SÃO CARLOS/SP - Representantes do Banco Santander de Brasília, São Paulo e São Carlos e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram com o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), na manhã desta terça-feira (13).
O objetivo do encontro foi discutir temas ligados à segurança das agências bancárias e solicitar o apoio do Legislativo na adequação da Lei 11.342/97, de autoria do vereador Marquinho Amaral, que disciplina a implantação de aparatos de segurança nas agências bancárias de São Carlos.
Segundo o superintendente do banco, Jerry Oliveira, responsável pela segurança corporativa, o sistema financeiro passou por diversas transformações nas últimas décadas, especialmente no quesito segurança das agências.
“De 2019 a 2021, o número de pessoas atendidas presencialmente reduziu em 66,5%”, salientou, citando levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “As transações bancárias em agências representam atualmente apenas 3% do total dos atendimentos”, frisou.
Relações Institucionais do banco, Anna Araújo, salientou que o objetivo da visita foi o de propor uma modernização na legislação municipal. “Objetivo é tornar a cidade mais receptiva à instalação de novos e mais modernos modelos de negócios financeiros”, registrou na justificativa encaminhada à Câmara.
Para o presidente da Câmara, Roselei Françoso, a visita dos representantes do banco para tratar de um tema tão importante como segurança das agências é fundamental. “O Legislativo precisa acompanhar a evolução da sociedade, neste sentido ouvir a área de segurança do Santander para atualizar a legislação municipal é essencial”, destacou Roselei.
Roselei disse ainda que irá acionar o vereador Marquinho Amaral e reunir os demais vereadores para discutir a possibilidade de adequação. “Podemos provocar um debate sobre segurança do sistema financeiro para ouvir, inclusive, a Polícia Federal, responsável pela abertura e funcionamento das agências no quesito segurança pública”, salientou.
Também participaram da reunião o gerente de Segurança Corporativa, Marcelo Alex, a advogada Vera Lúcia, e a gerente da rede regional, Danielle Barbosa.
SÃO CARLOS/SP - Nesta manhã chuvosa de quarta-feira, 14, o trânsito ficou lento na rodovia Washington Luís (SP-310), em São Carlos, após um acidente entre dois caminhões.
Segundo consta, uma carreta carregada com farelo de soja seguia pela rodovia no sentido capital/interior, quando por motivos a serem apurados colidiu contra outro caminhão que estava parado no acostamento.
A carreta acabou tombando no canteiro central da pista. A carga ficou espalhada na rodovia deixando o trânsito lento no local. O Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e funcionários da concessionária estiveram presentes, registrarando a ocorrência e oferecendo atendimento à vítima, que não sofreu ferimentos, apenas escoriações.
SÃO CARLOS/SP - Internautas entraram em contato com nossa redação para falar sobre o descaso na saúde são-carlense, pois na manhã chuvosa desta quarta-feira, 14, pacientes sofrem em postos de saúde, mais especificamente na UBS localizada na rua João Lourenço do bairro Maria Stella Faga.
Segundo pacientes, chovia muito pela manhã e alguns estaria esperando a UBS abrir e chovia muito. Ao abrir por volta das 7h da manhã, os pacientes foram acolhidos para dentro do prédio, mas a fila já era grande.
Um pai nos informou que além da espera a informação oferecida aos munícipes são vagas e eles não sabem o que fazem. “Minha filha está com tosse seca, acho que não é covid-19, mas levei na UBS, chegando lá disseram pra levar na UBS da Vila São José, poxa estão negando atendimento aqui no Faga? Eu moro aqui perto e tenho que ir em outra unidade? Um médico não poderia ver o que ela tinha, e depois dizer o que devo fazer? Sem falar de perdi tempo aqui e chegando lá não tem mais senha” desabafou o pai.
“Tem uma servidora aqui no Maria Stella Faga, que nos tratou com uma falta de educação que nos deixou constrangidos perante a todos que estavam na unidade de saúde” completou o pai.
Uma mulher que precisava ser atendida por um médico ginecologista chegou 6h50 da manhã, que inclusive já tinha idosos na fila, e quando abriu a UBS do Faga, a mesma foi informada que não tinha vaga e que era pra voltar às 8h ou 8h30 pra ver se teria encaixe.
