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RIO DE JANEIRO/RJ - A cidade do Rio de Janeiro será palco, a partir da próxima quinta-feira (11), da seletiva olímpica de carabina e pistola. A competição, disputada no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro, contará com a participação de 466 atletas representando 75 países.

Na competição o Brasil será representado por 17 atletas: Cassio Rippel, Dimas Ferreira, Eduardo Sampaio, Geovana Meyer, Leonardo Vagner e Victor Bayna nas provas de carabina, e Adalto da Silveira, Ana Luiza Ferrão, Cibele Breide, Emerson Duarte, Felipe Wu, Mariana Betoni, Marina Mendonça, Philipe Chateaubrian, Roberto Gomes, Tatiana Diniz e Vladimir da Silveira nas provas de pistola.

O evento, que terá atletas dos cinco continentes (América, África, Ásia, Europa e Oceania), definirá os últimos 16 atletas classificados para as provas de carabina e pistola da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França). As finais da seletiva olímpica serão transmitidas ao vivo pelo canal do Time Brasil no YouTube.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - A cidade do Rio de Janeiro sediará o Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista entre os dias 20 e 24 de março. A expectativa é de que o evento, realizado no velódromo Olímpico, receba 260 atletas de 40 países. Esta é a segunda oportunidade na qual a competição será realizada no Brasil: em 2018 o evento também foi realizado na Cidade Maravilhosa.

“É uma grande responsabilidade realizar pela segunda vez o Campeonato Mundial no Brasil em um momento tão importante. Estamos muito otimistas e comprometidos em oferecer uma experiência inesquecível para todos os participantes e espectadores”, declarou o coordenador de ciclismo paralímpico na Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Edilson Rocha.

O Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista 2024 é organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), sob a supervisão da União Ciclística Internacional (UCI).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - Os temporais no Rio de Janeiro causaram 12 mortes e deixaram mais de 9 mil desalojados, 300 pessoas desabrigadas, ruas alagadas e casas destruídas. A tragédia trouxe ao centro do debate o conceito de racismo ambiental após as manifestações de ministros do governo diante da crise vivida pela população no estado.

“Quando dizem que favelas e periferias são quinze vezes mais atingidas que outros bairros, não é natural que em alguns municípios, bairros, periferias e favelas sofram com consequências mais graves da chuva do que outros”, afirmou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, em declaração publicada em seu perfil em uma rede social.

“Isso acontece porque uma parte da cidade, do estado, não tem a mesma condição de moradia, de saneamento, de estrutura urbana do que a outra. Também não é natural que esses lugares tenham ali a maioria da sua população negra. Isso faz parte do que a gente chama e define de racismo ambiental e os seus efeitos nas grandes cidades”, completou a ministra.

Belford Roxo (RJ) 16/01/2024 – Estragos e prejuízos aos moradores causados pelas chuvas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que teve diversos pontos de alagamentos com a enchente do rio Botas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Estragos e prejuízos aos moradores causados pelas chuvas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que teve diversos pontos de alagamentos com a enchente do rio Botas. Foto - Fernando Frazão/Agência Brasil

O que é racismo ambiental

O termo, existente desde a década de 1980, é usado para se ilustrar como a degradação e catástrofes ambientais – enchentes, secas, contaminação – impactam de forma mais severa as populações das periferias.

Com o desastre na capital fluminense e região metropolitana, especialistas e autoridades têm utilizado essa expressão para explicar o impacto desigual das fortes chuvas sobre a população.

“O conceito de racismo ambiental há décadas é objeto de estudos científicos. Ele visa a explicar a forma com que as catástrofes ambientais e a mudança climática afetam de forma mais severa grupos sociais política e economicamente discriminados que, por esse motivo, são forçados a viver em condições de risco” disse o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, também em postagem nas redes sociais.

“Não significa dizer que apenas pessoas destes grupos são afetadas pelos eventos climáticos, mas que as pessoas a que a estes grupos pertencem são mais afetadas, por razões sociais, pelos eventos ambientais”, acrescentou.

Como o racismo ambiental se manifesta

Estudiosos e ativistas apontam que o racismo ambiental está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, mesmo que elas não percebam.

A falta de saneamento básico, coleta de lixo, rede de esgoto, acesso à água potável e instalação de aterros sanitários em comunidades de baixa renda, locais habitados em grande parte por negros e pardos, são algumas das manifestações de racismo ambiental.

