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Redação

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Luto pela Vida marcará, nesta sexta-feira, um ano da primeira morte no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - O movimento Luto Pela Vida reúne universidades estaduais e federais em uma ação conjunta em sinal de luto, respeito e solidariedade às centenas de milhares de mortes pela Covid-19 no Brasil.

A iniciativa, que integra as universidades Federais de São Carlos (UFSCar), do ABC (UFABC), de Santa Catarina (UFSC), de Santa Maria (UFSM), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Norte (UFRN), junto à Universidade de São Paulo (USP), à Universidade Estadual Paulista (Unesp) e à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), consiste na fixação de faixas pretas nas fachadas das instituições com a mensagem "Luto Pela Vida e Todos Pela Vacina".

O movimento será realizado nesta sexta-feira, dia 12/3, por ser a data que marca um ano da primeira morte por Covid-19 no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a primeira vítima fatal da doença no País foi uma mulher de 57 anos, morta após ser internada em um hospital municipal da capital paulista.

"Além de marcar o nosso luto pelas vítimas, este ato também se posiciona contrário ao negacionismo que temos visto no País. A Ciência tem mostrado o caminho a ser seguido e as ferramentas que temos em mãos hoje para enfrentar a Covid-19, que são o distanciamento social, o uso de máscara, a higiene frequente das mãos e uma importância enorme de evitar aglomerações. Mas, infelizmente, não temos visto grande apoio a essas medidas, em função do negacionismo", alerta a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.

A Reitora destaca também que a defesa das vacinas é fundamental para que haja um movimento centralizado, equânime e que seja eficaz para aquisição dessas vacinas e para efetiva implantação do Plano Nacional de Imunização. "É com muito orgulho que a UFSCar está presente neste ato, junto às universidades parceiras", completa.
Neste momento, o Brasil pode ser considerado o epicentro da pandemia, com mais de 2 mil mortes por dia, número recorde registrado na última quarta-feira (10/3). No total, são mais de 270 mil vidas perdidas no País desde o registro da primeira morte em 2020.

A ação das universidades representa um ato de repúdio aos gestos e às falas negacionistas que contribuíram para que o País registrasse o momento mais agudo da pandemia um ano após seu surgimento oficial. Foi em 11 de março de 2020 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a Covid-19 como pandemia, em alerta global sobre o avanço da doença.

"Estamos em luto porque a Universidade com seus projetos científicos, suas ações extensionistas, como aquelas de atenção à saúde, e seus projetos de ensino forma cidadãos que devem zelar pelo bem maior do ser humano que é a vida. Além disso, demonstramos o nosso apoio às vacinas, tanto para valorizar as vidas salvas pela imunização quanto para ressaltar que essas vacinas são produzidas por pesquisadores formados pelas universidades", afirma Pasqual Barretti, Reitor da Unesp e atual presidente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

"Infelizmente, o negacionismo e o desprezo à Ciência e ao conhecimento estão cobrando um preço muito alto. Não é aceitável a perda dessas vidas; não podemos considerar isto como uma coisa normal. Vamos sim, com o desenvolvimento da Ciência e através do esclarecimento da população, virar o jogo. As universidades do País e no exterior já demonstraram a sua competência, atendendo às demandas da sociedade. Desde o desenvolvimento de equipamentos, ao conhecimento da pandemia e do vírus, até o desenvolvimento da vacina. E, falando em vacinas, sem dúvida, ela é a nossa maior arma para combater esse vírus. E tenho certeza que com a vacinação em massa vamos ter tempos melhores. Então, luto pela vida e todos pela vacina", diz o Reitor da USP, Vahan Agopyan.

SÃO CARLOS/SP - Atendendo uma preocupação do prefeito Airton Garcia e do vice-prefeito Edson Ferraz sobre o considerado aumento do número de casos e o aumento da ocupação dos leitos de terapia intensiva e de enfermaria para a COVID-19 nos hospitais da cidade, em que a taxa de ocupação tem permanecido em 100% na UTI/SUS, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, entregou na quinta-feira (11/03) durante a reunião do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, um ofício com ações estratégicas diante a nova realidade do município no enfrentamento da doença.

Considerando que o plano de Contingência Regional coloca São Carlos como referência no recebimento de pacientes de alta complexidade das cidades de Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito; que a cidade hoje conta com 30 leitos SUS na Santa Casa, 10 leitos SUS no Hospital Universitário e 15 leitos privados na Unimed; o relatório apresentado pelo secretário de Saúde, Marcos Palermo e sua equipe ao Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, além de prever propostas urgentes com ações previstas na área de saúde, também prevê medidas restritivas para conter a propagação da doença.

