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Redação

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 Jornalista/Radialista

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SÃO CARLOS/SP - O SAAE São Carlos anunciou que duas interrupções programadas no abastecimento ocorrerão nesta quarta-feira (19) e no domingo (23), sempre das 4h às 11h, para serviços de limpeza nas caixas de sucção das captações do Córrego do Espraiado e do Ribeirão Feijão. A intervenção busca prolongar a vida útil dos equipamentos e garantir a segurança operacional do sistema.

Como ambos os mananciais são fundamentais para o abastecimento da cidade, os serviços foram distribuídos em dias diferentes para minimizar os efeitos de baixa pressão nas redes. A normalização deve acontecer de maneira gradual entre os dias 20 e 24. Em caso de chuva intensa, os trabalhos poderão ser reprogramados.

O SAAE orienta que a população utilize água somente para atividades essenciais nos períodos indicados e disponibiliza o atendimento gratuito pelo 0800 300 1520, que também funciona via WhatsApp.

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), da Embrapa Instrumentação e do Instituto Federal de São Paulo, de Araraquara, desenvolveu uma nova língua eletrônica capaz de identificar metais pesados na água de forma rápida, precisa e de baixo custo. A língua eletrônica foi produzida com polissulfetos, que são polímeros ricos em enxofre, obtidos por um processo sustentável chamado vulcanização inversa.

O estudo, publicado no “Journal of Applied Polymer Science”, demonstra que a língua consegue distinguir metais tóxicos como mercúrio (Hg²⁺), prata (Ag⁺) e ferro (Fe³⁺), mesmo em concentrações extremamente baixas — no caso do mercúrio, até 1 nanomol (uma bilionésima parte de um mol). A precisão do sistema ultrapassa 99% quando técnicas de aprendizado de máquina são usadas para analisar os sinais elétricos gerados pela interação dos metais com o material.

Segundo os pesquisadores, o diferencial da tecnologia está no uso do enxofre, um resíduo abundante na indústria petroquímica, transformado em material sólido e estável por meio da vulcanização inversa. Esse processo não utiliza solventes, não gera subprodutos tóxicos e segue os princípios da química verde.

"A afinidade dos polissulfetos por metais pesados, especialmente o mercúrio, é o que os torna tão eficazes", explicou o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior. "Os domínios de enxofre atuam como múltiplos pontos de ancoragem, ligando-se seletivamente aos íons tóxicos. Além disso, ao usar uma matriz de sensores e aprendizado de máquina, podemos analisar misturas complexas em amostras do mundo real, como água da torneira, com alta confiabilidade", salienta o pesquisador.

A língua eletrônica funciona de modo semelhante ao paladar humano, combinando diferentes sensores, que interagem de maneira distinta com as amostras líquidas, para criar um “padrão de sabor” característico de cada substância. No experimento, três tipos de polissulfetos foram testados e as medições foram feitas por espectroscopia de impedância, técnica que avalia como o material responde a correntes elétricas em diferentes frequências.

O sistema mostrou alto desempenho mesmo em amostras reais de água da torneira e manteve sua eficiência na presença de outros íons, como chumbo, cobre e zinco — contaminantes comuns em águas poluídas.

Perigos dos metais pesados

Os metais pesados estão entre os poluentes mais perigosos do planeta por não serem biodegradáveis e se acumularem no corpo e no ambiente. Mesmo em pequenas quantidades, podem causar sérios danos à saúde:

*Mercúrio (Hg²⁺): extremamente tóxico, afeta o sistema nervoso central, os rins e o fígado. A exposição prolongada pode provocar problemas neurológicos graves, como tremores, perda de memória e, em casos severos, a doença de Minamata, associada à contaminação por mercúrio em peixes.

*Prata (Ag⁺): embora tenha uso industrial e medicinal, pode se acumular nos tecidos e causar argiria, condição que mancha permanentemente a pele. Em doses altas, é tóxica para células e órgãos vitais.

*Ferro (Fe³⁺): essencial para o organismo, mas em excesso provoca sobrecarga de ferro, levando a hemochromatose, danos hepáticos, alterações cardíacas e até doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer.

Outros metais, como chumbo, cádmio, cobre e cromo, também são altamente tóxicos, podendo causar câncer, anemia, problemas renais e malformações congênitas.

Esses contaminantes podem atingir a água por meio de atividades industriais, mineração, descarte inadequado de resíduos e uso de agrotóxicos.

Tecnologia sustentável a favor do meio ambiente

Além de sua alta precisão, a nova língua eletrônica se destaca por ser simples de fabricar e de baixo custo, o que a torna promissora para uso em monitoramento ambiental e controle da qualidade da água em regiões afetadas por poluição. "O cerne da nossa inovação é o uso de polissulfetos, que são sintetizados num processo simples e sustentável chamado 'vulcanização inversa'", pontua a pesquisadora Dra. Stella do Valle, autora principal do artigo. "Este método transforma o excesso de enxofre do refino de petróleo em materiais funcionais e de alto valor. Estamos dando um novo propósito 'verde' a um resíduo industrial", concluiu.

 O avanço reforça o papel da ciência brasileira na busca por soluções sustentáveis e acessíveis para problemas ambientais complexos, oferecendo uma alternativa eficiente no combate à contaminação por metais pesados.

