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UCRÂNIA - As tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de algumas partes de Bakhmut diante de novos ataques russos à cidade arruinada, disse o Reino Unido nesta sexta-feira, com Moscou pressionando para obter uma vitória antes da esperada contraofensiva da Ucrânia.

Autoridades ucranianas dizem que a Rússia está retirando tropas de outras áreas do front para uma grande investida contra Bakhmut, que Moscou tenta capturar há nove meses para revigorar a invasão que lançou há mais de um ano.

No passado, os países ocidentais apontavam a relação complicada entre o Ministério da Defesa russo e a principal força mercenária do país, Wagner, como uma grande fraqueza russa.

"A Rússia reenergizou seu ataque à cidade de Bakhmut, em Donetsk Oblast, enquanto as forças do Ministério da Defesa russo e do Grupo Wagner melhoraram a cooperação", disseram os militares britânicos em nota diária.

"As forças ucranianas enfrentam problemas significativos de reabastecimento, mas fizeram retiradas ordenadas das posições que foram forçadas a ceder."

Perto de Bakhmut, soldados de uma unidade de artilharia ucraniana estavam carregando projéteis em um obus da era soviética e atirando em direção à linha de frente, onde disseram que a Rússia havia concentrado seus soldados de infantaria.

"Nosso alvo nessa direção é principalmente a infantaria. Há uma grande concentração do 'fator humano' da Federação Russa", disse Dmytro, comandante da unidade de artilharia.

Bakhmut, que tinha cerca de 70 mil pessoas antes da guerra, tem sido o principal alvo da Rússia em uma grande ofensiva de inverno que até agora rendeu poucos ganhos, apesar do combate terrestre de infantaria de uma intensidade não vista na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, disse que os comandantes russos redirecionaram tropas de outras áreas para Bakhmut.

"O inimigo está usando suas unidades mais profissionais lá e recorrendo a uma quantidade significativa de artilharia e aviação", escreveu ela no aplicativo de mensagens Telegram.

"Todos os dias, o inimigo realiza em Bakhmut de 40 a 50 operações de ataque e 500 episódios de bombardeio."

A atualização britânica informou que os ucranianos ainda controlam os distritos ocidentais da cidade, mas foram submetidos a um intenso fogo de artilharia russa nas últimas 48 horas.

Unidades de mercenários de Wagner agora se concentram em avançar no centro de Bakhmut, enquanto paraquedistas russos os substituem em ataques nos flancos da cidade, disse.

Capturar a cidade seria a primeira vitória substancial da Rússia em oito meses. Moscou diz que abriria uma rota para capturar mais território na região de Donbas, no leste da Ucrânia, um importante objetivo de guerra.

 

 

Por Kai Pfaffenbach e Manuel Ausloos / REUTERS

KIEV - Forças russas bombardearam cidades da linha de frente no leste da Ucrânia com ataques aéreos e de artilharia, enquanto autoridades dos Estados Unidos intensificavam os esforços para localizar a fonte de um vazamento de documentos norte-americanos sigilosos, incluindo os de planos de contraofensiva ucranianos.

Os russos continuavam sua ofensiva na região de Donetsk, onde várias cidades e vilas foram bombardeadas de forma intensa, disse o Estado-Maior da Ucrânia nesta terça-feira.

As forças ucranianas repeliram vários ataques, afirmou o órgão, conforme os militares russos mantinham seus esforços para assumir o controle de Bakhmut.

Um alto comandante ucraniano acusou Moscou de usar táticas de "terra arrasada".

"O inimigo mudou para as chamadas táticas de terra arrasada da Síria. Ele está destruindo edifícios e posições com ataques aéreos e fogo de artilharia", disse o coronel general Oleksandr Syrskyi, comandante das forças terrestres da Ucrânia, sobre Bakhmut.

A batalha pela pequena e agora em grande parte arruinada cidade à beira de um pedaço do território controlado pela Rússia em Donetsk tem sido a mais sangrenta da guerra de 13 meses, enquanto Moscou tenta injetar força em sua campanha após recentes reveses.

Ambos os lados sofreram pesadas baixas nos combates de Bakhmut, mas Syrskyi declarou: "A situação é difícil, mas controlável".

O chefe da parte de Donetsk controlada por Moscou, Denis Pushilin, disse que as forças russas agora controlam 75% da cidade, embora tenha alertado que é muito cedo para falar sobre a queda de Bakhmut.

Os militares de Moscou também visam a cidade de Avdiivka.

