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BRASÍLIA/DF - A taxa de desocupação (desemprego) ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esse é o menor patamar do índice desde fevereiro de 2015 (7,5%). A taxa mostra a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados.

A taxa recuou em relação tanto ao trimestre anterior - encerrado em maio deste ano (8,3%) - quanto ao trimestre finalizado em agosto de 2022 (8,9%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) foram divulgados na sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada chegou a 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em relação ao ano anterior. Para o IBGE, esse é o menor contingente desde junho de 2015 (8,5 milhões).

Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação ao ano passado.

O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947, apresentando estabilidade no trimestre e crescimento de 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 288,9 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual. 

 

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado - sem considerar trabalhadores domésticos - chegou a 37,25 milhões, o maior total desde fevereiro de 2015 (37,29 milhões). Em relação ao trimestre anterior, a alta é de 1,1% (mais 422 mil pessoas), enquanto na comparação com o ano anterior o avanço é de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano. 

O total de empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) também cresceu no trimestre (2,1% ou mais 266 mil pessoas), mas ficou estável no ano. 

O mesmo aconteceu com os trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas), que cresceram ante o trimestre anterior (2,8%). Houve estabilidade em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2022. 

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas). Já o item empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.

A taxa de informalidade atingiu 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), acima dos 38,9% no trimestre anterior, mas abaixo dos 39,7% no mesmo trimestre de 2022. 

 

Subutilização

A população subutilizada, isto é, que poderia trabalhar mais do que trabalha, ficou em 20,2 milhões de pessoas, quedas de 2,2% no trimestre e 15,5% no ano. 

 A população fora da força de trabalho, ou seja, aqueles com mais de 14 anos que não trabalham nem procuram emprego, foi de 66,8 milhões, uma queda de 0,5% ante o trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e uma alta de 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual. 

Já a população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por vários motivos, representou 3,6 milhões de pessoas, uma estabilidade em relação ao trimestre anterior e uma queda de 16,2% (menos 692 mil pessoas) na comparação com o ano passado. É o menor contingente desde setembro de 2016 (3,5 milhões).

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Segundo o Censo Demográfico 2022, prévia divulgada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (28/06), com base nos resultados do Censo Demográfico 2022 até 25/12/2022, São Carlos tem 254.822 habitantes. 
Os novos dados do Censo mostram que São Carlos ganhou 34.872 novos moradores em relação ao último Censo de 2010, quando o número de habitantes era de 221.950 habitantes, um crescimento populacional de aproximadamente 14,81%.
O secretário municipal de Fazenda, Mário Antunes, destacou que existem repasses e tributos que são feitos considerando a população do município. “Os repasses que recebemos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que vincula a quantidade de pessoas pode ter um valor ampliado. É bom também a gente lembrar que o aumento da população requer também aumento de recursos para as áreas de saúde e educação, o que requer mais investimento por parte do município para suprir essas demandas”.
Sobre o impacto no Orçamento Municipal, o secretário Mário Antunes lembrou que quando se elabora as leis orçamentárias leva-se em consideração os fatores de crescimento previsto. “É mais um fator que já é considerado, só que agora nós temos um número real que nos dá assertividade neste planejamento”, disse.

CENSO IBGE - É uma pesquisa com ampla coleta de dados sobre a população brasileira que permite traçar um perfil socioeconômico do país, já que conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros.
Identifica informações essenciais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e privados. Interfere, por exemplo, na distribuição das transferências da União para estados e municípios e na identificação de áreas de investimento prioritário em saúde, educação, habitação, transportes e energia.

BRASÍLIA/DF - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,61% em abril, 0,10 ponto percentual abaixo do registrado em março (0,71%). A alta acumulada da inflação no ano é de 2,72%, enquanto nos últimos 12 meses é de 4,18%. Em abril do ano passado, a variação havia sido de 1,06%.

O resultado foi divulgado na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta, com destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve o maior impacto (0,19 p.p.) e a maior variação (1,49%).

“O resultado nesse grupo foi influenciado pela alta nos produtos farmacêuticos, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março”, disse, em nota, o analista da pesquisa, André Almeida.