Além dos pesquisadores Osvaldo Novais de Oliveira Junior e Stella F. Valle, assinam este estudo: Andrey Coatrini Soares (IFSC/USP), Mario Popolin Neto (IFSP/Araraquara), Cauê Ribeiro e Luiz Henrique Capparelli Mattoso (Embrapa Instrumentação).

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Confira no link a seguir o artigo científico original publicado no “Journal of Applied Polymer Science” - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/11/J-of-Applied-Polymer-Sci-2025-Valle-Polysulfides-From-Inverse-Vulcanization-Used-in-Electronic-Tongues-for-Heavy-chu.pdf

BRASÍLIA/DF - Mesmo com críticas do governo federal, especialistas e de parte da sociedade, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), manteve a votação do substitutivo do projeto de lei (PL) Antifacção para esta terça-feira (18).

“O projeto aumenta as penas para integrantes de facções e dificulta o retorno às ruas, também cria e integra os Bancos Nacional e Estaduais de Dados sobre as Organizações Criminosas. Vamos em frente com responsabilidade e a urgência que o tema requer”, afirmou Motta, nesta segunda-feira (17), em rede social.  

Existe a expectativa de o relator, deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), apresentar um novo texto antes da votação, que será a quinta versão do substitutivo em pouco mais de uma semana. O governo federal sustenta que o substitutivo do relator Derrite desfigurou a iniciativa do Executivo enviado ao Parlamento para combater as organizações criminosas e que o parecer vai criar um “caos jurídico” que pode beneficiar os criminosos. 

O secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública Marivaldo Pereira disse à Agência Brasil que o texto vai atrasar as investigações e ações penais em andamento.

“Se a proposta for aprovada do jeito que está, vamos assistir a um verdadeiro caos jurídico, porque há uma série de normas conflitantes que vão abrir uma oportunidade para que os investigados comecem a questionar qual é a norma efetivamente aplicada”, argumentou.

O governo ainda reclama da decisão do relator de retirar recursos federais que financiam a Polícia Federal (PF).

“Mandamos uma proposta com o objetivo de descapitalizar o crime. O relator apresentou uma proposta que descapitaliza os fundos de segurança do governo federal. A proposta do jeito que está descapitaliza os fundos do governo federal e vai prejudicar diretamente as operações da PF”, completou Marivaldo.

Especialistas tem apontado ainda que o projeto pode dificultar as investigações do Ministério Público (MP). O relator informou à Agência Brasil que vai ajustar o texto para não deixar dúvidas quanto ao papel do MP no combate às organizações criminosas. 

Relator 

O relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite, prometeu apresentar o 5º parecer com novas alterações ao texto. Para ele, as críticas tem como alvo o aumento das penas para membros de organizações criminosas.

“Hoje, faccionado que mata uma criança pode ficar preso só 4 anos e 8 meses. O governo federal queria que continuasse igual. No meu relatório, a pena vai a 30 anos, pelo menos 21 em regime fechado. Saímos de menos de cinco anos para 21. Tirem conclusões sobre a indignação de tanta gente”, afirmou Derrite em uma rede social.

O projeto original do governo aumentava as penas contra membros de facções criminosas, mas não no nível proposto pelo novo relator. O governo tem informado que concorda com o aumento de penas, mas pede que sejam preservadas as demais contribuições do PL original. 

Versões

O relator Gulherme Derrite apresentou quatro versões distintas do PL Antifacção com ajustes para atender as críticas do governo e de especialistas.

Uma das mudanças retirou a obrigatoriedade de a PF apenas atuar contra facções com algum pedido formal do governador do estado, medida vista como retirada de atribuições da PF. 

O relator Guilherme Derrite, que se licenciou do cargo de secretário de Segurança de São Paulo apenas para relatar esse projeto, sempre negou que tentou tirar as prerrogativas da PF.

Outra mudança do relator retirou a previsão de incluir as facções na Lei Antiterrorismo, o que poderia, segundo o governo e especialistas, ser usado por nações estrangeiras para intervirem em assuntos internos do Brasil. 

 

 

por Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - É terminantemente proibido operar drones na área da montagem ou do evento sem autorização da organização. Drones não autorizados serão interrompidos e retirados imediatamente, e o operador estará sujeito às medidas legais cabíveis.

O evento é privado, e qualquer captação aérea não autorizada viola:

·       Direito de imagem e privacidade (CF Art. 5º, X e CC Art. 21)

·       Regras nacionais de operação de drones (RBAC-E nº 94 / ANAC e DECEA)

·       Princípios da LGPD sobre uso indevido de dados e imagens.

A utilização de drones sobre área da montagem, infraestrutura, arenas e demais espaços do evento sem consentimento pode caracterizar invasão de privacidade, passível de responsabilização civil e penal.

A TUSCA reforça que o evento é privado, com acesso controlado e autorizado. Uma das propostas clássicas do festival é preservar a surpresa da estrutura de cada edição; por isso, entrar na área ou divulgar imagens sem permissão ultrapassa o bom senso. A captação aérea é estritamente proibida para terceiros e permitida apenas à equipe oficial credenciada, seguindo todos os protocolos de segurança.

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