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SÃO PAULO/SP - Yasmin Brunet, a última eliminada do BBB 24, revelou que chorou com saudade dos confinados do reality global. Ela deixou a casa na última terça-feira (12).

Yasmin Brunet, ao ser anunciada como a eliminada da semana, deu "graças a Deus" enquanto se despedia dos parceiros no jogo. No entanto, durante sua participação no Mesacast (Globo) de quinta (14), ela disse já ter sentido saudade.

A modelo contou ter sentido um grande alívio de ver as pessoas que ama e que havia dormido apenas quatro horas na noite anterior. Ela também caiu no choro.

"Ontem comecei a chorar tanto, que me deu muita saudade da galera lá", disse Yasmin Brunet.

Rapidamente, Yasmin reforçou ter sentido saudade das pessoas que ela gostava, citando o quarto Gnomos.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou na segunda-feira (16) com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas, no Oriente Médio. Em nota, o Palácio do Planalto informou que Lula levou sua preocupação com a população civil da região, incluindo brasileiros e estrangeiros de outros países que estão tentando sair da Faixa de Gaza, região cercada pelas forças armadas israelenses.

“O presidente brasileiro e o do Conselho Europeu concordaram sobre a importância de um corredor humanitário para a entrada de remédios e alimentos para os civis de Gaza e para a libertação dos reféns [mantidos pelo grupo Hamas]”, diz a nota.

Ainda de acordo com a manifestação do Planalto, Lula e Charles Michel reiteraram a condenação aos atos terroristas cometidos pelo Hamas e concordaram sobre a importância de fortalecer a Autoridade Palestina como legítima representante do povo palestino.

“O presidente Lula pediu que essas posições sejam reafirmadas por ocasião da reunião extraordinária do Conselho Europeu, composto por chefes de Estado e de Governo dos 27 países da União Europeia, que ocorrerá amanhã, em Bruxelas”, completa a nota.

Resolução da ONU

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), integrado por 15 países, e presidido atualmente pelo Brasil, no mês de outubro, se reuniu nesta segunda-feira (16). A tentativa é negociar uma resolução que permita a instalação de um corredor humanitário e a adoção de um eventual cessar-fogo entre as forças em conflito. A Rússia apresentou uma resolução, que não foi aprovada. A expectativa é que o texto costurado pelo Brasil seja votado nesta terça-feira (17).

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

NOVA YORK - A crise migratória que Nova York enfrenta, com a chegada de milhares de solicitantes de asilo diariamente, custará à cidade 12 bilhões de dólares (cerca de 58,8 bilhões de reais) nos próximos três anos, anunciou o prefeito democrata Eric Adams na quarta-feira (9).

Obrigada por lei a fornecer alojamento gratuito a qualquer pessoa que o solicite - um caso único no país -, a cidade recebeu 100 mil pedidos de asilo desde abril de 2022. A maioria de latinos, especialmente venezuelanos e centro-americanos. A cidade estima que cada imigrante custe cerca de 383 dólares (1.877 na cotação atual) por dia.

"A cidade gastou 1,45 bilhão [R$ 7,10 bilhões] no ano fiscal de 2023 (até 30 de junho) para fornecer abrigo, comida e serviços a milhares de solicitantes de asilo (...) e sem apoio e sem mudanças de política, os novos custos estimados nas tendências atuais podem chegar a 12 bilhões nos próximos três anos fiscais", disse o prefeito. Isso corresponde a cerca de 4,1% do orçamento anual da cidade.

Mais de 200 abrigos, hotéis, escolas e outros locais foram disponibilizados na cidade para receber os 57.300 solicitantes de asilo que atualmente dependem da capital financeira e meca do turismo mundial, de 8,5 milhões de habitantes.

Além disso, há o custo com alimentação, roupas, cuidados de saúde e ainda educação para milhares de crianças que chegam com seus pais e frequentemente precisam de apoio devido ao idioma.

"Nova York não pode continuar gerenciando essa crise nacional sozinha", reclamou Adams, um ex-policial negro, da ala mais conservadora do Partido Democrata.

"Nossa compaixão pode ser ilimitada, mas nossos recursos, não", ressaltou o prefeito, que está pedindo ajuda do governo federal para lidar com o que ele descreve como uma "crise humanitária internacional".