Entre as ações estratégicas apresentadas no enfrentamento da doença diante a atual situação da doença no atendimento do sistema de saúde municipal, estão:

  •  - Manter o Centro de Triagem e Atendimento para Síndrome Gripal no Ginásio Milton Olaio Filho, para atendimentos de baixa complexidade, focado na coleta de exames do tipo PCR agendados;
  • - Destinar uma das 3 UPA’S somente para atendimento referenciado de pacientes de média a alta complexidade com COVID-19.
  • - Destinar 5 unidades básicas de saúde (Cidade Aracy, Vila Isabel, Redenção, São José e Santa Felícia) para o atendimento de casos de baixa complexidade. Para isso a rede municipal de saúde faria a realocação de dois médicos para reforçar esse atendimento;

A realização de testes antígenos no Centro de Triagem e Atendimento para Síndrome Gripal, fazem parte do ofício apresentado pela equipe de saúde. O teste de antígeno é um teste rápido realizado para identificar a infecção atual de coronavírus em indivíduos que apresentam sinais ou sintomas consistentes de COVID-19 e também em pacientes assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo.

O teste de antígeno é considerado uma excelente opção diagnóstica para o paciente com suspeita de COVID-19 tanto em ambiente hospitalar quanto ambulatorial, permitindo uma rápida tomada de decisão. Sua utilização está indicada nos primeiros 7 dias de sintomas, e sua sensibilidade é mais elevada do primeiro até o terceiro dia de sintomas. O exame tem sensibilidade de 91,4%.

Além das sugestões apresentadas em ações estratégicas voltada para a saúde, diante ao pior momento da pandemia no município, na região e no estado, também foram elencadas medidas mais restritivas para conter a propagação do coronavírus no município que vão ao encontro do último anúncio do governador João Doria, realizado também nesta quinta-feira (11/03), em que coloca todos os municípios do Estado de São Paulo em “Estado Emergencial”, com mais restrições ao comércio essencial, serviços em geral, instituições religiosas e escolas e que passam a prevalecer a partir da próxima segunda-feira 15, e segue até o dia 30.

“O relatório foi um pedido de urgência do prefeito Airton Garcia e de seu vice, Edson Ferraz, feito pelo Comitê junto a equipe de saúde diante a grande preocupação do governo municipal sobre a nova realidade enfrentada pela doença, e para um maior atendimento nos cuidados com a população diante a COVID-19. A partir do ofício com ações estratégicas apresentadas pela saúde, vamos discutir com todas as secretarias envolvidas os pontos levantados”, explicou o coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, que salientou que além do ofício apresentado, uma nova reunião será realizada nesta sexta-feira (12/03), para colocar a população e consonância com as ações previstas e  discutir a nova determinação do Plano São Paulo, que coloca o estado inteiro em “Estado Emergencial” .

SÃO PAULO/SP - O Palmeiras disputou sua primeira partida no Allianz Parque pela edição de 2021 do Campeonato Paulista na noite desta quinta-feira. Com o meia Lucas Lima inspirado, o time alviverde venceu o frágil São Caetano por 3 a 0 em duelo válido ainda pela primeira rodada.

Pela quarta rodada do torneio estadual, o Palmeiras volta a campo para enfrentar a Ferroviária às 16 horas (de Brasília) deste domingo, novamente no Allianz Parque. No mesmo dia, às 19 horas, o São Caetano tenta a reabilitação diante do Corinthians, no Estádio Anacleto Campanella.

Com quatro pontos em duas partidas, o Palmeiras figura no terceiro lugar do Grupo C do Campeonato Paulista, liderado pelo Ituano, que contabiliza sete pontos em três jogos. Já o São Caetano, com apenas um ponto ganho, ocupa a última colocação do Grupo D.

O Jogo – Em uma jogada ensaiada, o Palmeiras abriu o placar logo aos 11 minutos do primeiro tempo. Gustavo Scarpa cobrou escanteio rasteiro da direita para Gabriel Menino, que girou para Lucas Lima. Alan Empereur recebeu do meia pela esquerda e cruzou forte. Na tentativa de afastar, Tony marcou contra.

Sem correr maiores riscos da na defesa, o Palmeiras aumentou a vantagem aos 36 minutos da etapa inicial. Lucas Lima recebeu de Scarpa e, com o pé direito, ajeitou para Breno Lopes. Dentro da área, o atacante chutou cruzado da direita e colocou a bola no fundo das redes.

O time alviverde ainda conseguiu marcar o terceiro aos 40 minutos do primeiro tempo. Em nova cobrança de escanteio pela direita, Gustavo Scarpa levantou para Lucas Lima completar de primeira da entrada da área. A bola quicou no chão e, após frango do goleiro Luiz, acabou nas redes.

