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BRASÍLIA/DF - Na decisão que autorizou os mandados de busca e apreensão contra o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, proíbe que os dez alvos da operação da manhã desta sexta-feira (20) participem de qualquer evento em ruas e monumentos no Distrito Federal.

Os investigados estavam organizando um ato para o dia 7 de setembro em favor do impeachment dos ministros do Supremo e pelo voto impresso nas próximas eleições.

Moraes determinou ainda que eles não podem se aproximar, no raio de um quilômetro, da Praça dos Três Poderes, em Brasília, de integrantes do STF e de senadores.

Segundo a decisão, a medida tem o objetivo de "evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações."

A única exceção serve para o parlamentar, em razão da necessidade do exercício de suas funções.

O ministro do STF determinou ainda a imediata suspensão dos perfis dos investigados nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube) e decidiu bloquear a chave Pix que vinha recebendo dinheiro para bancar as manifestações do dia 7 de setembro.

Os dez alvos da operação também estão proibidos de se comunicar entre si.

 

 

*Por: CAMILA MATTOSO / FOLHA

EL SALVADOR - Dezenas de pessoas em El Salvador, a maioria membros de organizações sociais e universitários, manifestaram-se nesta segunda-feira (22) para exigir do Congresso "a aprovação urgente" de uma lei que protege a água e evita uma eventual privatização.

“Temos a obrigação de exigir a imediata aprovação de uma lei da água que permita que em nosso país esse líquido vital seja protegido, e que não permita a sua privatização”, disse Adela Bonilla, representante da chamada Aliança Nacional contra a Privatização da Água. “Água não se vende, água se defende!”, gritavam os participantes da passeata, que aconteceu no Dia Mundial da Água.

Em outubro de 2020, o Congresso, controlado por opositores do governo de Nayib Bukele, aprovou uma emenda à Constituição que reconhece o acesso à água como um direito humano. Mas para que a reforma tenha validade e força de lei, ela deve ser ratificada com um mínimo de 56 votos pela legislatura que foi eleita na votação de 28 de fevereiro e assume em maio, na qual Bukele terá maioria.

Adela Bonilla lembrou que uma lei da água também está em discussão no Parlamento, com base em várias propostas, mas esse processo não avança devido às "intenções dos setores empresariais que querem privatizar o serviço de água". No início de 2019, a oposição de direita no Congresso concretizou o projeto da Lei da Água. Uma comissão especial discute a criação de um ente regulador da água que pode permitir a participação do setor privado.

Atualmente, o serviço de abastecimento de água potável é prestado pela estatal Administração Nacional de Aquedutos. Dados da empresa estatal de 2019 indicam que no país, de 6,7 milhões de habitantes, a cobertura de água potável na área urbana chegava a 95,7%, enquanto na área rural era de 41,8%. “Se, como sociedade, não fizermos pressão, esse assunto continuará se ampliando com o tempo e nunca teremos uma lei, é urgente aprová-la”, afirmou uma estudante da Universidade de El Salvador, Lourdes Molina.

Quando o protesto chegou ao Congresso, na capital, San Salvador, a multidão não conseguiu avançar, porque a polícia de choque havia fechado os acessos com arame farpado. Apenas uma comissão de representantes das organizações que participaram da marcha entrou na Assembleia Legislativa para entregar uma petição.

 

 

*Por: AFP

MYANMAR - Foi com uma marcha pacífica de profissionais de saúde que, ao amanhecer deste último domingo (21), se deu início a mais um dia de protestos em Myanmar. Os manifestantes juntaram-se cedo nas ruas ainda desertas para evitar mais confrontos violentos com as forças de segurança. Mais de 240 pessoas morreram em manifestações desde que se deu o golpe militar em fevereiro.

Desafiando a repressão militar de Myanmar, médicos e outros profissionais de saúde da cidade de Mandalay deram início a mais um dia de manifestações contra o golpe de Estado de fevereiro, com uma marcha pacífica enquanto o sol nascia, numa tentativa de minimizar o risco de confronto com as forças de segurança.

Cerca de 100 médicos, enfermeiras, estudantes de medicina e farmacêuticos, vestiram batas brancas compridas, seguiram em fila por uma estrada principal em Mandalay e gritaram slogans, proclamando a sua oposição ao golpe de Estado de 1 de fevereiro que atingiu o governo civil eleito de Aung San Suu Kyi.

"Fracasso do regime militar, é a nossa causa", gritavam os manifestantes, que saíram à rua ao amanhecer. "Salvem a nossa líder! Salvem o nosso futuro", clamavam também.

