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MUNDO - A comissária de Saúde da União Europeia (UE), Stella Kyriakides, disse nesta sexta-feira (30) que os países do bloco devem estar prontos para impor restrições sobre a vida das pessoas visando combater a disseminação do novo coronavírus pelo continente.

"Precisamos fazer isso onde for necessário, com restrições à vida diária para quebrar a corrente de transmissão", disse ela em videoconferência com ministros da Saúde de países da UE.

França e Alemanha, maiores países do bloco, anunciaram novos lockdowns nesta semana, em um momento em que as infecções no continente passaram da marca de 10 milhões e hospitais e leitos de terapia intensiva ficaram cheios com pacientes com covid-19.

 

Restrições atingem bares e restaurantes

Bares, restaurantes, eventos esportivos e culturais foram restringidos ou fechados em vários outros países europeus.

Kyriakides reconheceu que algumas das medidas necessárias são "dolorosas" e que muitas pessoas na Europa estão agora mais relutantes em seguir as novas restrições, que vêm após lockdowns generalizados adotados durante a primavera local no pico da primeira onda.

A comissária da UE disse, ainda, que os países do bloco também devem ampliar sua testagem e capacidades de rastreamento de contatos, além de aumentar a capacidade dos sistemas de saúde.

MUNDO - Paris será submetida a alerta máximo contra a covid-19 na próxima segunda-feira (5), anunciou o ministro da Saúde francês, Olivier Verán, uma medida que provavelmente forçará o fechamento de restaurantes e bares e imporá restrições adicionais à vida cotidiana.

Verán disse que a região da grande Paris ultrapassou todos os três critérios do governo para ser sujeita ao nível de alerta mais alto. Nas últimas 24 horas, o índice de infecções de novo coronavírus passou de 250 casos para cada 100 mil habitantes. "Está piorando mais rápido em Paris e seus arredores", afirmou o ministro em entrevista coletiva.

Ele informou que o governo e a prefeitura da capital voltarão a analisar os indicadores no domingo 4) e agirão se não houver nenhuma melhora. A situação, é alarmante em mais cinco cidades: Lille, Lyon, Grenoble, Saint-Étienne e Toulouse.

"A trajetória está se deteriorando, e isso está criando estresse no sistema de saúde", acrescentou Verán, embora em âmbito nacional não exista um risco de curto prazo de os hospitais ficarem sobrecarregados com pacientes de covid-19.

As autoridades francesas voltaram a relatar um aumento diário de casos novos da doença, de mais de 13 mil nessa quinta-feira. O vírus já matou mais de 32 mil pessoas e infectou mais de meio milhão na França.

Para uma cidade ser colocada em alerta máximo, a taxa de incidência precisa exceder 100 infecções para cada 100 mil entre os habitantes idosos, 250 para cada 100 mil no público em geral, e ao menos 30% dos leitos das unidades de tratamento intensivo estarem reservados para pacientes de covid-19.

 

 

*Por Matthias Blamont e Geert De Clercq - Repórteres da Reuters

SÃO PAULO/SP - Levantamento elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que 6,7% dos donos de bares e restaurantes decidiram encerrar o negócio permanentemente por causa da crise causada pela pandemia da covid-19. A pesquisa foi feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e pelo Sebrae.

Foram entrevistados 1.191 empresários de bares, restaurantes, cafeterias, lanchonetes, padarias, pizzarias e sorveterias dos 26 estados e do Distrito Federal. Entre as pessoas ouvidas, 39% são microempreendedores Individuais (MEI); 58%, micro e pequenos empresários; e 3%, donos de médias ou grandes empresas.

De acordo com o levantamento, 92% das empresas do setor tiveram queda no faturamento. Apenas 4,5% dos donos de bares e restaurantes afirmaram ter aumentado seus rendimentos no período da pandemia.

“Os dados são importantes norteadores que apontam as dificuldades enfrentadas pelos negócios de alimentação fora do lar. Sem dúvida é um dos setores mais impactados pela pandemia e com grandes obstáculos para a retomada”, destacou o superintendente do Sebrae, Afonso Maria Rocha.

Segundo a pesquisa, 18,5% dos donos de bares e restaurantes entrevistados tiveram que demitir funcionários de carteira assinada na pandemia. O levantamento mostra que 50,8% dos empresários ouvidos têm dívidas em atraso; 25,5% têm dívidas, mas estão em dia; e 23,7%, não têm dívidas.

