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MUNDO - Quase 48 horas depois de o presidente americano Donald Trump anunciar pelo Twitter que "suspenderia a imigração" para os Estados Unidos para proteger o mercado de trabalho, em meio à maior crise econômica do país em quase um século, a Casa Branca divulgou na noite da quarta-feira (22), um documento em que especifica quem deve ser afetado pela decisão.

O escopo da medida é, no entanto, muito menor do que indicavam as palavras iniciais de Trump nas redes sociais.
Seu reduzido alcance tem feito analistas enxergarem no ato mais uma jogada eleitoral do presidente, que concorrerá à reeleição em seis meses, do que uma medida com impacto real em um mercado de trabalho com mais de 26 milhões de desempregados.

Proteção aos americanos ou aposta eleitoral?
A ordem executiva publicada por Trump suspende por 60 dias, renováveis por mais 60, a concessão de green cards para familiares no exterior de estrangeiros que residam permanentemente nos Estados Unidos. Veda ainda autorizações de permanência para pais e irmãos estrangeiros de cidadãos americanos.

Também interrompe o processamento das loterias destas autorizações de residência permanente, que respondem por cerca de 50 mil concessões por ano.
A ordem, no entanto, não altera a concessão de vistos de trabalho para pessoas que tenham recebido uma oferta de emprego de alguma empresa americana, uma demanda antiga da base eleitoral de Trump. E não impede a chegada de trabalhadores estrangeiros em sete áreas consideradas prioritárias, como saúde e segurança.

Na prática, a determinação impediria a entrada no mercado de trabalho de algo entre 114 mil e 660 mil pessoas, segundo estimativa do Migration Policy Institute.
"Estimo que deva impactar 110 mil pessoas, o que é absolutamente nada quando estamos falando de mais de 26 milhões de desempregados. Então, é uma jogada política de campanha, uma desculpa para colocar em prática essa agenda que agrada ao eleitorado de classe média baixa do presidente, que agora está desempregada", afirmou o especialista em migração Leonardo Freitas, CEO do Hayman-Woodward.

Para Ann Lin, professora de Políticas Públicas da Universidade de Michigan e especialista no tema, a decisão não terá qualquer efeito prático.

"Esse tipo de concessão já havia sido interrompida, na verdade, porque as embaixadas e consulados dos Estados Unidos não estão realizando entrevistas de visto devido à pandemia. Portanto, a ordem executiva é basicamente inútil", resume.
Segundo Freitas, um processo de emissão de green card costuma levar meses ou até alguns anos para sair. "Não é uma coisa rápida, então quando a economia americana reabrir e os empresários precisarem recontratar, eles vão imediatamente aproveitar a mão de obra americana e não esperar pelos papéis de gente de fora."

Exatamente o contrário do que argumentou Trump ao defender a medida.

O clamor das bases eleitorais

"Ao interromper a imigração, ajudaremos a colocar os americanos desempregados em primeiro lugar na fila de empregos à medida que os Estados Unidos reabrirem. É muito importante ", disse o presidente.

"Seria errado e injusto que os americanos demitidos pelo vírus fossem substituídos por novos trabalhadores imigrantes enviados do exterior. Primeiro precisamos cuidar do trabalhador americano."
O republicano está se mostrando sensível ao números do desemprego nos chamados swing states, aqueles Estados em que o eleitorado costuma se alternar entre a preferência por um republicano ou um democrata na disputa presidencial.

Em Michigan e na Pensilvânia, onde Trump venceu por uma margem de menos de 1% dos votos na eleição de 2016, respectivamente, 21% e 20% dos trabalhadores estão sem emprego, uma taxa mais alta do que a estimada nacionalmente, em torno de 14%.

O eleitorado de Trump é ainda mais sensível à questão do emprego do que o geral: o sucesso do republicano em 2016 pode ser creditado em parte aos milhares de operários de fábricas desempregados pela internacionalização da produção e que depositaram nele seu voto na esperança de reaver seus postos.

São os chamados "blue collars", ou "colarinhos azuis", em referência à cor de macacões de trabalho industrial. A crise tem castigado esse grupo: setores como mineração, energia e construção civil estão entre os mais impactados.

E embora uma pesquisa da National Foundation for American Policy de 2018 tenha concluído que "ter mais migrantes em geral não afeta significativamente o desemprego ou a força de trabalho dos nativos americanos", esse grupo de estrangeiros se tornou o bode expiatório do problema para uma parte da sociedade americana.

No começo de abril, o jornalista conservador Tucker Carlson, da Fox News, considerado um porta-voz do pensamento dos eleitores trumpistas, deixou claro que, diante da crise de empregos, o eleitorado do republicano desejava ver respostas sobre a imigração.