Já os preços nos planos de saúde tiveram alta de 1,20%. “Houve incorporação das frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023”, acrescentou o pesquisador.

Os itens de higiene pessoal apresentaram desaceleração de 0,76% em março para 0,56% em abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,09%).

Outro grupo que contribuiu para o resultado de abril (com 0,15 p.p.) foi o de alimentação e bebidas, com aceleração de 0,05% em março para 0,71%. A principal colaboração foi da alimentação no domicílio, que havia apresentado deflação no mês anterior (-0,14%) e teve alta de 0,73% em abril. Impactaram os preços do tomate (10,64%), do leite longa vida (4,96%) e do queijo (1,97%).

Entre os alimentos com preços em queda, destaque para a cebola (-7,01%) e o óleo de soja (-4,44%). Já a alimentação fora do domicílio variou 0,66%, acima da variação de março (0,60%). O lanche desacelerou de 1,09% para 0,93%, enquanto a refeição saiu de 0,41% para 0,51%.

A inflação no grupo de transportes desacelerou e teve alta de 0,56%, contribuindo com 0,12 p.p. para o IPCA de abril. Em março, a variação havia sido de 2,11%. “Contribuíram para esse resultado a queda de 0,44% dos combustíveis, que haviam registrado alta de 7,01% em março”, afirmou Almeida.

Apenas o etanol (0,92%) subiu no mês enquanto óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%) tiveram queda nos preços.

Ainda em Transportes, as passagens aéreas subiram 11,97% em abril, após queda de 5,32% em março, e foram o subitem com maior impacto na inflação geral (0,07 p.p.). Já as tarifas de metrô subiram 1,24%, pressionadas pelo reajuste de 6,15% no Rio de Janeiro a partir do dia 12 de abril. O ônibus urbano teve alta de 1,11%. Os preços dos ônibus intermunicipais caíram 0,25%.

Em relação aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em abril, com destaque para Campo Grande (0,89%), cujos preços foram pressionados pela energia elétrica residencial (6,11%). Já a menor variação foi registrada em Recife (0,16%), com influência das quedas em gasolina (3,41%) e conserto de automóvel (2,51).

INPC tem alta de 0,53%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,53% em abril, abaixo do registrado no mês anterior (0,64%). No ano, o índice acumula alta de 2,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,83%. Em abril de 2022, a taxa foi de 1,04%

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,61% enquanto os produtos não alimentícios registraram inflação de 0,50%. Todas as áreas pesquisadas tiveram variação positiva, sendo o menor resultado registrado em Recife (0,07%), e a maior, em Campo Grande (0,95%).

 

 

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha para reduzir a taxa de recusa ao Censo Demográfico 2022. 

 

IBATÉ/SP - Para finalizar o levantamento, marcado por atrasos, o IBGE, realiza neste sábado (11), um plantão para quem ainda não foi recenseado na cidade de Ibaté. O serviço está disponível das 9h às 16h, na Secretaria de Promoção Social, localizada na Avenida São João nº231, Vila Bandeirantes. As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 5 minutos.

Em Ibaté, o levantamento está abaixo dos índices depois que alguns setores foram reabertos para que a consulta à população seja concluída de forma definitiva. Segundo os dados divulgados previamente pelo IBGE, até o dia 25 de dezembro de 2022, a cidade de Ibaté registrava uma população total de 32.068 habitantes, porém, estima-se que esse número seja bem maior do que o apresentado.

Para o prefeito José Luiz Parella, a atualização do Censo Demográfico é muito importante, pois traz informações atualizadas, fundamentais para a implementação de políticas públicas com eficácia. “É de fundamental importância que a população ibateense compareça no plantão deste sábado lá na Secretaria de Promoção Social e responda corretamente às perguntas para termos um levantamento real do número de habitantes, pois esses números serão utilizados pelos governos para fazer repasses de recursos ao nosso município”, afirmou.

O coordenador de área, Luiz Rogerio Godoy, destaca que entre os esforços para reverter o número de recusas na cidade, está a ida de dois servidores para a realização do plantão neste sábado.“Esses colaboradores vêm com o propósito de atender toda a população que ainda não respondeu o questionário em sua residência. Para responder o questionário, basta um responsável informar os dados de todos que moram casa, sem a necessidade de apresentar documentos ou que todos estejam presentes”, finalizou.

