Jornalista/Radialista
NOVA DELHI - Domingo histórico para o boxe brasileiro: a pugilista baiana Beatriz Ferreira, de 30 anos, faturou pela segunda vez na carreira o título mundial. Vice-campeã olímpica em Tóquio e atual número 1 no ranking mundial, a brasileira derrotou ontem (26) na final da categoria até 60 quilos a colombiana Angiel Paola Valdez Pana, em decisão unânime dos árbitros, em Nova Delhi (Índia). Bia Ferreira é a primeira pugilista do país a disputar três finais seguidas na competição: foi ouro em 2019 e ano passado ficou com a prata.
A Beatriz Ferreira tem a mão muuuuito pesada! ????
— Time Brasil (@timebrasil) March 26, 2023
E tem uma dancinha sensacional! ?? pic.twitter.com/IjZe9BigjZ
O desempenho do boxe feminino brasileiro no Mundial também é o melhor da história. Além da medalha de ouro, o país também subiu ao pódio nesta edição com Bárbara Santos, que levou o bronze nos 70 kg (categoria não-olímpica). Antes, a campanha mais exitosa do Brasil havia sido a do ano passado, quando Bia foi vice-campeã e a pernambuca Caroline Almeida levou o bronze nos 52 kg.
Na decisão do título nesta manhã, Bia Ferreira sobrou no ringue desde o primeiro round. A baiana, nascida em Salvador, começou mais agressiva: desferiu um golpe de esquerda e, na sequência, investiu mais três vezes contra a adversária. No segundo round, a colombiana esboçou uma reação, mas Bia soube se defender bem. O melhor momento da brasileira foi no início do terceiro round, quando encaixou um cruzado de esquerda, e depois seguiu na defensiva até o término da luta.
A vitória de domingo (26), por decisão unânime dos juízes, foi a quarta consecutiva no Mundial. Antes de se classificar à final, Bia derrotou a australiana Danielle Scanlon na estreia, e depois derrotou a japonesa Tagachi Ayaka e, na semifinal, bateu a sul-coreana Oh Yeonj.
Beatriz Ferreira chegou à decisão em TODOS os grandes eventos do boxe mundial nos últimos 4 anos.
— Time Brasil (@timebrasil) March 26, 2023
Estamos falando de um dos maiores nomes do esporte brasileiro na atualidade!
Que consistência da Bia! ?? pic.twitter.com/J4cyukS2RM
Bia Ferreira chegou ao Mundial como favorita ao título, após o boicote de alguns países ocidentais à competição organizada pela Associação Internacional de Boxe Amador (IBA), que não vetou a participação de atletas russas e bielorrussas no Mundial em Nova Delhi. Entre as nações que aderiram ao boicote estão Estados Unidos, Canadá, Suécia e Grã-Bretanha.
O título mundial conquistado ontem (26) por Bia Ferreira a mantém no topo do ranking mundial. Tradicionalmente, a pontuação contaria na busca por vaga para a Olimpíada de Paris 2024. No entanto, a IBA está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o que a impede de definir os critérios de classificação para a próxima Olimpíada.
De acordo com a Confederação Brasileira de Boxe (CBboxe), a classificação para Paris 2024 ocorrerá este ano nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), de 20 de outubro a 5 de novembro.
“O Mundial segue sendo o campeonato mais importante do ano, mesmo com os boicotes. Um título mundial ainda é muito relevante para a carreira dos boxeadores e o campeonato reúne as melhores atletas do mundo inteiro, é importante sabermos como estão as adversárias em ano pré-olímpico”, afirmou a CBboxe, por meio da assessoria de imprensa.
A competição mundial em Nova Delhi reuniu atletas de 23 países. Além das medalhistas Bia Ferreira e Bárbara Santos, a delegação brasileira viajou à Índia com outras cinco atletas: Beatriz Soares (66 kg), Tatiana Chagas (54 kg), Caroline “Naka” Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg) e Viviane Pereira (75kg).
SÃO PAULO/SP - Um dia após a velocista acreana Jerusa Geber, da classe T11 (cegas), superar o recorde mundial paralímpico dos 100 metros, o Circuito Loterias Caixa de atletismo foi palco no domingo (26) de outras duas quebras de índices. No lançamento de dardo, a paulista Beth Gomes, da classe F53 (cadeirantes), estabeleceu uma nova marca internacional: 13,69 metros. O índice anterior - 11,89m - fora obtido pela ucraniana Lana Lediedieva, em 2021, na Paralimpíada de Tóquio. Quem também brilhou hoje (26), no último dia do Circuito, no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP), em São Paulo, foi a pernambucana Ana Cláudia da Silva, da classe T42 (deficiência nos membros inferiores,sem uso de prótese), ao alcançar 4,13m no salto em distância. O índice anterior era de 4,03m.
