SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa neste domingo (14/06), a situação epidemiológica do município para a COVID-19.
São Carlos contabiliza 303 casos positivos para a doença (1 resultado positivo foi liberado hoje), com 7 mortes confirmadas. 35 óbitos já foram descartados até o momento.
Dos 303 casos positivos, 257 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 46 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 30 receberam alta hospitalar, 9 permanecem internados e 7 positivos foram a óbito. 168 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.283 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus.
Continuam internadas neste momento 39 pessoas, sendo 26 adultos na enfermaria (4 positivos, 14 suspeitos - sendo 3 de outros municípios, 8 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 10 pessoas (6 positivos, 2 suspeitos, 2 negativos - sendo 1 de outro município). 2 crianças com resultado negativo para a doença permanecem internadas na enfermaria, sendo uma residente em outro município. Na UTI Pediátrica 1 criança permanece internada com suspeita de COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 55,6%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.249 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.835 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 414 ainda continuam em isolamento.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.051 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 798 tiveram resultado negativo para COVID-19, 243 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 10 pessoas ainda aguardam o resultado.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - Neste último sábado (13/06), a Santa Casa, a Prefeitura de São Carlos, a Statsol, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Hospital Universitário (HU-UFSCar) e a Unimed São Carlos iniciaram a 1ª etapa do “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19”. A aplicação dos questionários e coleta de exames de sangue acontecem durante o final de semana, em 19 pontos espalhados por várias regiões de São Carlos, das 8h às 17h.
As pessoas selecionadas foram informadas sobre que local deveriam procurar nesse fim de semana para responder o questionário e fazer a coleta, durante a visita que aconteceu na quinta (11) e sexta-feira (12).
Entre os pontos estão: escolas municipais, Casa das Voluntárias da Santa Casa, HU-UFSCar, Ginásio Milton Olaio Filho, Luisão, Parque do Kartódromo, Vigilância Epidemiológica e Cross Fit 9 de Julho. A Diocese de São Carlos também está dando apoio ao “Testar para Cuidar” e disponibilizou salões paroquiais de 4 igrejas para que o levantamento fosse feito (Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro, Paróquia Santa Edwiges, Paróquia de Santa Rita de Cássia e Paróquia São João Batista).
Esse é o maior levantamento de identificação da prevalência da COVID-19 feito em um município em testagens por número de habitantes. “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” irá entrevistar e testar 5.600 pessoas na cidade, em 4 etapas de trabalho. O diagnóstico será feito por meio dos exames sorológicos do tipo Elisa, fornecidos pela Prefeitura, que são considerados mais precisos que os testes rápidos aplicados nos demais mapeamentos feitos pelo país. Os exames serão realizados no Laboratório de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar.
“O mapeamento irá nortear melhor os gestores do município, nos indicando a prevalência da COVID-19 em São Carlos. Estudos apontam que parte da população é assintomática e por meio do mapeamento iremos saber quem foi infectado pela doença e onde estão concentrados os casos. Com o resultado, vamos planejar outras ações de enfrentamento da pandemia na cidade”, afirmou Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, da Prefeitura de São Carlos.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa neste sábado (13/06), a situação epidemiológica do município para a COVID-19. Subiu de 285 para 302 os casos positivos para a doença (17 resultados positivos foram liberados hoje), com 7 mortes confirmadas. O exame do óbito suspeito foi liberado e o resultado negativo para o novo coronavírus. 35 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 302 casos positivos, 256 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 46 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 29 receberam alta hospitalar, 10 permanecem internados e 7 positivos foram a óbito. 168 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.283 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que foram liberados hoje 72 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 39 pessoas, sendo 25 adultos na enfermaria (5 positivos - sendo 1 de outro município, 11 suspeitos -sendo 1 de outro município, 9 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 11 pessoas (6 positivos, 4 suspeitos - sendo 1 de outro município e 1 negativo que também é de outro município). 2 crianças com resultado negativo para a doença permanecem internadas na enfermaria, sendo uma residente em outro município. Na UTI Pediátrica 1 criança está internada com suspeita de COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 55,6%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.239 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.799 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 440 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.051 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 798 tiveram resultado negativo para COVID-19, 243 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 10 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
MUNDO - Neste último sábado, 13, o governo da Rússia anunciou que em setembro começará a produzir grandes lotes de uma vacina contra a Covid-19. “Os testes clínicos serão realizados em julho, o registro estatal em agosto e a produção começará em setembro”, disse Tatyana Golikova, vice-primeira-ministra russa, em entrevista coletiva.
