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SÃO PAULO/SP - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou no final de semana que pretende comparecer ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, no dia 25. "(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro", disse o prefeito, acrescentando ter "gratidão" ao ex-presidente. O emedebista busca a reeleição no pleito de outubro, com apoio do ex-chefe do Executivo federal.

A expectativa é a de que Nunes participe da manifestação junto o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Se ele (Tarcísio) me der uma carona", brincou o emedebista. Tarcísio confirmou presença na manifestação em desagravo ao seu padrinho político. "Essa será uma manifestação pacífica de apoio ao presidente, e eu vou estar ao lado do presidente Bolsonaro, como sempre estive", declarou o governador de São Paulo. Outro governador que estará presente será Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.

Bolsonaro convocou a manifestação depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, na última semana, quando teve de entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Faixas

Nunes afirmou que uma manifestação é algo de "mais importante que tem no sistema democrático", e que viu com bons olhos o gesto de Bolsonaro de pedir que apoiadores não levem faixas contra "quem quer que seja". "Eu fiquei muito feliz com a forma com que ele colocou de dizer 'Não levem faixas e cartazes ofendendo ninguém'", disse o prefeito durante entrevista coletiva na manhã de ontem.

O pastor evangélico Silas Malafaia é um dos idealizadores do ato e alugou um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso. Outros envolvidos na organização da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).

Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que, na gestão passada, chefiou o Ministério do Meio Ambiente.

Outros dois ex-ministros que agora são senadores disseram que vão à Paulista no dia 25: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Marcos Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara, é um dos principais aliados do ex-presidente que estarão no evento. Jordy teve endereços vasculhados na Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar o 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com um suspeito de organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações.

 

Faltas

Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) não vai comparecer por estar fora do País. Gladson Cameli (PP), governador do Acre, disse que estará participando de evento no Oriente Médio e não poderá ir à Paulista. Por causa de compromissos no Estado, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), será outra ausência.

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou figura constante em manifestações bolsonaristas, não deve participar do ato na capital paulista. Ele disse que, está "100% focado" em suas atividades empresariais "e assim continuará, sem participar de agendas políticas".

Outros aliados do ex-presidente também justificaram a ausência no ato do dia 25. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que terá agendas oficiais no dia da manifestação. O ex-ministro Onyx Lorenzoni declarou que está fazendo uma pós-graduação em Portugal e, por isso, não terá como comparecer à manifestação.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

BRASÍLIA/DF - Dia 8 de janeiro de 2023. O dia que ficou marcado na história do Brasil e do Supremo Tribunal Federal (STF). Assim como as instalações do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, a sede da Corte também foi invadida e depredada, fato inédito no tribunal. Nem mesmo durante a ditadura militar, quando três ministros do Supremo foram cassados pelo Ato Institucional n° 5, o STF havia sido invadido.

Um ano após os atos dos manifestantes, dos mais de 2 mil detidos durante a invasão, 66 investigados continuam presos pela incitação, financiamento e execução dos atos. Os dados foram levantados pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações.

Os demais investigados foram soltos e tiveram a prisão substituída por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair do país, suspensão de autorizações de porte de arma e de certificados de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), entrega do passaporte e apresentação semanal à Justiça.

Até o momento, 25 réus foram condenados pelo Supremo. As penas definidas variam de 10 a 17 anos de prisão em regime inicial fechado.

Eles respondem por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e depredação de patrimônio protegido da União.  

Cerca 1,1 mil investigados terão direito ao acordo de não persecução penal (ANPP) e não serão denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A medida vale somente para quem foi preso em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, em 9 de janeiro, dia seguinte aos atos, e não será aplicada para quem participou da invasão e depredação das sedes.

Pelo acordo, acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão, como reparação do dano provocado, entrega dos bens que são frutos do crime, pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.

Cronologia das prisões após atos golpistas de 08 de janeiro de 2023. Foto: Arte/EBC


Invasão

A invasão dos prédios públicos no dia 8 de janeiro começou por volta das 15h. Após romperem o cordão de isolamento com poucos policiais militares, os golpistas se dirigiram ao Congresso Nacional e invadiram a sede do Legislativo.

Em seguida, outro grupo se dirigiu ao edifício-sede do STF e também não foi contido pelos agentes da Polícia Judiciária, que fazia a proteção das instalações da Corte.

