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WASHINGTON - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, alertou na terça-feira que o fracasso do Congresso norte-americano em aumentar o teto da dívida do governo, o que resultaria em um calote, desencadearia uma "catástrofe econômica" que elevaria os juros nos próximos anos.

Yellen, em comentários preparados para um evento em Washington com executivos de empresas da Califórnia, disse que um calote na dívida dos EUA resultaria em perda de empregos, ao mesmo tempo em que aumentaria os custos das famílias com hipotecas, empréstimos para automóveis e cartões de crédito.

Ela disse que é uma "responsabilidade básica" do Congresso aumentar ou suspender o limite de empréstimos de 31,4 trilhões de dólares, alertando que um calote ameaçaria o progresso econômico que os Estados Unidos fizeram desde a pandemia da Covid-19.

"Um calote em nossa dívida produziria uma catástrofe econômica e financeira", disse Yellen aos membros da Câmara Metropolitana de Comércio de Sacramento. "Uma inadimplência aumentaria o custo dos empréstimos para a perpetuidade. Os investimentos futuros se tornariam substancialmente mais caros."

Se o teto da dívida não for aumentado, as empresas norte-americanas enfrentarão a deterioração dos mercados de crédito, e o governo provavelmente não conseguirá cobrir pagamentos a famílias de militares e idosos que dependem da Seguridade Social, disse ela.

"O Congresso deve votar para aumentar ou suspender o limite da dívida. Deve fazê-lo sem condições. E não deve esperar até o último minuto."

Yellen disse aos parlamentares em janeiro que o governo só poderia pagar suas contas até o início de junho sem aumentar o limite, que o governo atingiu em janeiro.

Kevin McCarthy, líder da Câmara dos Deputados controlada pelos republicanos, apresentou na semana passada um plano que combinaria 4,5 trilhões de dólares em cortes de gastos com um aumento de 1,5 trilhão de dólares no teto da dívida, chamando-o de uma base para as negociações nas próximas semanas.

 

 

Por Andrea Shalal / REUTERS

EUA - Os Estados Unidos poderiam ter que adotar "medidas extraordinárias" na semana que vem para evitar um 'default', ou calote, alertou nesta sexta-feira (13) a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

Em mensagem enviada ao novo presidente republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, Yellen destaca que sua pasta está "se preparando para adotar" as primeiras medidas temporárias neste mês, pois, se o limite da dívida não for aumentado pelo Congresso, o país poderá entrar em default.

"A impossibilidade de responder às obrigações do Estado causaria danos irreparáveis à economia americana e à subsistência de todos os americanos, bem como às finanças globais", insistiu Yellen, referindo-se a um tema recorrente na relação entre a Casa Branca e o Congresso dos EUA.

Os republicanos poderiam deixar o tempo correr para forçar os democratas a desistir de algumas despesas votadas antes da legislatura recém-empossada e de maioria conservadora.

"Os gastos estão fora de controle, não há supervisão e não podemos continuar assim", declarou na quinta-feira McCarthy. "Devemos mudar a forma como gastamos dinheiro inconsequentemente neste país e vamos garantir que isso aconteça", acrescentou.

O democrata Brendan Boyle criticou o Partido Republicano por "considerar normal tomar a economia como refém para impor reformas extremistas e impopulares".

A Casa Branca pediu ao Congresso, onde os republicanos controlam a Câmara Baixa, o aumento da capacidade de endividamento do país e alertou que não negociará para obter uma votação favorável.

Os congressistas aumentaram ou mesmo suspenderam esse limite 78 vezes desde 1960 sem muita dificuldade. Mas, na 79ª vez, em dezembro de 2021, houve muita tensão entre os dois partidos.

 

 

por AFP

RÚSSIA - A agência de classificação de risco Moody’s cortou a nota de crédito da Rússia ontem (6) para o segundo degrau mais baixo de sua escala, citando controles de capital do banco central que provavelmente restringirão os pagamentos da dívida externa do país e levarão a um calote.

A Moody’s disse que sua decisão de cortar o rating da Rússia foi “impulsionada por sérias preocupações com a disposição e capacidade da Rússia de pagar suas obrigações de dívida“.

A economia da Rússia mergulhou em crise como resultado de duras sanções impostas pelo Ocidente, que incluem o congelamento de ativos do banco central mantidos no exterior e a retirada de vários bancos russos dos sistemas de pagamentos internacionais Swift.

Na semana passada, o banco central russo suspendeu temporariamente os pagamentos e na quarta-feira (2) disse que proibiu o pagamento de cupons para investidores estrangeiros detentores de dívida soberana denominada em rublos.

No domingo (27), o banco central disse que os credores russos e os de países que não aderiram à sanção do país seriam pagos em rublos à taxa de câmbio vigente no momento do pagamento. Os credores também podem ser pagos na moeda em que a dívida foi emitida se obtiverem permissão especial.

Para credores de outros países, os pagamentos seriam depositados em rublos em uma conta especial que seria regida por regras estabelecidas pelo banco central, acrescentou.

A Moody’s disse que os riscos de inadimplência aumentaram e que os detentores de títulos estrangeiros provavelmente recuperarão apenas parte de seu investimento.

“A recuperação provável para os investidores estará em linha com a média histórica, compatível com uma classificação de Ca”, disse. “No nível de rating Ca, as expectativas de recuperação estão em 35 a 65% (do valor de face).”

A Moody’s e as agências de classificação de risco Fitch e S&P Global classificavam a Rússia em níveis de grau de investimento Baa3/BBB no início de março. Todos as três, desde então, reduziram suas pontuações em vários pontos, colocando o país na classificação “lixo”.

A S&P classifica a Rússia em “CCC-menos”, enquanto a Fitch está em B, com perspectiva negativa, o que significa que um rebaixamento é provável.

 

 

REUTERS

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