 

 

*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - Após ajuste nas regras da Fase Amarela do Plano SP, feitas pelo Governo do Estado, a  Prefeitura de Ibaté publicou o Decreto n◦ 2.874, de 14 de agosto de 2020, que altera parte do artigo 11 do Decreto nº 2.844, de 22 de abril de 2020 e autoriza restaurantes, padarias e estabelecimentos de alimentação a funcionarem até às 22 horas.

O texto do Decreto esclarece que para bares, restaurantes e similares é permitido consumo local, por no máximo seis horas consecutivas ou intercalada dentro do período das 7h às 22h, caso o estabelecimento possua área ao ar livre ou em áreas arejadas. O Decreto também estende até 31 de agosto de 2020, as medidas de distanciamento social e a suspensão das atividades não essenciais no âmbito da administração municipal.

Ibaté está na Fase Amarela do Plano SP desde o dia 27 de julho e tem acompanhado as regras de flexibilização determinadas pelo Governo do Estado, fiscalizando e orientando a população por meio da Vigilância Sanitária, Epidemiológica, Fiscalização de Posturas, Guarda Civil Municipal e Policiais Militares.

Apesar da autorização, a Prefeitura reforça as recomendações de prevenção e controle da disseminação do coronavírus, como organizar filas com distância mínima de 1,5 metros entre as pessoas, evitar aglomerações e seguir protocolos de higiene, com o uso obrigatório de máscaras facial e de álcool gel.

Um  Termo de Responsabilidade, anexo ao Decreto, deve ser assinado por todos os representantes dos estabelecimentos que queiram funcionar. O Decreto n◦ 2.874, de 14 de agosto de 2020, está disponível no site da Prefeitura de Ibaté (https://www.ibate.sp.gov.br/)

 

Dados

Segundo dados da Vigilância Epidemiológica de Ibaté divulgados nesta terça-feira (18) o município  tem 206 casos confirmados, sendo que 192 já estão recuperados, 11 se recuperam em domicílio e nenhum caso internado. Ibaté registrou três óbitos pela doença e a Taxa de Letalidade no município (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) é de 1,46%.

Às seis horas diárias permitidas poderão ser intercaladas 

SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, coordenado por Mateus de Aquino, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Carlos, se reuniu na manhã desta sexta-feira (07/08), no auditório do Paço Municipal, para definir sobre o horário de funcionamento de bares e restaurantes a partir da próxima segunda-feira, dia de 10 de agosto.
O governo de São Paulo anunciou na última quarta-feira (05/08) que está liberada a retomada das atividades presenciais de comércios como restaurantes, bares e padarias até às 22h nas regiões que estão há, ao menos, 14 dias consecutivos na fase amarela do plano de reabertura do Estado. O atendimento presencial desses comércios estava permitido somente até às 17h.
Após a discussão e sugestões passadas por membros do Comitê ficou acertado que cada estabelecimento poderá definir o seu horário, desde que às 6 horas diárias estejam distribuídas entre 6 da manhã e 10 da noite. O horário deve ser o mesmo durante a semana e aos finais de semana.
“A única exigência é que todos entrem no site oficial do Coronavírus São Carlos, preencham os horários de funcionamento por turno e assinem o Termo de Responsabilidade que deverá ficar a disposição, facilitando dessa maneira a fiscalização da Força Tarefa. Definimos que às 6 horas diárias poderão ser fracionadas entre 6 da manhã e 10 da noite para atendermos também as cafeterias da cidade. Mas reforçamos que as demais regras permanecem as mesmas e a fiscalização também. Essa nova fase será liberada a partir de segunda-feira porque somente no domingo completamos 14 dias consecutivos na fase amarela”, explica Mateus de Aquino, coordenador do Comitê.
Apesar da flexibilização no horário de funcionamento, o consumo local segue com as exigências de ser em lugares arejados ou ao ar livre, sendo obrigatório que todos os consumidores estejam ocupando um assento. Fica proibido o consumo de clientes em pé. A ocupação máxima deve ser de 40% da capacidade dos estabelecimentos. O Comitê orienta que os comércios ofereçam aos clientes a opção de pré-agendamento, para evitar aglomerações. Funcionários e clientes devem usar máscaras em todos os ambientes, tirando apenas no momento da refeição. 
Em São Carlos quem não usa máscara pode ser multado. Em estabelecimentos comerciais, a multa prevista é de R$ 5 mil por pessoa sem máscara a cada fiscalização. Já em espaços públicos, como ruas e praças, a pessoa que não estiver usando a proteção poderá ser multada em R$ 500,00. 
Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, falou da importância dos cumprimentos de todas as normativas. “Cada estabelecimento poderá escolher o horário de funcionamento, porém não deverá ultrapassar 6 horas diárias. Também reforçamos que o horário preenchido no Termo de Responsabilidade é válido para todos os dias da semana, não podendo ser diferenciado aos finais de semana. O Termo de responsabilidade é uma espécie de alvará neste momento”, alerta Gardini.
O diretor de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, disse que  todos devem também seguir as regras de higiene e sanitização, de restrição de ocupação máxima e preservar a distância mínima estabelecida entre as pessoas. “Todas as regras precisam ser cumpridas. Contamos com o bom senso de todos, ou seja, dos comerciantes e das pessoas que frequentam esses ambientes. Durante esse fim de semana também vamos realizar novas operações, lembrando que neste sábado e domingo o horário permitido para bares e restaurantes ainda permanece até 17h”, frisou Penela.
Para a retirada do Termo de Responsabilidade os proprietários de bares e restaurante devem clicar no link http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/termo/.

