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Flagrante ocorreu em Santo Antônio do Aracanguá, na região de Araçatuba

 

SANTO ANTÔNIO DO ARACANGUÁ/SP - A Polícia Militar, por meio do 2º Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), aprendeu mais de 13 quilos de carne de animais silvestres abatidos, nesta terça-feira (7), em um condomínio na cidade de Santo Antônio do Aracanguá, na região de Araçatuba, interior do Estado.

O flagrante ocorreu durante a operação “Abate”, pela PM Ambiental, em conjunto com o Ministério Público, para combater a caça ilegal em todo o território paulista.

Após receberem informações que um homem praticava o delito e guardava as carnes dos animais abatidos em sua própria residência, os militares foram até o local verificar. Como resultado, encontraram no freezer três tatus, um lagarto teiú e outros 6,5 quilos de carne de Capivara.

Diante dos fatos, o responsável pelo local, de 56 anos, foi detido e levado à delegacia e as carnes, que somaram 13,6 quilos, apreendidas e destruídas.

Uma ave silvestre - periquitão maracanã - também foi encontrada na residência, em uma gaiola de arame.

SÃO CARLOS/SP - No dia 12 de novembro, a Rádio Sanca noticiou o furto de 16 cavalos ocorrido no dia 29 de outubro, no Posto Zootécnico de São Carlos, onde até o momento não temos se quer a informação se o caso está sendo investigado ou se algum animal foi localizado.

Já no último sábado, 04, o chefe de seção do posto Zootécnico, sentiu falta de alguns animais e teria avisado seu superior.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, em cumprimento a Lei 20223/21, de autoria do vereador Bruno Zancheta e que institui o “Dezembro Verde” no município, iniciou uma campanha nas redes sociais do município e meios de comunicação para alertar sobre um problema recorrente e que se agrava a cada ano no Brasil, que são os atos de abandono de animais em períodos de férias e de festas. O mês também se destaca por ter o Dia Internacional dos Direitos Animais, que é celebrado em 10 de dezembro.

A Campanha visa levar também, conscientização à sociedade e chamar a atenção para a importância da denúncia, em caso de abandono e maus tratos a animais, como sendo a melhor forma de combater tal prática. O crime de abandono de animais é considerado maus tratos, deixando de ser detenção e passando a ser reclusão (prisão de 2 a 5 anos).

“O nosso objetivo “é levar conhecimento às pessoas no que diz respeito ao abandono e os maus tratos a animais, via projetos educativos nas escolas, nas ruas e nos meios de comunicação”, explica o vereador Bruno Zancheta.

O parlamentar também destacou o trabalho realizado pelas ONGs e protetoras independentes, observando que o sucesso do projeto necessita de ações conjuntas entre Legislativo e Executivo, ONGs, entidades de terceiro setor e protetoras independentes. “Enfim, precisamos de uma união de forças.   Esse crime deve ser enfrentado no decorrer de todo ano, e campanhas como essa são importantes na construção de uma consciência social sobre este tema”, finalizou o vereador.

Em São Carlos o Departamento de Defesa e Controle Animal, através do Canil e Gatil Municipal, oferece aos munícipes de São Carlos, a possibilidade de ter um animalzinho de estimação de forma consciente, por meio do “Programa de Adoção” com posse responsável. Atualmente, são mantidos 160 cães e 250 gatos no local.

Os interessados em adotar cães ou gatos podem procurar o Canil e Gatil Municipal, localizado na Estrada da Água Fria, de segunda a sexta-feira, das 13h às 16h, munidos de RG, CPF e comprovante de endereço. 

As denúncias de maus tratos podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na Ouvidoria da Prefeitura de São Carlos pelo telefone 3362-1080, diretamente no Departamento de Defesa e Controle Animal pelo número 3362-1304 ou no 99724-9772 no posto da Água Fria.

BRASÍLIA/DF - Divulgado no dia internacional da onça-pintada, o censo mapeou 564.425 hectares da região de fronteira entre o Brasil e na Argentina, que representa o maior núcleo remanescente de onças-pintadas na Mata Atlântica em nível mundial. Ao todo, foram instalados 215 pontos de amostragem nos dois países. Foram observadas mais de 693 mil imagens, sendo 2.523 fotografias de onças-pintadas adultas. Essa é a maior área já monitorada desde o início do censo em 1995.

O monitoramento desde ano aponta uma ligeira queda nos números absolutos na comparação com o resultado de 2018, quando a estimativa era de 84 a 125 (com média de 105) indivíduos no território. O estudo não registrava queda populacional desde 2005. Porém, essa situação não é considerada crítica pelos pesquisadores, mas desperta preocupação e alerta nas instituições e organizações que trabalham pela conservação da onça-pintada.