"Os russos transformaram Avdiivka em uma ruína total", disse Pavlo Kyrylenko, governador regional de Donetsk, descrevendo um ataque aéreo na segunda-feira que destruiu um prédio de vários andares.

"No total, cerca de 1.800 pessoas permanecem em Avdiivka, todas arriscando suas vidas todos os dias."

À medida que as batalhas avançam, a emissora norte-americana CNN disse que a Ucrânia foi forçada a alterar alguns planos militares antes de sua tão esperada contraofensiva por causa do vazamento de dezenas de documentos secretos.

Autoridades norte-americanas estão tentando rastrear a fonte do vazamento, revisando como eles compartilham segredos internamente e lidando com as consequências diplomáticas.

Os documentos detalham tópicos como informações sobre o conflito na Ucrânia, no qual Washington tem fornecido a Kiev grandes quantidades de armas e liderado a condenação internacional da invasão de Moscou.

Questionado sobre o relatório, o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse que os planos estratégicos de Kiev permanecem inalterados, mas que táticas específicas sempre estão sujeitas a mudanças.

Alguns especialistas em segurança nacional e autoridades dos EUA disseram suspeitar que o responsável pelo vazamento possa ser norte-americano, mas não descartaram atores pró-Rússia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, se recusou a comentar o vazamento, mas afirmou: "Na verdade, há uma tendência de sempre culpar a Rússia por tudo. É, em geral, uma doença".

 

 

 

Por Pavel Polityuk

Reportagem adicional de Ron Popeski, Nick Starko e Tom Balmforth / REUTERS

UCRÂNIA - 'Drones' russos atingiram hoje, 04, o porto ucraniano de Odessa, no mar Negro, e causaram danos, disseram as autoridades locais.

"O inimigo acaba de atingir Odessa e a área de Odessa com ataques de UAV [aparelhos aéreos não tripulados]", indicou a administração local na rede social Facebook.

"Há danos", referiu, sem acrescentar qualquer pormenor.

Odessa era um destino de férias para muitos ucranianos e russos antes do início da invasão da Ucrânia em 2022.

Desde o início do conflito, Odessa foi bombardeada várias vezes pelas forças russas.

Em janeiro, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) incluiu o centro histórico de Odessa na lista do património mundial em perigo.

 

 

LUSA

NOTÍCIAS AO MINUTO

SÍRIA - Um líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), responsável por planejar atentados na Europa, morreu nesta terça-feira (4) em um ataque na Síria, informou o Comando Central do Exército dos Estados Unidos para o Oriente Médio (Centcom).

Khaled Aydd Ahmad Al Jaburi era, entre outras coisas, "responsável pelo planejamento de atentados do EI na Europa", afirmou o Centcom em um comunicado. A nota destaca que a morte "prejudicará temporariamente a capacidade da organização para executar ataques no exterior".

O EI reivindicou vários atentados na Europa quando controlava amplas faixas de território na Síria e Iraque, onde proclamou um "califado".

O grupo extremista reivindicou os ataques 13 de novembro de 2015 em Paris (130 mortos), assim como o atentado de Nice (sudeste da França) em 14 de julho de 2016, que provocou 86 vítimas fatais.

Também reivindicou três atentados suicidas em 2016 na Bélgica, principalmente na região de Bruxelas, que deixaram 30 mortos.

Um ano depois, os atentados na Espanha em 17 e 18 de agosto, um deles em Barcelona, provocaram 16 mortes.

O comando militar americano informou que o ataque desta terça-feira aconteceu no noroeste da Síria e não provocou mortes ou feridos entre os civis.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que um drone americano atacou o líder do EI na província de Idlib, em uma área controlada pelos extremistas no noroeste da Síria.

 

- Ameaça –

O líder extremista, um iraquiano que se fazia passar por sírio e era chamado de Khaled, estava refugiado na região há dez dias, informou o OSDH, que tem uma ampla rede de fontes na Síria.

Ele foi alvo do drone quando caminhava perto da casa que ocupava e conversava por telefone, de acordo com o Observatório.

"O EI continua representando uma ameaça para a região e mais além", declarou o comandante do Centcom para o Oriente Médio, general Michael Kurilla.

"Mesmo enfraquecido, o grupo continua sendo capaz de executar operações na região, com a intenção de atacar além do Oriente Médio”, acrescentou.

Desde a derrota territorial do EI na Síria em 2019, centenas de soldados americanos, mobilizados no nordeste do país como parte da coalizão antijihadista, seguem lutando ao lado das Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, atacando supostos membros do EI.

