Oahu. E o destaque foi a classificação de seis atletas do Brasil para as oitavas de final, entre eles os campeões mundiais Ítalo Ferreira e Gabriel Medina.
O primeiro a avançar foi Peterson Crisanto, que somou 9,10 pontos para superar o norte-americano Griffin Colapinto. Depois foi a vez de Caio Ibelli bater o australiano Wade Carmichael por 9,30 a 5,77.
Quem não deu oportunidade alguma para o azar foi o atual campeão Ítalo Ferreira, que marcou 10,16 para despachar sem dificuldades o havaiano Sebastian Zietz (2,06). Quem também brilhou foi Miguel Pupo, que superou o norte-americano Kolohe Andino (8,23).
Chegou então a hora de o bicampeão mundial Gabriel Medina entrar na água. Após passar a primeira parte da bateria sem pontuar, o brasileiro conseguiu somar 11,83 pontos no final da disputa e deixou no caminho o australiano Morgan Cibilic (6,34). O último brasileiro a conseguiu uma vaga nas oitavas foi Jadson André, que superou o francês Michel Bourez por 9,66 a 4,33.
*Por: Agência Brasil
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.