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Objetivo é fortalecer habilidades para manter boa relação durante criação do filho

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando, para participarem do programa Famílias Fortalecidas, casais que estejam esperando seu primeiro filho juntos (com data provável de parto no período entre 14 de dezembro a 1º de março de 2024) e que queiram fortalecer suas habilidades para manter uma relação boa entre o casal durante a criação do filho.
Nessa fase, a professora Elizabeth Joan Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, explica que "os maiores desafios decorrem do aumento abrupto de tarefas para cuidar do bebê, dúvidas e diferenças de opinião sobre o que fazer para cuidar do bebê, a privação de sono e a dificuldade de dividir as tarefas de uma forma que ambos os pais acham justo".
Nesse contexto, o programa Famílias Fortalecidas ajuda os pais a desenvolverem a relação coparental (interações entre os pais para combinar como educar seu filho), junto a algumas informações sobre ser pai/mãe.
Durante os encontros do grupo presencial pré-natal na UFSCar, serão propostas atividades para o casal realizar, incluindo a exibição de filmes breves para mostrar situações que vão enfrentar, explicações sobre a comunicação do casal, entre outras.
Podem participar casais com 18 anos ou mais. Os encontros serão oferecidos por membros da equipe do Laboratório de Psicologia Social (LAÇO), na sala 2 do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), localizado na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar, às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30, entre o dia 9 de outubro e o dia 27 de novembro de 2023.
As vagas são gratuitas e limitadas. Interessados em participar e/ou obter mais informações a respeito do programa Famílias Fortalecidas podem entrar em contato com a professora Elizabeth Barham pelo WhatsApp (16) 99618-9889. Mais informações também pelo perfil de Instagram @dra.liviaguerrapsi.

Sobre o Famílias Fortalecidas
O programa foi desenvolvido e avaliado nos Estados Unidos, com os primeiros resultados aparecendo a partir de 2008. Agora está sendo adaptado para uso em mais de 20 países. No Brasil, o programa foi adaptado e está sendo usado desde 2019, com bons resultados para os casais.
O programa auxilia pais e mães a se prepararem para a chegada de seus filhos, contribuindo para diminuir os índices de depressão pós-parto, aumentar a satisfação conjugal, diminuir a ansiedade parental e fazer com que o relacionamento entre os parceiros seja mais forte e positivo.

Composta por quatro capítulos, cantora tirou dúvidas das futuras mamães acompanhada de especialista

 

SÃO PAULO/SP - Desde que revelou a gravidez da sua primeira filha, Serena, fruto do seu relacionamento com o cantor Dynho, a também cantora Mirella tem se dedicado a aprender tudo sobre maternidade. E a convite da Grão de Gente, gravou uma websérie de quatro episódios, carinhosamente chamada de “Bad Mi virou Mommy Mi”, para aprender sobre os temas que rondam a gravidez — como amamentação, banhos e troca de fraldas —, tudo acompanhada da enfermeira e consultora de amamentação Nina Perondi. No último dia 5 de setembro, foi ao ar o último episódio, que pode ser assistido no YouTube ou Instagram da Grão de Gente.

Sobre Grão de Gente

Criada em 2012, a marca é um e-commerce especializado em produtos para bebês e primeira infância. São mais de 50 mil itens no portfólio, com coleções capazes de solucionar as necessidades de mães e pais. Diariamente são enviados cinco mil produtos para todo o Brasil e mais de duas mil vendas são concluídas na plataforma. Com mais de 5,1 milhões de seguidores no Instagram e 5,3 milhões no Facebook, a Grão de Gente é a marca que mantém o segundo maior engajamento nas redes sociais. Para mais informações, acesse o site.

A reinauguração simbólica foi realizada na manhã de sábado (13/05). No local, são realizados cerca de 160 partos por mês pelo SUS.

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos entregou, neste final de semana de Dia das Mães, a reforma da Maternidade Dona Francisca Cintra Silva. A reinauguração simbólica do prédio ocorreu na manhã de sábado (13/05), em uma cerimônia com doadores e autoridades.

Ao todo, foram reformados 18 quartos SUS, sendo três de pré-parto, parto e pós-parto (PPP), dois consultórios médicos e a recepção.