FORÇA TAREFA - A Força Tarefa, composta pela Guarda Municipal, Departamento de Fiscalização, PROCON e Vigilância Sanitária, realizará operações especiais a partir da próxima segunda-feira (10/08), intensificando os trabalhos de fiscalização no cumprimento  dos horários de funcionamento dos novos protocolos das atividades permitidas na fase amarela do Plano São Paulo.
Ainda de acordo com Samir Gardini o manual de orientação já foi atualizado para todos os servidores públicos envolvidos nas operações e a partir da próxima as academias,  salões de beleza, restaurantes, bares e lanchonetes e padarias serão vistoriados. “Para avançarmos de fase precisamos cumprir todos os protocolos, começando pelos horários permitidos para o atendimento presencial. A intenção não é multar ninguém, mas evitar a disseminação do novo coronavírus”.
A multa para os estabelecimentos que descumprirem as regras é de R$ 1.126,21, podendo ocorrer também a interdição do estabelecimento.
Também participaram da reunião os secretários de Saúde, Marco Palermo, de Cidadania e Assistência Social, Glaziela Solfa Marques, a supervisora da Vigilância Sanitária, Fernanda Cereda, a diretora de Vigilância em Saúde, Crislaine Mestre, a diretora do PROCON, Juliana Cortes, o diretor de Procedimentos Licitatórios, Hícaro Leandro Alonso e o procurador geral do município, Alexandre Carreira Martins Gonçalves.

SÃO CARLOS/SP - A Força Tarefa, composta pela Guarda Municipal, Policia Militar e Departamento de Fiscalização, realizaram durante todo o domingo (02/08) operações para garantir o cumprimento do Plano São Paulo e o distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus.
Logo no início da operação, no período da manhã, um bar com 15 pessoas consumindo em local fechado e não arejado e antes do horário permitido para a abertura que é a partir das 11h, foi interditado.
A Força Tarefa também realizou um trabalho de saturação nos bairros Cidade Aracy I e II, Presidente Collor, Jardim Zavaglia, Antenor Garcia e Eduardo Abdelnur para verificar o índice de isolamento desses locais.
Na parte da tarde um vendedor de redes e de móveis, de outra cidade, foi flagrado comercializando os produtos sem autorização, além de estar danificando galhos e troncos de árvores já que as redes estavam todas penduradas na vegetação. O ambulante foi multado, notificado a paralisar as atividades e a mercadoria foi apreendida.
Mas foi no período da noite que a operação encontrou um número maior de irregularidades, sendo que 4 estabelecimentos comerciais foram autuados por funcionamento fora do horário estabelecido e descumprimento das regras de distanciamento. Um depósito de bebida foi multado em R$ 10 mil já que nenhum funcionário utilizava máscara.
O secretário Segurança Pública, Samir Gardini, ressaltou que mesmo na fase amarela, com maior flexibilização, é necessário o distanciamento e isolamento social. “Precisamos cumprir as normativas se quisermos futuramente avançarmos de fase. É preciso a colaboração de todos. Se os números subirem, se os hospitais lotarem, podemos voltar a fase vermelha”, alerta o coronel Gardini.