A caça, desmatamento, atropelamentos e redução de seu habitat são as principais ameaças da espécie. O dado mostra que apesar dos nossos esforços em atividades de pesquisa, conscientização, trabalhos em conjunto com as comunidades locais e articulações internacionais precisamos ir além para que estes animais sobrevivam. A onça-pintada é considerada uma espécie indicadora da qualidade da biodiversidade local. Portanto, o resultado deixa evidente que cuidar dessa espécie é cuidar da nossa própria qualidade de vida, comenta Felipe Feliciani, analista de conservação do WWF-Brasil.

A região do Corredor Verde entre Brasil e Argentina tem capacidade estimada para aproximadamente 250 onças-pintadas. Ou seja, há espaço para expansão das populações, completa Feliciani.

O Projeto Onças do Iguaçu desenvolve os trabalhos de pesquisa e conscientização no Brasil e de acordo com a coordenadora executiva do projeto, Yara Barros, o trabalho de conservação começa no controle das ameaças. Concentrar esforços nas ações de conservação no Corredor Verde vai aos poucos afastando a possibilidade de extinção local desse felino fantástico, mas o caminho é longo. Onde tem onça tem vida, e é orgulho e responsabilidade desta região manter uma população tão importante do maior carnívoro das Américas, comenta Barros.

Embora os números apresentem um alerta, o diretor geral da Fundação Vida Silvestre Argentina, Manuel Jaramillo, lembra que a situação já foi pior. É possível revertê-los, já que os primeiros levantamentos da espécie registraram entre 30 e 54 indivíduos. O mais importante agora é entender que precisamos dos esforços da comunidade, dos órgãos ambientais e do governo para continuar crescendo e assim se comprometendo a retomar a tendência de crescimento populacional da onça-pintada em um dos habitats de maior potencial para a espécie, diz Jaramillo.

Restam menos de 300 onças-pintadas em toda a Mata Atlântica e o Corredor Verde abriga cerca de um terço delas, e é a região com o habitat mais adequado para a espécie no bioma. No entanto, a conservação desses felinos depende de ações intensas e constantes de conservação. Assim, é imperativo que sejam mitigadas as ameaças à espécie na região, e que seja priorizada a manutenção da integridade do que resta se seu hábitat, além de aumento da conectividade com áreas adequadas.

 

História

Nos últimos 18 anos os projetos Yaguareté (Argentina) e Projeto Onças do Iguaçu monitoram a flutuação da população da espécie na região do Corredor Verde.

Entre 1990 e 1995 o pesquisador Peter Crawshaw, falecido neste ano, estimou que a região abrigava entre 400 e 800 onças-pintadas. Mas, no final da década passada, a população apresentou um declínio alarmante, e a estimativa em 2005 era de que em toda a área do Corredor Verde houvessem apenas cerca de 40 onças-pintadas, um cenário desanimador e preocupante. No Parque Nacional do Iguaçu, em 2009 estimavam-se entre 9 a 11 onças-pintadas, e a espécie estava perto da extinção local.

No entanto, nos últimos quinze anos observou-se uma tendência de importante crescimento da população. Em 2016 a população estimada para o Corredor Verde era de em média 90 animais (entre 71 e 107), e passou para 105 (entre 84 e 125) em 2018. Para o Parque Nacional do Iguaçu a estimativa média do Censo 2018 foi de 28 onças-pintadas (entre 23 e 34) e agora em 2020 voltou para 24 animais na média.

Segundo Yara Barros, o crescimento da população de onças-pintadas no Corredor Verde nos últimos 15 anos tem sido possível também graças a esforços a esforços coletivos numerosas instituições dos dois países se uniram em ações que envolvem desde fiscalização para redução das ameaças, como a caça, até ações de engajamento, coexistência, manejo e pesquisa. Outro fator foi a mudança no uso do solo: muitas propriedades que criavam gado agora se dedicam ao plantio de soja e milho, o que reduziu um pouco os conflitos, comenta Barros.

Na Mata Atlântica, a espécie segue criticamente ameaçada de extinção. A conservação da onça-pintada vai muito além da proteção uma única espécie. A conservação bem-sucedida dessa espécie é fundamental e mantém florestas, estoques de carbono, biodiversidade, disponibilidade hídrica e patrimônio nacional e cultural. Esses esforços não apenas protegem toda a vida selvagem em toda a paisagem da onça-pintada, mas ajudam a diversificar as oportunidades econômicas das comunidades locais e contribuem para a mitigação e adaptação das mudanças climáticas globais.