Além disso, houve a pintura interna dos corredores, colocação de novos armários e foram realizadas adequações estruturais para atender às exigências da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros.

Os investimentos com a reforma e compra de equipamentos totalizaram R$ 686.530,85 – toda essa verba recebida por meio de doações. "Com recursos de doações revitalizamos a parte interna do prédio da Maternidade, com isso as pacientes serão atendidas em um ambiente mais acolhedor e humanizado", afirmou a Gerente de Relações Institucionais, Ariellen Guimarães.

A Maternidade atende mulheres de seis cidades (São Carlos, Porto Ferreira, Descalvado, Ibaté, Ribeirão Bonito e Dourado). Somente em 2022, foram realizados 1.948 partos, o que representa uma média de 162 partos por mês, e mais de 20 mil atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a Coordenadora da Maternidade, Dra. Bruna Parreira, a reforma foi essencial para melhorar a assistência às pacientes. “Antes as pacientes dividiam o pré-parto, que é o leito onde elas entram em trabalho de parto e podem ter o parto. Agora nós temos pré-partos individuais, com mais privacidade e conforto. Além disso, tínhamos quartos com até 4 pacientes, que não existem mais. A maioria dos quartos agora são duplos e temos alguns individuais. Então melhorou bastante com essa diminuição de pacientes por quarto”, afirmou a Dra. Bruna Parreira.

 

REFORMA REALIZADA ATRAVÉS DE DOAÇÕES

Realizar essa grande reforma só foi possível graças as doações da população e das empresas de São Carlos e região. “As doações recebidas da população e do empresariado da cidade e região têm sido de grande importância, nos ajudam a modernizar o nosso hospital e atender cada vez melhor os nossos pacientes. Muito obrigado a todos os doadores, sem vocês nada disso seria possível”, afirmou a Gerente de Relações de Institucionais da Santa Casa.

A auxiliar de limpeza, Marcia Feitoza, trabalha na Santa Casa há 7 anos e colabora todos os meses. “Eu me sinto realizada de poder contribuir, queria poder ajudar com mais. Eu torço para que todo mundo venha a ser um voluntário. A minha doação é de bem querer, eu amo a Santa Casa”, disse.

Para o diretor titular da regional de São Carlos do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Marcos Henrique dos Santos, é um compromisso social das empresas ajudar uma instituição tão importante como a Maternidade. “Sabemos que o trabalho capitaneado pelo Provedor e todos os mesários é muito bem feito. Nós, como membros da sociedade, ficamos muito felizes em saber que o dinheiro foi muito bem aplicado. Vemos a ala SUS igual ao particular. Então gerar esse conforto para a família, para o nascimento da criança, é muito importante”, afirmou.

 

CERIMÔNIA DE REINAUGURAÇÃO

Para marcar o fim da reforma e a reinauguração da Maternidade, a Santa Casa realizou uma cerimônia no Auditório Alois Partel, com apresentação do Dagoberto Rosa.

O evento contou com a participação do Provedor Antônio Valério Morillas Júnior, do Diretor Técnico do hospital, Dr. Roberto Muniz Júnior, do Assessor de Provedoria, Dr. Danilo Oliveira, dos integrantes da Mesa Administrativa da Santa Casa, Carlos Partel, Pedro Ivo de Medeiros, Alberto Antônio Ivo de Medeiros, Silvio Coelho, Omar Casale, Luis Carlos Trevelin, Aldomiro Pedrino, Walter Copi e Antônio Carlos Stefane, da secretária de Infância e Juventude, Ana Paula Vaz, da vereadora professora Neusa, dos assessores dos vereadores Bruno Zancheta e Cidinha do Oncológico, do Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Lineu Navarro, do Diretor Técnico de Saúde do Departamento Regional de Saúde (DRS-III) de Araraquara, Antônio Martins de Oliveira, do Diretor Titular do CIESP São Carlos, Marcos Henrique dos Santos, além de doadores, gestores da Santa Casa e convidados.

Após uma breve apresentação no auditório, os presentes foram até a entrada da Maternidade, onde o padre Robson Caramano, da Paróquia São Nicolau de Flüe, realizou uma benção.