“Poxa eu preciso trabalhar, a prefeitura disse pra gente chegar cedo que teria atendimento e não tem, agora vou chegar atrasada no meu trabalho e sem ser atendida e sem atestado e tenho que me explicar ao meu patrão (sic)” disse a paciente.
Até quando a Capital da Tecnologia vai ficar nessa situação? Os funcionários de saúde e pacientes não poderiam ter um aplicativo para agendar ou se comunicar com a unidade de saúde para não perder tempo e a viagem? A cidade com três universidades não consegue desenvolver esse aplicativo? Temos que conviver com filas ainda? Prontuários de papel ainda?
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou requerimentos no legislativo municipal cobrando a implantação de iluminação de LED no Varjão/Condomínio Leila e no Recreio Campestre. Nos documentos protocolados pelo parlamentar, ele destacou a necessidade de tal medida.
“A iluminação de LED é mais econômica e melhora a qualidade de vida das pessoas. Sabemos da dificuldade para acessar estes dois locais (Varjão/Condomínio Leila e Recreio Campestre) no período noturno. Com a execução de tal demanda, tornaríamos estes locais mais seguros”, declarou Bruno.
O parlamentar esteve in loco com o secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, e ele se comprometeu em estudar o pedido de Bruno Zancheta. “Quero desde já agradecer o secretário Mariel Olmo pela presteza dispensada com a população. Tenho a certeza que colheremos bons frutos. Seguimos fazendo nosso papel no legislativo, apontando demandas, em busca de soluções”, finalizou o vereador.
SÃO CARLOS/SP - O 1º Simpósio Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente foi realizado nesta terça-feira (13/09), no Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão, com a participação de profissionais da área, de promotores, defensores e procuradores de justiça de São Carlos e região. A abertura do evento teve a apresentação musical do Projeto Doces Flautistas da EMEB Carmine Botta.
O evento é uma realização do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), juntamente com a Secretaria Municipal Especial de Infância e Juventude de São Carlos e apoio do SENAC. O Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente e as notificações ao Conselho Tutelar foram os temas principais do evento, inclusive com palestra do Procurador de Justiça do Estado do Paraná, Murillo José Digiácomo.
O secretário municipal de Governo, Netto Donato, que na ocasião representou o prefeito Airton Garcia, falou da importância do evento para o município. “Em nome do prefeito agradeço a presença de todos e esperamos que o Simpósio seja produtivo e que a troca de experiências entre os municípios resulte na melhoria da rede de proteção à criança e ao adolescente. Destaco o caráter de abrangência do Sistema de Garantia de Direitos a medida em que incorpora os direitos universais de todas as crianças e adolescentes brasileiros e também a proteção especial aos que forem ameaçados”, disse Donato.
A secretária municipal de Infância e Juventude, Ana Paula Vaz, falou da função da sua pasta. “Priorizamos de modo absoluto os direitos das crianças e adolescentes e avançamos em todos os aspectos. Os resultados evidenciam a importância do trabalho de reconhecimento dos sinais de violência pela Rede de Proteção que inclui a comunidade e o trabalho de profissionais preparados e sensibilizados para a situação, como de assistentes sociais, psicólogos, educadores, médicos e a gestão articulada das secretarias municipais de Infância e Juventude, de Cidadania e Assistência Social, Saúde, Educação, Conselhos Municipais e instituições ou organizações de apoio”, disse a secretária Ana Paula Vaz agradecendo a presença do Procurador de Justiça do Estado do Paraná, Murillo José Digiácomo.
Na sua palestra, o Procurador falou da articulação entre os órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para um trabalho em rede. “Você tem que ter a saúde atuando, a educação, a cultura, o esporte, o lazer, a habitação, enfim diversos setores trabalhando juntos. Essa soma de esforços e de conhecimentos permite que se chegue antes do problema. O Sistema tem que fazer um diagnóstico da situação, avaliar cada caso de acordo com suas peculiaridades, individualidades, potencialidades, ou seja, o atendimento tem que ser individualizado. A família precisa ser atendida para se reestruturar e poder ser uma fonte de proteção e não de violação. A família tem que ser um instrumento de proteção”, afirmou o Procurador de Justiça.
