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HU foi escolhido por votação popular para receber R$ 155 mil de emenda parlamentar aprovada na Câmara de Vereadores

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) vai iniciar, ainda em 2023, a reforma e a estruturação do Núcleo de Simulação Realística, um espaço de 60 m² dentro do Hospital, onde estudantes, residentes e demais profissionais de saúde podem vivenciar experiências práticas, de forma segura e controlada. No Núcleo, serão simulados casos como paradas cardíacas, intubação, ventilação mecânica, paradas respiratórias, emergência, atendimento clínico e outras atividades, sob supervisão de instrutores especializados.  
O superintendente do HU-UFSCar, Fábio Fernandes Neves, explica que a instalação física do Núcleo de Simulação já existe e foi montada com equipamentos comprados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação e que administra a unidade desde 2015, dentro de uma ação nacional para qualificar os hospitais universitários em ambientes de atividades simuladas. De acordo com ele, porém, o Núcleo precisa ainda ser estruturado. Atualmente, as simulações mais elaboradas são feitas na Unidade de Simulação em Saúde (USS) da UFSCar, fora do Hospital, parceria que continuará mesmo com a conclusão da reforma.  
Agora, no entanto, o HU ganhou um novo impulso para a estruturação do Núcleo, possibilitado através do aporte de verba de R$ 155 mil aprovada para esse fim após um processo de votação popular aberto pela Câmara Municipal de Vereadores de São Carlos, com emenda apresentada pela vereadora Raquel Auxiliadora.  
De acordo com Neves, o empenho do Legislativo e o apoio da população mostram o reconhecimento da importância de um Núcleo de Simulação em um hospital do porte do HU-UFSCar. "Em saúde, assim como na aviação civil, é importante que os profissionais passem por várias horas de treinamento, desenvolvendo habilidades manuais, analisando capacidade de decisão e de raciocínio rápido antes de colocar suas atividades em prática", avalia o superintendente, ressaltando os ganhos tanto para o ensino quanto para a assistência.  
Conforme o gestor, além dos alunos, residentes e demais profissionais que atuam no HU, com capacidade para 500 formandos por ano, o Núcleo vai qualificar profissionais da rede de saúde pública da região de São Carlos. "No nosso contrato com o Sistema Único de Saúde (SUS), há previsão de cursos para esses profissionais que não trabalham diretamente no Hospital, mas atuam em Unidades de Pronto Atendimento, laboratórios, postos e unidades de saúde, que vão ter acesso a essa tecnologia para serem capacitados", afirma Neves, explicando que a expectativa é receber 50 profissionais externos por ano.  
O gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar, Thiago Luiz de Russo, define a simulação como uma metodologia de ensino e aprendizagem que disponibiliza ao formando, ou ao profissional já em atividade, a possibilidade de experimentar situações reais. "Sempre que for atuar numa emergência ou mesmo usar um equipamento ou novos materiais, o profissional precisa estar capacitado antes de estar na prática. Por isso, é fundamental ter esses locais adequados para realizar esse treinamento", justifica.  
Russo detalha que no laboratório é possível mimetizar ambientes reais do dia a dia do profissional de saúde, como uma enfermaria e uma emergência com manequins realistas que vão apresentar os sinais para que os profissionais em treinamento atuem. "Eles têm acesso, por exemplo, à anatomia, às respostas do corpo, às reações aos tratamentos e ao tempo de ação do profissional", relata, analisando que este tipo de atividade aumenta a qualidade do ensino e a eficiência das políticas de saúde, auxiliando também a Secretaria Municipal de Saúde na capacitação das equipes.  
Na prática, as atividades de simulação continuarão sendo realizadas no núcleo do Hospital e na USS da UFSCar, que conta com recursos mais complexos, mas a reforma e estruturação do Núcleo no HU permitirão a adequação do espaço físico e o uso de equipamentos de forma mais dinâmica para as diversas atividades que são desenvolvidas no Hospital.
Atualmente, de um total de 260 alunos da área de saúde formados por ano na UFSCar, 190 graduandos e 43 residentes passam pelo treinamento em simulação, com apoio do HU-UFSCar. É o caso do médico Alan Paulo Amaral Oliveira, residente do Programa de Clínica Médica da UFSCar no HU, que participou de atividades simuladas de Suporte Avançado de Vida em Emergências Clínicas, com temas como manejo da parada cardiorrespiratória, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e via aérea avançada. "Ter a prática simulada como estratégia de ensino foi crucial, uma vez que permitiu praticar habilidades em saúde além de aprender com potenciais erros. Logo, no momento frente a frente com paciente, adquirimos maior segurança para manejar tais situações clínicas", diz Oliveira, que aposta no crescimento dessa metodologia. "A prática simulada é uma estratégia pedagógica em saúde que veio para ficar", afirma.  
A partir da próxima quinta-feira, 6 de abril, seis dos 10 leitos de UTI pediátrica previstos para 2024 já entrarão em funcionamento

