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LAJEADO/RS - O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou no início da tarde deste domingo (10) que o governo federal irá disponibilizar R$ 741 milhões em ajuda ao estado do Rio Grande do Sul, atingido por fortes chuvas e enchentes desde a última segunda-feira (4) após a passagem de um ciclone extratropical.  Alckmin fez o anúncio em Lajeado (RS), na Universidade do Vale do Taquari (Univates), onde se reuniu com prefeitos locais, ministros e o governador Eduardo Leite.

Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: R$ 26 milhões para o Ministério da Defesa, para o uso de helicópteros e demais maquinários na região nas buscas e reconstrução; R$ 80 milhões para Ministério da Saúde, que montou um hospital de campanha em Roca Sales (RS) e reconstrução de unidades de saúde destruídas, além da atuação das equipes da Força Nacional de Saúde na região.

O Ministério dos Transportes terá R$ 116 milhões para reconstruir um trecho da BR 116, no km 96, na região do Rio das Antas; o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Ministério do Desenvolvimento Agrário aplicará R$ 125 milhões no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Por meio do Ministério das Cidades, R$ 195 milhões serão usados para a construção de moradias. Já o Ministério da Integração Nacional receberá R$ 185 milhões para ajuda humanitária e reconstrução de ruas, estradas, limpeza e pavimentação dos municípios. O Ministério da Previdência Social também receberá recursos, ainda sem detalhamento.

 

Saque do FGTS

O governo federal, conforme Alckmin, irá liberar o saque do FGTS, no valor de até R$ 6.220, para as pessoas atingidas diretamente pelas chuvas – os recursos já estão incluídos no montante recebido pelos ministérios.

 

Bolsa Família

Será antecipado também os repasses do Bolsa Família para os afetados, que ocorrerá no próximo dia 18, e do Benefício de Prestação Continuada, no dia 25. As prefeituras ainda deverão receber R$ 800 por habitante atingido. Para os interessados, também será liberado o valor de um salário mínimo pelo BPC - o valor deverá ser pago em até 36 meses sem correção.

O governo federal adiou do pagamento de tributos federais. 

A previsão é que o número de municípios com reconhecimento do estado de calamidade pública na região deverá aumentar de 79 para 88, a partir de decreto que será publicado na manhã desta segunda-feira (11).

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e uma comitiva de ministros foram ao Rio Grande do Sul neste domingo (10), e percorreram a região do Vale do Taquari, a mais afetada pelas chuvas e inundações.

O governo do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã deste domingo (10), para 43 a quantidade de pessoas mortas em decorrência das chuvas e inundações que atingem o estado desde a última segunda-feira (4). O número de desaparecidos chega a 46.

A maioria das mortes ocorreu em Muçum (16), seguido de Roca Sales (dez), Cruzeiro do Sul (cinco), Lajeado (três), Estrela (dois), Ibiraiaras (dois) e em Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza, uma morte em cada município.

Na cidade de Muçum, está também a maioria dos desaparecidos (30), seguido de Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito).

Segundo o governo estadual, 3.130 pessoas foram resgatadas; 224 estão feridas; 3.798 estão desabrigadas; e 11.642, desalojadas. No total, 150.341 pessoas foram afetadas pelas chuvas e inundações em 88 municípios.  

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O presidente da República em exercício Geraldo Alckmin reuniu, no sábado (9), no Palácio do Planalto, ministros e demais integrantes do Comitê Permanente de Apoio ao Rio Grande do Sul, formado por dez ministérios. O objetivo do encontro foi alinhar as ações do governo federal para socorrer o estado afetado por um ciclone extratropical, na madrugada de segunda-feira (4).

Na ocasião, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou que o governo disponibilizará cerca de R$ 56 milhões de vários programas sociais da pasta às famílias afetadas pelo desastre natural. Ele adiantou que dentro do montante, cada família de pequeno agricultor afetada receberá como fomento rural de apoio o valor de R$ 4,6 mil não reembolsáveis. Desta forma, o financiamento público concedido não deverá ser devolvido ao governo federal.

“Da parte do ministério, nós vamos colocar cerca de R$ 56 milhões disponibilizados para vários programas, para esse do Auxílio Abrigamento, mas, também, para o Programa de Aquisição de Alimentos, onde compramos alimentos na própria região para repassar cestas de alimentos. Para o fomento rural de apoio aos pequenos [agricultores] que perderam [suas lavouras] vão receber também repasse que não é reembolsável, no valor de R$ 4,6 mil por família.”