SÃO PAULO/SP - Reabrem hoje (6) na cidade de São Paulo os centros esportivos municipais, bares, restaurantes e salões de beleza. Todos esses espaços e estabelecimentos ainda estão sujeitos, no entanto, a restrições de horário e normas para prevenção da disseminação do novo coronavírus.

Os centros esportivos municipais ficam abertos das 6h as 12h, somente para caminhadas ao ar livre. É obrigatório o uso de máscaras, os bebedouros estarão desativados e será feito controle de acesso. Não será permitido o acesso a piscinas, playgrounds e quadras esportivas. A estimativa da prefeitura é que nesta fase os clubes sejam frequentados por 40% do público antes da pandemia, o equivalente a 148 mil pessoas por mês.

Restaurantes

Os bares e restaurantes também reabrem hoje com um público limitado a 40% da capacidade máxima dos estabelecimentos. As normas foram estabelecidas em um protocolo assinado com representantes dos empresários e trabalhadores. As mesas não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas e devem ter distância de 2 metros (m) entre elas. Só poderão consumir clientes que estiverem sentados. Os cardápios devem ser disponibilizados para visualização pelo celular ou em painéis afixados no estabelecimento.

Salões de beleza

Nos salões de beleza, o atendimento deve ser agendado de forma a evitar aglomerações e filas. Deve haver distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas. Também será permitido o uso de apenas 40% da capacidade máxima. Para o corte, o cabelo dos clientes deve ser lavado antes do serviço. Na depilação e no corte de barba, devem ser usados máscara e escudo facial. Trabalhadores que precisem ter contato físico com os clientes devem usar luvas.

As regras completas estão disponíveis no decreto publicado sábado (4) em edição suplementar do Diário Oficial da cidade.

SÃO PAULO/SP - Mesmo com reabertura de bares e restaurantes a partir desta segunda (6), o setor deve contabilizar, até o final de 2020, uma queda em suas receitas de 44,7% na Capital e de 41,9% no Estado de São Paulo, em comparação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

Segundo o levantamento, os paulistanos irão consumir cerca de R$ 12,2 bilhões em bares e restaurante, contra os R$ 22,1 bilhões desembolsados no ano passado. No Estado paulista, a projeção é que esse valor caia de R$ 78,1 bilhões em 2019, para R$ 45,4 bilhões neste ano.

Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último, e que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Abaixo, segue release na íntegra com dados nacionais. Caso interesse, podemos disponibilizar dados de outros setores e/ou regiões específicas.   

Em baixa, consumo nacional sofre efeitos da pandemia e deve se igualar a índices de oito anos atrás

Pesquisa IPC Maps estima retração de 5,39%, a maior desde 1995 

Com a pandemia do novo coronavírus, o consumo das famílias brasileiras ficará comprometido ao longo de 2020, se igualando aos patamares de 2010 e 2012, descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano. A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,465 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019 —, a uma taxa também negativa do PIB de 5,89%. A previsão é do estudo IPC Maps 2020, especializado há mais de 25 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse crescimento negativo após a pandemia cria um efeito déjà-vu, já que a economia “retomará os índices dos últimos anos em que houve um progresso vigoroso”. O especialista ressalta que no início de março, antes desse cenário de pandemia e isolamento social, “a previsão do PIB para 2020, conforme o Boletim Focus do Banco Central, era de +2,17%, o que resultaria numa projeção do consumo brasileiro da ordem de R$ 4,9 trilhões, superando os R$ 4,7 trilhões obtidos no ano passado.”

O levantamento aponta que, a exemplo de 2019, as capitais seguirão perdendo espaço no consumo, respondendo por 28,29% desse mercado. Enquanto isso, o interior avançará com 54,8%, bem como as regiões metropolitanas, cujo desempenho equivalerá a 16,9% neste ano.

Esta edição do IPC Maps destaca, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes A e B1, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. Para Pazzini, “essa migração das primeiras classes impactará positivamente o consumo da classe B2, com uma vantagem de 6,8% sobre os valores de 2019”, explica. As outras classes, por sua vez, terão queda nominal do potencial de consumo de 2,94% em relação a 2019.