A previsão é de que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgue os resultados definitivos do Censo Demográfico 2022 referentes à população dos municípios em abril de 2023.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté informa que O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou mais um canal para que as pessoas que ainda não responderam ao Censo 2022, possam responder a pesquisa. Foi disponibilizado o Disque-Censo 137 em que o questionário poderá ser respondido no período de 8h às 21h30. O canal de atendimento estará disponível até o fim de janeiro.

Em Ibaté, o levantamento continua abaixo dos índices depois que alguns setores foram reabertos para que a consulta à população seja concluída de forma definitiva. De acordo com os dados divulgados previamente pelo IBGE nos últimos dias de 2022, até o dia 25 de dezembro de 2023, a cidade de Ibaté registrava uma população total de 32.068 habitantes, porém, estima-se que esse número seja bem maior do que o apresentado.

Conforme anunciado, os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 devem ligar para o Disque-Censo 137, que passa a atender em todo o país desde o dia 27 de dezembro de 2022. O serviço está sendo disponibilizado de forma gradativa nos municípios de acordo com o andamento da coleta em cada local. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana das 8h às 21h30. Também há disponível a opção dos telefones da Agência do IBGE na cidade de São Carlos, com os seguintes números de telefone (16) 3371-4318  -  (16) 3307-7156 e pelo Aplicativo WhatsApp (16) 98116-1860.

Assim como em todo o País, o coordenador censitário da subárea do IBGE, Luiz Nicolosi Rodrigues relatou dificuldades enfrentadas no município. "Sem dúvida, o maior desafio foi a dificuldade de acesso aos moradores, com índice considerável de recusa em receber os recenseadores e responder o questionário. "As pessoas estavam com medo, havendo recusas, prejudicando o trabalho e desmotivando o recenseador. Recusas tanto veladas, as pessoas que não atenderam ou postergaram a resposta ao questionário, quando expressas, a pessoa se recusou a responder, tratando com rispidez o recenseador)", apontou

Os dados colhidos pela pesquisa são importantes para se entender quantas pessoas vivem, como elas vivem e quais são as suas necessidades. Os resultados também ajudam no desenvolvimento de políticas públicas para atender as demandas do município. O índice populacional é utilizado como parâmetro pelo governo para o repasse de recursos aos municípios.

Como funciona o Disque-Censo?

Ao receber a ligação, os atendentes pedem que o morador se certifique de que nenhuma outra pessoa que reside no domicílio respondeu ao Censo, pois basta que um morador forneça as informações por todos. Caso o morador confirme que ninguém no domicílio respondeu, a ligação prossegue e o atendente solicita o endereço para verificação.
A partir da conferência no banco de dados, o atendente informa ao morador se o endereço consta como visitado ou não. Se o domicílio tiver sido visitado, a informação é passada ao morador e o atendimento é encerrado. Caso o endereço não tenha sido visitado, o atendente agendará a entrevista com um recenseador, que poderá ser realizada de forma presencial, por telefone ou internet, dependendo da opção do morador.

Todas as informações prestadas ao estudo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são sigilosas.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté informa que os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 devem ligar para o Disque-Censo, no número 137, que já está disponível para todos os municípios do Estado de São Paulo, e agendar a entrevista com o recenseador.

A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana (incluindo feriados) das 8h às 21h30, até o final do mês de janeiro de 2023.

De acordo com os dados divulgados previamente pelo IBGE nos últimos dias de 2022, até o dia 25 de dezembro, a cidade de Ibaté registrava uma população total de 32.068 habitantes, porém, estima-se que esse número seja bem maior do que o apresentado.

O 137 é um telefone disponibilizado ao IBGE pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e configura um serviço de utilidade pública. As ligações são recebidas por atendentes de uma central de atendimento específica para esse serviço. 

“Com o Disque-Censo, qualquer pessoa que não tenha sido recenseada pode reivindicar esse direito e não ficar de fora do Censo 2022, garantindo uma cobertura ainda mais precisa do número de habitantes em nossa cidade”, afirma o prefeito de Ibaté, José Luiz Parella.