Desabrigados

O governo federal anunciou que pagará a prefeituras gaúchas R$ 400 por pessoa desabrigada, a partir de segunda-feira (11). As transferências serão feitas na modalidade fundo a fundo, quando os repasses de recursos da União são feitos da esfera federal para fundos da esfera municipal. O objetivo é que os municípios prestem assistência aos moradores afetados pelas consequências do ciclone extratropical.

“O repasse é para que o município possa cuidar das despesas que são geradas com o abrigamento dessas pessoas: alimentação, material de higiene, o que for necessário para o atendimento. É feito uma primeira etapa de 50%, que é R$ 400”.

O valor que ser dobrado, chegando a R$ 800, caso a situação de emergência se prolongue. A estimativa do governo federal é de que existam cerca de 5 mil desabrigados na região.

Viagem

Durante o encontro no Palácio do Planalto, os ministros planejaram a viagem que a comitiva, liderada pelo presidente Alckmin, fará neste domingo (10) ao Rio Grande do Sul para visitar regiões castigadas pelas fortes chuvas que atingiram o estado.

Participarão da comitiva os ministros da Defesa, José Múcio; da Saúde, Nísia Trindade; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta; do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, além de representantes de outros ministérios e órgãos federais.

Segundo o ministro-chefe da Secom, os representantes do governo federal vão se encontrar com o governador gaúcho, Eduardo Leite, e autoridades locais. Juntos, a partir de Canoas, eles visitarão os municípios de Lajeado, Roca Salles e Muçum – os mais afetados pelo ciclone.

Em seguida, está agendada uma reunião com autoridades locais no prédio da Universidade do Vale do Taquari (Univates), como detalhou o ministro Paulo Pimenta: “vamos poder detalhar um conjunto de iniciativas que, algumas já estão em execução, outras serão ampliadas, mas todas elas serão construídas com o governo do estado, com as prefeituras e com as comunidades atingidas”. 

“Nosso governo é o que governa para todos, mas, especialmente, com um olhar especial para aqueles que mais precisam, no momento da dificuldade. E assim tem sido desde o início, o governo presente.”

Além de atualizar as ações já tomadas pelo governo federal desde o início da semana, o ministro Waldez Góes afirmou que o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, fará anúncios de valores mais específicos para apoiar a população e as prefeituras gaúchas impactadas:

“Depois de quatro reuniões que nós fizemos, todos os levantamentos já estão precificados – o que já foi investido, o que será investido, o que está sendo disponibilizado [...] e ele [Geraldo Alckmin] deve tomar a decisão de anunciar os valores já investidos e que estão sendo disponibilizados nas mais diferentes políticas públicas. Não só em termos de defesa civil, que tem muita resposta, mas até política também de prevenção.”

Situação no estado

De acordo com o balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado às 18h deste sábado, o estado contabiliza 41 mortes, e 46 pessoas seguem desaparecidas. São 88 municípios em estado de calamidade pública, onde residem 150.341 pessoas afetadas. Ao todo, estão registrados, até o momento, 3.193 desabrigados e 8.282 desalojados.

 

 

Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

PASSO FUNDO/RS - Até terça-feira (5), o ciclone extratropical formado no domingo (3) no Sul do país matou 21 pessoas no Rio Grande do Sul e mais uma em Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul, 15 dos 21 óbitos confirmados ocorreram em uma casa em Muçum, no centro do estado, e seis na região mais ao norte gaúcho, nos municípios de Mato Castelhano, Passo Fundo, Ibiraiaras e Estrela. Uma morte ocorreu sobre o Rio Taquari, durante tentativa de resgate de uma pessoa, por helicóptero, quando o cabo se rompeu e a vítima e o policial socorrista caíram. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu e o policial está em estado grave.

No fim desta tarde, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o maior número de mortes em situações como essa, no estado.

 "Eu recebo a informação de 15 corpos localizados no município de Muçum, o que causa imensa dor e faz elevar o número de mortes de seis para 21.  O que está configurando o maior número de mortes em evento climático no estado do Rio Grande do Sul."

No oeste de Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido pela queda de uma árvore derrubada durante uma ventania de 110 km/h em Jupiá, na segunda-feira (4).

 

Danos

Os dois estados registram também inúmeros estragos provocados pelas tempestades. Em Santa Catarina, a Defesa Civil do estado confirmou a ocorrência de um tornado no município de Santa Cecília, na comunidade de Anta Morta.

De acordo com o governo gaúcho, o Rio Taquari inundou as cidades de Muçum, Roca Sales, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Encantado e Colinas. 