Mandalay tem sido um dos grandes centros de oposição ao golpe militar. Mas, nas últimas semanas, o número de manifestantes diminuiu com a intensificação dos confrontos com as forças segurança que começou a usar munições reais contra as multidões e matando civis em protesto.

Embora a marcha matinal de hoje não tenha enfrentado a violência das forças de segurança birmanesas, já há relatos de pelo menos um manifestante que foi morto a tiro na cidade de Monywa, segundo o site de notícias Myanmar Now e várias publicações nas redes sociais.

A vítima foi baleada na cabeça enquanto ajudava a montar as barricadas para o protesto marcado para este domingo.

Ataques não humanos

Considerando a escalada da violência, a população da antiga Birmânia, determinada a resistir e a lutar pelo fim de mais um regime militar, tem inovado nas formas de se manifestar contra o golpe de Estado.

"O exército e a polícia aumentaram a violência nas últimas semanas na tentativa de obter o controle da situação, mas os protestos e a resistência continuam", disse ao Myanmar Now o coordenador residente da ONU em Myanmar, Andrew Kirkwood. "São liderados por médicos, enfermeiras, professores, motoristas de caminhão e agricultores que se uniram sob este movimento de desobediência civil".

Além da marcha dos profissionais de saúde ao amanhecer, os engenheiros em Mandalay organizaram o que foi denominado de "ataque não humano", uma tática cada vez mais popular que envolve o alinhamento de placas e objetos nas ruas ou outras áreas públicas como representantes dos manifestantes humanos.

Entretanto, ao longo do dia manifestantes saíram às ruas e em quase 20 locais diferentes de Myanmar houve protestos "à luz de velas". Em algumas cidades, apareceram até monges budistas a segurar velas, enquanto a população tentava desenhar no chão a saudação de protesto de três dedos com as chamas das velas.

Estas manifestações aconteceram depois de a Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos, um grupo de monitorização, ter confirmado que pelo menos 247 pessoas já foram mortas desde que começaram os protestos em todo o país. Praticamente todas as vítimas foram baleadas na cabeça pelas forças de segurança, adianta a organização.

Os dados revelam ainda que 2.345 pessoas foram presas ou acusadas, incluindo 50 jornalistas que estavam cobrindo os protestos, e pelo menos 1.994 estão ainda detidas ou são procuradas pelas autoridades.

 

 

*Por Inês Moreira Santos - Repórter da RTP

ARGENTINA - Manifestantes de organizações sociais, apoiados por partidos de esquerda, saíram em passeata na quinta-feira (18) em Buenos Aires para pedir mais assistência aos restaurantes populares e subsídios alimentares, em meio à crise econômica, agravada pela pandemia.

A mobilização e o ato na praça em frente à casa de governo foram chamados de "polentazo", em referência à polenta, prato tradicional dos setores populares. "A situação piora cada vez mais, porque vem gente mais velha, crianças, e, muitas vezes, não podemos atender a todos nos restaurantes populares. Ficamos sem poder dar aos vizinhos um prato de comida, é muito triste", contou Noemí Ávalos, da Frente de Organizações em Lucha (FOL).

A Argentina soma mais de 2 milhões de casos e mais de 54 mil mortos pelo novo coronavírus, em uma população de 44 milhões de habitantes. O desemprego está acima de 10% e a pobreza afeta mais de 40% da população. Em 2020, a contração econômica foi de 10%.

"Cada vez que definem pagamento de dívida ao FMI e aos detentores de títulos, todos os trabalhadores pagam. Muita gente vive abaixo da linha de pobreza, mesmo quem tem um trabalho formal e os que têm um trabalho informal", afirmou Mónica Sulio, líder do Movimento Socialista dos Trabalhadores.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - Um grupo de caminhoneiros realizava um protesto na Marginal Tietê, no sentido da Rodovia Ayrton Senna, na altura do Cebolão, na manhã desta sexta-feira (5), em São Paulo. As pistas expressa, central e local estavam totalmente interditadas.

O protesto ocorreu contra as medidas impostas pelo governo estadual para evitar o avanço da pandemia de coronavírus com o fechamento de serviços não essenciais por 14 dias e restrição de circulação entre 20h e 5h a partir deste sábado (6).

A manifestação, que começou por volta das 5h30 na Rodovia Castello Branco, bloqueou o entroncamento entre as duas marginais, na chegada a São Paulo, com faixas.

Por volta das 6h, havia congestionamento nas marginais Tietê, Pinheiros e na rodovia Castello Branco. A lentidão chegava até a praça de pedágio de Alphaville, em Barueri, da Castello Branco.