 

SÃO CARLOS/SP - Em meio à emergência de saúde pública vivenciada nas últimas semanas na cidade de São Carlos, devido ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR, causador da bronquiolite) em crianças, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) está antecipando a abertura de 10 leitos em UTI Pediátrica para atender à alta demanda, com seis começando a operar prontamente a partir da próxima quinta-feira, 6 de abril.
Atualmente, o HU-UFSCar possui 12 leitos de enfermaria para atender os casos de Pediatria e já estava em planejamento a abertura de leitos de UTI em 2024, mas, em razão do aumento recente de casos da síndrome, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que gerencia o Hospital, autorizou a antecipação dessa etapa. "A iniciativa reafirma o compromisso da Ebserh com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com as necessidades de saúde da região", destaca o vice-presidente da estatal, Daniel Beltrammi. As ações estão sendo firmadas em parceria  entre os poderes municipal, estadual e federal.
O superintendente do HU-UFSCar, Fábio Fernandes Neves, esclarece que essa articulação entre as três esferas é muito importante para garantir eficiência na assistência à população. Segundo ele, o Estado fará o custeio das diárias de UTI, o município se comprometeu a ajudar no custeio de equipamentos e a Ebserh contratará mais 55 profissionais da saúde para reforçar o atendimento. "Estamos unidos para resolver essa situação e prover o melhor atendimento possível a essas crianças", ressalta o superintendente.

Sobre a Rede Ebserh
O HU-UFSCar é filiado à Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem exclusivamente pacientes do SUS e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas científicas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários da Ebserh atua de forma integrada ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do País.
Novos espaços permitirão a ampliação de áreas para assistência, ensino e pesquisa

 

SÃO CARLOS/SP - Tiveram início, no mês de outubro, as obras para conclusão do Bloco A do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh-MEC). A finalização dessas obras possibilitará a liberação de espaços físicos no Bloco B, que hoje são ocupados por atividades técnicas e de apoio, e poderão ser destinados à assistência, ao ensino e à pesquisa, atendendo ao que foi planejado no projeto executivo do HU-UFSCar.  
A área tem 1,2 mil m² e o valor investido na obra é de quase R$ 8,3 milhões. O recurso será disponibilizado pelo Ministério da Educação (MEC), através do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). No novo prédio, serão realizadas atividades diretamente ligadas à gestão do HU, com salas administrativas, biblioteca, anfiteatro com 150 lugares, copa, sanitários e áreas de circulação. A previsão de conclusão da obra é outubro de 2023. No mesmo contrato da obra, também está prevista a ampliação de áreas do Laboratório de Análises Clínicas, o que vai possibilitar a instalação de novos equipamentos para realizar exames de bioquímica e microbiologia.
A conclusão do Bloco A vai permitir a realização de eventos acadêmicos e científicos no HU-UFSCar, além da disponibilização de espaços para estudos na biblioteca e salas anexas. Para Fábio Neves, superintendente do HU-UFSCar, "as etapas de reforma e ampliação do HU reforçarão o papel do Hospital como equipamento de saúde de alta e média complexidades e aumentarão os cenários de ensino e pesquisa para os alunos da UFSCar".
Hospital fez pesquisa junto à população sobre o tema e vai apresentar live sobre os resultados e a importância da campanha educativa