No momento, o Rio Taquari permanece acima da cota de inundação nas estações Muçum, Encantado e Estrela. Já o Rio Caí ultrapassou esse nível nas cidades de São Sebastião do Caí e Montenegro. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil alerta para inundação do Rio Caí, que continua em elevação a partir do município de São Sebastião do Caí. Há risco de deslizamentos de terra, pois o solo continua úmido. Em quase todos esses municípios, famílias estão sendo retiradas de suas casas de forma preventiva.

O estado registrou também queda de granizo, ventos fortes e tempestades, com os chamados transtornos associados (como enxurradas e inundações). Os estragos ocorreram, principalmente, na região dos Vales, no Norte e na Serra Gaúcha. Em alguns municípios, há pontes submersas ou interditadas. As enxurradas provocaram também a ruptura da ponte que liga Farroupilha a Nova Roma, com a queda de uma das cabeceiras.

No balanço mais recente, a Defesa Civil gaúcha registrou 62 municípios afetados pelas consequências do ciclone extratropical dos últimos dias e estimou em 25.734 o número de pessoas afetadas em todo o estado. No momento, o número de desalojados caiu de 2.649 para 215. A Defesa Civil contabilizou também 309 casas destelhadas e três destruídas.

 

Solidariedade

No programa semanal Conversa com o Presidente, Lula manifestou solidariedade à população que sofre com os efeitos das fortes chuvas. O presidente adiantou que o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e um representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil viajarão ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (6) para ajudar no que for necessário. “Onde tiver um problema, o governo federal estará lá para ajudar as pessoas a se salvar desses problemas. Portanto, nossa solidariedade ao povo gaúcho. Peço a Deus que diminua a chuva porque as pessoas precisam ter paz, tranquilidade e sossego para continuar vivendo bem, trabalhando e curtindo a vida como é de direito de todo mundo”, disse Lula.

Em sua conta na rede X, antigo Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o quarto evento climático severo que atinge o estado desde junho deste ano. Eduardo Leite lamentou cada uma das mortes e afirmou que a prioridade, neste momento, é evitar outras perdas humanas.

“Os esforços estão concentrados em salvar vidas, no resgate e na proteção das pessoas. Desde as 7h da manhã, assim que houve condições de voo, os helicópteros do governo do Estado se mobilizaram para fazer os resgates nas comunidades mais afetadas, especialmente na região do Vale do Taquari”, destacou o governador. Leite acrescentou que, assim que for possível, se deslocará até as áreas atingidas a fim de acompanhar os trabalhos e garantir todo o suporte necessário às famílias e aos municípios nas ações de reconstrução.

Em entrevista à Agência Brasil, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, disse que o município tem diversos pontos sem internet, sem luz, nem serviços de telefonia e que moradores estão ilhados. Caumo descreve a situação como delicada e uma das piores vividas pelos moradores, após o Rio Taquari subir 17 metros, somados aos 13 metros de profundidade habituais.

Segundo o prefeito, a enchente enfrentada é maior que a de 2020.  “Nunca tínhamos vivido uma enchente com esse volume de água e com a quantidade de desabrigados. São em torno de mil pessoas nesta condição, cerca de 250 famílias utilizando cinco ginásios do município." O prefeito esclarece, porém, que o grande problema são pessoas ilhadas, por terem resistido à recomendação de sair de suas casas, enquanto a água continuava subindo. “Essas pessoas entendiam que a água não chegaria naquele ponto de atenção, mas isso foi superado e, agora, não se consegue acesso a elas, porque nós estamos com muitos pontos da cidade sem luz, sem sinal de internet. Não conseguem nem mesmo carregar o telefone para comunicar”, lamenta Marcelo Caumo, que aguarda o Rio Taquari parar de subir.

Pela rede social, na madrugada de hoje, a prefeitura de Roca Sales, a partir do monitoramento que fazia da elevação do rio Taquari desde o dia anterior, pediu aos moradores subissem nos telhados das casas para tentar se proteger da cheia, enquanto esperavam pelo socorro. “A toda a população! Neste momento desesperado, bombeiros e Defesa Civil não estão dando conta de auxiliar a todos [os] que necessitam. Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe. O auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã. Quem tiver barcos que possam auxiliar quem necessita, pedimos encarecidamente que ajude quem precisa neste momento.”

 

Mobilização

A Polícia Rodoviária Federal e o Exército cederam aeronaves e embarcações para as ações de salvamento. O atendimento será reforçado na região do Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas. Os helicópteros estão resgatando pessoas avistadas sobre árvores e telhados, além de pacientes ilhados – como ocorreu na cidade de Roca Sales, onde dez pessoas foram resgatadas e levadas para o hospital de Estrela.

