Jornalista/Radialista
O Palmeiras empatou em 2 a 2 com o Athletico-PR neste domingo, na Ligga Arena, em Curitiba, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, chegando ao terceiro jogo consecutivo sem vitória na competição. O Verdão foi a campo com um time composto por muitos reservas e, ainda assim, chegou a abrir 2 a 0, graças aos gols de Endrick e Gabriel Menino, mas viu os donos da casa reagirem no segundo tempo e aproveitarem a superioridade numérica após a expulsão de Garcia para balançar as redes com Vitor Bueno, de pênalti, e Vitor Roque.
A estratégia de Abel Ferreira, que não esteve na beira do campo por ter de cumprir suspensão, foi preservar seus principais atletas para o jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, na próxima quarta-feira, no Morumbi.
Apesar do resultado, o Palmeiras conseguiu se manter no G4 do Campeonato Brasileiro, ficando com os mesmos 23 pontos do Red Bull Bragantino, mas tendo vantagem no saldo de gols.
Palmeiras e Athletico-PR voltam a entrar em campo na próxima quarta-feira, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. O Verdão visita o São Paulo, no Morumbi, às 19h30 (de Brasília). Já o Furacão encara o Flamengo, no Maracanã, às 21h30.
Endrick é destaque no 1ºT
O primeiro tempo foi marcado pela superioridade do Palmeiras, apesar da utilização do time reserva. Logo aos três minutos de jogo os visitantes tiveram um pênalti a seu favor após Endrick ser atingido no rosto pelo cotovelo de Zé Ivaldo. Após revisão do VAR, o árbitro marcou a infração. O próprio Endrick foi para a cobrança, mas bateu fraco, facilitando a vida de Léo Linck, que fez a defesa sem dar rebote.
Apesar de ter perdido o pênalti, Endrick manteve a tranquilidade e foi o principal destaque do Palmeiras na etapa inicial. Um pouco mais tarde ele bateu falta de longa distância, soltando uma bomba, mas a bola passou rente à trave direita.
Já aos 22 minutos o Verdão foi mais feliz. Breno Lopes cruzou à meia altura para Endrick, de peixinho, cabecear no contrapé do goleiro do Athletico-PR e abrir o placar na Ligga Arena, se redimindo do pênalti desperdiçado logo no início do confronto.
Depois disso o Athletico-PR acordou e teve uma ótima oportunidade para empatar a partida. Erick recebeu de Vitor Roque, chegou na linha de fundo e cruzou rasteiro para Christian, que completou de carrinho no segundo pau, mas mandou par afora.
Antes do apito final Endrick ainda teve mais uma oportunidade de ir às redes e ampliar o placar para o Palmeiras. Luís Guilherme ajeitou para o camisa 9, que bateu de primeira, sem deixar a bola cair no chão, carimbando a trave.
Palmeiras amplia, mas Athletico reage
O Palmeiras voltou para o segundo tempo com Gabriel Menino na vaga de Richard Ríos. Em vantagem, o Verdão adotou uma postura mais cautelosa, porém, ainda assim, continuou agredindo o rival com naturalidade. Logo aos três minutos, por exemplo, Breno Lopes recebeu de Jhon Jhon na entrada da área, dominou e bateu no cantinho, exigindo boa defesa de Léo Linck.
Mais tarde, porém, o Verdão foi mais feliz e ampliou o placar. Gabriel Menino recuperou a bola já no campo de ataque, tabelou com Breno Lopes, invadiu a área e bateu buscando o canto, contando ainda com o desvio de Thiago Heleno antes de estufar as redes e deixar seu time ainda mais confortável na partida.
Precisando reagir, o Athletico-PR conseguiu descontar graças a um pênalti marcado após a bola bater no braço de Garcia dentro da área. O lateral do Palmeiras já tinha cartão amarelo, recebeu outro e acabou sendo expulso. Na cobrança, Vitor Bueno bateu no cantinho, sem chances para Weverton, botando fogo no jogo.
Em superioridade numérica, o Furacão foi com tudo para cima do Palmeiras na reta final da partida e não demorou muito para conseguir o empate. Vitor Bueno deu lindo lançamento para Madson, que ajeitou de cabeça para Vitor Roque completar dentro da pequena área, deixando tudo igual na Ligga Arena.
Depois disso o Palmeiras concentrou seus esforços em se defender muito bem, mesmo com um jogador a menos em campo, para ao menos garantir um ponto e continuar no G4 do Campeonato Brasileiro. O Athletico-PR tentou de todas as formar durar o bloqueio alviverde, mas não teve jeito. Tudo igual na Ligga Arena.
SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar deteve um sujeito em posse de drogas na noite de sábado (01), no bairro Romeu Tortorelli, em São Carlos.
Os Militares estavam em patrulhamento preventivo, quando na Avenida João Stella avistaram um sujeito em atitude suspeita. A abordagem foi realizada e em revista corporal foi localizado 13 pinos de cocaína, um dólar, R$ 29,00 e 01 celular.
O indivíduo foi conduzido à Central de Polícia Judiciária de São Carlos, onde foi qualificado e liberado.
BRASÍLIA/DF - A condenação de Jair Bolsonaro (PL) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sinaliza que o ex-presidente pode ser punido também na esfera criminal nos próximos meses.
Por 5 votos a 2, a Justiça Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível até 2030. Sem mandato, ele ainda responderá no STF (Supremo Tribunal Federal) por meio da disseminação de desinformação.
O ex-mandatário é alvo de várias frentes de apuração, as principais relacionadas ao 8 de janeiro e outras reunidas no inquérito das milícias digitais.