 

SÃO CARLOS/SP - Em 29 de outubro, é celebrado do Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em alusão à data, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) realizou uma pesquisa junto à população de São Carlos e, a partir dos dados levantados, vai realizar uma live sobre a temática no dia 26 de outubro. Além disso, o HU é o único hospital da região que oferece ambulatório de cuidados especializados em AVC.
Recentemente, uma equipe do HU-UFSCar realizou uma ação educativa no município de São Carlos, entrevistando pessoas em diferentes locais da cidade para levantar o conhecimento delas relacionado à efetividade do socorro imediato para vítimas de AVC, com início do tratamento o mais precoce possível. O objetivo da iniciativa foi divulgar que existe tratamento para o AVC já nas primeiras horas dos sintomas com medicamento para reverter a incapacidade e a sequela permanente. O questionário aplicado pretendia verificar também se a população sabe que cada minuto perdido no atendimento de um caso de AVC corresponde à perda de funcionalidade da vítima, de maneira proporcional.
Foram 170 entrevistados e apenas 5% acreditam que existe medicação para reverter as sequelas do AVC. Outro dado importante revelado nessa ação é que 40% dos entrevistados não sabem o telefone do Serviço Médico de Urgência (SAMU) - 192 -, que deve ser acionado em casos de emergência em saúde. De acordo com Milena Libardi, médica neurologista do HU, "o SAMU, quando bem treinado dentro do protocolo, pode ajudar a pessoa que está tendo um AVC a procurar mais rápido o hospital adequado para o tratamento precoce, que é feito com uma medicação usada para dissolver o coágulo parado nas artérias do cérebro em até 4h30".
Melina Libardi acredita que a pesquisa mostra a necessidade de divulgação expressiva na mídia sobre o tratamento do AVC na mídia, o que inclui a educação em saúde básica da população. "Há a necessidade urgente de uma ação educativa global no município por parte das autoridades e gestores da saúde. Quanto mais tempo o paciente fica sem atendimento desde do início dos sintomas do  AVC, maior é a chance de sequelas irreversíveis", complementa a neurologista do HU. 
A partir dos resultados dessa ação educativa, o HU promoverá no dia 26 de outubro, às 16 horas, a live "Acidente Vascular Cerebral: o que você precisa saber!", em parceria com a Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia do curso de Medicina da UFSCar. A proposta é responder perguntas e esclarecer dúvidas, divulgar linhas de cuidados relacionadas ao AVC e apresentar um plano de ação de combate à doença na cidade de São Carlos. O tema será apresentado por Milena Libardi e Vitor Roberto Pugliesi Marques, médico neurologista da Santa Casa de São Carlos, com mediação de Thiago Russo, gerente de Ensino e Pesquisa do HU e docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. A live será transmitida no canal do HU no YouTube (youtube.com/c/HUUFSCar) e aberta a todo o público. 

AVC
De acordo com Milena Libardi, o Acidente Vascular Cerebral é uma das principais causas de internação nos hospitais em todo o mundo e a principal causa de sequela incapacitante na população. Além disso, configura-se como a segunda maior causa de morte, perdendo apenas para as doenças do coração.  Embora seja mais comum em idosos e pessoas com pressão alta, colesterol e diabetes, o AVC engloba uma ampla faixa etária incluindo até crianças e jovens. "Diante disso, é necessário esclarecer para as pessoas sobre a importância do tratamento já nas primeiras horas dos sintomas para evitar sequelas e comprometimentos da vítima. Cada minuto importa!", revela a neurologista do HU. 

