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SÃO CARLOS/SP - Hoje, 11, é o aniversário do Senhor Nicola Gonçalves, que completa 93 anos de vida, e 50 anos de vida profissional como carpinteiro, ajudando as pessoas que tanto precisam, pois já fez e doou mais 10 mil muletas e 4 mil bengalas, além de ser escritor, onde já escreveu 10 livros.

O Sr. Nicola, nasceu em Colina/SP, onde aprendeu a marcenaria aos 10 anos com o pai. Algum tempo depois, ele mudou-se para São Carlos onde abriu a oficina Serraria do Bonde, onde fez a sua primeira muleta após um pedido do tio. Depois, começou a fazer as muletas e bengalas apenas para ajudar, a intenção nunca foi ganhar dinheiro.

Filha Ana Nê, postou em seu facebook uma homenagem ao pai:

"Querido pai, você para mim é o retrato da sabedoria. Em cada linha de expressão que vejo em seu rosto, em cada fio de cabelo branco, em cada manchinha na pele, em cada uma das marcas que o tempo escreveu no seu corpo, para mim se retrata a sabedoria.

Eu olho para você, pai, e vejo generosidade, vejo conhecimento, vejo amor pela vida. Você é um dos homens mais admiráveis que algum dia poderei conhecer. Eu tenho muito orgulho de ter você como pai, de ter crescido ao seu lado, de poder sentar-me ao seu lado agora.

No dia de hoje, dia do seu aniversário, eu lhe desejo muita saúde, paz, lucidez e mais sabedoria. Que o senhor, meu pai, continue sendo este exemplo de vida para todos aqueles que o rodeiam.

Parabéns meu pai pelo seus 93 anos".

O Sr. Nicola recebeu o título de cidadão honorário na cidade Colina no ano de 2001 e também recebeu a mesma honraria em São Carlos no ano de 2002. Já em 2010 o então vereador Normando Lima, apresentou moção de congratulações ao marceneiro pelo alto espírito humanitário demonstrado nos serviços prestados aos São-carlenses.

LIVROS

Os livros escritos pelo Sr. Nicola são: “Contos e Fatos do Brasil”, “História que o Povo Guardou”, “Crônicas da Cidade de Colina do Passado e do Presente”, “Narrativas e Crônicas de Todos os Tempos sobre vários Temas”, “Uma inesquecível Viagem de Trem de Ferro e Outras Histórias”, “Uma Inesquecível Viagem de Trem de Ferro e Outras Histórias Colinenses”, “Lembranças Esparsas” e “O Quintal de Minha Casa”.

Parabéns Sr. Nicola pelos seus 93 anos, essa é uma simples homenagem do jornalista Ivan Lucas e da Rádio Sanca, Deus abençoe e Coragem.

Próximo encontro do projeto Alma será no dia 29 de abril

 

SÃO CARLOS/SP - O projeto Alma - Antropofagia, literatura, modernismo e audiovisual - apresenta, entre os meses de março e novembro, uma série de seis conferências online. A iniciativa reúne escritores, cineastas, artistas e acadêmicos do Brasil, Portugal e Angola, que discutem temas relacionados ao processo colonial, à emergência de uma voz indígena no audiovisual contemporâneo e ao impacto da experiência modernista em diferentes territórios. A segunda conferência, com o tema "Estive em Lisboa e lembrei de você", conta com o escritor brasileiro Luis Ruffato e o diretor português José Barahona, que adaptou o livro de Ruffato "Estive em Lisboa e lembrei de você" para as telas. O livro do escritor mineiro Luiz Ruffato narra a história de Serginho, um jovem desiludido pela falta de perspectivas econômicas e existenciais no Brasil que migra para Portugal em busca de recompor a vida. A temática do livro e sua adaptação para as telas dizem respeito a um interessante diálogo cultural entre Brasil e Portugal. O evento acontece no dia 29 de abril, às 15 horas (horário de Brasília). Confira a programação na íntegra no site www.cech.ufscar.br/alma. O Alma resulta de parceria entre o Laboratório de Estudos do Discurso (Labor) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); o Centro de Investigação em Arte e Comunicação (CIAC) da Universidade do Algarve, em Portugal; a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG); e o Polo Audiovisual da Zona da Mata.
A conferência será realizada de forma remota pelo canal do CIAC no YouTube (www.youtube.com/user/CIACtube). Haverá inscrição prévia para os participantes que quiserem receber certificados; para isso, é preciso preencher o formulário eletrônico disponível em https://bit.ly/3LtdboV. Dúvidas podem ser esclarecidas com o professor Pedro Varoni, do Departamento de Letras (DL) da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o Alma
A programação foi pensada de modo a refletir sobre os sentidos contemporâneos da antropofagia. "O Manifesto Antropófago, publicado pelo escritor brasileiro Oswald de Andrade em 1928, constitui um dos mais potentes signos do modernismo literário brasileiro e uma práxis cultural presente nas artes e no pensamento crítico durante o século passado e com potenciais contribuições ao contemporâneo. É essa atualidade do pensamento antropofágico pensado para além do campo literário, como uma filosofia decolonial avant la lettre, que o projeto pretende desenvolver através de um ciclo de conferências que deve resultar na produção de uma coletânea de textos de pensadores e artistas de Brasil e Portugal", explicam os coordenadores do evento, os pesquisadores Miriam Tavares e Jorge Carrega (CIAC); César Piva (Polo Audiovisual da Zona da Mata); Vanice Sargentini, Daniel Laks e Pedro Henrique Varoni de Carvalho, docentes do Departamento de Letras (DL) da UFSCar; Rodolfo Magalhães, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL) da UFSCar; e Cláudio Santos Rodrigues, da UEMG.
Segundo os pesquisadores, a transposição para o campo cultural do ritual tupinambá de devorar o inimigo, inspiradora do Manifesto, tornou-se potência criativa de manifestações culturais, num contexto de resistência à ditadura civil-militar imposta ao Brasil até meados dos anos 1980 e de intensificação dos fluxos midiáticos globalizados. A antropofagia ressurge no movimento tropicalista, deixa marcas no teatro, na literatura e no cinema. Ao mesmo tempo em que sugere uma síntese cultural própria a partir das trocas e da alteridade, desloca-se dos nacionalismos identitários presentes em certas marcas do modernismo brasileiro. O movimento se faz mais por um desejo antinarcísico pelo outro, conforme indicam as palavras de Oswald de Andrade: "só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago."
"Mais do que uma investigação sobre a obra de Oswald, interessa-nos pensar a ideia de antropofagia como uma chave para entendimento de temas contemporâneos que transcendem as questões de identidade nacional e, para o que importa aqui, se referem às relações culturais entre Portugal e as antigas colônias, Brasil e África. Há modernismos de um lado e de outro e eles dizem respeito também a um sentimento da língua portuguesa, à metáfora das navegações como busca de territórios existenciais. Como na Passagem das horas de Álvaro Campos: ‘Viajei por mais terras que aquelas em que toquei/ Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos/ Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti...’", citam os organizadores.

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