Na via local da marginal, alguns motoristas de carros particulares e motociclistas eram liberados pelos manifestantes e conseguiam passar. Nas pistas central e expressa, os manifestantes liberavam a passagem de alguns veículos e bloqueavam em seguida. Às 8h20, a faixa da esquerda da via expressa estava liberada para carros de passeio. Veículos de transporte não podiam passar.

A Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estavam no local.

Outra manifestação de caminhoneiros interdita a Avenida Teotônio Vilela, perto do Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, também interditava o trânsito na região.

A CET informa que o rodízio municipal foi suspenso para os veículos de placas finais 9 e 0 .

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, pediu aos manifestantes que as vias sejam liberadas neste momento caótico da pandemia, pois dificulta a chegada de insumos e de pacientes aos hospitais.

“Manifestações são sempre bem-vindas, somos um país democrático, mas não podemos interromper vias neste momento. Não há hipótese de não ter fase vermelha. Nós tivemos o maior aumento de internações de leitos de UTI Covid desde o início da pandemia e não é somente de idosos, é de jovens, de adultos. Todos estão adoecendo e nós não teremos leitos se não fizermos a nossa parte”, afirmou.

A secretária ressaltou que não há como flexibilizar a fase vermelha do Plano São Paulo nas próximas duas semanas. "Estamos em uma operação de guerra pela vida", disse. Ela também afirmou que o protesto deveria ser por vacinas. "Se, neste momento, queremos manifestar devemos nos unir e cobrar mais vacinas."

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Restrição serviços

O governo de São Paulo regrediu todo o estado à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. A medida entra em vigor na primeira hora deste sábado (6) e deve permanecer até 19 de março.

A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados, farmácias e postos de combustíveis, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais. Shoppings, academias, restaurantes, bares e comércios não podem funcionar.

Também foi imposto um toque de restrição, que ocorre das 20h às 5h, com o objetivo de coibir aglomerações e festas noturnas.

 

 

*Por G1 SP

COVID-19: Professores do Ensino Fundamental são essenciais e deveriam pelo menos ter sido lembrados

 

SÃO CARLOS/SP - Há praticamente um ano vivenciamos esta situação de pandemia, que tem nos obrigado a mudar a rotina de nossa vida, a nossa forma de trabalhar e de nos relacionarmos. Em uma pandemia de escala mundial não temos escolha senão obedecer às regras sanitárias impostas para podermos sobreviver, enquanto as soluções vão sendo criadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico, em uma corrida contra o relógio.

Muitos setores da sociedade precisaram continuar suas atividades. Somos gratos a todos esses anônimos que arriscaram e continuam a arriscar suas vidas para que se possa contornar esta situação dramática. A despeito de atitudes e mensagens muitas vezes incoerentes por parte das autoridades, parcela significativa da população vem tentando fazer o que está ao seu alcance para reduzir a propagação da epidemia.

A vacina é a grande esperança de todos nós para superar esta situação. Obviamente, é essencial proteger a todos, começando pelos mais vulneráveis. A decisão de priorizar a aplicação da vacina em determinados grupos parece correta e embute, inclusive, uma componente de justiça social, além da solidariedade que deveria ser inerente ao ser humano. Sem teto, idosos em lares de longa permanência, indígenas, bem como os profissionais de saúde, cuja atuação tem sido essencial, precisam estar nas primeiras filas do processo de vacinação.

 

As crianças no Ensino Fundamental

Nesse cenário, as autoridades decretaram a retomada das aulas presenciais, principalmente para as crianças do Ensino Fundamental, medida esta que tem apoio de parte da população, e é rejeitada por outra parte. Apesar do desencontro de opiniões, os ensinos público e privado estão retomando as aulas presenciais com base no entendimento de que o dano potencial sobre as crianças provocado pelo afastamento da rotina escolar é extremamente grave e tem implicações que vão muito além de conteúdos não aprendidos. O isolamento produz impactos psicológicos e na saúde emocional de crianças e familiares, amplia a desigualdade e os riscos de evasão escolar, com consequências danosas para as crianças e altos custos sociais.

 

Não podemos esquecer os professores do Ensino Fundamental

Entretanto, os professores dessas crianças, docentes do Ensino Fundamental, já sacrificados de várias formas, são neste momento novamente desvalorizados ao não serem incluídos como prioritários no processo de vacinação. Assim como a atuação dos profissionais de saúde é fundamental para preservar vidas, a atuação dos professores do ensino fundamental é fundamental para preservar a saúde e o futuro de nossas crianças e da nossa sociedade.

