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Redação

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Psicóloga da Hapvida explica o impacto da mentira e quando o hábito se torna um transtorno

 

SÃO PAULO/SP - Compartilhar histórias inusitadas, criar situações fantasiosas e pregar peças nos amigos é um hábito comum. No entanto, mentir vai muito além das brincadeiras pode ter impactos profundos na saúde mental e física, podendo estar associado a transtornos psicológicos. Segundo a psicóloga da Hapvida, Irenilza Moura, existem diversas razões que levam alguém a mentir, desde a busca por aprovação social até traumas emocionais.

A mentira pode ser motivada por vários fatores como: evitar conflitos, proteger-se de uma situação embaraçosa ou buscar aceitação em algum grupo. “Muitas pessoas mentem por um desejo de aprovação social, porque percebem que estão fora de um contexto e querem se encaixar”, explica Irenilza.

Outro fator relevante são os padrões de comportamento aprendidos. “Crianças que crescem em ambientes onde a mentira é frequente podem adotá-la como um hábito natural na vida adulta. Há também aspectos evolutivos envolvidos: algumas pessoas começam com pequenas mentiras e, com o tempo, desenvolvem o hábito de enganar de maneira sistemática”, sinaliza a psicóloga.

A mentira afeta tanto quem a conta quanto quem é enganado. Para quem mente, o estresse e a ansiedade se tornam comuns, pois a pessoa vive em estado de alerta, com medo de ser descoberta. Isso pode gerar sentimento de culpa e vergonha, além de impactar a autoestima. “Pessoas que mentem frequentemente têm dificuldade em estabelecer relações autênticas e saudáveis, o que pode levar ao isolamento social”, aponta.

Já para quem é vítima de uma mentira, as consequências podem ser igualmente prejudiciais. A perda da confiança, a insegurança e o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depressão são efeitos comuns. Em casos mais graves, a desconfiança gerada por experiências passadas pode prejudicar relacionamentos futuros, resultando em dificuldades emocionais duradouras.

Mentir pode até ser um hábito socialmente aceitável em algumas situações, mas quando se torna compulsivo e incontrolável, pode indicar um transtorno psicológico. A mitomania, ou pseudologia fantástica, é uma condição na qual a pessoa mente de maneira recorrente e sem necessidade, muitas vezes acreditando nas próprias invenções. De acordo com a psicóloga da Hapvida, a condição pode ocorrer isoladamente ou estar associada a transtornos, como o de personalidade antissocial, o histriônico e o narcisista ou à síndrome de Munchausen (quando alguém finge estar doente para chamar atenção). O principal sinal de alerta é quando a pessoa continua mentindo mesmo diante de consequências negativas, prejudicando sua vida pessoal, profissional e social.

 

Impacto além da saúde mental

A mentira não afeta apenas a nossa mente, mas também o corpo. Quando um indivíduo mente, o sistema nervoso entra em estado de alerta, aumentando a produção de níveis de cortisol, considerado o hormônio do estresse. Esse efeito pode levar o aumento da frequência cardíaca, pressão arterial, tensão muscular e até problemas digestivos. “Mentir constantemente pode gerar impactos físicos significativos, pois o corpo reage a esse estado de tensão contínua”, afirma Irenilza. Assim, além dos prejuízos emocionais, a mentira pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde a longo prazo.

Para aqueles que sentem dificuldade em controlar a compulsão por mentir, o primeiro passo é reconhecer o problema. Para a psicóloga o autoconhecimento é essencial para entender os gatilhos emocionais que levam à mentira e buscar maneiras mais saudáveis de se expressar. Ela destaca que o apoio emocional de pessoas de confiança pode ser fundamental nesse processo. Além disso, buscar ajuda profissional, como terapia psicológica, pode auxiliar na identificação e no tratamento das causas subjacentes da compulsão pela mentira.

ITÁPOLIS/SP - O Governo de São Paulo está modernizando a mobilidade nas estradas com a implantação do sistema de pedágio eletrônico Free Flow. A nova tecnologia dispensa as praças de pedágio com cancelas, por meio de pórticos instalados ao longo das rodovias. Com isso, os veículos passam livremente, sem precisar parar. O resultado é imediato: mais segurança, menos congestionamentos, fim das filas e melhoria na fluidez do tráfego.