Os votos de alguns ministros no TSE, entre eles o do relator, Benedito Gonçalves, e o de Alexandre de Moraes, relator das investigações criminais, indicam que Bolsonaro é visto como um integrante da milícia digital.
Votaram pela condenação os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Já Raul Araújo e Kassio Nunes Marques se manifestaram para livrá-lo da acusação.
O relator Benedito Gonçalves mostrou em seu voto o entendimento de que há uma relação direta entre o discurso contra as urnas de Bolsonaro antes da eleição com os ataques do período pós eleitoral representado pela minuta golpista revelada pela Folha.
Ao defender a inclusão da minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres no processo do TSE, o ministro expôs a visão de que o golpe proposto ali seria a materialização do discurso do ex-presidente e de seus aliados ao longo de todo o governo e, com mais força desde 2021, contra o sistema eleitoral.
"É evidente que a minuta materializou em texto formalmente técnico uma saída para o caso de surgirem indícios de fraude eleitoral em 2022. Isso em contexto no qual a hipótese de fraude era tratada como equivalente à derrota do candidato à reeleição presidencial", disse o ministro.
Moraes, por sua vez, citou as milícias digitais durante sua manifestação no julgamento e fez referências a elas ao menos duas vezes.
O ministro classificou de milicianos digitais os que em todo mundo têm produzido e divulgado desinformação e indicou a necessidade de punição aos envolvidos.
"Desinformação produzida e divulgada por verdadeiros milicianos digitais em todo o mundo. Se esse viés autoritário e extremismo é o que queremos para a nossa democracia, vamos reafirmar a fé na nossa democracia e no Estado de Direito", afirmou.
"Não vamos admitir que milícias digitais tentem novamente desestabilizar as eleições e as instituições democráticas."
O inquérito das milícias digitais reúne todas as investidas golpistas de Bolsonaro contra as instituições e sua atuação na disseminação de fake news e desinformação.
No seu voto para aceitar as denúncias contra presos no 8 de janeiro, Moraes já havia indicado a relação entre os ataques com as investigações em andamento que apuram o ofensiva de Bolsonaro contra as urnas.
Ao indicar a relação dos casos, Moraes sinaliza para apontar Bolsonaro como um dos autores intelectuais dos ataques, além de indicar o 8 de janeiro como mais um dos eventos atrelados à organização criminosa investigada no inquérito das milícias.
O ministro afirmou à CPI do 8 de janeiro que deve encerrar as diligências sobre a depredação das sedes dos três Poderes até o final deste mês.
A apuração também se debruça sobre lives de julho e agosto de 2021, quando Bolsonaro atacou as urnas e depois vazou um inquérito sob sigilo para sustentar as mentiras ditas sobre o sistema eleitoral.
No relatório sobre conteúdo encontrado com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o próprio delegado do caso apontou o seu entendimento sobre as investidas golpistas.
Segundo ele, em um primeiro momento, o inquérito identificou a atuação da associação criminosa investigada "no mundo virtual, nas redes sociais, onde seus integrantes promoveram/promovem ataques para pavimentar o caminho para alcance dos objetivos traçados (ganhos ideológicos, político-partidários e financeiros)".
Após o 8 de janeiro, o delegado afirma que os materiais encontrados com Cid "revelaram o processo de materialização no mundo real dos objetivos da associação ora investigada, transbordando sua atuação para além da esfera virtual."
"A milícia digital reverberou e amplificou por multicanais a ideia de que as eleições presidenciais foram fraudadas", disse o delegado.
Como mostrou a Folha em maio de 2022, o inquérito das milícias já era visto na PF como um anteparo contra as investidas golpistas de Bolsonaro, entre elas, uma possível ação como a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.
A interpretação supunha que Bolsonaro, caso perdesse a eleição, se valeria da difusão de desinformação para estimular seus apoiadores a fazerem algo nos moldes do que ocorreu após a derrota de Donald Trump.
Com a escalada golpistas após a derrota na eleição, a projeção da PF se concretizou e tem transparecido em manifestações de Moraes e integrantes do Judiciário.
A leitura é que a manutenção da disseminação de desinformação contra o sistema eleitoral por Bolsonaro e seus aliados criou o cenário para a materialização das investidas após o período eleitoral.
Primeiro, os bloqueios nas rodovias, passando pela tentativa de invasão do prédio da PF em Brasília, a bomba instalada em caminhão próximo ao aeroporto da capital federal, chegando à invasão e depredação dos prédios dos três Poderes.
A relação das Forças Armadas com todo esse processo também é alvo da apuração.
Os depoimentos tomados pela PF também no inquérito das milícias mostram que ao menos dois generais do círculo mais próximo de Bolsonaro se valeram de suas posições para buscar informações contra as urnas.
Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral mas com passagem por Casa Civil e Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, este por meio da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atuaram com Bolsonaro em busca de informações para atacar o sistema eleitoral desde 2019.
Um dos maiores especialistas em urnas da PF, o perito Ivo Peixinho, que foi levado por Anderson Torres para uma reunião no Palácio do Planalto durante a busca por informações sobre possíveis fraudes, disse em depoimento que a Abin também pediu dados sobre tema desde 2019.
por FABIO SERPIÃO / FOLHA de S.PAULO
SÃO PAULO/SP - O concurso 2.607 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (1º), em São Paulo. Uma única aposta acertou as seis dezenas e levará o prêmio de mais de R$ 44,3 milhões. De acordo com a Caixa, o ganhador ou ganhadora fez uma aposta simples, em Belém, no Pará.
A quina saiu para 111 apostadores. Cada uma levará a bolada de R$ 35,6 mil. Já a quadra saiu para 6.591 apostas. O prêmio para cada uma será de R$ 856,75.
O próximo sorteio da Mega-Sena será na quarta-feira (5).
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.