O Diretor Técnico de Saúde do Departamento Regional de Saúde (DRS-III) de Araraquara, Antônio Martins de Oliveira, ressaltou o salto de qualidade da Maternidade para seguir atendendo as pacientes de São Carlos e região. “Ela é a referência SUS na nossa região, 100% aqui em São Carlos e para as parturientes de risco na região. Essa reforma proporcionou o envolvimento da comunidade, que também é muito importante no reconhecimento da importância da instituição. Ela vai dar mais qualidade de vida nesses serviços aos usuários e usuárias. Agora ela está em um nível que a gente sempre desejou que ela estivesse, tanto em um nível elevado de serviços quanto no atendimento à população", afirmou.

O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, agradeceu as empresas e aos doadores por depositarem sua confiança na Santa Casa e contribuírem para essa reforma que trará tantos benefícios para a população. “Foi uma inauguração muito importante não só para São Carlos, mas de toda a região que será beneficiada com os 18 quartos de atendimento ao sistema público SUS, reformados, onde as parturientes e gestantes terão um tratamento diferenciado a nível de SUS, mais humanizado”, disse.

“Tudo isso só foi possível graças ao empenho da sociedade são-carlense: pessoas físicas, o Ciesp, vários empresários, comerciantes, que proporcionaram essa reforma tão bonita na Maternidade”, concluiu o Provedor da Santa Casa de São Carlos.

Objetivo de estudo na área da Psicologia é relacionar suporte social e estresse nesse processo

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa da área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando analisar e relacionar o suporte social e estresse de mulheres adolescentes e jovens que estão experienciando o processo de tornar-se mãe durante a vida universitária. Para isso, o estudo convida mães universitárias de qualquer parte do País para participação online. 
"Apesar de diversas pesquisas existentes que abordam o tema da gravidez na adolescência, existem poucos estudos que investigam as dificuldades enfrentadas pelas mulheres universitárias que experienciam a gestação ainda durante esse período", explica Camila Naomi Yamamoto, aluna do curso de graduação em Psicologia da UFSCar, responsável pelo trabalho. "Como um problema de saúde pública no Brasil, o tema em questão é de extrema relevância para se compreender melhor as falhas existentes nas políticas públicas para mães que frequentam Instituições de Ensino Superior (IES) e para refletir quais seriam as possíveis soluções para diminuir as consequências negativas que possivelmente serão encontradas ao final da pesquisa", relata.

Como participar
Para participar, é necessário ser mulher de 18 a 24 anos, estar matriculada em um curso de graduação ou pós-graduação em uma Instituição de Ensino Superior, pública ou particular, e estar passando pelo processo de tornar-se mãe durante a experiência universitária, com filhos de até um ano de idade, e ter engravidado enquanto estudante do nível Superior. As participantes responderão um formulário online que coletará algumas informações pessoais e sobre a universidade matriculada, responderão a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSUS-A - versão adulta) e a escala de Estresse Parental (EEPa). Uma amostra de 10 participantes que tenham concordado em participar de uma entrevista semiestruturada será selecionada, sendo elas as participantes com os maiores e menores índices de suporte social e maiores e menores escores (pontuação) de estresse parental. 
Interessadas podem preencher o formulário online https://bit.ly/3LmwrXG. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora responsável pelo e-mail camilayamamoto@estudante.ufscar.br ou pelo celular (11) 99636-4406 (com WhatsApp). 
O estudo, intitulado "Suporte social e estresse em mães universitárias", tem orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65757022.0.0000.5504).

Essa foi a segunda visita realizada no ano de 2022. Objetivo foi verificar a estrutura e assistência oferecida às pacientes.

 

SÃO CARLOS/SP - A Maternidade Dona Francisca Cintra Silva recebeu uma segunda visita de monitoramento de representantes do Grupo de Enfrentamento à Morte Materna e Infantil do Estado de São Paulo e do Departamento Regional de Saúde (DRS 3 de Araraquara) na quarta-feira (23/11). A primeira ocorreu no dia 30 de março deste ano.