O governo dos Estados Unidos anuncia com frequência que os líderes do EI que buscaram refúgio na Síria continuam como alvos do país.

Em outubro de 2019, o exército americano anunciou a morte do líder do EI, Abu Bakr Al Baghdadi, em uma operação no noroeste da Síria.

Em 16 de fevereiro, o exército dos Estados Unidos informou que matou um líder do grupo extremista em uma operação no nordeste da Síria, que deixou quatro soldados americanos feridos.

Em 2022, outros dois líderes do EI foram mortos, um em fevereiro pelas forças especiais americanas no noroeste e outro no mês de outubro por ex-rebeldes na província de Deraa (sul), apoiadas pelo regime.

Apesar de sua derrota territorial, o EI continua executando atentados na Síria, onde o grupo atacou recentemente civis que recolhiam trufas no deserto, uma ação que matou dezenas de pessoas.

 

 

AFP

KIEV – As Forças Armadas da Ucrânia disseram que suas tropas travavam nesta segunda-feira combate com as forças russas em Bakhmut e rejeitaram alegações russas de que combatentes mercenários capturaram a cidade do leste após meses de lutas.

Um porta-voz ucraniano brincou que os russos levantaram bandeira da vitória não sobre a prefeitura da cidade, mas sobre “algum tipo de banheiro”.

Em Moscou, o Kremlin acusou a Ucrânia de estar por trás da explosão de uma bomba em um café em São Petersburgo no domingo que matou um importante blogueiro pró-guerra russo. A Rússia disse que prendeu uma mulher suspeita pela explosão.

A batalha por Bakhmut é uma das mais sangrentas da guerra, agora em seu segundo ano, com muitas baixas de ambos os lados e grande parte da cidade destruída por bombardeios. As linhas de frente têm mudado para frente e para trás em combates rua a rua.

O chefe da força mercenária Wagner, que lidera a campanha do Kremlin para cercar e capturar Bakhmut, disse no domingo que suas tropas hastearam uma bandeira russa no prédio da prefeitura, no centro da cidade.

Yevgeny Prigozhin reconheceu que as tropas ucranianas ainda mantinham algumas posições. Mas ele disse em vídeo publicado no Telegram: “Do ponto de vista legal, Bakhmut foi tomada. O inimigo está concentrado nas partes ocidentais.” Prigozhin já fez alegações prematuras antes.

Os militares ucranianos disseram nesta segunda-feira que os combates ainda estavam acontecendo em Bakhmut, assim como em várias outras cidades.

Serhiy Cherevatiy, porta-voz do comando militar do leste, afirmou que a alegação russa de ter capturado a cidade é falsa. Os confrontos estavam ocorrendo em torno do centro da cidade, disse ele.

“Bakhmut é ucraniana e eles não capturaram nada e estão muito longe de fazer isso, para dizer o mínimo”, declarou ele à Reuters.

“Eles levantaram a bandeira sobre algum tipo de banheiro. Eles prenderam sabe-se lá o quê, penduraram o trapo e disseram que haviam capturado a cidade. Muito bem, deixe-os pensar que a tomaram”, disse Cherevatyi por telefone.

Anteriormente, os militares ucranianos disseram que os russos estavam atacando a cidade, mas seus defensores estavam resistindo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, agradeceu em discurso na noite de domingo aos soldados que lutam em Bakhmut, Avdiivka e Maryinka.

“Especialmente Bakhmut. É especialmente complicado lá”, afirmou ele.

O analista militar ucraniano Oleh Zhdanov disse que os combates tomaram conta do centro de Bakhmut. As forças ucranianas repeliram 25 ataques inimigos, mas as forças russas capturaram a aciaria AZOM, segundo ele.

“O inimigo está atacando o centro da cidade pelo norte, leste e sul e está tentando tomar a cidade sob seu controle total”, disse Zhdanov em um vídeo no YouTube.

A Reuters não pôde verificar os relatos do campo de batalha.

 

 

Por Pavel Polityuk / REUTERS

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (31) que o país "nunca" perdoará a Rússia pela ocupação de Bucha, uma localidade próxima de Kiev onde as forças de Moscou foram acusadas de massacrar civis e que virou um símbolo da guerra.

Bucha, libertada há um ano, "é um símbolo das atrocidades do exército do país ocupante. Nunca perdoaremos. Vamos punir cada culpado", afirmou o presidente ucraniano em uma mensagem divulgada nas redes sociais.