Atuando de forma organizada, os manifestantes entraram simultaneamente pela frente e pela lateral do prédio, como mostram as imagens captadas pelo sistema de câmeras de vigilância:

Vídeo feito por uma câmera instalada na roupa de um dos seguranças durante a ação mostra a visão dos agentes. É possível ouvir os tiros de festim, o barulho das bombas de efeito moral e os gritos de ordem dos golpistas.

Ao ingressarem no Supremo, os vândalos passaram a quebrar janelas, obras de arte, uma réplica da Constituição de 1988, poltronas, câmeras de vigilância e de transmissão da TV Justiça, as cadeiras dos ministros, além de depredarem o sistema elétrico e iniciarem um princípio do incêndio.

Os manifestantes só saíram das dependências do STF após a chegada de tropas do Comando de Operações Táticas (COT), grupo de elite da Polícia Federal (PF). Eles, então, foram retirados com auxílio um veículo blindado (caveirão).

Prejuízos

Um ano após os atos golpistas, todas instalações danificadas foram reformadas e estão em pleno funcionamento. O plenário da Corte, principal alvo dos golpistas, foi reformado em tempo recorde e inaugurado menos de um mês após a depredação, em 1° de fevereiro de 2023, quando os ministros realizaram uma sessão solene para celebrar a retomada dos trabalhos, que não foram interrompidos no recesso de janeiro do ano passado.

Os demais setores do tribunal foram entregues nos meses seguintes.

Conforme relatório atualizado pelo Supremo, o prejuízo causado pela depredação chega a R$ 12 milhões. Foi constatado que 951 itens foram furtados, quebrados ou complemente destruídos, totalizando R$ 8,6 milhões.

Os gastos com a reconstrução do plenário, incluindo troca de carpetes, cortinas e outros itens, somaram mais R$ 3,4 milhões. O prejuízo total será cobrado solidariamente dos golpistas que são investigados pela depredação.

Prejuízos dos atos golpistas no STF. Foto: Arte/EBC


Um ano depois

Nesta segunda-feira, às 15h, ocorre um ato em defesa da Democracia, no Salão Negro do Congresso Nacional. O ato contará com a presença dos chefes dos Três Poderes: o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do STF, Luís Roberto Barroso; e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco.

 

 

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil

MADRI - Dezenas de milhares de pessoas, muitas delas agitando bandeiras espanholas, participaram de um protesto em Madri no domingo (29), convocado pelo partido de extrema direita Vox, contra uma proposta de anistia para os separatistas catalães.

Esta questão controversa está sendo negociada entre a esquerda e os partidos independentistas catalães, cujo apoio é essencial para que o socialista Pedro Sánchez obtenha a posse para um segundo mandato como presidente do governo espanhol.

A questão surgiu após as eleições gerais de 23 de julho, nas quais os socialistas ficaram em segundo lugar, atrás do Partido Popular (PP). Mas o PP, sem maioria absoluta, não conseguiu formar uma coalizão, abrindo assim caminho para a formação de um novo governo de esquerda.

Para continuar governando, Sánchez precisa do apoio parlamentar dos partidos independentistas catalães ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) e JxCat (Junts per Catalunya).

Esta última formação esteve por trás de uma tentativa fracassada de se separar da Catalunha em 2017, que mergulhou a Espanha na sua pior crise política em várias décadas, após a qual o seu líder Carles Puigdemont fugiu para a Bélgica para escapar da Justiça.

Muitos manifestantes denunciam que a anistia poderia beneficiar Puigdemont. "A Espanha não está à venda", "Não à Anistia", proclamavam as suas faixas na Plaza de Colón, entre gritos de "Puigdemont na prisão!".

Marcos Carbonell, um engenheiro de 37 anos, ficou indignado com as tentativas de Sánchez de se associar àqueles que querem "desmembrar a Espanha".

"É vergonhoso, nem tudo vale para permanecer no poder", disse à AFP durante o protesto, que segundo as autoridades mobilizou 100 mil pessoas. O Vox garantiu que eram mais, mas não forneceu uma estimativa precisa.

 

- "Traição" -

O líder do Vox, Santiago Abascal, alertou que Sánchez ameaça a unidade da Espanha, acusando-o de contemplar a anistia "para permanecer no poder".