Com o objetivo de verificar o ambiente, a estrutura em que os serviços são prestados e a assistência oferecida às pacientes, a Coordenadora do Grupo de Enfrentamento à Morte Materna e Infantil, Adriana Dias, afirmou ter ficado muito satisfeita com as melhorias realizadas no período entre as visitas. “Teve uma grande mobilização e engajamento da gestão para atualizar os processos de trabalho. Diante da reforma, toda a alteração que foi feita na ambiência, eu vejo com positividade o que vem sendo feito para a assistência materno- infantil”, afirmou.

A Diretora Técnica de Saúde do DRS 3, Gabriela Nogueira Abi Jaudi, também elogiou o trabalho realizado. “Foi muito satisfatório constatar que as estruturas estão renovadas e colher relatos de pacientes que passaram aqui antes desta reforma e agora puderam ser acolhidas em um novo espaço, um ambiente revitalizado. E também novos protocolos e novos processos para a melhoria da assistência”, disse.

O Provedor da Santa Casa de São Carlos, Antônio Valério Morillas Júnior, ressaltou que o resultado positivo é fruto do investimento realizado na melhoria da qualidade assistencial das parturientes de São Carlos e das cidades da região atendidas na Maternidade. “A Santa Casa não tem medido esforços para melhorar tanto a estrutura física, como a qualidade assistencial. Então é muito importante essa valorização que recebemos do DRS e do Grupo de Enfrentamento à Morte Materna e Infantil. Vamos continuar nessa luta de cada vez mais melhorar nossa qualidade assistencial como um todo”, afirmou.

“Aproveito para parabenizar também o desempenho da Dra. Carolina Zenatti, da Dra. Bruna Parreira e toda sua equipe na Maternidade, que não tem medido esforços para melhora dessa qualidade assistencial. Deixo meus parabéns a todos e também à população. Cada vez mais a Santa Casa está no caminho certo”, complementou o Provedor.

 

FÓRUM REGIONAL MATERNO-INFANTIL

A Coordenadora do Grupo de Enfrentamento à Morte Materna e Infantil também participou do encontro mensal do Fórum Regional Materno-Infantil, realizado no Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa.

O evento reuniu gestores dos 6 munícipios da Região Coração (São Carlos, Ibaté, Descalvado, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito e Dourado) para discutir os indicadores assistenciais e pontos de melhoria no atendimento da gestante, puérpera e recém-nascido.

Estiveram presentes a Secretária Municipal de Saúde de São Carlos, Jôra Porfírio, o Secretário Municipal de Saúde de Descalvado, Wander Bonelli, a Secretária Municipal de Saúde de Ibaté, Elaine Sartorelli Breanza, a Secretária substituta de Saúde de Porto Ferreira, Dayene Biancardi, e a Diretora de Planejamento da DRS 3, Mary Cristina Ramos Pinto, além de representantes dos municípios de Dourado e Ribeirão Bonito.

Festa julina foi realizada no dia 10 de julho. Dinheiro arrecadado será utilizado na reforma das duas salas de pré-parto da Maternidade.

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos arrecadou R$ 30.257,69 (trinta mil duzentos e cinquenta e sete reais e sessenta e nove centavos) com a realização do seu 1º Arraiá. O evento ocorreu no dia 10 de julho e encerrou o Arraiá da Igreja de São Nicolau, que contou com festividades julinas na sexta (8) e sábado (9).

Quem compareceu ao Arraiá da Santa Casa pôde acompanhar os shows de Beloti e Viana e da banda Cleber Harrison Trio, formada pelo músico Cleber no vocal e guitarra, e pelos médicos da Santa Casa, Dr. Rafael Izar, no baixo, e Dr. Roberto Muniz Júnior na bateria.

Além disso, o evento teve bingo beneficente, rifa de prêmios, brincadeiras para as crianças e comidas típicas. 

De acordo com a Gerente de Captação de Recursos, Ângela Oioli, o valor arrecadado será de extrema importância para a reforma da Maternidade Dona Francisca Cintra Silva. “Esse valor já está no fundo de reforma e será usado para a reforma das duas salas de pré-parto, conforme anunciamos antes do Arraiá”, afirmou.

O Provedor Antônio Valério Morillas Júnior ressaltou que o evento foi um sucesso e agradeceu pela ajuda de todos. “Nosso muito obrigado ao padre Robson e toda sua equipe da igreja São Nicolau, à população que compareceu e a todos os nossos colaboradores, que se empenharam para que essa festa fosse um sucesso”, disse.