Quanto a Pandemia da COVID-19 o palestrante garantiu que ela trouxe desafios adicionais. “Começando pelo ensino remoto. Nesse período nem todas as crianças conseguiram acessar esse ensino. As crianças em fase de alfabetização foram as mais prejudicadas. Impossível você conseguir alfabetizar uma criança à distância, especialmente se você não tem apoio familiar, já que em muitos casos essa família também possui um grande déficit de aprendizado e não tem condições de exercer esse papel facilitador. Hoje temos uma defasagem gigantesca na aprendizagem que tem que ser superada e enfrentada por meio de políticas públicas”, finaliza Digiácomo.
No período da tarde foi realizado um debate sobre Direitos da Criança e do Adolescente: demandas e intervenções necessárias para materialização do direito infanto adolescente.
Também participaram do evento as secretárias de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano, de Educação, Wanda Hoffmann, de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Valenti e o vereador Robertinho Mori.
Biodefensivo encapsulado com ação inseticida e fungicida é liberado de forma prolongada
SÃO CARLOS/SP - Um artigo publicado há cerca de dois meses na prestigiada revista científica “Nanomaterials”, da autoria de pesquisadores de nove universidades do Brasil e do exterior, com o apoio da EMBRAPA, da FAPEAM e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), reporta as últimas pesquisas desenvolvidas no sentido de controlar pragas que assolam árvores frutíferas típicas da Amazônia, neste caso concreto o cupuaçuzeiro, que tem um peso substancial na economia local.
O Prof. Edgar Aparecido Sanches (42), docente da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) é um dos autores desse artigo científico, conjuntamente com outros renomados cientistas, entre os quais se contam os pesquisadores do IFSC/USP, Profs. Vanderlei Salvador Bagnato e Francisco Eduardo Gontijo Guimarães, e a Drª Natália Inada. O objetivo da pesquisa foi desenvolver uma tecnologia com base no óleo essencial extraído da planta Lippia origanoides, conhecida no Amazonas como “Erva-de-Marajó”, uma espécie da família do orégano, seguindo-se o desenvolvimento de sistemas de partículas (sistemas poliméricos biodegradáveis) para encapsular esse óleo, transformando o conjunto em um biodefensivo contra duas pragas que atacam o cupuaçuzeiro - a “Vassoura de Bruxa” (Moniliophtora perniciosa) e um tipo de besouro chamado “Broca-do-Cupuaçu” (Conotrachelus humeropictus).
O início das pesquisas
Tudo começou em 2018 quando Edgar Sanches teve um projeto aprovado pela FAPEAM dedicado ao desenvolvimento de biodefensivos para plantações frutíferas no Amazonas, tendo ao longo do tempo testado em várias pragas de frutas da região. Contudo, o foco acabou por ser o cupuaçuzeiro e as pragas que atacam essa árvore, partindo do princípio de que muitos óleos essenciais de plantas da própria região poderiam ser utilizados como biodefensivos. “O óleo que apresentou maior eficiência - e que acima está identificado - foi utilizado e, na sequência, desenvolvemos sistemas de partículas para encapsular esse óleo. Nossa pesquisa compreende duas vertentes: primeiro, é encontrar o princípio ativo, no caso nós encontramos esse óleo essencial que é mencionado no artigo, e a segunda parte foi desenvolver sistemas de partículas que sejam biodegradáveis e que encapsulem esses óleos essenciais e os protejam do meio externo. Então, nós conseguimos desenvolver essas duas etapas. Tínhamos um sistema encapsulado com eficiência contra essas pragas do cupuaçuzeiro e foi a partir daí que o IFSC/USP teve um papel importante nesta pesquisa”, relata Edgar Sanches.