 

Perfil básico – O Brasil possui mais de 211,7 milhões de cidadãos, sendo 179,5 milhões só na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 23.091,50, contra os R$ 9.916,75 gastos individualmente pela população rural. 

   

Base consumidora – Como já citado, neste ano a classe B2 lidera o cenário de consumo, representando mais de R$ 1 bilhão dos gastos. Junto à B1, estão presentes em 20,9% dos domicílios, sendo responsáveis por 41,1% (R$ 1,7 trilhão) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Se para a classe média a migração da classe alta para os demais estratos é positiva, para quase metade dos domicílios (48,7%), caracterizados como classe C, o total de recursos gastos cai para R$ 1,475 trilhão (35,6% ante 37,5% em 2019). Já a classe D/E, que ocupa 28,3% das residências, consome cerca de R$ 437,9 bilhões (10,6%). Mais enxuto, em apenas 2,1% das famílias, o grupo A reduz seus gastos para R$ 528,6 bilhões (12,8% contra 13,68% do ano passado).

O mesmo acontece na área rural que, embora no ano passado tivera uma evolução significativa, neste ano perde de R$ 335,9 para R$ 319,6 bilhões.

 

Cenário Regional – O destaque vai para a Região Centro-Oeste que, ampliou em 7,9% sua participação no consumo, respondendo por 8,86% dos gastos nacionais. Encabeçando a lista, embora com pequenas contrações, aparece o Sudeste com 48,42%, seguido pelo Nordeste, com 18,53%. A Região Sul, que em 2019 tinha reduzido sua fatia, volta a subir para 17,97% e, por último, aparece a Norte, representando 6,23%.

 

Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a 38,7%, ou R$ 1,759 trilhão, de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo e Rio de Janeiro, seguido por Brasília, que recuperou a 3ª posição, deixando Belo Horizonte atrás. Já, Curitiba sobe para o 5º lugar, ultrapassando Salvador. Na sequência, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus e Goiânia — esta em 10º —, ocupam os mesmos lugares de 2019. Cidades metropolitanas ou interioranas como, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (18º), São Bernardo do Campo (19º) e São José dos Campos (21º), no Estado paulista; São Gonçalo (16º) e Duque de Caxias (24º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Belém (14º), Campo Grande (15º) e São Luís (17º) também se sobressaem nessa seleção.

 

Perfil empresarial – Houve declínio de 13% no número de empresas instaladas no Brasil, totalizando hoje 20.399.727 unidades. Deste montante, mais da metade (10,6 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos setores Comércio, com 5,7 milhões; Indústrias, 3,3 milhões e, por último, Agribusiness, com 703 mil estabelecimentos.          

 

Geografia da Economia – Como de costume, a Região Sudeste concentra 51,98% das empresas nacionais, seguida novamente pelo Sul, com 18,15%. Em caminho inverso, as demais regiões reduziram suas atividades: O Nordeste conta com 16,96% dos estabelecimentos, Centro-Oeste com 8,27%, e o Norte com apenas 4,65% das unidades existentes no País.   

Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, o levantamento aponta uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 122,63 e 119,12 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 102,17 e, ainda muito aquém da média, vêm as regiões Nordeste, com 60,30, e Norte, que tem apenas 50,77 empresas/mil habitantes.

 

Hábitos de consumo – A pesquisa IPC Maps detalha, ainda, onde os consumidores gastam sua renda. Dessa forma, os itens básicos aparecem com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,6% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,1% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc); 14,1% vão para alimentação (no domicílio e fora); 13,1% a transportes e veículo próprio; 6,6% são medicamentos e saúde; 3,7% materiais de construção; 3,4% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens; 3,3% em higiene pessoal; 1,5% eletroeletrônicos; 1,5% móveis e artigos do lar; 1,1% bebidas; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.   

 

Faixas etárias – Em crescimento, a população de idosos supera a margem de 30 milhões em 2020. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 128 milhões, o que representa 60,5% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vem perdendo presença e somam 24,1 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem a média de 29,4 milhões.

 

Sobre o IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

MUNDO - Salões internos de restaurantes, cinemas e outros estabelecimentos serão proibidos de funcionar na maior parte da Califórnia por pelo menos três semanas, diante do aumento de infecções pelo novo coronavírus, anunciou o governador do estado, Gavin Newsom, na última quarta-feira (1º).

