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SANTOS/SP - No domingo, Santos e São Paulo travaram um clássico paulista sem grandes emoções pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O embate terminou empatado em 0 a 0 na Vila Belmiro. Os visitantes até chegaram a balançar as redes, mas o gol de Juan foi anulado por impedimento após revisão do VAR.

Com o resultado, o Peixe desperdiçou uma boa chance de abrir mais vantagem em relação à zona do rebaixamento. O time está em 14º, com 42 pontos, cinco a mais que o Cruzeiro, que abre o Z4. O Tricolor, por sua vez, está em 10º, com 46.

Agora, as duas equipes terão a semana livre de treinos devido a data Fifa. O São Paulo volta a campo no dia 22, quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), contra o Fluminense, no Maracanã, em jogo atrasado da 32ª rodada do Brasileirão. Já o Santos encara o Botafogo no dia 26, domingo, às 16 horas, no Nilton Santos, pela 35ª rodada.

O jogo

Mesmo jogando longe de casa, o Tricolor começou a partida dominando a posse de bola na Vila Belmiro. Os visitantes trocaram muitos passes nos minutos iniciais e criaram uma boa chance de marcar aos 12. Juan aproveitou a sobra já dentro da área e bateu rasteiro para a grande defesa de João Paulo.

Com o susto, o Peixe tentou se lançar ao ataque e teve a oportunidade de responder. Marcos Leonardo cobrou falta na meia-lua, mas parou na barreira. Já aos 26, o camisa 9 puxou rápido contra-ataque e abriu para Soteldo. O meia-atacante cortou para o meio e soltou uma bomba por cima.

No lance seguinte, o São Paulo teve uma oportunidade de ouro para abrir o placar. Caio Paulista cruzou na medida para Michel Araújo, que subiu sozinho e tentou cabecear no contrapé de João Paulo. No meio do caminho, porém, a bola desviou na cabeça de Jean Lucas e explodiu no travessão.

Com o relógio marcando 32 minutos, Rato interceptou o passe de Silvera e disparou para o ataque. O atacante, então, serviu para Michel Araújo, que, escorregando, deixou para Luciano no meio da área. O camisa 10 pegou mal na bola e arrematou para fora.

Instantes depois, o Tricolor teve mais uma chance clara. Alisson foi acionado na área e cruzou por baixo. João Paulo rebateu e Rato ficou com a sobra. O atacante levou para a perna esquerda e soltou o pé. Joaquim se atirou e evitou o tento.

No fim, o Santos voltou a levar perigo em duas oportunidades. Soteldo puxou contra-ataque pela direita e cruzou para Silvera, que bateu nas mãos de Rafael. Nos acréscimos, o venezuelano arriscou em cobrança de falta e obrigou o goleiro a se esticar todo para espalmar.

 

2º tempo

Na volta do intervalo, Marcelo Fernandes tirou um atacante (Maxi Silvera) e colocou mais um volante (Rodrigo Fernández) para tentar ter mais domínio do meio de campo. E a estratégia deu mais ofensividade aos donos da casa. Com dois minutos, Soteldo recebeu de Marcos Leonardo e tirou tinta da trave.

Na sequência, Rincón descolou ótimo cruzamento para Messias, que subiu sozinho e testou para a defesa de Rafael.

Aos sete minutos, o São Paulo até chegou a balançar as redes. Wellington Rato foi lançado por Luciano e cruzou para Juan completar para as redes. O VAR, no entanto, flagrou impedimento na origem da jogada.

A partir de então, o jogo ficou mais truncado. O Tricolor voltou a dominar a posse de bola, porém não conseguiu criar muitos lances de perigo. A equipe de Dorival Jr. só voltou a assustar aos 40 minutos. Erison recebeu cruzamento preciso de Rato e cabeceou pelo lado. Já aos 44, David bateu cruzado e carimbou a trave.

Assim, o clássico terminou empatado sem tentos na Vila Belmiro.

 

 

Rodrigo Matuck / GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - Na noite de terça-feira, 19, o Palmeiras publicou uma nota em nome de Leila Pereira, presidente do clube, sobre as polêmicas de arbitragem que aconteceram no duelo contra o São Paulo, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

No comunicado, Leila Pereira chega a dizer que "não resta dúvida de que houve erro de protocolo na arbitragem do jogo contra o São Paulo. Assim como não há qualquer dúvida de que o atleta da equipe adversária estava em posição de impedimento, algo que a tecnologia detecta com extrema facilidade".

A presidente do Palmeiras ainda mostra insatisfação com a arbitragem ao afirmar que o clube "sofreu prejuízos esportivos e financeiros irreparáveis e de gravidade extrema".

Depois de receber uma resposta da CBF em que a entidade assumia erro no protocolo de revisão do lance que originou o gol do São Paulo, o Palmeiras pediu para que as linhas fossem traçadas mesmo após a partida. Contudo, nesta terça-feira, Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF disse que "não é possível" traçar a linha do VAR, pois as máquinas são "resetadas" entre um jogo e outro.

No comunicado publicado pelo Palmeiras, Leila Pereira qualificou a declaração de Seneme como "desastrada". Por fim, a dirigente do Verdão cobrou punição para a equipe de arbitragem do Choque-Rei e pediu união entre os clubes para mudanças no futebol brasileiro.

Confira a nota oficial publicada pelo Palmeiras em nome de Leila Pereira:

 

Venho a público demonstrar a minha total indignação com o fatídico evento que culminou na desclassificação do Palmeiras da Copa do Brasil. Não é de hoje que o futebol brasileiro vem sofrendo com as mazelas da arbitragem, mas o Palmeiras entende que chegamos ao fim da linha.

Não resta mais qualquer dúvida de que houve erro de protocolo na arbitragem do jogo contra o São Paulo. Assim como não há qualquer dúvida de que o atleta da equipe adversária estava em posição de impedimento, algo que a tecnologia detecta com extrema facilidade.

Em razão desses fatos inequívocos, podemos afirmar que o Palmeiras sofreu prejuízos esportivos e financeiros irreparáveis e de gravidade extrema.

Aquilo que podia ser feito, o clube fez. Enviou um ofício à CBF ressaltando a gravidade dos fatos e um novo ofício ao tomar conhecimento do áudio do VAR.

Hoje, contudo, fomos surpreendidos com uma desastrada declaração do presidente da Comissão de Arbitragem, sr. Wilson Seneme, de que não seria possível checar o impedimento do atleta do São Paulo, conforme solicitamos, por ter sido a máquina “resetada”.

Não há mais medidas jurídicas que o Palmeiras possa tomar. Não houve erro de direito; houve, porém, irreparável e gravíssimo erro de fato.

A partir deste ponto, o Palmeiras deseja que este lamentável episódio tenha sido um divisor de águas na história da arbitragem no Brasil e pede que todos os envolvidos neste triste acontecimento sejam punidos de forma exemplar pela CBF, que tem também o dever de trabalhar pela profissionalização dos árbitros do país.

Desta vez, o prejudicado foi o Palmeiras. Se não houver uma drástica mudança, cada vez mais times serão lesados, com perdas inestimáveis. E com isso se esvai a credibilidade do nosso futebol, que já vem sendo questionada há muito tempo.

Imbuídos do sentimento coletivo que vem crescendo nos clubes, vamos buscar todos juntos a mudança. Somente assim, engrandeceremos e geraremos mais valor para o futebol brasileiro.

 

Leila Pereira

 

 

GAZETA ESPORTIVA

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