A Marinha do Brasil informou que enviou uma aeronave modelo Esquilo, duas viaturas, duas embarcações e 10 militares para apoiar os atingidos pelo temporal em Lajeado. Outra equipe viajou à região do Vale do Taquari, para prestar o apoio necessário à população, em conjunto com as autoridades locais.

O governo do Rio Grande do Sul afirma que está também mobilizado no suporte aos municípios afetados pelos temporais com helicópteros e embarcações. A Defesa Civil está monitorando continuamente a situação das bacias hidrográficas do estado. Além do atendimento à população, o governo trabalha para desobstruir acessos bloqueados.

 

Previsão do tempo

Segundo a Defesa Civil do estado, a previsão é que as chuvas, mesmo após darem uma trégua nesta terça, retornem na quarta-feira (6) com temporais na região de fronteira entre a Argentina e a Campanha gaúcha.

Na quinta-feira (7), as chuvas continuarão na metade sul do estado gaúcho, com condições para transtornos devido aos elevados volumes de chuva. A tendência é de que, na sexta, as instabilidades avancem sobre as demais regiões do estado com chuvas pontualmente fortes.

A Marinha alerta que amanhã as áreas marítimas das regiões Sul e Sudeste devem registrar pancadas de chuva, rajadas de vento de até 65 km/h na faixa litorânea entre Florianópolis e São Sebastião (SP), até o fim da noite de hoje, e mar agitado, por conta deste ciclone extratropical. No litoral entre o município gaúcho de Tramandaí e Florianópolis, haverá condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de até 2,5 metros nas praias, até o fim da madrugada da quarta-feira.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais fortes são os ventos causados pelos ciclones.

 

 

Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

VIETNÃ - Aproximadamente 250.000 pessoas foram evacuadas, na segunda-feira (17), no sul da China e no Vietnã, onde diversos voos foram cancelados, devido à chegada de um ciclone, de acordo com as autoridades locais.

A administração meteorológica chinesa afirmou que o ciclone Talim tocou o solo no litoral da província de Guangdong às 22h20 locais (10h20 no horário de Brasília), com ventos de até 136,8 km/h. 

Segundo essa mesma agência, chuvas torrenciais atingiram o litoral de Guangdong até Hainan nesta segunda à noite.

Foi emitido um alerta laranja, o segundo mais alto em uma escala de quatro.

A tempestade deveria perder força na manhã de terça-feira e "se enfraquecer e se dissipar no norte do Vietnã" na quarta-feira.

Aproximadamente 230.000 pessoas foram retiradas em Guangdong antes da chegada do Talim, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.

As transações financeiras na Bolsa de Hong Kong, um dos centros financeiros mais importantes do mundo, foram suspensas.

A maioria dos ônibus não circulava pela cidade a partir da tarde e mais de 1.000 passageiros foram afetados pelos cancelamentos e atrasos nos voos, segundo a autoridade aeroportuária de Hong Kong.

Os dois aeroportos da ilha de Hainan cancelaram todos os seus voos.

Pediu-se aos navios que rodeavam a ilha que retornassem rapidamente ao porto, já que se esperam ondas de até 6 metros de altura nas próximas horas.

Centenas de trens em Guangdong e Hainan foram cancelados, de acordo com o China Daily, que citou operadores locais.

No Vietnã, as autoridades se preparavam para retirar 30.000 pessoas das províncias de Quang Ninh e Hai Phong, que seriam as mais afetadas a partir de segunda à tarde.

O ciclone "poderia ser um dos mais importantes no golfo de Tonkin nos últimos anos", segundo o órgão vietnamita encarregado das catástrofes. 

Segundo os cientistas, espera-se que os ciclones se tornem cada vez mais fortes devido ao aquecimento global.

 

 

por AFP

MIANMAR - A passagem do ciclone Mocha por Mianmar provocou 41 mortes em vários pontos do estado de Rakhine, anunciaram as autoridades locais nesta terça-feira (16).

"Podemos confirmar 17 mortos", disse Karlo, administrador do vilarejo de Bu Ma, à AFP, dois dias após a passagem do ciclone pela região.

"Haverá mais mortes porque mais de 100 pessoas estão desaparecidas", acrescentou Karlo.

O número é somado às 24 mortes anunciadas por uma autoridade da localidade vizinha de Khaung Doke Kar, que pediu anonimato por temer represálias da junta militar que governa o país.

O balanço oficial divulgado pela junta militar na segunda-feira citava cinco mortes e um número indeterminado de feridos.

Não é possível determinar se algumas mortes de Bu Ma e Khaung Doke Kar foram incluídas no balanço divulgado pela junta.