Co-diretor-executivo do Observatório da Branquitude, o sociólogo e antropólogo Thales Vieira explica que outra evidência do racismo ambiental é a exclusão da parcela pobre das políticas públicas.

“Por isso que a gente fala que o racismo ambiental é produto de uma intenção efetiva de não produção de políticas para essas populações, de não participação dessas populações nas decisões que são tratadas de políticas que efetivamente são feitas ou não são feitas. Essa também é uma forma de fazer política, a omissão é uma forma também de fazer política.”, disse Vieira. Para ele, deixar de produzir políticas públicas em benefício de parte da população é, na prática, “deixá-la para morrer”.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, cobrou uma modernização na forma de entender e atender a população mais carente de atenção dos gestores. “A política pública precisa integrar novas linguagens, que sejam capazes de objetivamente dar nome às demandas, e o racismo ambiental é uma das realidades que precisam ser enfrentadas. Eventos climáticos extremos atingem toda a população, mas é um fato que pessoas pretas, mulheres, crianças, jovens e idosos são duramente mais afetados”.

 

 

Por Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil

SUÍÇA - A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou na quinta-feira (23) que recebeu da Federação Internacional de Ginástica (FIG) a confirmação de que a cidade do Rio de Janeiro será a sede da 41ª edição do Mundial de Ginástica Rítmica.

A resposta foi dada nove dias após o Brasil formalizar o seu pleito, protocolando o pedido junto à FIG. Na candidatura para sediar o evento, que deve ser realizado em agosto de 2025, a CBG recebeu apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte e da Secretaria Geral da Presidência.

“Ao longo de um período de 14 anos já obtivemos grandes conquistas, como medalhas olímpicas e de Mundiais de todas as cores. O Brasil se firmou primeiro como potência reconhecida da Ginástica Artística e esse mesmo processo se repete com a Ginástica Rítmica. Mas devo dizer que receber o direito de organizar, em solo brasileiro, me dá uma emoção diferente. É o reconhecimento de que o Brasil é forte dentro do ginásio, mas também fora dele. Porque significa que a FIG está dando um aval à nossa capacidade de organização, de logística, de receber as melhores atletas do mundo da maneira como se deve, com hospitalidade. Hoje é dia de comemoração, mas só hoje. Amanhã já arregaçamos as mangas, porque nosso trabalho para organizar um evento memorável vai ser extenso e árduo”, declarou a presidente da CBG, Luciene Resende.

Quem também celebrou a conquista brasileira foi o ministro do Esporte, André Fufuca: “É com muito orgulho que podemos dizer que o Brasil ganhou o direito de ser sede do Mundial de Ginástica Rítmica de 2025, que será realizado na Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro. Mostraremos, nas figuras de nossas ginastas, toda a grandiosidade, dedicação e competência da mulher brasileira”.

 

 

Por Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro terminou, na segunda-feira (23), com a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, acusado de ser um dos líderes da milícia na Zona Oeste da capital. Mas o fato acabou ficando em segundo plano depois que criminosos atearam fogo em 35 ônibus e um trem na região.

O governador do estado, Cláudio Castro, disse que há um plano de contingência em andamento e que a polícia vai garantir que não ocorram mais ataques ao transporte público da cidade. Até agora, foram confirmadas 12 prisões de suspeitos de envolvimento nos incêndios. Esses suspeitos, segundo o governador, foram presos por prática de terrorismo.

“Estes criminosos estão presos por ações terroristas. E por isso estão sendo encaminhados imediatamente para presídios federais. Porque são locais de terroristas. Nossas forças de segurança estão unidas e ativas. A população pode dar um voto de confiança. Porque essa luta é para libertar a população das facções que tentam tomar o poder do Rio de Janeiro”, afirmou.

Em coletiva de imprensa, na noite desta segunda-feira, Castro admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa. “Essa ação [dos criminosos] não teve nenhuma coordenação. E quando não há coordenação, não tem inteligência que consiga pegar. A partir do momento que nós soubemos, a polícia foi toda para as ruas, tanto que fez as prisões”, afirmou.

“A inteligência vem trabalhando e estamos agindo para prender o miliciano Zinho [líder da organização e irmão de Faustão]. Esperamos que consigamos ter sucesso nas próximas horas. Estamos todos de prontidão para garantir que a vida volte ao normal o mais rápido possível”, acrescentou Castro.