Ambulatório
O Ambulatório de Neurologia - AVC ou doenças cerebrovasculares do HU é o único da região que oferece cuidado especializado na doença. São atendidos pacientes que tiveram AVC, preferencialmente dentro dos primeiros meses para que se possa encaminhar a investigação da causa da doença e inserir o paciente na reabilitação. O tratamento de reabilitação é realizado na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar e abarca as áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. "É fundamental descobrir porque a pessoa teve um AVC, já que se não tratada a causa, a doença pode recorrer, isto é, pode voltar e gerar mais incapacidades e sequelas ao paciente", destaca Libardi.
São disponibilizadas nove vagas semanais no Ambulatório, sendo quatro para casos novos encaminhados pelas unidades da rede municipal de saúde e cinco vagas de retorno e egressos - pacientes com internação hospitalar recente por AVC no próprio HU e na Santa Casa de São Carlos, onde o tratamento da fase aguda da doença já está disponível.

SÃO CARLOS/SP - Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Carlos visitaram as instalações do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) junto ao presidente da Câmara, o vereador Roselei Françoso (MDB), na manhã de terça-feira (5).

O objetivo da visita, segundo Roselei, foi o de apresentar as novas instalações do HU-UFSCar à Comissão de Saúde da OAB São Carlos e as demandas que estão surgindo para que esses novos setores passem a funcionar.

Estiveram na visita o presidente da OAB São Carlos, Renato Barros, e pela Comissão de Saúde da entidade, o presidente, Rodrigo Zambrano, e o vice-presidente, Benner Marques. “O HU-UFSCar está em fase de implantação, há muitos serviços para serem consolidados”, explicou Roselei.

“Todos os segmentos da sociedade que pudermos agregar para nos ajudar nas ações junto ao Poder Público são importantes”, frisou o presidente da Câmara de São Carlos.  Para Roselei, o custeio do HU e da Santa Casa é uma pauta prioritária.

Também foi pauta da visita o custeio dos 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HU-UFSCar, que devem ser colocados em funcionamento com urgência uma vez que o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública com a intenção de agilizar o processo.

De acordo com o superintendente do HU-UFSCar, Fábio Neves, em reunião realizada na Câmara Municipal, no dia 24 de junho, o financiamento dos recursos humanos e dos investimentos em equipamentos já foram garantidos pelo governo federal. “É preciso encontrar os recursos em caráter emergencial para o custeio”, frisou Fábio Neves. Até o final deste ano serão necessários, pelo menos, R$150 mil por mês para este fim.

“Ter um hospital público atrelado ao ensino e à pesquisa fazendo o atendimento da população com o porte do HU-UFSCar é um motivo de orgulho para todos nós. Esperamos que o Poder Público encontre as soluções financeiras e administrativas para viabilizar a totalidade do hospital o quanto antes”, destacou o presidente da OAB, Renato Barros.

Para o presidente da Comissão de Saúde da entidade, o HU-UFSCar deve funcionar conforme foi idealizado desde o início. “Ele foi criado para dar suporte à Saúde Pública de São Carlos e região e para auxiliar na formação de novos profissionais”, disse. “Verificamos que isso já ocorre parcialmente e que a equipe está trabalhando para garantir o funcionamento pleno”, completou Zambrano.

Inscrições podem ser feitas até o dia 25 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - De terça-feira (21/6) até o próximo dia 25 de junho, estão abertas as inscrições no Processo Seletivo Público Simplificado do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) destinado à contratação de médico (sete vagas) e de médico psiquiatra (três vagas). A inscrição de ser feita pela Internet (www.ebserh.gov.br > Concursos e Seleções).
A contratação dos profissionais visa à ampliação de serviços nas áreas de Saúde Mental e de cuidado ao paciente crítico. O prazo de contratação é de, no máximo, dois anos.
As inscrições devem ser feitas por este link (https://bit.ly/3Or9hhc) até as 23h59 do dia 25 de junho, próximo sábado, conforme as recomendações do edital, acessível no mesmo endereço eletrônico. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 1º de julho.