A AFP solicitou um balanço atualizado das vítimas do ciclone Mocha a um porta-voz da junta militar.

Com ventos de até 195 km/h, Mocha atingiu no domingo a área entre Sittwe, capital do estado de Rakhine, e Cox’s Bazar na vizinha Bangladesh.

 

 

AFP

A Marinha da Índia executa uma grande missão de resgate aéreo e marítimo, nesta terça-feira (18), em busca de 81 trabalhadores e tripulantes desaparecidos. A embarcação em que eles estavam afundou no mar agitado, após um ciclone poderoso que atingiu o litoral oeste do país.

Cerca de 180 das pessoas a bordo da barcaça foram resgatadas durante o naufrágio no litoral de Mumbai. Foram iniciados esforços para remover tripulantes retidos em uma segunda barcaça que encalhou devido à tempestade, disse a Marinha.

"Há ondas de 6 a 7,6 metros, os ventos estão fortes e a visibilidade é baixa", informou o porta-voz da Marinha, Vivek Madhwal. "Navios e aeronaves foram mobilizados para a missão de busca e resgate".

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O ciclone Tauktae, a tempestade mais intensa a atingir a costa oeste indiana em duas décadas, arrancou torres de alta tensão e árvores e causou desabamento de casas, matando ao menos 19 pessoas, disseram autoridades.

A tempestade chegou ao solo no estado de Gujarat, aumentando a pressão no momento em que a Índia enfrenta um pico surpreendente de casos e mortes de covid-19, além de escassez de leitos e oxigênio nos hospitais.

 

 

 

* Reportagem adicional de Aishwarya Nair e Sudarsha Varadhan

*Por Sumit Khanna* - Repórter da Reuters

INDONÉSIA - Inundações e deslizamentos de terra causados pelo ciclone tropical Seroja em um grupo de ilhas do sudeste da Indonésia e do Timor Leste mataram 97 pessoas e muitas ainda estão desaparecidas, disseram autoridades nesta segunda-feira (5).

Ao menos 70 mortes foram relatadas em várias ilhas das províncias indonésias de Nusa Tenggara do Oeste e do Leste, e 70 pessoas estão desaparecidas, desde que o ciclone provocou marés de tempestade, deslizamentos de terra e ventos fortes em meio a chuvas intensas durante o final de semana, informou a agência de gerenciamento de desastres BNPB.

No Timor Leste, que compartilha a ilha de Timor com a Indonésia, ao menos 27 pessoas foram mortas por deslizamentos de terra, marés de tempestade e a queda de uma árvore, e sete mil foram deslocadas, disse o governo. Na ilha de Lembata, as autoridades temem que corpos tenham sido levados pelas águas.

"Estamos usando botes de borracha para encontrar corpos no mar. Em vários vilarejos, marés de tempestade chegaram enquanto as pessoas dormiam", disse Thomas Ola Langoday, vice-chefe do governo distrital de Lembata, à Reuters por telefone.

Cerca de 30 mil pessoas foram afetadas por inundações na Indonésia, algumas já se abrigando em centros de acolhimento, mas as operações de resgate foram dificultadas pela queda de cinco pontes e de árvores que bloquearam algumas estradas, disse o porta-voz da BNPB, Raditya Jati.

 

 

* Com reportagens adicionais de Nelson Da Cruz e Bernadette Christina Munthe

*Por Yos Seran e Agustinus Beo Da Costa - Repórteres da Reuters

CAXIAS DO SUL/RS - Um novo ciclone com fortes ventos e chuvas passou pelo Rio Grande do Sul deixando estragos em diversas cidades do estado. O fenômeno natural atingiu o oeste e o nordeste do estado, atingindo a Região Metropolitana de Porto Alegre e cidades importantes, como Caxias do Sul e Novo Hamburgo. O ciclone também causou prejuízos no estado de Santa Catarina.

De acordo como Centro de Comando da capital Porto Alegre, até ontem (8) foram registradas 59 ocorrências. As equipes do órgão atuaram para desobstruir vias e resolver urgências com risco a pessoas e edificações.

Na madrugada desta quarta-feira também foi realizado um trabalho de atendimento a quem ficou desalojado, com entrega de colchões às vítimas. No fim da tarde de hoje, a prefeitura da capital gaúcha ainda tinha mapeados 13 pontos de alagamento.

Terça-feira, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul havia emitido alerta de possibilidade de rajadas de ventos, que poderiam chegar a 80 km por hora. O comunicado indicava o risco para a região leste e nordeste do estado. 

O ciclone foi diferente do fenômeno conhecido como “ciclone-bomba”, que acometeu os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na semana passada.

 

 

*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

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