 

Operações contra milícias

Segundo a polícia, o homem morto hoje, conhecido como Faustão, era o número dois na hierarquia da milícia em Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O líder Zinho (Luis Antônio da Silva Braga), líder da mesma organização, Tandera (chefe de outra milícia) e Abelha (líder do Comando Vermelho) também são procurados, segundo Cláudio Castro.

O governador disse que o maior desafio que o país enfrenta hoje é a segurança pública. E que, por isso, é necessário que haja uma mobilização de todos os estados para enfrentar os criminosos.

“O problema da segurança pública é muito maior do que o Rio de Janeiro. Quando as investigações mostram que criminosos de outros estados estão aqui, quando armas e drogas que são roubadas em São Paulo aparecem no Rio, tudo isso prova que é um problema do Brasil inteiro. Essas organizações não são pontuais, são máfias nacionais”.

 

 

Por Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - A cidade do Rio de Janeiro receberá a última seletiva de tiro esportivo para a Olimpíada de Paris 2024, organizada pela Federação Internacional (ISSF, na sigla em inglês). A competição com provas de rifle e pistola ocorrerá de 11 a 19 de abril, no Centro Militar de Tiro Esportivo (CMTE), em Deodoro, na zona oeste da capital fluminense, onde ocorreram as disputas da Rio 2016 – na ocasião o paulista Felipe Wu fez história ao conquistar a prata na pistola de ar de 10 metros, após um jejum de 96 anos.

Antes do Pré-Olímpico, em setembro deste ano, o CMTE sediará Copa Sul-Americana da ISSF (disputas de rifle e pistola).

“A realização da última seletiva [ISSF Final Qualification Tournament Rifle / Pistol 2024] será uma excelente oportunidade para a comunidade do tiro esportivo acompanhar de perto os melhores atletas do Brasil e do mundo. É mais uma grande conquista para nossa modalidade e o esporte brasileiro”, comemorou Jodson Edington, presidente da CBTE, ao confirmar na quarta-feira (3) a vinda da seletiva para o Brasil.

Em dezembro o brasileiro Philipe Chateaubrian assegurou uma vaga individual para os Jogos, ao vencer a disputa de pistola de ar (10 metros) do Campeonato das Américas, em Lima (Peru). O medalhista Felipe Wu também busca a classificação para Paris

As vagas do tiro esportivo começaram a ser distribuídas em competições que começaram em 14 de agosto do ano passado e irão até 9 de junho de 2024. Cada país terá direito a competir com 24 atletas nos Jogos, com limite máximo de dois por prova.

 

 

Por Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - Nesta quinta-feira, 15, um levantamento feito pela Genial/Quaest aponta o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), ultrapassando numericamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no estado do Rio de Janeiro.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro aparece com 40% das intenções de voto, contra 36% de Lula. Se compararmos com os números do último levantamento Genial/Quaest no estado do Rio, os dois candidatos estavam empatados com 39%. No mês de julho, o petista estava com 39% e Bolsonaro tinha 34%. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos e com isso, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

Ciro Gomes (PDT), aparece com 8%, e Simone Tebet (MDB), tem 5%, ou sejam ambos também aparecem empatados tecnicamente. Em relação à sondagem anterior, o pedetista oscilou 2 pontos percentuais para cima e a emedebista, 3 pontos. Os demais candidatos têm 1% ou menos. Os indecisos somam 6% e os brancos ou nulos, são 4%.

Em um possível segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o atual mandatário aparece com 45% das intenções de voto, contra 44% do petistas, o que mostra que também num possível segundo turno, ambos estão tecnicamente empatados. Brancos e nulos representam 9% e os indecisos, 2%.

Foram entrevistadas 1.500 pessoas entre os dias 10 e 13 de setembro. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-08389/2022.

 

 

IMPRENSA BRASIL

RIO DE JANIERO/RJ - O quarto dia de disputas do Troféu Brasil de Natação (que é disputado no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro) foi de confirmação de dois revezamentos no Campeonato Mundial de Budapeste (Hungria).

Na quinta-feira (7) foi confirmada a equipe do revezamento 4x100 metros estilo livre masculino. A confirmação da equipe veio após Gabriel Santos (com o tempo de 48s64) e Marcelo Chierighini (48s76) se garantirem na disputa individual dos 100 metros livre. No revezamento eles serão acompanhados pelos novatos Vinicius Assunção e Felipe Ribeiro.

