Jornalista/Radialista
Estudo mostra que a falta de correção prejudica investimentos e penaliza empresas que não ampliaram empregos ou produtividade
SÃO CARLOS/SP - A Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) divulgou nesta terça-feira (23) uma nova edição do seu Informativo Econômico, chamando atenção para a necessidade de atualização dos limites de faturamento do regime tributário do Simples Nacional. Segundo o levantamento, a defasagem gera distorções, aumentando a carga tributária sem que isso represente crescimento real das empresas.
Atualmente, o teto anual para Empresário Individual está fixado em R$ 81 mil, mas deveria ser R$ 144.913, considerando a correção inflacionária. Para Microempresas (ME), o limite passaria de R$ 360 mil para R$ 869.480, enquanto o teto para Empresas de Pequeno Porte (EPP) subiria de R$ 4,8 milhões para R$ 8,6 milhões.
De acordo com o estudo, quando o faturamento é usado como base de cálculo para tributação, sem os ajustes necessários, o resultado é um aumento artificial dos impostos, sem ganho em termos de geração de empregos ou produtividade per capita. “Esse cenário transforma o Estado em um agente rentista, que amplia arrecadação sem dar contrapartidas adequadas ao desenvolvimento econômico”, aponta o documento.
A presidente da ACISC, Ivone Zanquim, avaliou que a falta de atualização representa uma injustiça tributária. “O empreendedor brasileiro já enfrenta uma série de obstáculos, desde a alta carga tributária até a complexidade das obrigações fiscais. Manter os tetos de faturamento defasados é penalizar ainda mais quem gera empregos e movimenta a economia. A atualização imediata dos limites é fundamental para garantir competitividade e dar fôlego ao setor produtivo”, afirmou.
Já o economista do Núcleo Econômico da entidade, Elton Casagrande, destacou o efeito prático da defasagem sobre as empresas. “Quando o faturamento nominal é usado como critério de tributação, sem o devido ajuste inflacionário, o resultado é a falsa impressão de crescimento. Na prática, temos empresas que continuam do mesmo tamanho, mas que são tributadas como se estivessem crescendo. Isso distorce o mercado, desestimula investimentos e prejudica a geração de empregos”, explicou.
A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) também tem defendido a atualização imediata dos valores, medida considerada essencial para estimular a empregabilidade e tornar o ambiente de negócios mais saudável.
A apresentação será no Teatro La Salle no sábado, dia 27 de setembro, às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias do Teatro e no site https://ingressodigital.com. A produção é da Teatro GT.
SÃO CARLOS/SP - O humorista Afonso Padilha estará no Teatro La Salle (Avenida José Pereira Lopes, nº 252, Vila Prado), em São Carlos, no sábado, dia 27, às 20h, com o um novo show de stand-up. Os ingressos custam de R$ 70,00 a R$ 140,00 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site https://ingressodigital.com.
A classificação etária é 16 anos. Comediante, humorista, roteirista, escritor e pagodeiro, Afonso Padilha traz sua visão única e tragicamente engraçada sobre a vida. Neste novo show, o humorista aborda temas como o fim do mundo, amigos entrando na vida adulta – e virando pais – e seus medos mais íntimos, transformando tudo em situações cômicas que só ele sabe contar. Com seu estilo inconfundível, Padilha baseia as histórias e comentários em suas próprias experiências.
SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) apresentou uma inovação que pode tornar a energia solar mais eficiente, acessível e duradoura. O estudo, publicado na revista científica ACS Omega, mostra como a aplicação de nanopartículas de prata em camadas ultrafinas nas chamadas células solares orgânicas aumenta o desempenho e a estabilidade desses dispositivos.
As células solares orgânicas se diferenciam das tradicionais, feitas de silício, por utilizarem materiais plásticos especiais. Elas são mais leves, flexíveis e podem ser produzidas a custos menores. Porém, ainda enfrentam desafios - sua eficiência costuma ser mais baixa e a durabilidade limitada.
Tentando amenizar essas barreiras, os cientistas modificaram uma das camadas responsáveis pela extração da energia de dentro da célula solar, adicionando nanopartículas de prata. Essas partículas, submicroscópicas (10 mil vezes menores que o diâmetro de um fio de cabelo), reorganizam o fluxo de energia, reduzem perdas e aumentam a captura da luz.