O Palmeiras quase anotou o quarto gol no Allianz Parque logo nos minutos iniciais da etapa complementar. Da direita, Lucas Lima virou para Lucas Esteves e o lateral cruzou de primeira para o meio da área. Danilo tentou completar, mas chegou a atrasado.

Diante de um adversário claramente inferior tecnicamente, o Palmeiras manteve o domínio das ações durante o segundo tempo e, inclusive, subiu sua marcação em alguns momentos, colocando o São Caetano em dificuldade. O goleiro Vinícius Silvestre, portanto, não teve muito trabalho.

Com uma vantagem confortável no marcador, o Palmeiras diminuiu o ritmo e não criou novas boas chances para ameaçar o gol do São Caetano. Nos minutos finais, o jovem Giovani chegou a marcar após cobrança de falta de Gabriel Menino da direita, mas a arbitragem assinalou impedimento, confirmado pelo VAR.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira a paralisação das atividades esportivas, incluindo o Campeonato Paulista, por duas semanas, de 15 a 30 de março.

A decisão contraria a Federação Paulista de Futebol, que havia se manifestado favorável à continuação do campeonato. Os clubes da primeira divisão vão se reunir às 15h desta quinta para debater os próximos passos, o que inclui a possibilidade de jogar em outros Estados. A Federação vai se pronunciar depois disso.

O anúncio da paralisação foi feito pelo governador João Doria (PSDB) e sua equipe de governo em entrevista coletiva no começo da tarde, como parte de uma série de medidas, que inclui toque de recolher das 20h às 5h.

Está mantido o jogo desta noite, entre Palmeiras e São Caetano, assim como a rodada do próximo fim de semana.

– Para este fim de semana, as partidas programadas estão preservadas. Será a partir do dia 15, até o dia 30. Seguiremos em bom diálogo com a Federação Paulista de Futebol. O presidente Reinaldo Bastos (da Federação Paulista) é uma pessoa de excepcional diálogo, construtivo nas suas abordagens, e ele ampara bastante bem suas considerações em um comitê que o assessora. Continuaremos a dialogar com a Federação Paulista de Futebol – disse Doria.

A intenção do governo era interromper o Campeonato Paulista já neste sábado. Uma conversa entre o Presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e o governador João Doria resultou no adiamento da medida e na permissão para que se dispute a rodada do próximo fim de semana.

Segundo João Medina, do Centro de Contingência do Covid-19, a decisão de paralisar o futebol foi tomada a pedido do Ministério Público Estadual.

– Estamos em uma fase emergencial. Tem prejuízo para todos os setores. Tem um sofrimento para toda a sociedade, toda a atividade econômica. Em relação ao futebol, estamos atendendo a um ofício, uma recomendação do Ministério Público Estadual. Isso fugiu da nossa alçada – afirmou Medina.

O Paulistão teve disputadas as três primeiras rodadas, de um total de 12, na fase de grupos. A paralisação repetirá o que aconteceu no ano passado, quando o campeonato parou em 16 de março, conforme se propagava a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Daquela vez, porém, a competição só retornou em 22 de julho, mais de quatro meses depois.

No Campeonato Paulista, são impactados 26 jogos: todos da quinta, sexta e sétima rodadas, além de duas partidas atrasadas – Mirassol x Inter de Limeira (15/03, pela quarta rodada) e São Bento x Palmeiras (17/03, terceira rodada).

Além do Paulistão, estão em andamento a Copa do Brasil e a Libertadores da América. No período inicial da paralisação, estão previstos dois jogos pelo torneio nacional no Estado: Marília x Criciúma, dia 17, em Marília, e Mirassol x Red Bull Bragantino, dia 18, em Mirassol.

Na última quarta-feira, em apresentação de relatório sobre medidas de prevenção à Covid, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, afirmou que partidas da Copa do Brasil marcadas para estados com restrições seriam disputadas em locais onde não há proibição.

Na Conmebol, a orientação é que se procure uma cidade de outro Estado ou, se não for possível, de outro país para a realização de jogos em regiões onde o futebol esteja proibido.

Agravamento da pandemia

A ideia de parar o futebol vinha sendo analisada nos últimos dias, devido ao agravamento do quadro epidemiológico no Estado. Havia a expectativa de que o anúncio já ocorresse nesta quarta – o governo decidiu esperar, mas deixou claro que poderia acontecer a qualquer momento.

Até esta quarta-feira, São Paulo havia registrado 62.570 mortes por Covid e mais de 2 milhões de casos. O ocupação de UTI está em 83% no Estado. Na terça-feira, foi registrado o recorde de registro de óbitos pelo novo coronavírus em um mesmo dia no território paulista em toda a pandemia: 517 vidas perdidas.

 

 

*Por Leonardo Lourenço / GE - SP

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