“Muito boa essa renovação. Marcelo e eu estivemos na seleção nos últimos anos e sabemos a força que esse revezamento tem fora do país. É bom para a gente ter sangue novo no revezamento e é bom para eles também terem a nossa experiência ao lado”, disse Gabriel Santos, que venceu a prova individual.

O dia também foi de confirmar a formação do revezamento 4x100 metros livre feminino. Apesar de não atingirem índices individuais na prova, a soma dos quatro melhores resultados foi abaixo do índice de participação para o revezamento, que contará com Stephanie Balduccini, Ana Vieira, Giovanna Diamante e Giovana Medeiros.

Com roupa assinada pelo queridinho das famosas, a apresentadora esbanja simpatia e samba muito na Sapucaí

 

SÃO CARLOS/SP - Esse final de semana foi agitadíssimo para a apresentadora Carla Prata. Com o carnaval se aproximando, os ensaios técnicos já estão a todo vapor.  Na sexta-feira, dia 11, ocorreu o ensaio da Vai-Vai, em São Paulo, onde Carla é Madrinha de Bateria e no domingo, dia 13, a bela desembarcou no Rio de Janeiro para ocupar a posição de Musa, da Imperatriz Leopoldinense.

Desta vez, para sambar muito na Sapucaí e representar a grandiosa Imperatriz, que possui oito títulos na elite do carnaval, a apresentadora escolheu um macacão sensual com as cores da escola - verde e prata, aberturas laterais e um ombro só, feito pelo estilista Rafael Carneiro

RIO DE JANEIRO/RJ - Agora que o uso de máscaras não é mais obrigatório na cidade do Rio de Janeiro, a prefeitura pretende avançar na aplicação das doses de reforço para suspender também a exigência de apresentação do passaporte vacinal para entrar em locais como restaurantes, museus e academias.

O prefeito Eduardo Paes disse hoje (8) que ainda não há previsão de quando a medida poderá ser adotada, porque depende do número de pessoas com imunização completa. Segundo o decreto publicado ontem (7) em edição extra do Diário Oficial do Município, quando 70% da população tiver recebido a dose de reforço da vacina contra covid-19, é que não será mais necessário apresentar o passaporte. Com a publicação do decreto, o uso de máscaras deixou de ser obrigatório ontem mesmo.

“O que a gente espera é que as pessoas avancem na dose de reforço, porque, quem sabe mais à frente, a gente não consegue também terminar com a exigência do passaporte da vacina. Mas isso depende ainda do aumento da cobertura da dose de reforço”, afirmou o prefeito. Paes destacou que a liberação da máscara também em ambientes fechados foi uma decisão do comitê científico da prefeitura, formado por especialistas.

“Sempre acho um monte de coisas, como a maioria das pessoas acha, mas, de vírus e epidemia, entendo muito pouco. A gente se cercou de um time muito competente. Além do secretário [municipal de Saúde] Daniel Soranz, temos no comitê científico um conjunto importante de pessoas de diferentes instituições do Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, Uerj [Universidade do Estado do Rio de Janeiro], UFRJ, [Universidade Federal do Rio de Janeiro], dois ex-ministros da Saúde, que analisaram os dados e entenderam por bem colocar em uma questão legal, aquilo que na prática a gente vinha vendo acontecer”, acrescentou.

De acordo com o prefeito, a liberação só foi aprovada porque a vacinação avançou na cidade. “É bom saber que a ciência entendeu que era importante e que podíamos liberar as máscaras agora, o que só aconteceu por um motivo: a maioria das pessoas se vacinou. Se as pessoas não tivessem se vacinado, provavelmente continuaríamos tendo que usar máscara, não podendo viver a vida e voltar à normalidade. É uma decisão científica. Graças à ciência é que essa decisão pôde ser tomada.”

Paes disse que não sabe avaliar se é perigoso liberar o uso de máscara nos transportes públicos, mas ressaltou que, ao sugerir a medida, o comitê baseou-se em fatos científicos. Quanto às entidades privadas, empresas e restaurantes, o prefeito disse que a decisão cabe a cada um deles, como também à população. “As pessoas que quiserem vão usar máscara até quando entenderem que devem usar. E, para os estabelecimentos que entenderem que devem exigir máscara, a decisão também é deles. Sou a favor da liberdade. Se existe uma posição do comitê científico da prefeitura que flexibiliza, isso não quer dizer que está todo mundo obrigado a tirar a máscara”, concluiu.