De acordo com o governo russo, 50 soldados – 45 homens e cinco mulheres – se ofereceram para participar dos testes clínicos. O Centro Nacional de Investigação em Epidemiologia e Microbiologia Gamalei, que trabalha em cooperação com o Ministério da Defesa, será o responsável pela produção.
O diretor do centro de Gamalei, Alexandr Gintsburg, explicou que a instituição prepara uma vacina vetorial baseada no DNA de um adenovírus do tipo SARS-CoV-2. Segundo o cientista, a vacina já foi testada de forma não oficial com a ajuda de voluntários do próprio centro e todos os pacientes estão bem e desenvolveram imunidade ao vírus.
O governo russo informou que dez centros científicos no país estão atualmente trabalhando no desenvolvimento de vacinas e medicamentos para combater o novo coronavírus, incluindo a Universidade Estadual de Moscou. No final de maio, o presidente Vladimir Putin ordenou que o governo acelerasse a produção da vacina contra a Covid-19.
Quanto à pandemia na Rússia, Tatyana observou que o aumento no número de infecções foi reduzido em 16 vezes em relação a seu pico em meados de maio e 79% das pessoas infectadas já tiveram alta, mas a situação permanece bastante alarmante. A Rússia é o terceiro país do mundo nos casos do novo coronavírus, com 520.129, segundo dados publicados neste sábado, 13, pelas autoridades, enquanto as mortes chegam a 6.829, após a confirmação de mais 114 vítimas nas últimas 24 horas.
Com EFE
*Por: VEJA.com
RIO DE JANEIRO/RJ - Os fãs de Arlindo Cruz ganharam uma grande notícia. Em uma live transmitida no Instagram, o filho do cantor, Arlindinho, afirmou que o pai está se recuperando bem depois de ficar com sequelas de um AVC, sofrrido em março de 2017. O também músico revelou que o sambista já consegue falar algumas palavras e está respondendo bem aos tratamentos.
“Ele falou. De 8 a 12 palavras, está começando a querer formar frases. Deve estar naquela cabeça já uns 30 sambas para sair. Assim que ele conseguir falar tudo, se Deus permitir, tenho certeza que vai mais uns sambas da melhor qualidade”, disse Arlindinho.
“Graças a Deus, o corpo dele está respondendo bastante ao tratamento. E ele está até falando algumas palavras. Peço que a galera fique atenta, porque vamos postar coisas novas do meu pai, que todo mundo vai ficar feliz. Quem acompanha, quem torce, vai ficar muito feliz. Ele nunca esteve tão bem”, comemorou o filho de Arlindo Cruz.
Após sofrer um AVC, Arlindo Cruz ficou internado por 1 ano e 3 meses no CTI. Depois de sair do hospital, o cantor permanece em tratamento em casa, com estrutura de home care, ao lado da família.
*Por: Rodrigo Costábile / FAMOSIDADES
Com reforço das ações de precaução contra o Coronavírus, departamento assegura atendimento a pacientes que lutam contra o câncer
JAÚ/SP - A arquiteta Renata da Cunha Ribeiro (35), de Avaré/SP, faz tratamento do câncer de mama no Hospital Amaral Carvalho (HAC), desde o final do ano passado. Depois de passar por cirurgia e quimioterapia, ela precisava iniciar a radioterapia, mais ou menos quando chegava ao Brasil a pandemia do Coronavírus. "Fiquei com um pouco de medo, pensei que pudessem adiar as sessões, mas começamos em abril e está correndo tudo bem", conta.