 

Paraguai

Pela primeira vez, o Paraguai fez um monitoramento do felino. Com a mesma metodologia utilizada por Argentina e Brasil, o trabalho de monitoramento foi realizado na Reserva Natural da Floresta Mbaracayú e na Reserva Natural do Morombí, próximas a fronteira do Brasil na região ao sul de Mato Grosso do Sul no Brasil, e o resultado foi de uma população de 12 onças-pintadas. Situação que mostra a necessidade de ações urgentes para reconectar as reservas, que incluem a restauração de florestas. A troca de experiências faz parte dos esforços trinacionais de conservação do WWF-Paraguai, WWF-Brasil e Fundación Vida Silvestre Argentina.

 

O censo

O estudo é desenvolvido via cooperação internacional entre o WWF-Brasil, Fundación Vida Silvestre Argentina, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Nacional Iguazú, Projeto Onças do Iguaçu (Instituto Pró-carnívoros) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

As fotografias de onças obtidas nas 215 estações de monitoramento são separadas e individualizadas através de uma análise detalhada do padrão das manchas de cada onça, únicas em cada animal. Posteriormente, por meio de programas estatísticos, é feito um cruzamento de informações com base na quantidade de hectares que foram cobertos com a amostragem e na quantidade de onças-pintadas diferentes que foram cadastradas. Com base nessa análise estatística, é possível obter faixas populacionais que indicam o número mínimo e máximo de indivíduos que a população poderia ter, uma vez que por questões metodológicas e estatísticas da pesquisa não é possível obter dados exatos.

SÃO CARLOS/SP - Shiro é um cachorro adorável de 10 anos de idade, mas sua história serve de alerta para os tutores de pets: como sempre se mostrava tranquilo, era de costume da família deixá-lo passear no terreno próximo à sua casa. Em maio deste ano, durante um desses passeios, Shiro olhou para a rua, viu um carro se aproximando e mesmo assim atravessou. A triste consequência foi um atropelamento, que  ocasionou fraturas múltiplas em sua patinha traseira.

Seu tutor, Rodrigo Chibana, lembra do nervosismo ao socorrê-lo e da corrida à veterinária. “Após avaliação e Raio-X, Shiro foi rapidamente encaminhado para a cirurgia. Como o caso era bastante complicado, não houve alternativa senão a amputação. Após diversas idas à clínica veterinária e muitos medicamentos, Shiro se recuperou muito bem e acaba de colocar uma prótese para melhorar sua qualidade de vida”, enfatiza.

Segundo o veterinário e sócio-proprietário da CEDIMVET Radiologia Móvel, Odair Carlos Confella Jr, possíveis fraturas são responsáveis por 40% de todos os exames realizados mensalmente. “A principal causa de fraturas são os atropelamentos de cães que têm acesso à rua para dar uma volta. Os tutores nunca devem permitir que o cachorro saia sozinho. Passeios apenas com a coleira, sendo essa com bom ajuste e de qualidade, para que não possa arrebentar”, alerta

O ortopedista veterinário, Guilherme Sembenelli, explica que diante de um acidente doméstico com pet é preciso promover o mínimo de estabilização e buscar um atendimento veterinário o mais rápido possível. “Com relação aos pets de raças pequenas, é muito importante que seus tutores evitem que eles pulem de lugares altos e que tenham algum traumatismo com um pouco mais de energia. Em virtude da anatomia desses animais pequenos, há mais predisposição a fraturas”, menciona Sembenelli.

A veterinária especialista em traumatologia, Mariana de Freitas Silva, por sua vez, ressalta que já tratou de fraturas motivadas por diversas causas, como por exemplo: o pet fugiu e foi atropelado ou ainda o próprio dono, sem querer, acabou atropelando. “Também tratei casos em que gatos se enroscaram em telas e janelas de segurança e se fraturaram. Porém, não há uma regra; uma simples brincadeira pode acabar em fratura”.

Ainda de acordo com Mariana, na maioria das vezes é preciso realizar cirurgia para estabilizar a fratura, porém, dependendo da idade do pet e do tipo de fratura é indicada a utilização de talas ou bandagens. “Caso não haja tratamento adequado pode ser que o membro fique mais curto ou entortado. Já uma fratura exposta pode levar a uma infecção generalizada ou até mesmo uma amputação. No entanto, quando há atendimento rápido e tratamento adequado, o pós-operatório costuma ser tranquilo”, conclui.