O Conselho Gestor do Campus da USP de São Carlos quer se manifestar, através deste texto, pedindo que as autoridades no mínimo valorizem os professores, que são essenciais, e como tal deveriam ter sido ao menos lembrados no difícil momento que estamos atravessando.

Não ter vacina em quantidade suficiente para imunizar toda a população, como seria esperado, é um grande problema, mas ignorar os pilares de nossa sociedade é um erro e uma injustiça.

 

Prof. Vanderlei Salvador Bagnato

Presidente do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos

MUNDO - A polícia parou um carro de homens negros e confiscou duas de suas armas no “Lobby Day” anual da Virgínia, na segunda-feira, enquanto ativistas dos direitos das armas de brancos desafiavam as leis locais desimpedidos na capital do estado de Richmond.

Em um dia com tensões raciais em exibição, os manifestantes negros denunciaram o que chamaram de duplo padrão em um estado onde as pessoas são livres para portar armas abertamente.

Os virginianos convergem na capital a cada dia do lobby para fazer petições aos legisladores estaduais sobre questões de interesse público, mas o dia tem sido dominado por ativistas pelos direitos das armas nos últimos anos. Ele coincide com o dia de Martin Luther King Jr., que homenageia o herói dos direitos civis assassinado.

A Reuters testemunhou a parada policial dos afro-americanos, que contrastou com dezenas de ativistas pró-armas brancos a pé e em centenas de caminhões que percorriam as ruas de Richmond com bandeiras "Guns Save Lives" sem a intercessão da polícia.

Eles foram parados a um quarteirão do memorial de Richmond ao general confederado Robert E. Lee, menos de uma hora depois que um líder "boogaloo" branco e anti-governo se gabou em um megafone de que seu grupo estava violando as leis de armas de fogo e munições.

Um dos homens negros a quem as armas foram confiscadas desencadeou uma queixa carregada de palavrões, chamando-a de duplo padrão e um exemplo de por que muitos afro-americanos se ressentem da polícia.

“Todo mundo na cidade está carregando hoje, e você só está nos puxando”, gritou uma mulher negra que observava com um grupo de espectadores enfurecidos. “Grite para o dia de Martin Luther King!”

A polícia de Richmond não respondeu imediatamente a uma pergunta da Reuters sobre o incidente e sobre a alegação de discriminação dos manifestantes. No Twitter, a polícia disse que havia emitido uma intimação para um homem naquela cena por porte de arma de fogo escondida sem permissão, e confiscou a arma.

O Lobby Day deste ano ocorreu em um clima altamente polarizado, ocorrendo logo depois que apoiadores do presidente Donald Trump tomaram o Capitólio dos EUA e depois de um ano em que manifestantes anti-racistas e nacionalistas brancos se enfrentaram em manifestações nos Estados Unidos.

As autoridades estavam em alerta máximo em Richmond, cerca de 110 milhas (175 km) ao sul de Washington, DC, onde o presidente eleito democrata Joe Biden tomará posse na quarta-feira, substituindo o republicano Trump.

As janelas da casa de governo foram fechadas com tábuas, a entrada pública foi cercada e a polícia patrulhou o terreno.

Mas apenas dezenas de manifestantes se reuniram na segunda-feira, em comparação com a multidão de 22.000 no ano passado, conforme estimado pela polícia.

Da mesma forma, as manifestações pró-Trump em todo o país no domingo em grande parte fracassaram depois que vários estados implantaram a Guarda Nacional.

Cerca de uma hora antes dos homens negros serem parados, o líder do boogaloo Mike Dunn ergueu um megafone ao lado de cerca de 10 membros de seu grupo “Últimos Filhos da Liberdade”, todos homens brancos.

Dunn disse aos repórteres e à polícia reunidos que seu grupo carregava abertamente rifles semiautomáticos "em puro desafio" às leis locais e "revistas de balanço (revistas de munição) com o dobro do limite legal".

Dunn confirmou à Reuters que seu grupo não enfrentou reação policial.

A lei municipal permite que a polícia proíba o porte de armas abertamente em grandes eventos públicos, mas não interveio contra a maioria dos proprietários de armas na segunda-feira.

“Virginia é e continua sendo um estado de transporte aberto”, disse a polícia de Richmond em um comunicado.

Os manifestantes, incluindo boogaloos vestindo suas camisetas havaianas, Proud Boys e cerca de 20 membros de dois grupos de autodefesa negros foram superados em número pelos repórteres.

Apesar de estarem unidos em seu apoio aos direitos das armas, as tensões raciais eram visíveis.