Além de agilizar os deslocamentos, o Free Flow nas novas concessões garante justiça tarifária, permitindo que o motorista pague apenas pelo trecho percorrido. O sistema reconhece o veículo pela placa ou por TAG, e o valor pode ser pago via boleto ou por meio das operadoras de pagamento eletrônico.

 

Pedágio mais barato

O novo modelo já está presente em novos contratos e projetos de concessão estruturados pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), como a Nova Raposo, Rota Sorocabana, Litoral Paulista, Circuito das Águas, Rota Mogiana e Lote Paranapanema. As tarifas mais justas já são uma realidade. Um exemplo: a tarifa no trecho entre Sorocaba e Alumínio caiu mais de 20% e, com o Free Flow em operação, o valor pode cair ainda mais.

Além disso, os novos contratos garantem isenção total de tarifa para motociclistas e criam vias marginais contínuas e gratuitas, oferecendo mobilidade urbana sem cobrança para os motoristas locais neste ano — um avanço importante em termos de inclusão e justiça social.

Inspirado em sistemas bem-sucedidos de países como Noruega, Portugal, Canadá e Chile, o Free Flow é uma solução tecnológica eficiente, segura e em expansão no Brasil. Mais que modernizar a cobrança, o novo modelo contribui para a redução de acidentes, melhora a logística e torna as viagens mais rápidas e econômicas.

Melhora no trânsito e redução de acidentes

Um dos impactos mais relevantes do Free Flow está na melhoria da segurança viária. Com a retirada das praças físicas de pedágio, são eliminados pontos de trânsito e risco de colisões traseiras. Em Jaboticabal, por exemplo, houve uma redução de 100% nos acidentes.

Nos trechos sob nova concessão, a comparação com o modelo anterior é ainda mais expressiva: houve uma redução de até 95% na ocorrência de acidentes, reforçando o impacto direto da nova tecnologia na segurança das rodovias.

O Free Flow também contribui para um tráfego mais livre e eficiente. Antes da mudança, os motoristas perdiam até um minuto em paradas nas praças. Agora, com a cobrança automática, as filas foram completamente eliminadas.

E o mais importante: o fluxo de veículos se manteve estável, demonstrando que a transição foi bem-sucedida. Em Itápolis, a variação foi inferior a 5% (de 4.976 para 4.750 veículos por dia), e em Jaboticabal, a redução foi de menos de 2,5% (de 8.624 para 8.427 veículos diários). Não houve alterações relevantes nos horários de pico ou na distribuição diária, indicando uma adaptação fluida por parte dos usuários.

SÃO CARLOS/SP - Um estudo recente publicado no “Journal of Medical Virology” revelou um avanço significativo no tratamento do condiloma acuminado, mais conhecido como verrugas genitais, uma condição causada pelo vírus do papiloma humano (HPV).

A pesquisa, realizada por cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Católica do Chile (PUC-Chile), Universidade A&M Texas (EUA) e do Departamento de Bioengenharia (USP), demonstrou que um novo protocolo de tratamento pode oferecer maior eficácia, menos sessões de tratamento e menor risco de recorrência das lesões, trazendo benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde.

O HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas todos os anos. Embora muitas infecções sejam assintomáticas e eliminadas pelo organismo, algumas variantes do vírus podem causar lesões em pele e mucosas, incluindo as verrugas genitais. Essas lesões, além do impacto físico, podem afetar a autoestima, causar desconforto e gerar preocupações emocionais nos pacientes.

Atualmente, um dos tratamentos mais usados para remover essas verrugas é a aplicação de ácido tricloroacético (TAA), que destrói o tecido infectado. No entanto, esse método pode exigir várias sessões e tem uma alta taxa de recorrência, pois não trata lesões invisíveis a olho nu.

Mais eficiência e menos recorrências

Para buscar uma alternativa mais eficaz, os pesquisadores compararam dois tipos de tratamento: o tratamento tradicional, com aplicação de ácido tricloroacético (TAA) a 80%, recomendado  pelo Ministério da Saúde, e o novo tratamento, com a remoção das lesões com um bisturi de alta precisão (bisturi ultrassônico) seguida por uma terapia à base de luz (terapia fotodinâmica – TFD) que tem a capacidade de destruir também as células infectadas não visíveis.