IBATÉ/SP - Um Bingo Beneficente em prol da construção do abrigo ‘Amar é o Bicho’ em parceria com o ‘Clube dos Patinhas Carentes’, vai ocorrer no próximo dia 12 de dezembro, na Rua Paulino Carlos Nº 99, na cidade de Ibaté.

Os organizadores informaram que será uma tarde com muita diversão e prêmios variados, e vale ressaltar que durante o bingo o evento terá um serviço completo de bar, com salgados, refrigerantes, água, cerveja e muito mais.

As pessoas que quiserem doar prendas serão muito bem-vindas.

RIO DE JANEIRO/RJ - A infância é o período da vida em que começamos a explorar e entender como o mundo funciona de forma mais consciente. O melhor é que todo esse aprendizado pode vir do simples ato de brincar.

Segundo o pediatra Kenneth R. Ginsburg, as brincadeiras “contribuem para o bem-estar cognitivo, físico, social e emocional”. Mas esse não é um privilégio limitado às crianças humanas: os animais, quando filhotes, também precisam brincar para se desenvolverem bem.

Cientistas afirmam que determinadas espécies têm brincadeiras voltadas apenas para a diversão e outras que ajudam na preparação para os futuros desafios que vão enfrentar na vida. De acordo com a BBC Earth, os cavalos, por exemplo, começam a brincar logo depois que nascem. “Assim que eles conseguem andar, aprendem imediatamente a galopar e saltitar, aprimorando suas habilidades motoras para quando forem adultos.”

Brincar também ensina lições sobre caça e sobrevivência aos animais, e isso pode ser observado tanto na vida doméstica quanto na selvagem. Quando um gatinho se assusta ao perseguir ratos de pelúcia, ele está treinando para se defender e não ser surpreendido por alguma ameaça durante a vida adulta. Antes de se tornarem caçadores completos, falcões praticam com alvos que se assemelham a presas reais. Já os golfinhos nadam atrás de círculos de ar para melhorar seu sonar.

Mas não para por aí. Outra habilidade tão importante para os humanos quanto para os animais desenvolvida por meio de brincadeiras é a socialização. As espécies que vivem em matilhas, rebanhos ou grandes grupos costumam brincar de luta, o que favorece a capacidade física deles e situa cada um dentro da hierarquia da comunidade.

Muitos animais ainda têm suas habilidades sociais melhoradas aprendendo a ser pais competentes. Chimpanzés fêmeas, por exemplo, são capazes de carregar gravetos e cuidar deles como se fossem seus filhotes de verdade, emulando o afeto que receberam das próprias mães até que realmente se reproduzam.

 

 

Roanna Azevedo / HYPENESS

Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) “João Trevizan” informa à comunidade que abandonar e maltratar animais é crime.

 

IBATÉ/SP - Toda quarta-feira, a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses “João Trevizan”, Dra. Cláudia Boschilia, juntamente com a Guarda Municipal de Ibaté, atende denúncias de maus tratos à animais. 

“Essas denúncias são realizadas pelo site http://www.ssp.sp.gov.br/depa e, com apoio da Guarda Municipal, a gente procura checar. Em caso de constatação, são tomadas todas as medidas cabíveis. Lembrando que maus tratos a animais é crime, de acordo com a Lei Federal n°. 9.605/98, com pena de três meses a um ano de detenção e multa, e que qualquer pessoa pode denunciar”, explicou a profissional.

A veterinária lembra que, infelizmente, o setor é procurado diariamente para abrigar cães e gatos, sobretudo, por pessoas que os recolhem das ruas ou pelos próprios proprietários que simplesmente não os querem mais. “Não existem órgãos que possam recolher animais. Se você pretende ajudar e resgatar um animal, tenha em mente que a responsabilidade será sua até encontrar um novo lar para ele”, lembrou Cláudia.

Além de atender as demandas de denúncias, o CCZ de Ibaté disponibiliza consultas das 13h às 16h30, durante a semana [menos de quarta-feira e aos finais de semana];

“Esse atendimento é feito por ordem de chegada. Já a castração é realizada das 8h às 12h, por agendamento prévio mediante cadastro presencial”, afirma a veterinária.

O CCZ de Ibaté também tem cães e gatos para adoção. Os animais são castrados, vermifugados e estão com vacinação de raiva anual em dia. “Os interessados em fazer uma adoção podem procurar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) “João Trevizan” de Ibaté pelo telefone (16) 3343-7031”, finaliza Cláudia.

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 12, 13 e 14 de novembro acontecerá em São Carlos uma campanha para realizar 600 cirurgias de esterilização de cães e gatos.