No dia 31 de março de 2022, o exército russo se retirou desta localidade e de todo o norte de Kiev, pouco mais de um mês após o início da ofensiva na Ucrânia.

Dois dias depois da retirada, uma equipe de jornalistas da AFP descobriu em Bucha os destroços carbonizados de veículos, casas destruídas e os corpos de 20 homens com trajes civis, um deles com as mãos amarradas nas costas.

As imagens provocaram uma grande comoção ao redor do mundo. A Ucrânia e os países ocidentais denunciaram execuções sumárias e crimes de guerra em Bucha.

A Rússia negou qualquer envolvimento e denunciou uma encenação.

Dois dias após a descoberta dos cadáveres, o presidente Zelensky visitou Bucha e, visivelmente emocionado, denunciou "crimes de guerra" que constituem um "genocídio".

Nos últimos meses, quase todos os líderes estrangeiros que viajaram à Ucrânia também visitaram a localidade de Bucha.

Um ano após a libertação, esta área do subúrbio de Kiev, que antes da guerra tinha 37.000 habitantes, está em reconstrução.

Dezenas de operários trabalham com escavadeiras e caminhões para reconstruir as casas e pavimentar as ruas.

 

- "Continuar vivendo" -

O trauma continua presente, mas os moradores entrevistados pela AFP admitiram que "dor está diminuindo" e precisam "continuar vivendo".

O padre da igreja local, Andriy, afirmou que é importante não esquecer os mortos, mas que é necessário pensar no futuro, mais que no passado. 

"Para viver no futuro é necessário vencer e derrotar os ocupantes", disse. "Os criminosos devem ser condenados, o mal deve ser castigado", acrescentou.

As forças russas foram acusadas pela Ucrânia de vários abusos depois que centenas de corpos foram encontrados em Bucha e outras localidades.

O governo de Kiev afirma que na localidade de Izum foram encontradas centenas de valas comuns e que em outras cidades retomadas pelas tropas ucranianas foram descobertas "salas de tortura".

Os promotores ucranianos afirmam que as tropas russas mataram quase 1.400 civis nas proximidades de Bucha e que identificaram dezenas de soldados que cometeram os crimes.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu este mês uma ordem de detenção contra o presidente russo, Vladimir Putin, pela "deportação" de milhares de crianças ucranianas para a Rússia ou para territórios ocupados.

A Ucrânia exige a criação de um tribunal especial para julgar comandantes russos pela "agressão" contra o país, mas a configuração exata do órgão provoca questões jurídicas complexas e gera dúvidas.

 

 

AFP

KIEV – A Ucrânia atingiu nesta quarta-feira, 29, uma estação ferroviária e derrubou a energia na cidade ocupada pela Rússia de Melitopol, bem atrás da linha de frente, em meio a rumores crescentes em Kiev sobre um contra-ataque diante de forças russas desgastadas por uma ofensiva de inverno fracassada.

Imagens não verificadas na internet mostraram explosões iluminando o céu noturno em Melitopol, base da administração de ocupação em Zaporizhzhia, uma das cinco províncias ucranianas que a Rússia afirma ter anexado.

O prefeito exilado da cidade da Ucrânia confirmou que houve explosões lá. A agência de notícias estatal russa TASS, citando autoridades em Moscou, disse que uma estação ferroviária foi destruída e a cidade e vilarejos próximos ficaram sem energia.

Melitopol, com uma população pré-guerra de cerca de 150 mil habitantes, é um centro logístico ferroviário para as forças russas no sul da Ucrânia e parte da ponte terrestre que liga a Rússia à península ocupada da Crimeia.

Não houve informação pública sobre as armas que a Ucrânia poderia ter usado para o ataque. A cidade está no limite do alcance dos foguetes Himars da Ucrânia, mas bem dentro do alcance de armas mais novas que estariam sendo mobilizadas, incluindo bombas JDAM lançadas do ar e munições GLSDB lançadas do solo prometidas pelos Estados Unidos. A Rússia disse que derrubou uma GLSDB na terça-feira, a primeira vez que relatou isso.

Os ataques ocorrem quando Kiev sugere que em breve poderá montar um contra-ataque contra as forças russas que não conseguiram obter grandes vitórias em uma ofensiva de meses que registrou a luta mais sangrenta da guerra.

Melitopol fica ao sul da usina nuclear de Zaporizhzhia, localizada na margem sul controlada pela Rússia de um enorme reservatório que serve como linha de frente. O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, que pediu uma zona segura ao redor da usina, deve chegar lá na quarta-feira depois de se encontrar com o presidente Volodymyr Zelenskiy.