Como funciona o Disque-Censo?

Ao receber a ligação, os atendentes pedem que o morador se certifique de que nenhuma outra pessoa que reside no domicílio respondeu ao Censo, pois basta que um morador forneça as informações por todos. Caso o morador confirme que ninguém no domicílio respondeu, a ligação prossegue e o atendente solicita o endereço para verificação.

A partir da conferência no banco de dados, o atendente informa ao morador se o endereço consta como visitado ou não. Se o domicílio tiver sido visitado, a informação é passada ao morador e o atendimento é encerrado. Caso o endereço não tenha sido visitado, o atendente agendará a entrevista com um recenseador, que poderá ser realizada de forma presencial, por telefone ou internet, dependendo da opção do morador.

Todas as informações prestadas ao estudo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são sigilosas.

RIO DE JANEIRO/RJ  - A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 288,1 milhões de toneladas, 25,3 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2022, um aumento de 9,6%. Os dados são do primeiro Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro aponta uma safra de 262,8 milhões de toneladas este ano, montante também recorde na série histórica até o momento e 3,8% maior que a de 2021, 9,6 milhões de toneladas a mais. O resultado é 898,911 mil toneladas superior ao previsto no levantamento de setembro, uma alta de 0,3%.

Soja como destaque

A soja puxará o bom resultado esperado para 2023, após a produção do grão ter registrado perdas em 2022 nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

“Tudo indica que vamos recuperar, a soja tem uma estimativa de 142,2 milhões de toneladas, com crescimento de 19,1% em relação a 2022. Também tivemos perdas no milho de primeira safra. O milho terá uma produção de 114,5 milhões com expansão de 3,7%. Tivemos uma segunda safra em 2022 muito boa, com recorde da série histórica”, apontou Carlos Barradas, gerente da pesquisa do IBGE, em nota oficial.

A produção agrícola de 2023 prevê colheitas maiores para a soja (alta de 19,1% ante 2022, ou 22,783 milhões de toneladas a mais), milho 1ª safra (16,8% ou 4,273 milhões de toneladas a mais), algodão herbáceo em caroço (2,0% ou 82.558 toneladas a mais), sorgo (5,7% ou 160.057 toneladas a mais) e feijão 1ª safra (4,9% ou 53.514 toneladas a mais). O IBGE espera declínios na produção de arroz (-3,5% ou -374.380 toneladas), milho 2ª safra (-0,2% ou -163.690 toneladas), feijão 2ª safra (-9,5% ou -124.796 toneladas), feijão 3ª safra (-3,7% ou -24.607 toneladas) e trigo (-12,1% ou -1,155 milhão de toneladas).

A área prevista deve crescer em 2023 ante 2022 para a soja em grão (1,2%) e para o milho em grão 1ª safra (0,9%), mas recuar para o arroz em casca (-4,1%), milho em grão 2ª safra (-0,6%), sorgo (-1,5%), feijão 1ª safra (-1,4%), feijão 2ª safra (-0,1%), feijão 3ª safra (-0,5%), algodão herbáceo em caroço (-0,1%) e trigo (-1,6%).

O IBGE estima aumento na colheita no ano que vem no Paraná (28,4%), Rio Grande do Sul (52,5%), Goiás (1,6%), Mato Grosso do Sul (8,4%), Minas Gerais (2,3%), Santa Catarina (15,2%), Tocantins (7,0%) e Rondônia (4,1%). São esperados recuos no Mato Grosso (-0,3%), São Paulo (-6,5%), Bahia (-3,3%), Maranhão (-2,4%), Piauí (-4,8%), Pará (-3,3%) e Sergipe (-0,1%).

Milho e trigo

A safra agrícola deste ano prevê colheitas recordes de milho e de trigo. Para o milho, a estimativa ficou em 110,4 milhões de toneladas (25,4 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 85,0 milhões de toneladas de milho na 2ª safra), e para o trigo, em 9,6 milhões de toneladas. A produção do arroz foi estimada em 10,7 milhões de toneladas; a do algodão em caroço, 6,7 milhões de toneladas, a de soja, 119,5 milhões de toneladas. Em relação ao desempenho de 2021, ocorreram acréscimos de 15,2% para o algodão, de 22,6% para o trigo e de 25,7% para o milho (decréscimo de 1,1% no milho na 1ª safra e aumento de 36,8% no milho na 2ª safra). A colheita será menor em 11,5% para a soja e em 8,1% para o arroz em casca.