Adams pede a aceleração da concessão de autorizações de trabalho para que os imigrantes possam ter meios de subsistência, e que seus correligionários do governo federal declarem estado de emergência para lidar com a crise na fronteira e distribuam de maneira equitativa os solicitantes de asilo por todas as cidades do país.

Nova York continua a receber ônibus enviados de estados do sul, como o Texas, governados por republicanos, em protesto contra a política migratória liberal do governo do presidente democrata Joe Biden.

Na semana passada, a crise foi imortalizada em cenas de dezenas de pessoas, a maioria africanas, que chegaram em grande parte por países como Nicarágua, El Salvador ou México, dormindo na rua em frente ao outrora famoso Hotel Roosevelt, no centro de Manhattan.

Neste hotel, que abriga cerca de 3.000 pessoas, também está centralizado o registro de novos solicitantes de asilo, que só na semana passada foram 1.300, de acordo com as autoridades.

"Os nova-iorquinos não criaram essa crise humanitária internacional, mas nossos residentes foram deixados praticamente sozinhos para enfrentar a crise", lamentou o prefeito.

 

 

AFP

NÍGER - A equipa do bloco regional da CEDEAO chegou na quinta-feira à capital Naimey "mas não passou a noite", como previsto, nem se encontrou com o líder do golpe, Abdourahamane Tiani, ou com o Presidente detido, Mohamed Bazoum, disse um membro da delegação na sexta-feira (04.08).

A Nigéria, potência regional, detém a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que impôs sanções e que, no domingo, deu aos golpistas uma semana para reporem Bazoum no poder ou arriscarem uma possível intervenção armada.

O Presidente nigeriano, Bola Tinubu, afirmou que a CEDEAO faria o seu melhor para resolver a crise de forma amigável, mas a CEDEAO disse que poderia recorrer à intervenção militar como último recurso.

 

Intervenção militar?

Os chefes militares regionais estão em Abuja, capital da Nigéria, para discutir a possibilidade de uma tal intervenção militar. A junta do Níger avisou que enfrentaria a força com a força.

"Qualquer agressão ou tentativa de agressão contra o Estado do Níger será objeto de uma resposta imediata e sem aviso prévio das Forças de Defesa e Segurança do Níger contra um dos membros (do bloco)", declarou um dos golpistas numa declaração lida na televisão nacional.

A resposta foi dada com "a exceção dos países amigos suspensos", numa alusão ao Burkina Faso e ao Mali, países vizinhos que também foram vítimas de golpes militares nos últimos anos.

As juntas destes países advertiram que qualquer intervenção militar no Níger seria equivalente a uma "declaração de guerra".

Bazoum, que está detido pelos golpistas com a sua família desde a sua destituição, disse na quinta-feira que se o golpe for bem-sucedido, "terá consequências devastadoras para o nosso país, a nossa região e o mundo inteiro".

Numa coluna no Washington Post - a sua primeira longa declaração desde a sua detenção - apelou "ao Governo dos EUA e a toda a comunidade internacional para nos ajudarem a restaurar a nossa ordem constitucional".

 

 

 

por AFP / DW (Deutsche Welle)

MONTEVIDÉU - Uruguaios estão cruzando a fronteira para a Argentina para comprar comida e combustível baratos em seu vizinho atingido pela crise econômica, mas a tendência está mergulhando os negócios perto da fronteira em uma crise própria.

A gerente do supermercado uruguaio, Noelia Romero, disse que as vendas estão em queda acelerada, pois seus clientes fazem cada vez mais viagens de um dia à Argentina em busca de pechinchas.

"Fomos duramente atingidos em termos de mantimentos e produtos de limpeza", disse Romero. Ela trabalha na cidade de Fray Bentos, separada pelo rio Uruguai da cidade argentina de Gualeguaychu, facilmente acessível por ponte.

A Argentina luta contra uma inflação de mais de 100% e uma moeda fraca, o peso argentino, que perdeu cerca de 25% de seu valor em relação ao dólar este ano, apesar dos rígidos controles de capital que retardam sua queda. No Uruguai, a inflação anual está em 6% e a moeda local se fortaleceu amplamente em relação ao dólar.