"Que vergonha, que indignidade, que traição!", disse ele aos manifestantes.

O conservador PP, o principal partido da oposição, organizou o seu próprio protesto contra a anistia neste domingo em Málaga (sul), alegando que mais de 20.000 pessoas compareceram.

"Essa anistia não é negociada em nome da Espanha, é negociada em nome de Sánchez", declarou o seu líder Alberto Núñez Feijóo, acrescentando que todos os espanhóis deveriam poder votar o plano de anistia.

Esta é a quarta manifestação organizada pelo partido contra a anistia, depois das realizadas em Madri, Toledo (centro) e Santiago de Compostela, na região natal de Feijóo, Galiza (noroeste).

Uma anistia poderia beneficiar mais de 4.000 pessoas, na sua maioria funcionários menores e cidadãos comuns que ajudaram a organizar o referendo de 2017, proibido pelos tribunais, ou que participaram em protestos que terminaram mal, segundo o grupo independentista catalão Omnium Cultural.

 

 

AFP

ISRAEL - A tensão novamente escalou em Israel na segunda-feira (24) após o Parlamento local aprovar a primeira parte do pacote que tenta limitar o poder do Judiciário no país.

Pelo menos 19 pessoas foram presas nos atos, nos quais os relatos de violência policial cresceram, segundo a emissora israelense Canal 13. De acordo com o Times of Israel, ao menos um manifestante sangrando foi visto sendo levado pela polícia em Tel Aviv.

No início da madrugada desta terça (25), noite de segunda no Brasil, os policiais conseguiram desocupar a rodovia Ayalon, a principal de Tel Aviv, que anteriormente havia sido bloqueada por uma multidão. A passagem, porém, ainda não foi liberada. Havia destroços e barricadas na rodovia, e centenas de manifestantes permaneceram nas laterais gritando "vergonha!" ao som de buzinas.

A polícia usou jatos d'água e uma cavalaria para dispersar a multidão, e, segundo o Canal 12, a corporação cogitou o uso de bombas de efeito moral --o que simbolizaria uma escalada da repressão. Esse tipo de dispositivo, afinal, é normalmente usado contra protestos de palestinos. A emissora registrou ainda que os policiais empurraram "brutalmente" seus profissionais ao tentar afastar os manifestantes.

Fora da cidade, um motorista colidiu com uma pequena multidão que bloqueava uma estrada, ferindo levemente três pessoas, disse a polícia, acrescentando que o dono do carro foi preso.

Em Jerusalém, protestos bloquearam uma rodovia perto do Knesset, o Parlamento israelense, que foi posteriormente liberada pelos policiais, que arrastavam os manifestantes pelo asfalto e usavam canhões de água. "É um dia triste para a democracia israelense. Vamos revidar", disse Inbar Orpaz, 36, entre a multidão do lado de fora prédio.

O texto aprovado nesta segunda extingue o conceito jurídico do "padrão de razoabilidade", usado por tribunais israelenses ao julgar que determinado ato do governo não levou em conta todos os aspectos relevantes para aquela discussão ou deu peso exagerado a alguns deles.

À emissora britânica Canal 4 o ex-premiê Ehud Olmert, que tem participado dos protestos, disse que o país viverá uma guerra civil.

"Esta é uma ameaça séria. Isso nunca ocorreu antes. Estamos entrando em uma guerra civil --desobediência civil com todas as consequências possíveis para a estabilidade do Estado e a capacidade do governo de gerir grande parte da população israelense, para quem o governo é percebido como ilegítimo", afirmou o político.

"O governo decidiu ameaçar os alicerces da democracia israelense, e isso não é algo que possamos aceitar ou tolerar."

Até 2006, Olmert era correligionário do atual premiê, Binyamin Netanyahu, que após levar ao poder a coalizão mais à direita da história de Israel, propôs a controversa reforma. Depois da aprovação do projeto de lei, Netanyahu disse que buscaria dialogar com a oposição para chegar a um acordo abrangente até o final de novembro.

"Todos concordamos que Israel deve permanecer uma democracia forte, que deve continuar protegendo os direitos individuais de todos", afirmou o premiê.

Por ora, no entanto, o estado da sociedade é de fragmentação. A oposição considera a convocação do premiê ao diálogo vazia, já que os demais membros do governo rejeitaram qualquer tentativa de acordo, e acusa o experiente político de servir de fantoche para seus colegas.