Alerj

O uso de máscaras faciais não será mais obrigatório, a partir desta terça-feira (9), para entrar ou permanecer no prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e no Palácio Tiradentes, que abrigava o antigo plenário da Casa.

“A decisão foi tomada com base nos termos do Decreto Rio 50.308, de 07/03/2022, da prefeitura do Rio de Janeiro. A utilização interna de máscaras na Alerj será opcional, seja para funcionários e/ou visitantes. O uso obrigatório vale somente para atividades próprias e terceirizadas que atendam ao público interno e externo da Casa, como as portarias”, diz nota da Alerj.

Hospitais e escolas

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a desobrigação “não afasta a autonomia da direção dos hospitais, que deverão avaliar as circunstâncias específicas dos setores e patologias tratadas para decidir se é, ou não, pertinente o uso de máscaras por pacientes e acompanhantes”.

O Colégio Pedro II lembrou que, como autarquia federal, equiparado aos institutos e às universidades federais, tem autonomia administrativa para tomar decisões. “As últimas deliberações do Conselho Superior sobre o tema estabelecem como obrigatório o uso de máscara para entrada na instituição bem como em todas as suas dependências. Até que tenhamos novas deliberações da Retoria e/ou do Consup, cumpriremos. por obrigação hierárquica, a normatização estabelecida”, diz o colégio.

A Secretaria de Estado de Educação informou que as escolas da rede estadual de deverão seguir os protocolos sanitários vigentes nos municípios nos quais estão localizadas. Já a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que seguirá o decreto da prefeitura do Rio. “A SME também seguirá a orientação do comitê, que incentiva o uso de máscaras por pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco e pessoas não vacinadas”. A secretaria continuará fornecendo máscaras aos profissionais que optarem por usar a proteção, bem como aos alunos que necessitarem. Os demais itens do protocolo sanitário continuam em vigor.

O uso de máscaras permanece obrigatório nas instalações e campi da Uerj. O Grupo de Trabalho Multidisciplinar de Enfrentamento à Covid-19 (GT-Coronavírus) da UFRJ emitiu, ontem à noite, nota técnica mantendo a obrigatoriedade do uso de máscaras nos ambientes fechados da instituição. Nos espaços abertos sem aglomeração, o uso de máscaras pode ser liberado. “O GT-Coronavírus continuará acompanhando diariamente a evolução da pandemia e, em momento oportuno, emitirá novas recomendações”, diz nota.

Transportes

Após a decisão do município, o uso de máscaras faciais dentro do sistema do MetrôRio passou a ser escolha individual de cada cliente. Hoje de manhã, em horário de maior movimento, os passageiros estavam divididos entre os que continuam usando a proteção e os que seguiram a liberação. O MetrôRio informou que “continuará a adotar todas as melhores práticas de higienização e limpeza nos trens e estações do sistema”.

O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) afirmou que embora respeite a decisão das autoridades competentes, “recomenda aos passageiros e colaboradores que continuem utilizando máscaras e que mantenham higienização das mãos durante e após uso do transporte público”.

Comércio

O presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, José Antonio do Nascimento Brito, disse que os números do panorama epidemiológico são favoráveis à abertura, especialmente por causa da vacinação que já está adiantada na cidade. Nascimento Brito lembrou que a cidade tem importantíssimo setor de serviços, a começar pelo turismo, e que o uso de máscaras deve ser opcional diante da atual situação.

Ele ressaltou, no entanto, que é preciso acompanhar a situação. “Que as autoridades acompanhem de perto os desdobramentos da medida, principalmente em transportes públicos, para uma possível mudança de estratégia caso a situação venha a se modificar por algum motivo.”

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) apoiou a decisão da prefeitura e garantiu que o setor está preparado para este novo momento da pandemia. Segundo a associação, os supermercados do Rio continuarão disponibilizando álcool em gel para os clientes e atentos a medidas para manter os cuidados com a saúde dos frequentadores colaboradores.

A associação destacou que o uso da máscara em ambientes fechados continua recomendado pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 para imunodeprimidos, pessoas com comorbidades de alto risco, não vacinadas e que apresentem sintomas gripais. “O fim da obrigatoriedade do uso de máscaras faciais mostra o encerramento de um período muito difícil para o setor e para a toda a sociedade, que certamente ficará marcado para sempre na vida de todos nós”, disse o presidente da Asserj, Fábio Queiróz.

 

 

 Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil 

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