Esta ação é organizada pela Secretaria de Serviços Públicos, através do Departamento de Defesa Animal, que contratou uma empresa para a realização de cirurgias para castração de animais domésticos por licitação pública.

Segundo o secretário Mariel Olmo, de Serviços Públicos, esta contratação foi realizada para atender a demanda por castrações que é uma ação de bem-estar e melhor qualidade de vida para os animais da cidade.

SÃO PAULO/SP - Estrela da franquia de filmes “Anaconda”, a sucuri se tornou um dos animais mais temidos e perigosos do imaginário popular. Cruéis, gigantescas e implacáveis, elas são conhecidas por não pouparem suas vítimas, principalmente os seres humanos.

Mas será que na vida real ela faz jus à fama que tem na ficção? É o que desvendamos abaixo!

 

Como é a sucuri e onde ela pode ser encontrada?

A sucuri é uma das maiores cobras do mundo e pode viver até os 30 anos. Seu nome é de origem tupi e seu habitat natural é a América do Sul, mais precisamente países como Brasil, Equador, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Argentina.

A sucuri é da família Boidae e faz parte de um grupo de serpentes com hábitos noturnos e semiaquáticos. Elas são extremamente rápidas e habilidosas debaixo d’água, podendo ficar até 30 minutos sem respirar.

 

As espécies de sucuri

Quatro espécies de sucuri foram reconhecidas e catalogadas até hoje. Três delas estão presentes no Brasil e todas vivem perto de rios, lagos ou córregos, atacando animais aquáticos para se alimentar, dentre eles, aves, peixes, capivaras e jacarés. As espécies são:

Eunectes notaeus: Também conhecida como sucuri-amarela, é encontrada aqui no Brasil na zona do Pantanal.

Eunectes murinus: Além de ter uma coloração diferente, a sucuri-verde é maior que a amarela e mais conhecida também. Ela pode ser encontrada em áreas alagadas do Cerrado e na região amazônica.

Eunectes deschauenseei: Chamada de sucuri-malhada, essa espécie habita a Guiana Francesa e, em terras brasileiras, a Ilha de Marajó e a Amazônia.

Eunectes beniensis: É popularmente conhecida como sucuri-da-bolívia por ser muito comum no Chaco boliviano, uma enorme região caracterizada por florestas e selvas.

 

Qual é o tamanho da sucuri?

A sucuri é a maior cobra do Brasil e segunda maior do mundo, perdendo apenas para a píton. Diferentemente da maioria dos animais vertebrados, os machos são menores e mais leves do que as fêmeas. Mas existe um motivo para isso: machos muito grandes podem ser confundidos com fêmeas, o que interfere no acasalamento. Por isso, eles precisam ser pequenos e grandes o suficiente para competir uns com os outros durante o processo reprodutivo.

Mas o tamanho das sucuris está longe dos 12 ou 15 metros de comprimento popularizados pela ficção. Na verdade, as verdes podem atingir 5 metros (fêmeas) e pesar cerca de 32 kg. Já seus espécimes machos costumam não ter muito mais que 7 kg. As sucuris-amarelas são um pouco menores, medindo de 3,7 a 4 metros. No caso das sucuris-malhadas e sucuris-da-bolívia, o comprimento médio é de “apenas” 3 metros.

 

A sucuri é uma cobra venenosa?

Diferentemente do que as pessoas podem pensar, essa cobra não tem dentes inoculadores de veneno e, portanto, não é venenosa. Mas sua mordida é forte o suficiente para dominar as presas.

O estilo de caça da sucuri é por constrição. Isso significa que ela se enrola em torno de suas vítimas, estrangulando os vasos sanguíneos delas até que fiquem sem oxigênio. É para isso que utilizam sua forte musculatura, e não para quebrar os ossos dos animais dos quais se alimentam, como muitos acreditam.

 

A sucuri ataca seres humanos?

É verdade que sucuris podem ameaçar a vida e atacar pessoas, mas seres humanos não fazem parte da dieta dessas cobras. A fama de assassinos perigosos que esses animais têm surgiu a partir de tradições e contos folclóricos dos povos sul americanos, sendo, mais tarde, reproduzidos e popularizados por filmes de terror e aventura nas selvas.

Os seres humanos não são objeto de caça das sucuris. Ao contrário, eles são seus maiores predadores, seja pelo medo do perigo e do suposto realismo fantástico que elas apresentam ou pela comercialização de sua pele, altamente desejada no mercado.

 

 

 

*Por: Roanna Azevedo / HYPENESS

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