"Em um ano em que dezenas de milhões de americanos estarão procurando trabalho, nosso governo está importando mais de 150 mil trabalhadores do exterior. O presidente deve impedir que isso aconteça. O presidente Trump tem o poder de cortar a imigração legal para proteger a nação.", disse Carlson, sugerindo instrumentos legais para a ação de Trump, no dia 1º de abril.

Frustração e dúvidas
A preocupação com os efeitos eleitorais da recessão causada pelo coronavírus tem levado Trump a pressionar - preferencialmente via Twitter - pelo fim das políticas de quarentena nos Estados americanos.

Na noite de segunda-feira (20), ele usou o mesmo expediente para tratar da questão de imigração, ao escrever em sua conta na rede social:

"À luz do ataque do Inimigo Invisível (coronavírus), bem como da necessidade de proteger os empregos de nossos GRANDES Cidadãos Americanos, assinarei uma Ordem Executiva para suspender temporariamente a imigração para os Estados Unidos!".
A vaga publicação - que pegou de surpresa até mesmo a equipe de políticas migratórias do presidente - foi o gatilho para uma onda de frustrações e tensões em empresas que dependem pesadamente do trabalho de estrangeiros para suas atividades, como as gigantes de tecnologia do Vale do Silício, que levaram sua insatisfação à Casa Branca.

Trabalhadores da área da saúde também expressaram revolta e dúvidas, já que, no fim de março, a Casa Branca havia anunciado facilidades para que médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas pudessem atuar no país para ajudar a conter a epidemia que, em solo americano, já provocou 850 mil casos e quase 50 mil mortes.

Graças às medidas, nas últimas 4 semanas, 21 profissionais de saúde brasileiros já obtiveram seus green cards, estima o escritório de direito migratório em Washington Hayman-Woodward. Sem as facilitações burocráticas, apenas 10% deles teriam conseguido autorização de residência permanente no país.

"Meu tio, cardiologista que deixou Homs (na Síria) em 2012 porque não era seguro (ficar lá durante a Guerra Civil), agora está salvando vidas no Kansas. Ele é um imigrante salvando vidas americanas. Existem tantos médicos, enfermeiros e farmacêuticos imigrantes trabalhando em nosso sistema de saúde. Quando vamos aprender que nos voltar contra os imigrantes só nos machuca?", resumiu a pesquisadora síria-americana Jomana Qaddour, estudiosa de políticas migratórias sectárias na Universidade Georgetown, em sua conta de Twitter.

Até mesmo entre fazendeiros, um dos mais fiéis redutos eleitorais de Trump, a mensagem gerou ruído. O setor agrícola depende fortemente de migrantes para trabalhar na colheita. Em um primeiro momento, os produtores acharam que seus trabalhadores também estariam cortados, o que não se confirmou.

Trump não descarta novas medidas ainda mais restritivas aos migrantes nas próximas semanas. A avaliação da performance dele no combate à pandemia é uma das piores entre os líderes de grandes economias mundiais. Com a atual restrição, ele estaria tentando melhorar sua avaliação, explica Linn.

"Essa ordem executiva é apenas uma das muitas coisas que ele disse que não tem muito impacto prático, mas ele se sente um cara durão por dizer isso e tenta convencer os outros de que ele é mesmo e que por isso tem que ser apoiado", diz.


*Por G1 

MUNDO - Há mais de um mês sem ver sua equipe entrar em campo, Thomas Tuchel tem fresco na memória a atuação do PSG em sua última partida. E é naquela vitória por 2 a 0 contra o Borussia Dortmund que o técnico alemão se inspira para enaltecer a importância de Neymar no time. Em entrevista ao canal “BeIN Sports”, o treinador elogiou seu camisa 10, especialmente por ser decisivo.

“Neymar é sempre a chave, defensivamente e ofensivamente. Ele é sempre confiável em jogos importantes. Se esforça, está sempre lá, é muito inteligente com a bola”, comentou.

– Vimos como cresceu depois do jogo de ida (contra o Dortmund) porque ele estava machucado antes. Ele assume a responsabilidade. Isso dá para todos uma boa impressão. É um grande jogador – afirmou o técnico.

Tuchel cumpre quarentena com sua família na Alemanha e espera por novas determinações das autoridades de saúde e da liga francesa para saber quando retornará à atividade no PSG. Enquanto isso, ele lamenta a paralisação em um dos melhores momentos do Paris na temporada. E diz que espera que seu elenco mantenha o foco.


– Queremos usar essa partida e que essas emoções continuem. Mas está um pouco estranho agora. Estamos parados e não estamos juntos. Ainda há tempo, serão, pelo menos, oito semanas sem estarmos juntos. Talvez seja necessário mostrar imagens daquela noite. É uma pena que tenha tido essa parada.