Esta crise econômica em curso criou um dilema para as cidades localizadas nas fronteiras que a Argentina compartilha com a Bolívia, Chile e Uruguai porque são incapazes de competir com os preços argentinos, muitas vezes apenas a uma curta distância.

"Lá no Uruguai o combustível custa setenta pesos (1,58 dólar) por litro e aqui na Argentina pagamos vinte pesos (0,53 dólar), então é muito melhor para nós", disse Robert de Lima, que viajou menos de 45 km do Uruguai até Gualeguaychu.

Altos níveis de desemprego e falências foram relatados nas cidades fronteiriças, o que forçou o governo do Uruguai em maio a introduzir medidas econômicas para ajudar a proteger os comerciantes, que incluíram algumas isenções fiscais e descontos em gasolina e medicamentos.

O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, reconheceu que há um problema com os preços tão baixos na Argentina, com exigências de governadores regionais para que seu governo implemente um imposto de importação temporário sobre mercadorias estrangeiras transportadas pela fronteira.

Abelardo Alzaibar é dono de uma farmácia em Fray Bentos e disse que, mesmo com os incentivos, a disparidade de preços cria "enormes" problemas para a sobrevivência do comércio local.

"Há estabelecimentos fechando, lojas endividadas e evidentemente nenhum sinal de que isso vai acabar logo", acrescentou.

 

 

por Por Horacio Soria e Lucinda Elliott / REUTERS

MOÇAMBIQUE - O presidente da petrolífera Puma em África alerta que Moçambique está à beira de uma "grave crise energética" por não permitir que os postos subam o preço dos combustíveis, que assim podem acabar dentro de 2 a 3 meses.

"Moçambique está hoje à beira de uma grave crise energética no que respeita a hidrocarbonetos, por duas razoes: o preço é muito baixo face ao custo real do produto e quem subsidiam esta situação são as empresas do mercado petrolífero", referiu Fadi Mitri em conferência de imprensa na terça-feira, em Maputo.

"O Governo deve cerca de 25 mil milhões de meticais (350 milhões de euros) à indústria das gasolineiras e esta é uma situação insustentável", referiu o líder de uma das operadoras no mercado.

"Quando uma empresa não consegue fazer dinheiro suficiente num negócio, quando está a perder, a solução é reduzir a atividade", referiu.

Impossibilitadas de ajustar os preços, tabelados pelo Governo, Mitri contou que, no primeiro trimestre, as distribuidoras de produtos petrolíferos reduziram a importação de combustíveis em 54% face ao mesmo período de 2022. "Logo, dentro de dois a três meses não vai haver combustíveis em Moçambique", sublinhou.

 

Reputação das gasolineiras em risco?

De acordo com o presidente da Puma em África, o aumento mensal da dívida de Moçambique coloca em causa a reputação das gasolineiras junto da banca, que começa a rejeitar propostas para novos empréstimos, principalmente entre as distribuidoras moçambicanas de menor robustez.

"Quando a dívida se prolonga, os bancos começam a rejeitar este pedido. As gasolineiras moçambicanas são as que mais sofrem, na medida em que as internacionais têm maior robustez financeira", explicou.

Para aquele responsável, a solução para travar uma crise de combustíveis em Moçambique é simples: "Os preços devem subir, no gasóleo, em 4,55 meticais por litro (6 cêntimos). Na gasolina não é necessário. Isso não significa que haverá um reembolso imediato dos 25 mil milhões de meticais que o Governo deve, mas, com esta medida, a dívida começa a cair".

"Se a dívida começar a cair, o mercado vai perceber que o Governo está a reagir", ao fim de conversações que duram "há 18 meses" e "poderíamos começar a olhar para o futuro e os bancos ficariam felizes", explicou.

Desde 1 de julho de 2022, data do último ajuste, a gasolina passou a custar 86,97 meticais (1,24 euros) e o gasóleo passou para 87,97 meticais (1,26 euros) por litro.

 

Menos interferência do Governo

Fadi Mitri defendeu menos interferência do Governo na definição do preço do combustível, que deriva da dinâmica do mercado internacional.

Para a Puma Energy, a localização geográfica de Moçambique, banhada pelo Índico, coloca o país como um parceiro estratégico, na medida em que o combustível que chega aos países no interior deve passar pelos portos moçambicanos, mas a situação da dívida pode obrigar a Puma Energy África a repensar as suas estratégias.