Estoques de grãos

O estoque de produtos agrícolas no País totalizou 65,5 milhões de toneladas ao fim do primeiro semestre de 2022, de acordo com a Pesquisa de Estoques divulgada pelo IBGE. Em relação ao mesmo período de 2021, houve alta de 10,5%.

Houve quedas nos estoques de soja (-4,0%), trigo (-5,7%), arroz (-6,4%) e café (-19,6%) no primeiro semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2021. Por outro lado, o estoque de milho cresceu 69,1%. Esses produtos somam 95,8% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa, enquanto que os 4,2% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Os estoques de soja ainda somaram o maior volume, 35,3 milhões de toneladas estocadas, seguidos pelo milho (19,3 milhões), arroz (5,1 milhões), trigo (2,3 milhões) e café (0,8 milhão).

Armazenamento maior

A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 188,8 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2022, 3,0% maior do que o resultado do semestre anterior. O número de estabelecimentos ativos foi de 8,378 mil locais, um acréscimo de 2,2% ante o segundo semestre de 2021.

Quanto à capacidade útil armazenável, os silos somaram 96,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022, o que representa 50,9% da capacidade útil total. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 70,0 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 37,1% de toda a armazenagem nacional, e os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,6 milhões de toneladas, uma fatia de 12,0% da capacidade total do País.

Problema na coleta de informações

O IBGE alertou que a pesquisa deixou de coletar, excepcionalmente, informações de 305 estabelecimentos localizados em Mato Grosso “devido a dificuldades operacionais”.

“Seus volumes estocados de milho e soja foram imputados com base no volume armazenado desses produtos no 1º semestre de 2021. A soma do volume estocado de milho nesses estabelecimentos representou 810,9 mil toneladas, 8,3% do volume total armazenado no Estado. No caso da soja, a soma do volume estocado nesses estabelecimentos representou 382,1 mil toneladas, 12,3% do volume total armazenado no Estado. Como as safras de milho e soja não apresentaram grandes diferenças nos últimos dois anos, foi utilizado o mesmo valor estocado em 2021 para 2022. Espera-se coletar os dados destes estabelecimentos na próxima edição”, frisou o instituto, em nota.

 

 

Daniela Amorim / ESTADÃO

IBATÉ/SP - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou para dia 30 de novembro o prazo final para coleta de informações do Censo Demográfico de 2022.

O Censo é realizado a cada 10 anos. A pesquisa era para ter sido em 2020, mas, devido à pandemia, os questionários foram aplicados apenas este ano. É por meio das respostas do público que o governo tem dados para desenvolver políticas públicas para grupos, com base nas características, semelhanças e diferenças da população.

Desde o início da operação de coleta de dados, em 1º de agosto, até 1 de outubro, foram visitados 83% dos domicílios na cidade. "Em Ibaté, até nesta segunda (10), foram  recenseadas apenas 25.942 pessoas. As dificuldades dos recenseadores estão canalizadas, principalmente, no fato de não encontrarem os moradores em casa. Lembrando que o recenseador realiza quatro tentativas de entrevista, mas mesmo assim muitos estão ausentes", apontou o Coordenador Censitário da Subárea, Luiz Nicolosi Rodrigues.

De acordo com o coordenador, o morador que ainda não respondeu o questionário pode entrar em contato via telefone ou de forma presencial para agendar a visita de um agente censitário. "O cidadão que ainda não participou do Censo, basta entrar em contato com o posto de coleta de Ibaté, localizado à Rua Paulino Carlos nº 921, Centro, ou pelo telefone (16) 98259-8814. É importante que a que a população ibateense receba bem os recenseadores do IBGE e responda corretamente às perguntas para que tenhamos um levantamento real do número de habitantes, pois esses números serão utilizados pelos governos para fazer repasses de recursos ao nosso município”, afirmou Nicolosi.