Assim como Renata, todo mês, cerca de 200 pacientes de várias cidades vêm ao HAC para o tratamento com radioterapia, que utiliza radiação ionizante produzida por modernos equipamentos, como aceleradores lineares, com a finalidade eliminar tumores malignos. De acordo com o médico responsável pelo serviço, Batista de Oliveira Junior, o atraso na realização do procedimento pode comprometer o resultado, com progressão da doença ou surgimento de metástases.
Seguindo regulamentos internacionais de tratamento e as recomendações de prevenção contra o Coronavírus (COVID-19), a equipe tem avaliado todos os casos para garantir que os pacientes sejam atendidos dentro do prazo adequado. "Estamos mantendo os atendimentos, com raras exceções. Tomamos como base o protocolo da Universidade de Yale, dos Estados Unidos, que estabelece em quais situações é possível realizar a pausa", explica Batista.
Cuidados
O HAC tem reforçado as medidas para garantir a segurança de funcionários e pacientes durante a pandemia, implementando ações para evitar a transmissão de vírus respiratórios. Seja para consulta, exame ou qualquer atendimento, os pacientes que chegam ao hospital passam primeiro pelo setor de triagem com profissionais de enfermagem, que verificam sinais gripais para evitar que pessoas com suspeita da doença circulem pela instituição.
Para evitar aglomerações, atendimentos não urgentes estão sendo reagendados, exames disponibilizados digitalmente e regras e horários de visita foram alterados. A equipe de Radioterapia também adotou cuidados especiais:
— Quando necessária a presença de acompanhante, ele deve aguardar fora da área de espera da Radioterapia;
— As revisões semanais são realizadas se houver intercorrências do tratamento. Caso contrário, o paciente só retorna ao hospital para a próxima sessão de radioterapia;
— Além do uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), os funcionários intensificaram orientações aos pacientes, como higienização das mãos, distanciamento social e uso obrigatório de máscara.
Para Renata, as ações são muito importantes. "Com certeza, reduzem as chances de transmissão e também alertam os usuários para os cuidados. Eu, por exemplo, fico atenta e evito tocar superfícies como maçanetas e balcões e estou sempre higienizando minhas mãos com água e sabão ou álcool em gel", relata.
A paciente afirma que toda a organização do HAC, da infraestrutura aos funcionários, tem feito a diferença em seu tratamento. "Sempre venho feliz ao hospital, pois sei da competência desse time e o carinho que tem com os pacientes. Isso nos dá mais segurança e a certeza de que logo vamos superar também essa fase, juntos".
Dicas para enfrentar a pandemia sem prejudicar seu tratamento:
— Não interrompa qualquer etapa do tratamento sem conversar com seu médico;
— Como outras modalidades terapêuticas, a radioterapia pode causar eventos adversos (sempre relacionados com a área irradiada), como fadiga, reações na pele e problemas de deglutição. Evite vindas desnecessárias ao hospital: se você se sentir mal, entre em contato com a equipe Acolhe Amaral pelo telefone (14) 3602-1357 ou 3602-1337 para receber orientações;
— Se apresentar sintomas suspeitos da COVID-19, como febre ou falta de ar, procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo;
— Evite o contato com qualquer pessoa que tenha sintomas gripais ou com suspeita da COVID-19;
— Evite a proximidade com outras pessoas, toques e apertos de mãos, beijos e abraços. Mantenha a distância social e não receba visitas desnecessárias até que a situação melhore.
— Caso esteja na fase de seguimento, ou seja, apenas consultas de rotina para acompanhamento, consulte a equipe do HAC para avaliar se é possível adiar esse tipo de atendimento sem ter prejuízos.