Os membros do Black Lives Matter 757 e do Original Black Panthers of VA estavam conversando com repórteres perto da assembleia estadual de Richmond quando um grupo de Proud Boys passou mostrando o gesto com a mão "OK" comumente usado como um sinal de poder branco.

 

 

*Por: Julia Harte e Julio-Cesar Chavez / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - Os profissionais da Beleza de São Carlos, com a presença do vereador Daniel Lima, resolveram realizar um ato de manifesto silencioso, para chamar a atenção das autoridades do município, para que os mesmos lutem pela reabertura de barbearias e salões de beleza, seguindo os protocolos de segurança impostos pela OMS.

Desde março deste ano, os profissionais estão com seus estabelecimentos fechados devido a Pandemia e ao decreto municipal e estadual de reabertura e flexibilização, do qual São Carlos encontra-se na fase 2, fase laranja, que não permite a reabertura de bares, restaurantes, salões de beleza e academias.

A força tarefa da Guarda Civil Municipal e Fiscalização compareceu até o local e orientaram os manifestantes a cumprir o decreto municipal que veda atividades que tenham aglomeração de pessoas justamente por conta da Pandemia. O objetivo dos manifestantes era além de chamar a atenção das autoridades municipais, ficar no local até às 01h porém em cumprimento ao decreto eles se dispersaram e voltaram as suas residências.

SÃO CARLOS/SP - Na manhã desta segunda-feira (13), ocorreu um protesto feito por donos de salões e profissionais que trabalham no segmento da beleza, na cidade de São Carlos.

Por volta de 60 a 70 manifestantes se reuniram em frente ao Mercado Municipal ‘Antonio Massei’, localizado na Praça Maria Apparecida Resitano, no centro da cidade. Depois de uma breve conversa subiram a Rua Episcopal, até a prefeitura Municipal da cidade. Eles usaram cartazes pedindo a reabertura dos salões de beleza e barbearias. Por causa da pandemia, todos estavam de máscara no rosto e usando álcool em gel.

Segundo um dos participantes, o objetivo do protesto era pedir a reabertura dos salões, mesmo que seja de forma limitada e obviamente de forma responsável e segura tanto para o cliente quanto para o profissional da área.

“A manifestação se faz necessária porque estamos há 120 dias com estabelecimentos fechados. Nós, nos salões de beleza, temos espaços que podem sim limitar os atendimentos, atender uma pessoa por vez, aliás, sendo agendado via telefone. Nós precisamos da reabertura, mesmo que seja limitada com números de pessoas. Ninguém quer colocar em risco a vida de ninguém, apenas queremos trabalhar", disse um manifestante.

“No próximo dia 22 de julho, o futebol paulista volta, onde 22 jogadores, mais árbitros, imprensa e mais algumas pessoas que trabalham no evento estão se tocando e tudo mais e nós atendendo uma pessoa por vez com horário agendado não podemos trabalhar, chega de hipocrisia. Queremos a reabertura imediata dos salões” desabafou Lucas.

O vereador Daniel Lima, esteve presente na manifestação e disse ao jornalista Ivan Lucas, que apoia o movimento. “Ivan Lucas, se profissionais como dentistas podem trabalhar de forma responsável agendado e uma pessoa por vez, por que os salões de beleza não podem fazer o mesmo? Vou com eles até a prefeitura e de forma pacificadora vamos falar com algum representante do executivo” disse vereador.

Por causa do novo covid-19, os salões de beleza de São Carlos e da maioria das cidades do estado de São Paulo estão com o funcionamento suspenso desde março deste ano. Ainda não há prazo para que as atividades voltem a funcionar.

Assista a Entrevista:

 

SÃO CARLOS/SP - A Força Tarefa de São Carlos, formada por representantes da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Guarda Municipal, Polícia Militar e Departamento de Fiscalização, por determinação judicial da Vara Fazenda Pública, não permitiu a realização de uma manifestação organizada supostamente por um partido político intitulada “Ato Antifascista São Carlos” que seria realizada na manhã deste domingo (07/06) na Praça Maria Aparecida Resitano, no Mercado Municipal. Antes do horário marcado, via redes sociais, para a realização da manifestação, os ficais do município, guardas municipais e policiais militares entraram em contato com os organizadores do ato que tomaram ciência da sentença judicial e receberam as orientações das autoridades para o cancelamento da manifestação. A ordem judicial foi cumprida e os participantes deixaram a Praça do Mercado Municipal pacificamente. Um relatório da ação será encaminhado ao Ministério Público.

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