Em meio ao ciclo paralímpico para Paris 2024, os resultados deste fim de semana são um incentivo a mais para atletas de alto rendimento, como Beth Gomes, de 58 anos, atual recordista mundial no arremesso de peso e no lançamento de disco (classe F52), além de medalhista de ouro no lançamento de disco nos Jogos de Tóquio.
"Estou vindo de uma preparação muito boa. Mas, com essa mudança de classe, foi uma surpresa para mim. As provas de dardo estão no programa dos Jogos de Paris 2024 e pretendo me dedicar bastante para buscar uma medalha também, além do disco, que é a minha prova principal", afirmou a atleta, diagnosticada nos anos de 1990 com esclerose múltipla, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
RECORDE MUNDIAL! ???
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 26, 2023
Beth Gomes bateu o recorde mundial no lançamento de dardo F53 com 13m69 na etapa Nacional do Circuito de #atletismo
Mais um recorde para o currículo da atleta que também é recordista no lançamento de disco e arremesso de peso. ??#LoteriasCaixa pic.twitter.com/EgPNGiv3Rb
A recifense Ana Cláudia da Silva, que competiu na Rio 2016 e em Tóquio 2020, também festejou muito a façanha de superar o índice mundial no salto em distância.
“Estávamos fazendo saltos próximos a essa marca nos treinos e hoje tivemos a felicidade de conseguir esse feito. O trabalho do atleta é duro e árduo e chegar a um recorde mundial não é de um dia para o outro", admitiu Ana Cláudia, que sofreu uma queda e fraturou o fêmur quando tinha seis anos.
No sábado (25), a acreana Jerusa Geber - medalhista em Pequim 2008, Londres 2012 e Tóquio 2020 - superou a própria marca, o recorde mundial da prova dos 100 m da classe T11 (cegas). Geber completou a distância em 11s83, baixando em dois centésimos o índice obtido por ela mesma em 2019, também o CTP, em São Paulo.
Na história, apenas outras três atletas completaram 100m em menos de 12 segundos nos últimos quatro anos: as chinesas Cuiqing Liu e Guohua Zhou, além da britânica.
“Estava perseguindo o recorde já no Grand Prix de Marrakech [Marrocos], início de março, que foi a primeira competição do ano. Mas era para conseguir aqui, na minha casa. Eu gosto muito desta pista e me sinto bem nela”, disse Jerusa, que nasceu totalmente cega.
Todos os recordes mundiais ainda necessitam de homologação pela Word Para Athletics (WPA), ligado ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). A expectativa é de que o trâmite ocorra em breve, uma vez que o Circuito atende a todos os critérios estabelecidos pelo IPC. O Circuito Caixa, idealizado e organizado pelo CPB, reuniu 324 atletas neste fim de semana (sábado e domingo), tanto na na pista, quanto no campo do CTP, em São Paulo.
SÃO CARLOS/SP - Um evento onde se comemorava o aniversário do Moto Clube Facção Tequila e também tinha o cunho social de arrecadar gelatina para o Hospital Amaral de Carvalho de Jaú, acabou com três pessoas mortas e outras duas baleadas, no Centro de São Carlos, neste sábado, 25.
De acordo com a Polícia, o sujeito que efetuou os disparos estava na festa, mas bebida vai e bebida vem o mesmo estaria importunando a galera e foi colocado para fora do evento, mas voltou armado.
Ao voltar com um revólver calibre 38, e usando um capacete efetuou os disparos nas pessoas que estavam no bar.
Leandro César Pereira, morador de Descalvado e Erick Marcel morreram na hora. Já Adriano Silva de Oliveira e Lucas Donizete Pinheiro, também foram os alvos do atirador, e estão internados na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.
Os PMs foram acionados antes do ocorrido para atender a ocorrência de perturbação de sossego, pois o barulho da festa era alto, e nesse meio tempo os Militares viram o atirador Thyago Rocha Lavezzo, com a arma na mão e foi alvejado pelos policiais e morreu no local.
A ocorrência foi apresentada no Plantão Policial.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, por meio do Centro Municipal de Artes e Culturas (CEMAC), apresenta neste domingo (26/03), a partir das 17h30, na Praça da XV, uma edição especial do Circuito Arena em homenagem ao Dia Nacional do Circo.
O espetáculo da Estação Circo é aberto ao público de todas as idades. “A nossa intenção é levar diversão e despertar nas crianças o gosto pela arte e a música e trabalhar de forma alegre a coordenação e o desenvolvimento da linguagem”, garante Carlos Alberto Caromano, diretor de Cultura.
A importância da data reside no fato de valorizar a arte circense e também seus integrantes como os palhaços, os malabaristas, os trapezistas, os acrobatas, os contorcionistas, os equilibristas e os mágicos.
Essa data comemorativa é celebrada no dia 27 de março por conta do nascimento de Abelardo Pinto, conhecido como o palhaço Piolin, muito famoso na década de 1920.
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