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Os dados de mortes por acidentes de trânsito são do Observatório Nacional de Segurança Viária, e o especialista Daniel Schnaider contesta se são fatalidades ou falta de tecnologia avançada

SÃO CARLOS/SP - Com certeza todo mundo já se perguntou o por que tanta gente morre no trânsito. As respostas são inúmeras: imprudência, falta de manutenção, estradas impróprias, entre outros. Todos esses fatores acarretaram em 2019, últimos dados fornecidos pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, em 31.945 vítimas fatais nas vias brasileiras.

Propaganda não falta! Fizeram até um mês focado neste tema, que inclusive virou uma campanha anual, desde 2014, a “Maio Amarelo: atenção pela vida”. Mas, e se as pessoas descobrissem que seria muito mais fácil prevenir esses acontecimentos por meio da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things)?

Daniel Schnaider, especialista em tecnologias disruptivas para prevenção de acidentes no trânsito, apresenta a perda de vidas por esse fator, não só no Brasil, mas também no mundo, como fator pandêmico e ressalta que é preciso, urgentemente, falar sobre telemetria.

Não existe saída melhor para preservar vidas no trânsito do que a IoT. As políticas públicas precisam começar a pensar em monitoramento, educação que, por fim, resulta na prevenção. As pessoas não imaginam quantas possibilidades a tecnologia pode trazer, como exemplo, melhorar a direção em até 400%. – Daniel Schnaider (CEO da multinacional Pointer by PowerFleet Brasil)

São três os pilares mais importantes e que podem ser facilmente resolvidos com câmeras e dispositivos instalados, de acordo com o especialista.

- Como estou dirigindo?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas; 15% das mortes no trânsito são provenientes de motoristas alcoolizados e, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, 18% está relacionado à fadiga do condutor. Esses dados mostram que a educação e o monitoramento do condutor são prioridades.

A IoT é capaz de emitir alertas a qualquer sinal de curvas perigosas, freadas bruscas, até mesmo comportamento inadequado do motorista, tudo isso em tempo real. Além de “ensinar” o condutor diariamente a ser melhor em suas decisões, tornando-o mais pró ativo em situações de risco. A tecnologia falará com o motorista e com a central, isso poderá fazer com que o possível infrator seja parado antes mesmo de causar um acidente.

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- Manutenção

Não manter o veículo em boas condições, segundo a OMS, representa 4% dos acidentes, ou seja, a falha mecânica pode trazer sérias consequências e as desculpas, provavelmente, são as mesmas: “não sabia que estava assim”, “meu mecânico não disse nada”, “eu mandei para revisão”.

Com um dispositivo acoplado no carro, é possível escanear constantemente todas as funcionalidades do veículo. A tecnologia vai detectar e emitir sinais sonoros e visuais para alertar o condutor do problema, seja nos pneus, motor, direção ou freios.

- Más condições das vias

Ainda a OMS mostra que 6% dos acidentes são provenientes das falhas nas vias. Pode não ser culpa diretamente do condutor, mas com certeza é possível driblar esses obstáculos. Com uma linha de trajeto traçada de forma que identifique as melhores rotas e previna o motorista do que ele irá encontrar, é bastante simples desviar o caminho, ou mesmo, redobrar a atenção.

Maio Amarelo é um mês extremamente importante, e para somar às políticas públicas, a IoT com certeza irá exercer um papel fundamental na história do trânsito brasileiro e mundial. – Daniel Schnaider (CEO da multinacional Pointer by PowerFleet Brasil)

Daniel Schnaider é CEO da Pointer by Powerfleet Brasil, líder mundial em soluções de IoT para redução de custo, prevenção de acidentes e roubos em frotas. Integrou a Unidade Global de Tecnologia da IBM e a 8200 unidade de Inteligência Israelense. Especialista em logística, tecnologias disruptivas, economista e autor da obra "Pense com calma, aja rápido".

Instituição ligada à Polícia Militar realizou cerca de 270 mil resgates e salvamentos no Estado

 

SÃO PAULO/SP - Seja em meio ao mar ou no fogo, no céu ou na terra, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo sempre está pronto para proteger a população como verdadeiros "anjos da vida". E foi exatamente isso que os mais de 8,4 mil profissionais que integram a Instituição fizeram no ano de 2020. No período, os bombeiros paulistas salvaram mais de 200 mil vidas.

De janeiro a dezembro do ano passado, o Centro de Operações do CB (Cobom) atendeu 2,3 milhões de ligações pelo serviço de emergência 193. Ou seja, a cada 13 segundos um chamado foi atendido por telefone, resultando no atendimento de 480 mil ocorrências no ano.

Afogamentos, incêndios, acidentes, desastres naturais, engasgamentos são alguns dos casos em que um bombeiro é chamado e tem papel importante quanto à vida da vítima.

Em 2020, por exemplo, esses profissionais foram os responsáveis por um total de 271 mil salvamentos e resgates, que permitiram salvar 217 mil pessoas. No ano também foram combatidos cerca de 55 mil incêndios.

Trabalho preventivo

Nem só de apagar o fogo vive o Corpo de Bombeiros. A Instituição também possui um papel forte para evitar acidentes, em especial incêndios e afogamentos, com ações de orientação e conscientização que, somente no ano passado, alcançaram 2,1 milhões de pessoas. No caso de praias e balneários, 71,5 mil atividades de prevenção foram realizadas, como o famoso sinal sonoro com o apito feito por um guarda-vidas para que o banhista saia de uma área de risco.