Para o pesquisador do IFSC/USP e um dos autores do estudo, Prof. Paulo Barbeitas Miranda “Embora nanopartículas de prata já tenham sido utilizadas anteriormente por outros grupos de pesquisa e para essa finalidade, a novidade aqui é que, ao contrário das nanopartículas utilizadas anteriormente e que tinham uma camada isolante em volta delas, as nossas nanopartículas estão ‘nuas’ e apresentam melhor interação elétrica com o material orgânico da célula solar. Isso aumentou consideravelmente o ganho de desempenho dos dispositivos, e com um processo de fabricação mais simples dessas nanopartículas”, sublinha o cientista.
Os resultados mostraram que os painéis solares construídos com essa técnica apresentaram maior eficiência, maior estabilidade e menor variação entre os dispositivos testados. Além disso, as nanopartículas formam uma espécie de barreira contra a umidade e o calor, dois fatores que aceleram a degradação das células solares tradicionais.
Para o Prof. Gregório Couto Faria, pesquisador do IFSC/USP e também autor do artigo “O tempo de vida das células solares é um fator crucial para sua aplicação tecnológica. De pouco adianta alcançar altas eficiências nas primeiras medições se o dispositivo não mantém seu desempenho fotovoltaico por um período prolongado. Nesse contexto, as nanopartículas têm se mostrado promissoras, pois não apenas aumentam a eficiência das células, mas também prolongam sua durabilidade — um ganho duplo”, enfatiza..
O que isso significa para o consumidor?
Na prática, essa tecnologia pode trazer benefícios diretos para quem utiliza ou pretende investir em energia solar:
*Conta de luz mais baixa: ao gerar mais energia a partir da mesma quantidade de luz solar, o consumidor economiza mais na fatura mensal;
*Equipamentos mais duradouros: a proteção contra calor e umidade aumenta a vida útil dos painéis, reduzindo custos de manutenção e troca.
*Novas aplicações no dia a dia: por serem leves e flexíveis, essas células podem ser usadas em janelas que produzem energia, mochilas e roupas que recarregam celulares, ou mesmo em pequenos aparelhos portáteis.
*Acesso facilitado: como a fabricação é mais barata que a do silício, a expectativa é que os preços caiam e a energia solar se torne uma opção mais acessível para diferentes faixas de renda.
Segundo os autores, a estratégia é simples, versátil e pode ser aplicada em diversos tipos de células solares orgânicas, o que ajuda a abrir caminho para que a tecnologia chegue ao mercado em alguns anos.
O trabalho contou com financiamento do CNPq, FAPESP e Fundação Araucária, mostrando a força da pesquisa brasileira em um campo estratégico para o futuro da energia limpa.
Assinam o artigo científico deste estudo os pesquisadores - Anderson Gavim, Yosthyn Florez, Patrick Zilz, Arandi Bezerra, Jr., Rafael E. de Goes, Paula Rodrigues, Wilson da Silva, Gregorio Couto Faria, Paulo Barbeitas Miranda, Andreia Macedo, e Roberto Mendonça Faria.
Para conferir o artigo, acesse - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/09/gavim-et-al-2025-ag-nanoparticle-layer-on-pedot-pss-with-optimized-energy-levels-for-improving-pm6-y6-based-organic.pdf
72 projetos concorreram a destinação de Emenda Parlamentar da Vereadora para o ano de 2026
SÃO CARLOS/SP - Após a abertura de um período de inscrições, os projetos foram analisados pelo Conselho Popular do mandato da vereadora - grupo formado por representantes de diversos setores da sociedade que acompanham e direcionam as atividades da parlamentar e por fim, à votação popular.
A vereadora classifica o processo como uma “vitória da participação popular” e completa, “os 8309 mil votos, mais uma vez mostra que quando a população é chamada a participar da política, ela participa.”
A vereadora divulgou o resultado completo da votação em uma live em suas redes sociais e o compilado dos votos e classificações pode ser conferido através do link: https://www.instagram.
A transparência também é princípio da atuação da vereadora, que finaliza, “em um processo democrático, a transparência é fundamental, por isso, divulgamos os votos e a classificação de cada projeto, cumprindo com o nosso compromisso e como forma de agradecimento a todos que participaram, como inscritos e como eleitores.”
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