Antes da paralisação, o PSG liderava o Francês com 68 pontos, 12 a mais que o segundo colocado Olympique de Marselha, que tem um jogo a mais. O Paris também está nas quartas de final da Liga dos Campeões. No entanto, ainda há incerteza sobre o futuro das duas competições. A Uefa espera que cada confederação termine seus torneios locais antes de concluir os campeonatos continentais.

*Por GLOBO ESPORTE


MUNDO - Após um período de suspensão das atividades como medida de prevenção ao coronavírus, o Shakhtar Donestsk-UCR retornou aos treinos. O lateral-direito Dodô, que também defende a seleção olímpica do Brasil, fez a primeira atividade na manhã desta quinta-feira, 23. O retorno, segundo o jovem brasileiro de 21 anos, seguiu uma série de cuidados.

Os atletas foram divididos em grupo de quatro e realizaram as atividades distantes um dos outros. Cada grupo treinou por 50 minutos.

- O primeiro dia de treino foi muito legal. É difícil você treinar desta maneira, não com todo mundo, mas sozinho e separado. Mas você fazer o que mais ama, dentro de campo e com a bola, mata a saudade. São quatro atletas e cada um fica em um quadrado de espaço na bandeira de escanteio. Cada atleta fica em uma bandeira de escanteio. Você treina sozinho. A gente recebe o treino do treinador pelo whatsapp e faz o treinamento - comentou.

- O que mais chama atenção é não poder ter aquele convívio com os atletas, já que treinávamos todos os dias junto. Agora, estamos treinando separado. Isso é ruim. Mas a sensação de fazer o que a gente ama é a melhor possível. Mesmo não sendo da maneira como queríamos, poder treinar e bater bola é a coisa mais maravilhosa que existe - acrescentou o lateral.

O Shakhtar tem mais atletas brasileiros no elenco. Além de Dodô, defendem a equipe: Dentinho, Tetê, Taison, Marcos Antônio, Marquinhos Cipriano, Maycon, Fernando, Ismaily, Alan Patrick, Vitão, Junior Moraes e Marlos. Esses dois últimos são brasileiros, mas se naturalizaram ucranianos.

Dodô afirma que a cartilha passada tem treinos para cinco dias por semana e ainda não há previsão de quando as atividades serão realizadas como eram antes da pandemia.Também não há previsão de volta do Campeonato Ucraniano. A última partida do Shakhtar na competição foi em 15 de março. O time lidera a fase final do torneio e ainda faltam nove jogos para serem disputados.

Durante o período que as atividades no clube estavam suspensas, Dodô realizou treinos sozinhos sob a supervisão do preparador físico Fabrício China para manter a forma física.

*Por GLOBO ESPORTE

MUNDO - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira um plano de ajuda de US$ 483 bilhões para amenizar os efeitos da desaceleração econômica causada pela pandemia de coronavírus.

Em um momento em que o desemprego aumentou acentuadamente no país nas últimas cinco semanas e mais de 26 milhões de pessoas solicitaram seguro-desemprego, a Câmara aprovou um pacote de ajuda que tem o apoio do presidente Donald Trump e será promulgado rapidamente.

O projeto, que já passou no Senado, foi aprovado em uma sessão marcada por distanciamento social e medidas de saúde para impedir a propagação do vírus, que deixou mais de 47.000 mortos nos Estados Unidos.

“Peço à Câmara que aprove a lei, e eles votarão nela, imagino, em breve”, disse Trump na terça-feira.

Nos corredores do Capitólio, os legisladores caminhavam com máscaras ou rostos cobertos por lenços – como foi o caso da líder da Câmara, Nancy Pelosi – ou até mesmo cobrindo a boca com pastas improvisadas.

As discussões não foram realizadas em plenário e apenas alguns legisladores puderam estar na sala ao mesmo tempo.

Esse pacote de ajuda segue o colossal plano de US$ 2,2 trilhões aprovado no final de março.

O plano de salvar empregos, aprovado pelo Senado por unanimidade após mais de uma semana de negociações entre democratas, republicanos e a Casa Branca, é a mais recente injeção maciça de dinheiro do governo para apoiar uma economia em colapso.

A nova parcela incluiria US$ 320 bilhões em fundos para pequenas empresas para desencorajar mais cortes de empregos.

A lei também prevê mais de US$ 75 bilhões para hospitais e US$ 25 bilhões para expandir os testes de coronavírus. Também fornecerá US$ 60 bilhões em empréstimos e doações.

Antes da votação, foi aprovado um projeto de lei para criar um comitê para investigar a resposta do governo ao surto da epidemia nos Estados Unidos. Após esse procedimento, a Câmara teve que ser desinfetada para continuar os debates.

*Por EXAME

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