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Número de armas retiradas das ruas quase dobrou no período

 

ITU/SP - O trabalho das forças policiais no primeiro semestre de 2023 em Itu permitiu a prisão de 582 criminosos nos seis primeiros meses do ano.

Neste período foram apreendidas 25 armas de fogo, quase o dobro do que foi apreendido no primeiro semestre do ano passado.

Além disso, de janeiro a junho deste ano 46 veículos foram recuperados e 527 inquéritos policiais foram instaurados na cidade.

Neste ano, foram feitos investimentos na segurança pública da região do Comando de Policiamento do Interior (CPI)-7, de onde Itu pertence. Foram entregues 117 espingardas calibre 12 Benelli à Polícia Militar em janeiro, com investimento de R$721,8 mil.

Nesta região, também teve a entrega de 20 viaturas policiais do modelo GM/ Spin Premier 1.8 AT em seis batalhões, com valor por unidade de R$120,5 mil.

EL SALVADOR - "Mãos ao alto. Se elas abaixarem, vamos matá-los. Só se tiverem sorte é que vocês vão sair daqui vivos."

Esse é apenas um dos duros relatos que vêm de El Salvador, onde o presidente Nayib Bukele decretou, há 14 meses, um regime de exceção em meio à sua chamada "guerra às gangues".

Particularmente, o relato acima foi dado por um jovem que ficou detido na prisão de Mariona e depois foi libertado, após ser declarado inocente.

Ele compartilhou sua história com a Cristosal, a principal organização de defesa dos direitos humanos do país centro-americano. A organização publicou na segunda-feira (29) um relatório a partir de centenas de entrevistas com ex-detidos, familiares de presos e peritos, além de atestados forenses e boletins policiais.

"[Presos] Foram eletrocutados de joelhos. Até tiraram sangue de um deles. Ao entrarem no setor onde iam ficar, os guardas deram outra surra", contou o jovem.

O relatório concluiu que, desde 27 de março de 2022 (data em que o estado de exceção entrou em vigor), dezenas de presos morreram vítimas de tortura, espancamento ou falta de cuidados de saúde.

A Cristosal registrou a morte de pelo menos 153 pessoas sob custódia do Estado, todas presas durante o regime de exceção.

Destes, 29 presos tiveram morte violenta; 46 "provável morte violenta" ou suspeita de "criminalidade".

Ainda de acordo com o relatório, é um "padrão comum" a presença nos corpos de detidos de hematomas evidenciando pancadas, ferimentos causados por contusões ou objetivos pontiagudos, sinais de estrangulamento ou enforcamento.

O relatório cita o caso de um homem de 52 anos, dono de uma loja e de um engenho, que durante anos foi assediado por membros de gangues e forçado a fornecer-lhes comida. Com o regime de exceção, o homem foi acusado de colaborar com as gangues e preso.

Segundo um atestado de óbito emitido pelo Instituto de Medicina Legal de El Salvador, o homem acabou morrendo por conta de um edema cerebral.

Enquanto isso, as autoridades salvadorenhas declararam como confidenciais as informações oficiais a respeito e sustentam que as mortes dentro dos presídios ocorrem por causas naturais.

“Ouvi a oposição dizer que as pessoas estão morrendo nas prisões. E que de alguma forma estamos matando os presos ou deixando-os morrer [...] Há alguns que têm doenças terminais etc", disse Bukele durante uma transmissão ao vivo em 16 de outubro do ano passado.

 

Regime de exceção

O regime de exceção foi imposto em El Salvador após 76 assassinatos serem registrados no país em apenas 48 horas em março do ano passado.

Segundo reportagens como do site jornalístico El Faro, a onda de homicídios foi resultado da ruptura de um suposto pacto entre o governo e a gangue MS-13.

Recentemente, a Procuradoria dos Estados Unidos de fato apontou para uma ligação entre o governo e a MS-13, mas o Executivo salvadorenho sempre negou ter feito qualquer tipo de negociação com a gangue.

No último ano, em que o direito à privacidade nas comunicações e as garantias do devido processo legal foram suspensos, mais de 68 mil pessoas foram detidas por suposta associação às gangues.

Com uma população de 6,3 milhões de pessoas e com as milhares de prisões recentes, El Salvador se tornou o país com a maior taxa de população encarcerada do mundo.

Familiares e organizações denunciam que muitos dos detidos são inocentes.

Em entrevista exclusiva concedida à BBC em março, por ocasião do primeiro ano do regime de exceção, o vice-presidente Félix Ulloa reconheceu que, com uma operação dessas dimensões em andamento, é possível que algum erro tenha sido cometido e que pessoas possam ter sido presas sem ter ligação com as gangues MS-13 ou Barrio 18.

Mas Ulloa também argumentou que “mais de 90% da população concorda com o estado de exceção e quer que ele seja prolongado".

"Os únicos que reclamam são os ativistas que não sabem o que se passa no país e a oposição política", disse o vice-presidente.

Já a organização Cristosal afirma que "a suspensão permanente das garantias constitucionais sob a figura do regime de exceção é a única ferramenta de política pública que o governo implementa.”

 

 

BBC NEWS

Quantidade de armas de fogo apreendidas e flagrantes por tráfico de entorpecentes também cresceram; latrocínios ficaram estáveis e as extorsões mediante sequestro, zeradas

 

PIRACICABA/SP - A região de Piracicaba terminou o ano de 2021 com aumento no número de prisões, armas de fogo ilegais apreendidas e flagrantes por tráfico de entorpecentes registrados. No período, os casos e vítimas de latrocínios permaneceram estáveis, os roubos de carga caíram e as extorsões mediante sequestro ficaram zeradas.

No ano passado, a quantidade de prisões teve alta de 3,14%, em comparação a 2020. O indicador passou de 11.742 para 12.111.

No número de armas de fogo ilegais apreendidas o crescimento foi de 8,70% - de 782 para 850.

Já os flagrantes por tráfico de entorpecentes subiram 3,66%, com um total de 4.818, ante 4.648.

 

Indicadores criminais

Em 2021, os roubos de carga reduziram 0,5% em comparação a 2020. A quantidade passou de 187 para 186.

O indicador de extorsões mediante sequestro, por sua vez, ficou zerado pela terceira vez consecutiva.

Outros crimes patrimoniais, no entanto, subiram no período.

Os furtos em geral e de veículos tiveram alta de 23,8% e 1,6%, respectivamente.

Os roubos a banco tiveram o acréscimo de um caso, já que nenhuma ocorrência havia sido contabilizada em 2020, enquanto os roubos em geral oscilaram de 5.080 para 5.114.

Nos roubos de veículos o acréscimo foi de 35 registros, somando 1.485 boletins em 2021.

 

Latrocínios, homicídios e estupros

Assim como em 2020, houve 6 ocorrências e vítimas de roubos seguidos de morte no ano passado.

Em contrapartida, os casos e vítimas de homicídios dolosos subiram 4,1% e 5,7%, respectivamente, em 2021, se comparado ao ano anterior. O primeiro indicador passou de 220 para 229 e o segundo de 227 para 240.

Com os resultados, as taxas dos últimos 12 meses (de janeiro a dezembro de 2021) ficaram em 7,02 ocorrências e 7,36 vítimas de mortes intencionais para cada grupo de 100 mil habitantes.

Nos estupros, a alta foi de 9,3%, com um total de 708 registros.

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