Tratamentos com bioestimulador de colágeno e preencimentos acabam com o queixo duplo na hora da videochamada
SÃO PAULO/SP - A quarentena não só transformou a rotina como também tem feito muita gente literalmente se enxergar de outras formas. As videochamadas e videoconferências em tempos de isolamento social tem deixado homens e mulheres preocupados com o que veem na tela. Quem já se pegou observando cada detalhe do rosto na câmera do celular? Desde quando aquela ruga apareceu? E a papada, como surgiu?
Segundo o cirurgião plástico doutor Pedro Lozano, nesta pandemia houve um aumento considerável na procura por aplicações de toxina botulínica e preenchimentos para amenizar os efeitos da selfie. “Com a realidade das videconferências diárias as pessoas olham mais para baixo durante as ligações e acabam ficando mais incomodadas com o excesso de gordura submentoniana, conhecida também como queixo duplo ou papada. O mesmo acontece com as rugas e marcas de expressão que ficam ainda mais evidentes no vídeo”, afirma o membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Para quem acha que o excesso de tempo no celular com a cabeça inclinada acelera o processo de envelhecimento da região do pescoço, o cirurgião faz um alerta. “Não existe nenhuma comprovação de que a pele fica mais flácida ou com mais facilidade no aparecimento de rugas devido ao uso excessivo do celular ou tablet”, diz.
A região do pescoço geralmente é uma área que fica comprometida pela atrofia e falta de sustentação. A gordura submentoniana pode ter causa genética ou estar relacionada ao excesso de peso, flacidez e até fazer parte da estrutura facial de cada pessoa. “Outros fatores também acabam contribuindo para a flacidez e envelhecimento dessa região, como, por exemplo, o tipo de pele e o excesso de sol ao longo dos anos”, complementa Lozano.
Para quem deseja dar fim ao efeito papada ou rugas na região do pescoço as opções de tratamentos não invasivos que podem ser realizados mesmo durante a quarentena incluem a aplicação de botox, ácido hialurônico, lifiting facial, fios de sustentação e também os bioestimuladores de colágeno, que caíram no gosto das celebridades por serem minimamente invasivos com efeitos visíveis desde a primeira sessão. “Conhecido como pelos nomes comerciais como o Radiesse e o Sculptra, sua principal função é estimular a produção do colágeno pelo organismo combatendo a flacidez da pele, melhorando sua espessura e tonicidade”, complementa.
O número de sessões para alcançar o melhor resultado varia de paciente para paciente, mas o estímulo do colágeno se mantém por até 18 meses após a aplicação.
MATÃO/SP - Em parceria com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), ao longo deste mês, a AB Triângulo do Sol está apoiando a campanha Junho Vermelho, iniciativa da Fundação Pró-Sangue que visa alertar para a necessidade de mais doações para o abastecimento dos hemocentros.
Historicamente, com o período mais frio do ano, o volume de doações cai, o que leva os estoques a níveis críticos, por isso as campanhas são intensificadas a partir de junho. Além disso, devido à pandemia de covid-19, as pessoas estão evitando sair de casa para doar, contribuindo para a redução das doações.
Para alertar os usuários das rodovias sobre o assunto e incentivá-los a colaborar com a campanha, os painéis eletrônicos da concessionária estão exibindo a seguinte mensagem de conscientização: “Vista sua máscara. Doe sangue e ajude o próximo! @prosangue”.
Doação segura
Devido ao novo coronavírus, a Pró-Sangue adotou uma série de medidas cautelares para aumentar a segurança dos doadores e dos profissionais de saúde, seguindo orientações técnicas do governo do estado de São Paulo:
Requisitos básicos para doação:
• Estar em boas condições de saúde;
• Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos;
• Pesar 50 quilos, no mínimo;
• Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
• Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
• Apresentar documento original com foto recente (emitido por órgão oficial), que permita a identificação do doador.