"Pensamos que Moçambique deve ser um hub (ponto de distribuição) para Zimbabué, Malawi e Zâmbia, mas infelizmente hoje não é um hub eficiente", concluiu.

As queixas das gasolineiras em Moçambique, que está entre os países com os preços de combustíveis mais baixos do continente, começaram em meados de 2022, quando a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas alertou pela primeira vez que as dívidas do Estado podiam paralisar a distribuição - num momento de volatilidade de preços no mercado internacional com a invasão russa da Ucrânia e a inflação global.

O Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique remeteu declarações para momento oportuno.

 

 

Lusa

DW

ÁFRICA - O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa declarou na quinta-feira um estado de desastre a nível nacional num esforço para enfrentar a crise energética que o país tem vindo a enfrentar há meses.

A medida dará ao governo sul-africano poderes adicionais para responder à crise, incluindo a capacidade de implementar procedimentos de aquisição de emergência e novos regulamentos, informou o SABC News.

A este respeito, a empresa nacional de energia, Eskom, começará a adquirir energia a produtores privados, e comprará cerca de 300MW aos países vizinhos.

"Isto permitir-nos-á fornecer as medidas práticas que precisamos de tomar para ajudar uma série de empresas a assegurar o fornecimento ininterrupto de energia eléctrica. Permitir-nos-á isentar infraestruturas críticas tais como hospitais e estações de tratamento de descargas de carga", disse Ramaphosa num discurso televisivo.

De acordo com o presidente sul-africano, o país deve dar uma resposta eficaz à crise energética, razão pela qual alguns dos seus ministros de gabinete estarão "dia e noite" à procura de soluções, de acordo com o jornal.

"Esta crise é uma crise existencial para o nosso país e temos de enfrentar esta crise sem demora. A coordenação para enfrentar a crise da eletricidade é um instrumento importante de que preciso, pelo que teremos ministros concentrados dia e noite nesta crise que temos vindo a enfrentar", disse ele.

As centrais eléctricas do país estão a sofrer cortes de energia e as avarias estão a tornar-se mais frequentes. Entretanto, a Eskom está a lutar financeiramente para manter as suas turbinas de gás de ciclo combinado em funcionamento. A empresa também foi anteriormente obrigada a encerrar algumas das suas centrais eléctricas, o que agravou a situação.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

Pedro Santos / NEWS 360

BERLIM - A Alemanha está forte o suficiente para enfrentar a crise causada pela invasão russa da Ucrânia e sairá dela mais robusta graças a uma nova abordagem para políticas de energia, defesa e comércio na maior economia da Europa, disse o chanceler Olaf Scholz nesta quarta-feira.

"Estamos acabando com as falhas de uma política energética e comercial que nos levou a uma dependência unilateral da Rússia e da China, em particular", disse Scholz à câmara baixa do Parlamento, acrescentando que seguir como antes não é uma opção.

"A Alemanha tem força para dominar a crise e sair mais forte dela", disse o chanceler, acrescentando que seu governo fará mais do que manter o status quo.

Desde a invasão da Ucrânia por Moscou, os alemães têm enfrentado alta nos preços de energia devido à interrupção do fornecimento da Rússia.

O governo não será capaz de interromper completamente o aumento dos preços de energia por meio de subsídios, mas pode reduzi-los a um nível suportável, disse Scholz.

Os limites aos preços da eletricidade e do gás a serem adotados por Berlim no próximo ano levarão os custos de energia a um nível que os especialistas não esperavam ver antes de 2024, acrescentou.

 

 

 

Reportagem de Rachel More e Riham Alkousaa / REUTERS

PERU - Na quarta-feira, 03, o primeiro-ministro do Peru, Aníbal Torres, surpreendeu a todos após postar no Twitter que apresentou sua renúncia ao presidente Pedro Castillo. O premiê era visto como um dos aliados mais leais do presidente.

De acordo com a postagem, sua renúncia se deve por “razões pessoais”, porém a renúncia vem num momento conturbado da política peruana, pois o presidente Castillo está sendo investigado por suposta corrupção no entorno do governo. Castillo enfrenta cinco investigações criminais diferentes, inclusive uma por suposta obstrução de Justiça. Até agora, sobrevive a alguns pedidos de impeachment.