Os recenseadores do IBGE estão identificados com colete, boné, crachá e seguem os protocolos sanitários, por conta da pandemia. As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 5 minutos.

IBATÉ/SP - Com o objetivo de dar transparência as ações desenvolvidas pelo Instituto no município de Ibaté, o IBGE realizou a 2ª reunião de planejamento e acompanhamento do Censo 2022. 

O encontro ocorreu no Auditório do Paço Municipal, e contou com a participação de Secretários e Diretores de Departamentos municipais, o Presidente da Câmara, Valentim Aparecido Fargoni, e coordenadores do IBGE. 

Na ocasião, os Coordenadores Luiz Rogério Godoy, Luiz Nicolosi Rodrigues, e a Sonja Mayra Righetti, Chefe do Posto de Coleta, abordaram algumas estatísticas já levantadas. Até o momento, cerca de 19.388 pessoas já foram recenseadas. 

O Coordenador de área, Luiz Rogério Godoy,censitário avaliou de forma positiva o andamento dos trabalhos na cidade, mas citou algumas questões pontuais, como a recusa de alguns moradores em receber os profissionais, o que compromete a pesquisa.

Diante disto, reforçamos a importância da participação da população em responder o questionário do Censo Demográfico. Sete recenseadores estão visitando as residências, todos identificados com uniforme do IBGE.

Os entrevistadores estão identificados com colete, boné, crachá e seguem os protocolos sanitários, por conta da pandemia. “As informações prestadas são confidenciais e protegidas, por isso, a entrevista é segura e rápida, de aproximadamente 5 minutos”, lembrou Luiz Nicolosi Rodrigues, Coordenador Censitário da Subárea.

Na oportunidade, os representantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) agradeceram a cooperação e o apoio que a Prefeitura tem dado, desde a divulgação da operação e dos Processos Seletivos para Recenseadores e Agentes.

Para quem deseja confirmar a identidade do recenseador, deve ligar para o 0800 721 8181 ou acessar o site respondendo.ibge.gov.br.

O Censo tem previsão para terminar entre o fim de outubro e início de novembro, com previsão de divulgação preliminar dos dados populacionais de Ibaté ainda em novembro. O último Censo foi realizado em 2010, onde Ibaté registrou população de 30.734 mil pessoas.

SÃO PAULO/SP - O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 0,8% em julho, na comparação com junho, registrando o terceiro mês consecutivo de taxa negativa. No acumulado do ano, o varejo registra variação de 0,4% e, nos últimos 12 meses, o setor tem queda de 1,8%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em julho caiu 0,7%, na comparação com o mês anterior e 6,8% na comparação com julho de 2021.

Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a terceira queda seguida após meses de alta demonstra a retomada da trajetória irregular observada desde o período mais grave da pandemia de covid-19. "O setor repete a trajetória que vem acontecendo desde março de 2020, com alta volatilidade”, disse, em nota.

O mês de abril foi o último com crescimento. Desde então, maio, junho e julho acumulam recuo de 2,7%. Por conta desses resultados, o setor se encontra praticamente no mesmo nível do período pré-pandemia, fevereiro de 2020, com variação de 0,5%.

Atividades

O resultado negativo do setor em julho, apresentou queda em nove das 10 atividades pesquisadas, contando com o varejo ampliado. O maior recuo foi em tecidos, vestuário e calçados (-17,1%).

“Algumas das grandes cadeias comerciais apresentaram redução na receita, sobretudo na parte de calçados. Além disso, pode haver também escolhas do consumidor, considerando a redução da capacidade do consumo atual”, afirmou o pesquisador.

As demais quedas foram em móveis e eletrodomésticos (-3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).

Apenas a atividade de combustíveis e lubrificantes (12,2%) mostrou crescimento. Segundo o gerente, isso é resultado da política de redução do preço dos combustíveis.

A pesquisa também mostra que, na comparação com julho de 2021, o comércio varejista caiu 5,2%. As taxas negativas foram registradas em sete das 10 atividades catalogadas (contando o comércio varejista ampliado).

Os destaques foram para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-28,7%), tecidos, vestuário e calçados (-16,2%) e móveis e eletrodomésticos (-14,6%). Também tiveram queda as atividades de equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

 

 

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil 

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