Para mais informações e endereços dos postos de coleta, acesse: http://www.prosangue.sp.gov.br/
AB Triângulo do Sol I Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo
A concessionária AB Triângulo do Sol é responsável pela administração de 442 quilômetros de rodovias que compreendem o Lote 9 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo: Rodovia Washington Luís (SP-310), entre São Carlos e Mirassol; Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), de Matão a Bebedouro; e Rodovia Carlos Tonanni / Nemésio Cadetti / Laurentino Mascari / Dr. Mario Gentil (SP-333), entre Sertãozinho e Borborema.
BRASÍLIA/DF - No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 40 mil óbitos e 800 mil casos confirmados de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro fez uma grave acusação durante uma transmissão ao vivo em sua rede social. Bolsonaro disse que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta adulterou números da COVID-19 no país durante sua gestão no comando da pasta.
O presidente afirmou que os números passados por Mandetta eram ‘fictícios’ e que ele deu uma ‘inflada’ dos dados. Bolsonaro ainda ironizou os conselhos dados pelo ex-ministro na época para que a população ficasse em casa e o fato de Mandetta levar a ciência como base para tomada de decisões.
“Levando-se em conta o ministro anterior, esses números eram fictícios. E ele todo dia estava vendendo o peixe de ‘fique em casa’, ‘não saia, a curva tem que amansar’, ‘ciência, foco, foco na OMS (Organização Mundial da Saúde)’. Olha o vexame da OMS aí. Gosto do Mandetta como pessoa, mas ali ele deu uma escorregadinha na questão da pandemia. Deu uma inflada”, acusou Bolsonaro.
Bolsonaro disse que Mandetta era um ‘cliente da TV Globo’, pelo fato de o ex-ministro conceder entrevistas à emissora em diversas oportunidades, e que por isso ele estava ‘empolgado’ em relação aos ‘números exagerados’.
“Ele foi empolgado pela Globo. Sabemos que ele era um cliente da Globo, gostava de dar entrevista para a Globo, mas nada pessoal contra ele, em outras áreas trabalhou muito bem, mas boa sorte ao Mandetta, mas houve exagero nos números da época”, concluiu.
Até o fechamento da matéria, Luiz Henrique Mandetta não havia se manifestado sobre as acusações.
*Por: Matheus Adler/Estado de Minas
Multidisciplinar, livro aborda agravamento de questões estruturais como saneamento, urbanismo e gestão pública durante a pandemia
SÃO CARLOS/SP - Pensar a pandemia causada pelo novo Coronavírus além de seu aspecto epidemiológico, interpretando o atual quadro de maneira multidisciplinar. Essa é a proposta do livro "Covid-19: crises entremeadas no contexto de pandemia (antecedentes, cenários e recomendações)", lançado pela Comissão Permanente de Publicações Oficiais e Institucionais (CPOI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e disponível em sua plataforma digital (www.sibi.ufscar.br/cpoi/
A publicação, fruto do esforço conjunto de especialistas do Direito, Gestão Pública, Segurança Alimentar, Engenharia, Ciência Política, Sistemas Complexos e Planejamento Urbano, é destinada a gestores públicos, lideranças comunitárias, movimentos sociais, pesquisadores e a todos os demais interessados em refletir sobre a crise para além de seu aspecto meramente epidemiológico. "Estamos diante de uma crise sem precedentes no século em curso. Não seria apropriado tratá-la apenas como uma crise de saúde ou sanitária, posto que suas origens e consequências ultrapassam, em muito, essas dimensões e, desafortunadamente, fazem-na encontrar com outras crises - econômica, social, política e institucional", afirmam os organizadores da obra - os professores Norma Valencio e Celso Maran de Oliveira, ambos do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCam) da UFSCar.