O presidente peruano ainda não se pronunciou sobre a renúncia de seu fiel escudeiro ou disse quando nomeará um substituto. Mas a tendência é que o presidente não demore para não cair ainda mais sua popularidade.

Pedro Castillo foi empossado presidente em 28 de julho de 2021, em clima de crise. Militares aposentados lançaram carta aberta para que o alto-comando das Forças Armadas não reconhecesse o novo governo do partido Peru Libre, que se declara abertamente marxista-leninista.

Anibal Torres agradeceu muito a oportunidade e confiança para exercer a função que lhe foi confiada. Ainda na postagem na rede social, o advogado informou ainda que vai voltar a dar aulas no Peru.

 

 

IMPRENSA BRASIL

Conselho divulgou moção em defesa da Educação, da Ciência e Tecnologia, de nossas Universidades e Institutos Federais e de um outro Brasil possível

 

SÃO CARLOS/SP - A crise de financiamento das Universidades e Institutos Federais e o impacto do corte de 7,2% no orçamento 2022 da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foram o tema único da 262ª Reunião Ordinária do Conselho Universitário (ConsUni), realizada na última sexta-feira (1/7). Com o corte, a UFSCar perdeu R$ 4.638.021,02 para 2022, com o orçamento para o funcionamento das atividades de manutenção na Universidade caindo de R$ 41.303.882,00 para R$36.665.881,79.
A partir do crítico cenário orçamentário apresentado, que vem sofrendo restrições sistêmicas desde 2016, o ConsUni aprovou a criação de um Comitê de Crise institucional para organizar agenda permanente de mobilização e luta, a realização de um evento público online organizado pela gestão da UFSCar e com a participação de outras universidades e institutos federais e o apoio à manifestação do Conselho de Curadores da UFSCar sobre a situação atual para a imprensa regional.
Foi aprovada também uma moção do ConsUni e do Conselho de Curadores da UFSCar - Em defesa da Educação, da Ciência e Tecnologia, de nossas Universidades e Institutos Federais e de um outro Brasil possível (https://bit.ly/3nIQF0F).
A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, abriu a reunião contextualizando a comunidade sobre o cenário deficitário e como o mesmo tem sido denunciado pela gestão desde a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2022, em que o orçamento da UFSCar para este ano já estava deficitário em R$ 14 milhões. Ela destacou que a falta de normalidade na gestão das universidades e institutos federais de todo o País, a partir dos últimos cortes realizados em junho, fez urgente trazer a crise ao ConsUni, para entender, avaliar e traçar estratégias de mobilização para a recomposição orçamentária.
O Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis, Djalma Ribeiro Júnior, destacou a preocupação com todos os avanços já alcançados ruma à democratização do acesso ao Ensino Superior Público de qualidade e a uma universidade diversa, a partir da implementação de políticas públicas como o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), a Política de Ações Afirmativas e o programa de bolsa permanência para os estudantes indígenas e quilombolas, que representaram um cenário de avanço e conquistas.
"A universidade pública hoje é um espaço mais democrático e diverso que foi construído a partir de muita luta. Com as políticas públicas, cerca de 70% da universidade é composta por estudantes com renda familiar abaixo de 1,5 salários, negros, indígenas e pessoas com deficiência. Esta universidade que foi se transformando e se tornando mais democrática e diversa está, desde 2016, sendo ameaçada a partir dos cortes no orçamento que limitam a permanência e o crescimento dos programas de assistência e permanência estudantil", alertou o Pró-Reitor.
Devido à gravidade do momento e à necessidade de ampla mobilização, além dos membros do ConsUni, participaram da reunião representantes do Conselho de Curadores da UFSCar e convidados externos que trouxeram informações sobre o impacto do corte orçamentário em outras IFES, na Ciência e Tecnologia, além de discussão sobre o cenário político e econômico e movimentos que estão sendo organizados pela reversão do cenário. Participaram da reunião Marcus Vinicius David, Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Presidente da Associação Nacional de Dirigentes das IFES (Andifes); Dácio Roberto Matheus, Reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC); Eduardo Raupp de Vargas, Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Tania Mara Francisco, Pró-Reitora de Administração da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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