As forças ucranianas permaneceram principalmente na defensiva desde seu último grande avanço, quase cinco meses atrás. Moscou lançou um enorme ataque de inverno usando centenas de milhares de reservistas e dezenas de milhares de mercenários recrutados em grande parte de condenados da prisão.

Mas, à medida que o inverno se transforma em primavera, a questão é por quanto tempo os russos podem sustentar sua ofensiva e quando os ucranianos irão contra-atacar.

Há sinais claros de que a ofensiva russa está enfraquecendo. O número médio de ataques russos diários na linha de frente relatados pelo Estado-Maior da Ucrânia caiu por quatro semanas consecutivas desde o início de março, para 69 nos últimos sete dias, ante 124 na semana de 1 a 7 de março.

Jornalistas da Reuters perto das linhas de frente a oeste de Bakhmut e mais ao norte também relataram um declínio notável na intensidade dos ataques russos na semana passada.

 

 

Por Olena Harmash / REUTERS

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, reuniu-se com tropas no sudeste do país nesta segunda-feira, a última parada de uma viagem às regiões da linha de frente do conflito contra a Rússia desde que um general disse que um contra-ataque ucraniano pode ocorrer em breve.

"Estou honrado por estar aqui hoje, ao lado de nossos militares", escreveu Zelenskiy em uma publicação no aplicativo de mensagens Telegram que foi acompanhado por imagens dele entregando medalhas às tropas na região de Zaporizhzhia.

Em viagens separadas na semana passada, o presidente se encontrou com soldados no leste da Ucrânia, perto da pequena cidade de Bakhmut, onde os combates são intensos, e falou com autoridades e residentes na região sul de Kherson, onde as forças ucranianas repeliram as tropas russas no ano passado, após meses de ocupação.

O comandante das forças terrestres da Ucrânia disse nesta segunda-feira que Kiev está planejando seu próximo passo depois que Moscou mudou o foco de sua ofensiva de um ataque em Bakhmut para a cidade de Avdiivka, mais ao sul.

Em postagens separadas, Zelenskiy também divulgou imagens de si mesmo visitando um centro de comando e se reunindo com autoridades civis e militares regionais.

"Estamos trabalhando e mantendo todas as questões importantes sob controle", escreveu ele.

 

 

Por Dan Peleschuk / REUTERS

UCRÂNIA - Forças ucranianas conseguiram enfraquecer a ofensiva da Rússia na cidade de Bakhmut e em seus arredores, no leste do país, onde a situação está sendo estabilizada, disse o comandante-chefe ucraniano, general Valery Zaluzhniy, neste sábado.

Paralelamente, o Ministério da Defesa do Reino Unido disse que o ataque russo que já dura meses contra a cidade empacou, principalmente por causa de fortes baixas de soldados. 

Bakhmut é um grande objetivo da Rússia, que tenta tomar completamente a região industrializada de Donbass, na Ucrânia. Em certo momento, comandantes russos expressaram confiança de que a cidade logo cairia, mas as alegações diminuíram em meio a fortes conflitos.

“A direção de Bakhmut é muito difícil. Graças aos esforços titânicos das forças de defesa, a situação está sendo estabilizada”, disse Zaluzhniy, em uma publicação no Telegram, depois de uma conversa com seu correspondente britânico, Tony Radakin.

Ataques russos em Bakhmut e nos arredores diminuíram para menos de 20 por dia, em comparação a 30 ou mais nos últimos dias, disse o porta-voz do exército ucraniano, Serhiy Cherevaty, segundo o serviço de notícias online Novoe Vremia. 

 

 

Reportagem de David Ljunggren / REUTERS

UCRÂNIA - Cinco pessoas morreram em um bombardeio russo na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciou o serviço de emergência do estado nesta sexta-feira, 24.

“Três mulheres e dois homens morreram” no ataque com mísseis russos contra um prédio de um andar onde funcionava um centro de acolhimento humanitário, nesta localidade situada a cerca de vinte quilômetros a oeste de Bakhmut, epicentro dos combates com o exército russo, informaram estes serviços no Telegram.

Por outro lado, nesta sexta-feira uma mulher morreu e outros quatro civis ficaram feridos por disparos de artilharia na cidade de Bilozerka, na região de Kherson (sul), informou a promotoria.

Várias casas, linhas de energia e gasodutos foram danificados no bombardeio, informou a promotoria.

 

 

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