 

 

FOLHA de S.PAULO

ARARAQUARA/SP - Um grupo de estudantes da Unesp se reuniu e fez uma manifestação contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo na cidade de Araraquara, na segunda-feira (15).

O ato se iniciou no paço municipal, onde cerca de 50 pessoas se aglomeraram em frente à Prefeitura e estenderam uma faixa com os dizeres “R$ 5,40 NÃO DÁ”, fazendo referência ao valor ajustado, que entrou em vigor no último domingo (14).

Em seguida, os manifestantes percorreram as ruas do Centro e se dirigiram até o Terminal Central de Integração (TCI). Eles entraram sem pagar e entregaram panfletos sobre o ato para os usuários do transporte que ali estavam. Nos locais em que percorreram, os estudantes cantaram músicas contra o reajuste utilizando instrumentos musicais.

O estudante da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (FCLAr), Guilherme Nogueira, que se apresentou como um dos líderes do movimento, relatou que estava acompanhando nos últimos dias a discussão sobre o aumento da tarifa e desde então, os estudantes começaram a se organizar.

“A gente entende que cada centavo a mais que aumenta, priva as pessoas que moram nos extremos da cidade de circularem na cidade. E R$ 5,40 não condiz com a qualidade do transporte que a gente tem hoje em dia”, disse o estudante.

De acordo com Nogueira, o próximo passo do grupo de manifestantes é procurar os vereadores da Câmara Municipal para articular algo referente ao aumento, principalmente com aqueles que eram contrário ao reajuste.

Os estudantes estão organizando um novo movimento para a próxima quinta-feira (18).

A definição da tarifa de R$ 5,40 foi definida no último dia 9 de maio pela Prefeitura e Conselho de Usuários. Apesar do aumento, o valor ficou bem abaixo do solicitado pelo Consórcio Araraquara de Transporte (CTA), que opera as linhas do coletivo na cidade, que, por meio de ofício protocolado ao município, propôs o valor de R$ 7,60 (mais de 50% de reajuste).  

 

 

Ed Junior / PORTAL MORADA

LUETZERATH - A polícia começou na terça-feira a desmontar barricadas e dispersar ativistas que protestavam contra a expansão de uma mina de carvão a céu aberto que destacou as tensões sobre a política climática da Alemanha durante uma crise energética.

Os manifestantes, muitos usando máscaras ou balaclavas, protestaram contra a mina Garzweiler, administrada pela empresa de energia RWE na vila abandonada de Luetzerath, que faz parte do distrito de carvão marrom do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, na região ocidental do país.

Eles formaram correntes humanas, organizaram protestos e ocuparam prédios abandonados em Luetzerath, que serão destruídos para dar lugar à expansão da mina. Alguns se enterraram em buracos no chão, enquanto outros ficaram pendurados em tripés de madeira.

"Você considera isso um despejo pacífico? É ridículo o que você está fazendo, como você não está envergonhado?" disse um manifestante enquanto a polícia arrastava ativistas que estavam sentados em uma rua lamacenta.

Os protestos destacam as crescentes tensões sobre a política climática de Berlim, que, segundo os ambientalistas, ficou em segundo plano durante a crise energética que atingiu a Europa no ano passado após a invasão da Ucrânia pela Rússia, forçando o retorno a combustíveis mais sujos.

A questão é particularmente sensível para os Verdes, agora de volta ao poder como parte do governo de coalizão do chanceler Olaf Scholz, após 16 anos na oposição entre 2005-2021.

Muitos verdes se opõem à expansão da mina, mas o ministro da Economia, Robert Habeck, do partido, defendeu a decisão do governo. Alguns ativistas despejaram 250 kg de blocos de carvão em frente à sede local do Partido Verde, segundo informou a mídia alemã.

 

 

 

Reportagem de Riham Alkousaa, Andy Kranz, Stephane Nitschke, Petra Wischgoll / REUTERS

MIRASSOL/SP - O juiz Lincoln Augusto Casconi decretou a prisão preventiva do motorista de 28 anos que atropelou mais de 10 manifestantes e deixou duas pessoas com ferimentos graves na quarta-feira (2), durante um protesto na rodovia Washington Luís (SP-310), em Mirassol​.