Somado a isto, esses profissionais analisaram 39 mil projetos, realizaram 124 mil vistorias e emitiram 201 mil licenças em 2020. Estas ações são essenciais para evitar que um local funcione sem a estrutura e medidas de segurança necessárias. Ou seja, é um trabalho minucioso que tem início com o estudo do projeto de uma edificação, verificando se tudo está de acordo e apontando o que é necessário adequar, e na sequência realizando a fiscalização para confirmar se o local está dentro das normas. O último passo é aprovar ou não o seu funcionamento, sempre visando a segurança da população.

Sobre o Corpo de Bombeiros Paulista

O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo completa, nesta quarta-feira (10), 141 anos de existência. A unidade especializada da Polícia Militar foi criada em 1880, após um grande incêndio que destruiu a biblioteca da Faculdade de Direito e o arquivo do Convento de São Francisco, no tradicional largo da Capital.

Com uma equipe capacitada para atuar nas mais diversas situações de risco, a instituição tem como missão atuar como coordenador do sistema estadual de emergências do Estado, provendo proteção e resposta imediata a incêndios, salvamentos e resgates, além de atuar na prevenção destes acidentes.

Atualmente, o CB paulista conta com mais de 8,4 mil profissionais; 2,2 mil viaturas; e mais de 700 embarcações. A Instituição é formada por 20 grupamentos, incluindo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), 247 Estações de Bombeiros, cinco Centro de Operações, além de um Centro de Suprimento e Manutenção de Materiais Operacionais e a Escola Superior para formação de profissionais.

SÃO PAULO/SP - A Lei Seca, que aplicou a tolerância zero para motoristas que dirigem sob efeito do álcool, completou 12 anos, ostentando uma redução de pelo menos 14% das mortes no trânsito. Em 2010, o consumo de álcool representava a segunda causa das mortes no trânsito. Hoje, é a quarta. “O caráter punitivo e a tolerância zero para a alcoolemia foram fundamentais para a mudança deste cenário e a expectativa é que, cada vez mais, o álcool desapareça deste ranking triste de acidentes”, avalia Alysson Coimbra de Souza Carvalho, coordenador da Mobilização de Médicos e Psicólogos Especialistas em Tráfego do Brasil.

Apesar do consumo de álcool estar entre uma das principais causas de acidentes viários no mundo, poucos países implantaram a tolerância zero para o consumo de bebidas na direção. Alysson Coimbra, que é médico especialista em Medicina do Tráfego, diz que a lei brasileira é exemplar e que o que falta é ampliar a fiscalização para atingir metas mais agressivas de segurança viária. “Não há o que mexer na lei, ela atende bem. O que precisamos é ampliar a fiscalização nas vias de todo o Brasil, ampliar essa ação para além do eixo Rio-São Paulo. O governo precisa investir na fiscalização seja mais efetiva em todos os estados brasileiros. Este é o caminho para salvar ainda mais vidas”, afirma.

O coordenador ressalta que, além do bafômetro, a lei estabelece outras formas de comprovar que um motorista consumiu álcool. “A lei evoluiu justamente para suprir a dificuldade da compra de bafômetros, estabelecendo que outros elementos de fiscalização são aceitáveis: vídeos, exame de sangue e avaliação clínica pela autoridade de fiscalização. Falta de etilômetro não é desculpa para não fiscalizar”, diz o médico.

Histórico

Até 2008, o Brasil não possuía qualquer legislação que reprimisse o consumo de álcool na direção. “O alto número de mortes e acidentes mobilizou a sociedade civil, representada pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego), que iniciou um trabalho de conscientização junto à classe política para a redação de um projeto de lei que coibisse a prática”, lembra o coordenador da Mobilização. O projeto do deputado Hugo Leal (PSC) foi aprovado e entrou em vigor ainda em 2008. “Uma nova mobilização da sociedade conseguiu que, em dezembro de 2012, fosse estabelecida a alcoolemia zero, um marco histórico da Lei Seca. Não existe tolerância com motorista alcoolizado”, afirma

Para reduzir ainda mais as mortes, em abril de 2018, as imposições da Lei Seca ficaram ainda mais rigorosas. “O cerco se fechou ainda mais com a mudança no Código de Trânsito Brasileiro definindo que o motorista que dirigir bêbado e causar acidente com morte será enquadrado no crime de homicídio culposo (pena de prisão de cinco a oito anos)”, avalia Carvalho.

Para se ter uma ideia do impacto dessa legislação sobre a segurança viária brasileira, um estudo do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) revelou que, entre 2008 e 2016, a Lei Seca teria evitado a morte de quase 41 mil pessoas.

O especialista em Medicina do Tráfego destaca, no entanto, que a Lei Seca, sozinha, não vai deixar o trânsito mais seguro. “Os governantes precisam entender que é preciso usá-la como exemplo para a elaboração de leis efetivas que reduzam significativamente o número de mortes e acidentes no Brasil, nunca se esquecendo também da importante contribuição de Médicos e Psicólogos Especialistas em Tráfego na luta pela preservação de vidas no trânsito do Brasil ”, conclui o especialista.

 

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