Rede Ebserh
O HU-UFSCar integra a Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh administra 40 hospitais universitários federais e tem como foco a formação e especialização de profissionais na área da saúde, além do atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Empresa é responsável por 40 Hospitais Universitários Federais, formando a maior rede de hospitais públicos do Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - O Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações autorizaram a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a realizar a gestão administrativa e financeira de projetos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável por 40 Hospitais Universitários Federais, formando a maior rede de hospitais públicos do Brasil.
Criada em 2011, a Ebserh é uma empresa pública que une educação e saúde para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros. Ao mesmo tempo em que os Hospitais Universitários são centros de referência de média e alta complexidade para o Sistema Único de Saúde (SUS), prestando serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico, as unidades também oferecem suporte a formação de pessoas no campo da saúde pública.
"A aprovação do pedido de autorização da FAI para atuar como Fundação de Apoio junto à EBSERH, visando prioritariamente o atendimento ao Hospital Universitário Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci (HU) da UFSCar, é algo de extrema relevância estratégica, não só para a área de saúde, como também para as demais áreas de conhecimento da UFSCar, em particular as tecnológicas", afirma Targino de Araújo Filho, diretor executivo da FAI.
O HU UFSCar é um dos mais jovens da rede de Hospitais Universitários Federais. Atualmente, conta com uma estrutura de aproximadamente 8 mil m², com 54 leitos, atuando nas áreas de Pronto Atendimento, Unidades de Internação Adulto, Pediátrica, Atenção Psicossocial e Serviço de Apoio, Diagnóstico e Terapia: análises clínicas, exames de imagem (raio x, tomografia, ultrassonografia) e métodos gráficos (eletrocardiograma, eletroencefalograma e espirometria). Todo o atendimento é 100% gratuito.
Por sua vez, aprimorando seus procedimentos ao longo de quase três décadas de existência e evolução, a FAI, Fundação de Apoio criada em prol da UFSCar, tornou-se uma referência respeitada e, hoje em dia, por meio da gestão administrativa e financeira de projetos, é também credenciada para apoiar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
Neste mês de abril, foram destinados ao todo R$ 112 milhões para hospitais universitários federais

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) recebeu no mês de abril R$ 481.621,18 do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) à qual o HU é vinculado. O objetivo é dar apoio na aquisição de insumos e possibilitar obras e aquisições de equipamentos. O recurso será utilizado pelo HU-UFSCar para cobrir despesas de custeio, com o pagamento dos contratos de serviços gerais do hospital, que engloba lavanderia, limpeza, entre outros.

Sobre a o Programa
O Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) foi criado por meio do Decreto nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010 e define diretrizes e objetivos para a reestruturação e revitalização dos hospitais universitários federais, integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS).O objetivo do programa é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais possam desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa e extensão e de assistência à saúde da população. 

Sobre a Rede Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a estatal foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.
Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde das regiões em que os hospitais estão inseridos, mas se destaca pela excelência e vocação nos procedimentos de média e alta complexidades.
Estudo de caso indica relação entre Covid-19 materna e alterações cardíacas no feto