A decisão foi tomada durante audiência de custódia. Após a audiência, o homem foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto. Para o magistrado, a prisão cautelar foi necessária.

“Tratou-se de fato de repercussão nacional, pois o ilícito ocorreu em âmbito de manifestação política, o qual por essa razão deverá ainda ser objeto de melhor apuração dos fatos, inclusive para apuração da real motivação da conduta do autuado, assim como das vítimas que se encontravam no local. Pois, em tese, estas últimas também participavam de um movimento por ora reconhecido como ilegal, por haver determinação do Supremo Tribunal Federal, para os desbloqueios das vias”, disse o magistrado.

O réu alegou ter sido agredido por um policial militar e por um manifestante dentro da delegacia de Mirassol. O magistrado determinou que seja instaurado procedimento para apuração de eventual abuso ou maus-tratos por parte do integrante da corporação. Os exames de corpo de delito do réu apresentam sinais de agressão.

 

​O CASO

De acordo com o boletim de ocorrência, o ​homem estava dirigindo o carro dele, acompanhado da mãe e de um amigo, quando, ao chegar próximo da manifestação, teve o veículo “fechado” pelas pessoas que protestavam no local.

Ele teria sido agredido com socos pelos manifestantes, dentro do automóvel e, por isso, teria acelerado para sair com o carro. Após o atropelamento, ​o motorista foi detido por tentativa de homicídio e escoltado pelos ​policiais até a viatura.

Ao menos 10 pessoas foram atingidas, duas sofreram ferimentos graves e um policial militar sofreu fratura na mão.

Das vítimas que tiveram ferimentos mais graves ou que precisaram de atendimento médico em hospitais, duas são adolescentes de 11 e 12 anos, quatro homens de 36, 37, 43 e 54 anos e uma mulher de 26. As vítimas levadas para o HB foram o homem de 36 anos e a mulher de 26.

Segundo o Hospital, uma sofreu fraturas nas costelas e aguarda confirmação para cirurgia. Um homem teve fratura na bacia e no braço - ele passou por cirurgia e não corre risco. Dois homens passaram por cirurgia ortopédica após sofrerem fraturas nos pés e joelhos. ​O carro dele​ bastante ​​danificado pelos manifestantes​ e chegou a ser tombado no meio da pista.

Na quinta-feira (3), todos os protestos já haviam sido finalizados nas rodovias da região. ​​​

 

 

REGIÃOSP

BRASÍLIA/DF - Os servidores do Banco Central realizaram na terça-feira, 13, e vão fazer nesta quarta-feira, 14, dois atos virtuais contra a demora do governo federal em enviar a proposta de reestruturação de carreira da categoria ao Congresso Nacional, afirma o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad.

Segundo Faiad, a expectativa é de adesão majoritária ao protesto, que irá ocorrer entre 14h e 16h, sem nenhuma paralisação de serviços do órgão. Mas, caso não haja avanços, a categoria ameaça entrar em “operação diferenciada” a partir de 27 de setembro, o que poderia dificultar algumas atividades do BC, diz Faiad.

“Mas foi o último alerta! Os servidores do Banco Central do Brasil estão cobrando uma reunião urgente com o Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a fim de resolver o pleito da Reestruturação de Carreira de uma vez por todas. Se a enrolação do Governo Federal continuar, os servidores do BC poderão entrar a partir de 27/9/2022 em operação diferenciada, dificultando alguns processos de trabalho do BC”, afirmou o presidente do Sinal, em nota.

Após o fim da greve no BC, que durou cerca de três meses, um ato nos mesmos moldes já foi realizado no dia 23 de agosto, após o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar uma proposta de reajuste de 18% para o Judiciário em 2023.

Na ocasião, foram discutidos os problemas enfrentados pelo corpo técnico do órgão e o futuro da mobilização. Além disso, a categoria marcou os dois novos protestos previstos para esta terça e quarta. Na segunda-feira, 12, houve reunião com a diretora de Administração do BC, Carolina Barros, mas sem avanços, segundo Faiad.

O movimento dos servidores do BC por recomposição salarial e reestruturação de carreira começou na virada do ano, após o presidente Jair Bolsonaro indicar que iria privilegiar categorias policiais com ganhos salariais este ano. Mas os funcionários cruzaram os braços de vez no início de abril.

