Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Os fãs de Chaves e Chapolin, exibidos desde 1984 no SBT, criaram um abaixo-assinado em um site pedindo a volta da atração. O humorístico deixou de ser exibido desde sábado, 1º. Segundo um comunicado do SBT, a Televisa notificou a emissora dizendo que a suspensão “é devido a um problema pendente a ser resolvido com o titular dos direitos das histórias”.
O texto do abaixo-assinado diz que os fãs receberam a notícia com consternação e indignação e pedem que o imbróglio seja resolvido da forma mais rápida possível. O programa também chegou a ser exibido no Multishow e no Amazon Prime Video. “Com esse impasse, não teremos mais as séries em exibição em nenhum local pela primeira vez em 36 anos. Uma história de enorme sucesso interrompida por uma disputa de bastidores, em que o maior prejudicado é o fã, limitado de poder acompanhar suas séries preferidas”, diz um trecho do manifesto.
Florinda Meza, 71, viúva do criador do personagem Roberto Bolaños, morto em 2014, se manifestou nas redes sociais sobre o fim das exibições no Brasil. Ela disse que não foi chamada para participar das renegociações dos direitos autorais e que o mundo precisa de mais diversão. “Além disso, vai contra seus próprios interesses comerciais, porque, neste momento, queremos ver tudo que nos faça lembrar de um mundo que foi melhor. ‘Chespirito’ já é um programa cultuado. É parte do DNA dos latinos, e que levamos em nossa memória genética. Pretender eliminá-lo do nada é uma medida pouco inteligente”, escreveu.
*Por: Felipe Branco Cruz / VEJA.com
BRASÍLIA/DF - Numa sequência de mensagens no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, 2, que não responde por operações conduzidas por outros Poderes e que todas devem ser conduzidas nos limites da lei. A declaração ocorre em meio a críticas à operação Lava Jato realizada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, seu escolhido em setembro passado para chefiar a PGR, rompendo com a tradição de sacar um nome da lista tríplice elaborada em eleição interna no Ministério Público.
“Qualquer operação, de combate à corrupção ou não, deve ser conduzida nos limites da lei, e assim tem sido feito no meu governo”, escreveu, acrescentando: “Quanto às operações conduzidas por outro Poder, quem responde pelas mesmas não sou eu”.
Na série de postagens, Bolsonaro afirma que “o maior programa de combate à corrupção” foi executado por ele ao não lotear cargos estratégicos, como as presidências das estatais. A postagem, porém, conflita com o que ele mesmo declarou em maio, numa das transmissões que faz pelas redes sociais às quintas-feiras, admitindo a entrega de cargos por apoio no Congresso.
Disse na ocasião: “Tem cargo na ponta da linha, segundo ou terceiro escalão que estava na mão de pessoas que são de governos anteriores ao Temer. Trocamos alguns cargos nesse sentido. Atendemos, sim, a alguns partidos nesse sentido (de cargos).”
Nas postagens deste domingo, o presidente, sem citar o nome do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, agora seu desafeto, afirmou que “a Polícia Federal goza de total liberdade em sua missão” e prometeu que em breve o efetivo da corporação será aumentado. Disse, ainda, que, “como por um passe de mágica, várias e diversificadas operações foram executadas”. “A Polícia Rodoviária Federal, por sua vez, quase triplicou a apreensão de drogas com o novo ministro”, afirmou, referindo-se à gestão de André Mendonça à frente da Justiça, a quem a PRF é subordinada.
*Por: Nonato Viegas / VEJA.com
MUNDO - O presidente do Chile, Sebastian Piñera, anunciou a liberação de US$ 4,5 bilhões em pacotes adicionais de estímulo para ajudar a amenizar os efeitos da pandemia e alertou contra uma tendência ao populismo, enquanto a população do país se aproveita de uma nova regra que permite sacar os fundos de pensão.
Em discurso aos congressistas, Piñera disse que o investimento público em 2020-2022 chegará a US$ 34 bilhões, dos quais US$ 4,5 bilhões não haviam sido anunciados anteriormente.
O líder de centro-direita alertou contra soluções populistas para os problemas econômicos do Chile, que incluem enormes desigualdades e uma recessão agravada pelo impacto da covid-19.
"O mundo inteiro está sendo ameaçado pelo populismo, que sempre oferece o caminho fácil de direitos sem deveres, de realizações sem esforço", disse ele, advertindo contra "promessas de soluções fáceis para problemas difíceis".
Mais de 3 milhões de chilenos pediram na última quinta-feira (30) a retirada de parte de seus fundos de pensão, depois que entrou em vigor uma lei permitindo que os cidadãos aproveitassem as economias da aposentadoria.
O governo de Piñera se opôs à medida de emergência. Ele também alertou sobre o impacto de longo prazo na lucratividade e nos já baixos pagamentos médios de pensões.
Apesar dos apelos, as pesquisas de opinião indicam que quase nove em cada dez chilenos pensam em retirar quantias do fundo. A maioria disse que usaria o dinheiro para pagar por bens e serviços básicos.
"O efeito que o novo coronavírus e a recessão global tiveram sobre nossa economia e as famílias chilenas foram devastadores", afirmou o presidente.
*Por Natalia Ramos - Repórter da Reuters
Entenda o que acontece com a reserva ovariana com o passar do tempo
SÃO PAULO/SP - Todas as mulheres já nascem com uma quantidade de óvulos para toda sua vida fértil e, com o passar dos anos, este número vai diminuindo gradualmente com o envelhecimento ovariano.
Esse processo é definido como a perda da saúde reprodutiva dos ovários e óvulos, e está associado a um declínio no número de folículos, que são liberados durante o ciclo menstrual onde dentro de um deles o óvulo amadurece. “Toda mulher nasce com um número determinado de folículos, em torno de 1 a 2 milhões, que vai diminuindo ao longo da vida. Para se ter uma ideia, essa diminuição é tão considerável que a mulher entra na adolescência com uma média de apenas 500 mil folículos na reserva ovariana”, afirma Fernando Prado, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana da Clínica Neo Vita.
Por isso é comum algumas mulheres, ao tentar engravidar, serem diagnosticadas com baixa reserva ovariana. Os hormônios tornam-se insuficientes, falta ovulação, diminui a fertilidade, as menstruações se tornam irregulares, depois escassas e vão cessando até desaparecem completamente de forma irreversível marcando o início da menopausa, geralmente por volta dos 51 anos. “A reserva ovariana é o principal marcador da fertilidade da mulher. Seu processo de envelhecimento é muito natural, por isso sempre reforçamos que a gravidez deve acontecer até os 35 anos, porque, após essa idade, os números de óvulos caem dificultando o processo de uma gestação natural e, após os 40 anos, aumentam os riscos de síndrome genética”, complementa.
Mesmo o envelhecimento ovariano tendo causas naturais e genéticas existem outros fatores que podem influenciar negativamente neste processo como o estresse, distúrbios psicológicos, cansaço e tensões, uso de drogas, bebidas, cigarro, hábitos alimentares inadequados e noites mal dormidas. “Não existe nenhum tratamento para reposição dos óvulos perdidos, por isso o ideal é congelar ainda na fase que os folículos estão bem ativos. Com esse procedimento as chances de engravidar são as mesmas da idade que a mulher tinha quando fez a coleta dos óvulos, já que ele ajuda a restaurar o potencial fértil feminino no futuro, se tornando uma opção para mulheres que queiram realizar o desejo de ser mãe, mesmo que tardiamente”, finaliza Prado.
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