Todos os bares e pubs também terão que fechar as portas em 19 municípios da Califórnia, onde vivem 70% da população do estado, disse Newsom.

As hospitalizações e mortes por covid-19 têm aumentado no estado mais populoso dos Estados Unidos, principalmente a partir do fim de semana do feriado do Memorial Day, em 31 de maio. Nas últimas 24 horas, 110 pessoas morreram na Califórnia, informou o governador.

A decisão abrange algumas das áreas mais densamente povoadas do estado, incluindo os condados de Los Angeles e Orange, bem como a capital Sacramento.

 

*Por Sharon Bernstein - Repórter da Reuters

Setor de alimentação fora do lar deve sofrer queda de 40% nas vendas em 2020

Campinas/SP - A Abrasel RMC (Associação Brasileira de bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas) entende que a preservação de vidas neste momento de pandemia pela Covid-19 é de extrema importância. Ao mesmo tempo, observa com apreensão ainda maior as medidas anunciadas nesta sexta-feira, dia 26 de junho, por parte dos governos Estadual e municipal, prorrogando a Quarentena por mais 14 dias, até o dia 14 de julho, definindo com que Campinas permaneça na fase laranja.

É importante lembrar que o setor de bares e restaurantes, um dos maiores geradores de empregos do Brasil, é um dos mais impactados com o prolongamento da quarentena, que deverá atingir 121 dias no dia 14 de julho. Um tempo longo – 100 dias de portas fechadas – representa até o momento 15 mil demissões e 20% (2,4 mil) dos estabelecimentos já fechados. Números estes que vão subir nos próximos dias.

E extremamente importante que a administração municipal olhe o setor com atenção ao longo da próxima semana. Os bares e restaurantes da RMC possuem um rígido protocolo para reabertura, garantindo toda a segurança e saúde aos clientes. Tais medidas, embasadas em normas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e entidades de saúde, sempre estiveram presentes no dia a dia do setor.

Na próxima semana, a Abrasel RMC fará uma intensa campanha junto ao setor para reforçar as medidas de segurança e pedir a ajuda e apoio dos estabelecimentos no rigoroso cumprimento das normas e protocolos recomendados.

Hoje, por todas as exigências impostas pelas autoridades de vigilância, o setor é um dos que impõe menor risco de disseminação do vírus. Outras atividades com menor controle e sem a mesma capacidade do setor de garantir distanciamento das pessoas continuam abertos

O ponto positivo hoje foi o ajuste no Plano São Paulo, ao considerar os bares e restaurantes da Capital na faixa amarela na reabertura, com sugestões feitas pela Abrasel RMC, como a troca de áreas livres por áreas arejadas. “Conseguimos sensibilizar o secretário Marco Vinholi, que a forma como estava o Plano São Paulo inviabilizaria a abertura de 90% dos restaurantes e bares do Estado”.

PERDAS

Estudo divulgados nesta semana pela empresa IPC Maps estima que as famílias da região devem gastar neste ano R$ 91.804 bilhões, contra os 97.157 bilhões de 2019. Com 1.129.260 domicílios, a RMC responde por 2,05% do consumo nacional. A região ocupa a sétima posição no ranking nacional e o 2º lugar no Estado de São Paulo, com um PIB per capta urbano de R$ 27.698,47.

Segundo o levantamento, a expectativa é de que o consumo com alimentação fora do lar (restaurantes, Bares, padarias e afins) neste ano atinja R$ 3.575 bilhões, inferior aos R$ 5.949 bilhões de 2019, uma queda de 39,91%. Em três meses de quarentena, que representam um 25% do ano, já tivermos uma queda de 20% na região”, afirma o presidente da Abrasel RMC Matheus Mason

Mason lembra, ainda, que no inicio deste ano, antes da pandemia, as projeções da entidade apontavam para uma leve recuperação, iniciada no final de 2019. “Para atenuar esta retração forte, precisaremos, mais do que nunca, de políticas de incentivos que cheguem aos pequenos negócios, linhas de crédito e reformas estruturantes”, acredita. “Estas três ações vão ser fundamentais para que o setor volte a contratar, reduza seus custos operacionais e gere vendas quando esta crise econômica e sanitária terminar”.

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