Com seu ingresso no IFSC/USP, em 2022, para iniciar seu pós-doutorado, o Prof. Edgar Sanches trouxe com ele a sua pesquisa e a intenção de entender como a radiação poderia interagir com todo o sistema, que era a base de seus estudos. “Precisava entender a forma como a luz solar age sobre esses sistemas, se ela acelera o processo de liberação, se ela degrada o sistema mais rapidamente do que a gente esperaria. Então, trouxe esse sistema aqui para o IFSC/USP, em parceria com o Prof. Bagnato e com todo seu grupo. Estamos tentando entender de que forma a luz interage nesse sistema, e esse é um ponto que ainda está em andamento. Um segundo ponto, que foi concretizado e que entrou neste trabalho, nesta publicação, foi a visualização do óleo essencial dentro da partícula. Então, aqui no IFSC/USP, através da Microscopia de Fluorescência Confocal, conseguimos visualizar o óleo essencial dentro dessas partículas e a maneira como ele está distribuído internamente. É muito importante entender como ocorre essa distribuição do óleo no interior da partícula, porque isso influencia no processo de liberação controlada”, explica o pesquisador.
Em termos gerais, esta pesquisa - ainda in vitro - prevê a utilização deste processo através de pulverização nas árvores frutíferas, não com o intuito de exterminar uma espécie, como a dos besouros -, mas sim como agente de controle em um determinado ambiente. Estes estudos abrem portas para que sejam pesquisados outros óleos essenciais extraídos da flora brasileira que, também com a ação da luz, sejam liberados mais eficientemente do interior das partículas e possam controlar outras pragas sem que com isso hajam impactos negativos na flora, fauna e meio ambiente.
Os estudos e as pesquisas irão continuar por mais algum tempo, sendo que os pesquisadores nacionais esperam iniciar seus trabalhos no campo, obviamente com a manutenção dos apoios que se fazem necessários. “O apoio da FAPEAM está sendo fundamental, bem como o da EMBRAPA, do IFSC/USP e também dos alunos e bolsistas que estão envolvidos. Sem essas colaborações não teríamos avançado como avançamos. Assim, para quem faz o que gosta, para quem trabalha com o que gosta, é simplesmente um resultado interessante e eu fiquei muito feliz com o convite para esta pesquisa”, finaliza o pesquisador.
SÃO CARLOS/SP - A saúde está um caos na cidade e infelizmente a situação extrapolou e três áudios foram enviados para secretária de saúde, Jora Porfírio.
De acordo com a secretária, três áudios foram enviados pra ela desde o último sábado, 10, onde os áudios são em tom de ameaças e de ofensas. A autoridade máxima em saúde do município registrou ontem, 13, o caso na Central de Polícia Judiciária de São Carlos.
Ainda segundo a secretária de saúde, o autor destes áudios estaria lhe acusando sobre a morte do pai e o atual estado de saúde da mãe.
A Polícia Civil vai investigar o caso.
SÃO CARLOS/SP - O internauta Raphael Fernandes nos enviou um vídeo (abaixo), reclamando do tempo de espera na UPA do Santa Felícia nesta terça-feira,13.
Segundo ele, pacientes sentados no chão esperando desde às 09h da manhã e ainda ele se informou por na unidade de que teria apenas um médico atendendo toda a população.
“Ivan Lucas, eu estou com conjuntivite e passei na triagem, faz tempo e não me chamam, teve pessoas que passaram na minha frente, mas tem um moço que sofreu acidente de moto (vídeo), e está ali desde manhã e sentado no chão” desabafou Raphael.
Entra gestão sai gestão, entra secretário sai secretário e a saúde de São Carlos é a mesma, quando é que o povo vai parar de sofrer?
Situações como essa não indigna somente o paciente, mas este jornalista que vos escreve!
SÃO CARLOS/SP - Um bebê de apenas 4 meses e 4 dias morreu na UPA da Vila Prado, na manhã de desta terça-feira, 13.
De acordo com informações, a família levou o bebê até a unidade de saúde, pois a criança estava engasgada com o próprio vômito. Os funcionários da UPA fizeram praticamente o impossível para reverter o quadro, mas infelizmente Pamela Regina da Rocha Oliveira Andrade, de apenas 4 meses não resistiu e morreu.
O caso foi registra na Central de Polícia Judiciária de São Carlos.
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