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisas desenvolvidas no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) evidenciaram a relevância do diagnóstico precoce de complicações relacionadas às cardiopatias congênitas, alterações cardíacas que têm origem no embrião e evoluem durante a gestação. Um dos estudos comparou a eficácia de dois exames na obtenção desse diagnóstico - a ultrassonografia obstétrica e a ecocardiografia fetal - e o outro, um estudo de caso, acompanhou gestante que teve Covid-19 confirmada na 23ª semana de gravidez, com impactos sobre a saúde fetal.
Os estudos, coordenados pelos cardiologistas e docentes do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar Haroldo Teófilo de Carvalho, da área de Saúde da Criança e do Adolescente, e Meliza Goi Roscani, da área de Saúde do Adulto e Idoso, tiveram a participação das estudantes de graduação em Medicina Maria Paz Lozano Chiquillo, Stella Naomi Tanaka e Lana Kummer, além de Ana Cândida Arruda Verzola de Castro, cardiologista no HU-UFSCar/Ebserh.
As cardiopatias congênitas compreendem um grupo de malformações estruturais e alterações fisiológicas associadas a alta mortalidade infantil. No Brasil, cerca de 30% dos recém-nascidos com essas doenças recebem alta hospitalar sem que haja um diagnóstico. Embora estudos indiquem maior acurácia (maiores sensibilidade, com consequente redução de falsos negativos, e especificidade, com menos falsos positivos) da ecocardiografia fetal na detecção das cardiopatias congênitas, não há centros especializados, condições técnicas e profissionais qualificados para adotar o exame em todas as gestantes, restando a ultrassonografia como instrumento mais amplamente utilizado.
Em um contexto de adoção da ecocardiografia no ambulatório de Cardiologia Pediátrica do HU-UFSCar/Ebserh, para mulheres com fatores de risco para cardiopatias congênitas nos fetos - tais como idade superior a 40 anos, comorbidades e condições clínicas durante a gestão, dentre outras -, um dos estudos comparou a acurácia do ultrassom com a ecocardiografia em 44 gestantes, das quais 10 deram à luz crianças com cardiopatias congênitas confirmadas.
Os resultados mostraram acurácia (97,7%), sensibilidade (100%) e especificidade (96,8%) maiores com o uso da ecocardiografia. No entanto, considerando as dificuldades já apresentadas e os valores encontrados para a ultrassonografia - acurácia de 81,8%, sensibilidade de 57,1% e especificidade de 93,3% -, os pesquisadores concluem que os resultados da ultrassonografia realizada por profissional experiente, conforme as técnicas recomendadas, segue sendo um instrumento útil na indicação de encaminhamento das gestantes para centros especializados, para exames no feto, diagnóstico, planejamento do parto e tratamento logo após o nascimento.
Os resultados do estudo foram publicados em artigo no periódico Progress in Pediatric Cardiology (acesso via https://bit.ly/3wOxw3j).
Planos individuais são elaborados para as necessidades de cada paciente

 

SÃO CARLOS/SP - Teve início no último mês de fevereiro o Ambulatório de Gerontologia do Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh/MEC), voltado ao atendimento exclusivo de pacientes a partir de 60 anos, encaminhados pela rede pública de saúde de São Carlos.
O ambulatório está inserido na média complexidade e tem por objetivos evitar o agravamento de problemas de saúde que o idoso apresenta e manter e/ou melhorar a capacidade funcional desse paciente, preservando o máximo possível a sua independência e autonomia para as atividades de vida diária. "Ao pensar em atenção integral em saúde para a população idosa, considera-se que, durante o processo de envelhecimento, cada indivíduo pode apresentar características singulares e complexas e, dentro desse contexto, as ações do ambulatório do HU podem aperfeiçoar o monitoramento e planejamento de ações voltadas aos idosos no contexto ambulatorial", aponta Aline Gratão, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e coordenadora do ambulatório no HU. 
As ações desenvolvidas no ambulatório também possibilitam a organização de prioridades de intervenção em saúde, auxiliando inclusive em medidas preventivas e de promoção à saúde. "É nesta linha que o ambulatório contribui para o atendimento à população idosa na nossa cidade, se diferenciando dos serviços ambulatoriais já existentes na rede, que atendem por especialidades com foco no diagnóstico e tratamento", acrescenta Gratão.

Público e atendimento
O serviço do Ambulatório de Gerontologia do HU é voltado a idosos frágeis a partir de 60 anos de idade. São considerados frágeis aqueles que apresentam três ou mais das situações a seguir: emagrecimento nos últimos meses sem ter feito dieta; cansaço constante; fraqueza muscular; baixo nível de atividade física; e lentidão da caminhada. Além disso, outro critério é que o paciente deve ter presença de duas ou mais doenças diagnosticadas por médico, ou fazer uso regular de cinco ou mais medicamentos diariamente, ou ter ficado internado em hospital nos últimos seis meses. 
A partir da inclusão do idoso no serviço ambulatorial, a equipe de Gerontologia inicia uma avaliação multidimensional do paciente que permite a identificação das dimensões de saúde que precisam de investigação. Posteriormente, é elaborado um plano de cuidado e acompanhamento do quadro de saúde, incluindo o envolvimento do cuidador, quando houver, de forma que a equipe acompanhe também as necessidades do processo de cuidar.
O atendimento é realizado exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e os pacientes devem ser encaminhados pelas unidades da Rede de Atenção à Saúde de São Carlos ou pelo sistema da Central de Regulação da Oferta de Serviços de Saúde (CROSS).

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