Depois, com o veto do Planalto a qualquer aumento no contracheque do funcionalismo federal em 2022, a greve foi encerrada e a única vitória da categoria foi o envio de uma proposta de Medida Provisória ao Ministério da Economia com a pauta não salarial.

Dentre os pontos pedidos, há a exigência de ensino superior em concursos para o órgão, a mudança do nome do cargo de analista para auditor, a criação de uma taxa de atividade e de um bônus de produtividade. A proposta, contudo, “empacou” na Economia e os servidores agora cobram o envio imediato ao Congresso.

Nos corredores do BC, há insatisfação com a maneira que o movimento dos servidores foi conduzido pela diretoria do órgão, com queixas sobre a articulação política. A greve este ano prejudicou uma série de serviços e publicações importantes do BC, algumas delas ainda não estão em dia.

 

 

Thais Barcellos / ESTADÃO

ARGENTINA - Dezenas de milhares de pessoas marcharam na quarta-feira (17) à Plaza de Mayo, epicentro histórico das manifestações populares na Argentina, para expressar seu apoio ao governo de Alberto Fernández, após um resultado desfavorável nas eleições legislativas de meio de mandato realizadas no domingo.

Convocada por organizações sociais, sindicatos e grupos da coalizão governista Frente de Todos (peronismo de centro-esquerda), a manifestação ocorreu sob o lema "Todos unidos triunfaremos", frase da famosa marcha peronista que é cantada nos atos partidários.

"Há um presidente e uma vice-presidente (a ex-presidente Cristina Kirchner) que querem trabalhar na mesma direção", afirmou Fernández, afastando as versões sobre uma possível quebra no seio da coalizão.

O governo celebrou como um triunfo a recuperação que demonstrou no domingo em relação às primárias de setembro, apesar de ter sofrido uma derrota ao somar 7,6 milhões de votos em todo o país contra os 9,7 milhões obtidos pela coalizão de centro-direita Juntos, a principal oposição, liderada pelo ex-presidente Mauricio Macri.

Os governistas perderam a maioria simples (37 de 72 senadores) no Senado, mas com 35 cadeiras permaneceu como o maior bloco, assim como na Câmara Baixa.

“O triunfo não é vencer, mas sim nunca desistir”, lançou o presidente, único orador do evento aclamado pela multidão, de um enorme palco montado na Plaza de Mayo, em frente à Casa Rosada, a sede do governo.

“Ouvimos a mensagem das eleições (...). Está muito claro para mim que há muito a fazer e muitos estão à espera que este governo faça muito mais e vamos fazê-lo", acrescentou.

O presidente convidou a oposição a "construir juntos este país" com os setores "que não expressam ódio ou boicote", disse referindo-se às diferenças internas dentro da coalizão opositora.

Fernández afirmou que “a primeira meta é recuperar a economia de uma vez por todas”. A Argentina está começando a emergir da recessão em que entrou em 2018, exacerbada pela covid-19 e pelo longo confinamento.

“Estamos iniciando a segunda etapa de nosso governo”, disse Fernández, conclamando seus seguidores a “irem às ruas” para militar após uma paralisação forçada pela pandemia, que marcou os dois primeiros anos de sua gestão.

"Temos que fazer o que for necessário para que em 2023 possamos garantir uma vitória retumbante", acrescentou ele em referência às próximas eleições presidenciais.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - Na decisão que autorizou os mandados de busca e apreensão contra o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, proíbe que os dez alvos da operação da manhã desta sexta-feira (20) participem de qualquer evento em ruas e monumentos no Distrito Federal.

Os investigados estavam organizando um ato para o dia 7 de setembro em favor do impeachment dos ministros do Supremo e pelo voto impresso nas próximas eleições.

Moraes determinou ainda que eles não podem se aproximar, no raio de um quilômetro, da Praça dos Três Poderes, em Brasília, de integrantes do STF e de senadores.

Segundo a decisão, a medida tem o objetivo de "evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações."

A única exceção serve para o parlamentar, em razão da necessidade do exercício de suas funções.

O ministro do STF determinou ainda a imediata suspensão dos perfis dos investigados nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube) e decidiu bloquear a chave Pix que vinha recebendo dinheiro para bancar as manifestações do dia 7 de setembro.

Os dez alvos da operação também estão proibidos de se comunicar entre si.

 

 

*Por: CAMILA MATTOSO / FOLHA

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