O estudo acompanhou trinta e seis pacientes e os resultados foram claros. Cem por cento dos pacientes tratados com o novo método não teve recorrência após dezoito meses de acompanhamento, comparativamente ao tratamento convencional onde trinta e três por cento dos pacientes voltaram a apresentar lesões no mesmo período. O novo tratamento também exigiu menos sessões, reduzindo o tempo de tratamento. Além da eficácia, o novo protocolo proporcionou uma recuperação estética superior, deixando menos marcas visíveis, podendo ser um fator importante para o bem-estar emocional e psicológico dos pacientes.

Este novo tratamento pode transformar a maneira como os pesquisadores lidam com o HPV e suas complicações, oferecendo mais segurança, menos tempo de tratamento e um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes.

Para a autora principal do estudo, a pesquisadora do IFSC/USP, Drª Mirian Stringasci “Tratamentos tópicos de condiloma, como aplicação de ácido, muitas vezes demandam múltiplas sessões, o que aumenta o constrangimento do paciente e as chances de abandono do tratamento, além de honorar o sistema público de saúde. O desenvolvimento de tratamentos como este pode beneficiar ambos”.

O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Cancer Prevention and Research Institute of Texas (CPRIT-USA).

Confira o artigo publicado no “Journal of Medical Virology” - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/04/Journal-of-Medical-Virology-2025-dos-Santos-Comparative-Efficacy-of-Ultrasonic-Scalpel-Surgery-With-Photodynamic.pdf .

Bolsas viabilizaram a abertura de novos programas de pós-graduação em diferentes áreas

 

SÃO CARLOS/SP - Nos últimos cinco anos (de 2021 até o começo de 2025), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) teve uma ampliação de 25% no número de bolsas de mestrado e doutorado concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em números absolutos, contabilizando as duas agências de fomento, foram 970 bolsas em 2021 e agora já são 1209, em 2025, para mestrado e doutorado.

Além disso, considerando a concessão de bolsas do CNPq via Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação (PIBPG), partimos de zero em 2021 para 86 em 2025 - foram 20, em 2023; e 40, em 2024. O PIBPG é uma política pública estratégica de desenvolvimento científico e tecnológico do CNPq, instituído em 2022 com o objetivo de apoiar a formação de recursos humanos para a pesquisa por meio da concessão de bolsas de mestrado e doutorado no País em programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos, mediante seleção pública de Projetos Institucionais de Pesquisa.

"Neste ano estamos abrindo novos programas de pós-graduação e novos cursos de doutorado. Essa abertura de programas e cursos foi atendida com novas cotas de bolsas. O crescimento do quantitativo de bolsas ocorreu principalmente no doutorado, com os novos cursos de Imagem e Som, Gerontologia e Engenharia de Produção do Campus Sorocaba. No mestrado, tivemos a abertura do curso de Conservação e Sustentabilidade, em Lagoa do Sino, que também foi contemplado com bolsas", explica Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar.

De acordo com ele, esse aumento significativo no número de bolsas é importante, justamente, para viabilizar a abertura e o funcionamento desses novos cursos. "Com isso, temos o incremento de novas áreas de formação em nossos cursos de doutorado, em diferentes campi", destaca. O crescimento das bolsas pode ser observado em outras instituições de Ensino Superior do País, em consonância com as políticas de ciência e tecnologia do Governo Federal.

Além das bolsas, a UFSCar tem tomado outras medidas no sentido do incentivo e do financiamento à pesquisa científica. "Temos estimulado a participação de grupos de pesquisa de diferentes áreas em grandes editais de fomento, situando nossa Instituição em redes nacionais e internacionais de pesquisa", destaca Martins.

Para a Reitora Ana Beatriz de Oliveira, "o aumento do número de bolsas concedidas à UFSCar é um reflexo do trabalho de fortalecimento da pós-graduação que temos realizado ao longo dos últimos anos. É muito importante que os pós-graduandos da nossa Instituição tenham cada vez mais condições de financiamento das suas pesquisas, pois isso impacta positivamente a permanência e também a produção de conhecimento na UFSCar".

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