 

SAIBA COMO AJUDAR COM A REFORMA DA MATERNIDADE

CENTRAL DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS

(16) 3509-1270 / (16) 99230-9294 (WhatsApp).

Segunda a Sexta-feira, das 9h às 18h.

Aos sábados, das 9h às 15h.

O serviço de doulagem havia sido suspenso em função dos protocolos sanitários para enfrentamento da pandemia

 

SÃO CARLOS/SP – A Coordenação da Maternidade da Santa Casa realizou na segunda-feira (20), no Auditório do Instituto de Ensino e Pesquisa, uma reunião com as doulas de São Carlos, para a retomada dos atendimentos das doulas junto às gestantes internadas no hospital.

Durante o encontro, a equipe da Maternidade falou sobre as normas da Instituição, sobre o uso de equipamentos de proteção de segurança, sobre os cuidados necessários ainda para o enfrentamento da pandemia, como o uso de máscara, álcool em gel e lavagem de mãos. A reunião também foi importante para que as doulas pudessem tirar dúvidas sobre a retomada dos atendimentos. 

Decisão é emblemática para a proteção da mulher no mercado de trabalho, afirma especialista

SÃO PAULO/SP - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 4 de agosto, em plenário virtual, a inconstitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade.       

O relator do recurso, ministro Roberto Barroso, entendeu que é inconstitucional a incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade, prevista no art. 28, § 2º, da Lei 8.212/1991, e a parte final do seu § 9º, “a”, que estabelecem que o salário-maternidade é considerado salário de contribuição e, portanto, integra a base de cálculo da contribuição previdenciária.

Segundo o artigo 7º, inciso XVIII da Constituição Federal, o salário-maternidade é um benefício previdenciário pago pelo INSS a todas as seguradas, seja em razão do nascimento ou adoção de filho, ou da guarda judicial para adoção.

“O julgamento se deu de forma favorável ao contribuinte para definir a natureza do salário-maternidade como benefício e consequentemente impedir sua tributação sobre a folha de salários, afastando sua incidência quanto às Contribuições para a Seguridade Social a cargo do empregador”, explica o advogado tributarista Eduardo Gonzaga Oliveira de Natal, sócio do Natal & Manssur Advogados. Sendo um benefício da Previdência Social, o salário-maternidade não é pago pelo empregador, mas pela União, não sendo considerada uma remuneração. “Por isso, não pode ser tributado como folha de pagamento”, esclarece o especialista.

A questão da igualdade de gênero também foi mencionada pelo relator, ministro Luís Roberto Barroso. Segundo ele, atribuir parte do ônus do afastamento da gestante ao empregador, por meio do pagamento de tributos, é discriminar a mulher no mercado de trabalho. “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”, afirmou.

Assim, foi decidido: “[...] Diante do exposto, considerando os argumentos formal e material, dou provimento ao recurso extraordinário, para declarar, incidentalmente, a inconstitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade, prevista no art. 28, §2º, da Lei nº 8.212/91, e a parte final do seu §9º, alínea a, em que se lê `salvo o salário-maternidade`, e proponho a fixação da seguinte tese: ´É inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o salário-maternidade´.

Para Eduardo Natal, a decisão é emblemática. “Tanto na proteção da mulher no mercado de trabalho, afastando o ônus que a coloca em desequilíbrio pela condição da maternidade, quanto na reafirmação do Supremo Tribunal Federal como Corte protagonista na defesa e proteção dos direitos fundamentais de equidade”, salienta.

 

Perfil da Fonte:

Eduardo Gonzaga Oliveira de Natal – sócio do escritório Natal & Manssur, Mestre em Direito do Estado – Direito Tributário – pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Pós-graduação em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/COGEAE). Pós-graduação em Direito Societário pela Fundação Getúlio Vargas (FVG/GVLAW). Especialista em Estratégias Societárias, Sucessórias e Tributação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Sócio fundador do escritório há mais de 20 anos. Membro da Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT) e da International Bar Association (IBA). Autor do livro “A Dinâmica das Retenções Tributárias”.

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