"Entre outras motivações, a obra surgiu da angústia e da preocupação de muitos colegas, da nossa Universidade e de outras instituições, para com os descaminhos das autoridades governamentais quando da adoção de visões e práticas enviesadas na gestão da crise, com graves riscos à garantia dos direitos da pessoa humana. Consideramos que essa preocupação coletiva, com suas tonalidades teóricas e disciplinares, necessitava de um canal comum de expressão, um livro", conta Valencio, que compartilhou a ideia inicial com a professora Sônia Buck, atual Chefe do DCAm. "Ela nos estimulou a levar a proposta adiante e colocou a mim e ao professor Celso em contato para deflagrarmos esse processo", relembra.
O livro apresenta um olhar técnico-científico sobre a crise atual, aprofundando questões nem sempre discutidas no dia a dia. "Todos os autores trazem ao leitor reflexões inovadoras do que temos sido amplamente 'bombardeados' pela mídia em geral", aponta Maran de Oliveira. "São reflexões de profissionais de diversas áreas do conhecimento, o que por si só já difere do que temos visto das abordagens normalmente feitas somente por profissionais da Saúde", complementa ele.
Um dos destaques da coletânea, de acordo com Valencio, é colocar em evidência os componentes político-institucionais antecedentes à pandemia e que se tornam ingredientes para o seu recrudescimento. "Isso tem ocorrido, por exemplo, na racionalidade burocrática que produz ritmos e interpretações da realidade concreta incompatíveis com as demandas dos grupos sociais vulneráveis e, assim, minam as relações de confiança com a sociedade civil", destaca a pesquisadora.
"Outro componente discutido é o caráter equivocado de critérios socioespaciais adotados pelas autoridades para gerir a crise. E o aspecto da interdependência entre diferentes sistemas, cuja mentalidade gerencial e política é a vê-los ainda de um modo desagregado. Por fim, o tema do saneamento é problematizado como questão de fundo, estrutural, da forma como a pandemia se comporta", completa a professora da UFSCar.
Além de analisar os cenários no contexto da pandemia, Maran de Oliveira explica que "uma das preocupações dos organizadores foi no sentido de que cada capítulo pudesse trazer contribuições para o quadro atual". Uma das recomendações que mais salta aos olhos, na opinião de Valencio, é a necessidade de mobilização da sociedade civil na defesa dos valores democráticos. Outra recomendação é "a escuta dos gestores públicos ao que os outros campos disciplinares e atores sociais têm a dizer sobre a crise, além dos que ora são ouvidos no setor da Saúde, para construir polifonicamente políticas públicas, posto que a crise é multifacetada". Por fim, a professora destaca que é preciso ampliar a discussão sobre as especificidades sociais dos grupos e modos de enfrentamento da crise - entre eles, idosos, indígenas, produtores rurais de base familiar, empobrecidos do meio urbano - pois a crise exige remédios distintos para uma sociedade heterogênea, desigual e injusta socialmente.
Estrutura da obra
A coletânea, com 447 páginas, é organizada em cinco seções: 1. Dimensões jurídicas, financeiras e de controle da gestão pública; 2. Velhos e novos desafios para as políticas setoriais; 3. Planejamento urbano na berlinda: escalas espaciotemporais de análise da evolução da pandemia; 4. Aspectos sociais sensíveis; e 5. Crise no contexto democrático: dinâmicas e ordem social em jogo.
Os autores são de diversas instituições nacionais - Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo (DPES), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e do Rio de Janeiro (MPRJ), Rede de Cuidados (RJ), Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis (RJ), Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), Universidade de Santos (Unisantos), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), além das universidades federais de Santa Maria (UFSM), de São Carlos (UFSCar), do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF) - e internacionais como as universidades de Tóquio (Japão), Tongji (China) e de Manchester (Inglaterra), além do Instituto Tata de Ciências Sociais (Índia).
O livro "Covid-19: crises entremeadas no contexto de pandemia (antecedentes, cenários e recomendações)" está disponível neste link (https://bit.ly/30lfTbe) e no site da CPOI (www.sibi.ufscar.br/cpoi/
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