Jornalista/Radialista
MUNDO - Edgar Vivar, intérprete do Sr. Barriga em “Chaves”, revelou porque “Chavez” saiu do ar no último fim de semana em todo o mundo.
Em entrevista a uma rádio mexicana no domingo (2/8), o ator de 71 anos afirmou que Roberto Bolaños, criador e intérprete de Chaves, estipulou que suas séries pertenceriam à empresa de televisão Televisa até julho de 2020. Após esta data, os direitos passariam a ser exclusivamente do comediante e de seus herdeiros. Mas a Televisa só aceitou continuar exibindo “Chaves” de graça.
“Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano, quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, disse Vivar.
Assim, o “cancelamento” mundial das reprises aconteceu após a suspensão dos direitos de exibição dos programas. A Televisa era responsável pelas negociações internacionais e os contratos perderam validade após ela deixar de possuir os programas.
Em seu comunicado sobre o “cancelamento” das reprises, a Televisa mencionou apenas um “problema pendente” não divulgado.
Graciela Gómez, filha de Bolaños, também se manifestou para reclamar da falta de consideração da maior emissora de TV hispânica com o legado de seu pai. “É uma pena que quem mais se beneficiou dos programas de ‘Chaves’ afirme hoje que não valem mais nada”.
Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014.
Diante disso, a situação deve mudar com novas negociações com outros interessados na série. “Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que ‘Chaves’ esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou certo de que conseguiremos”, escreveu outro herdeiro de Bolaños, Roberto Gómez Ferán, em sua conta do Twitter.
*Por: Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA
BRASÍLIA/DF - O governo abriu mais um canal de comunicação para quem quiser contestar a análise do pedido de recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, concedido para enfrentamento da crise financeira decorrente da pandemia do covid-19. Aqueles que tiveram o pedido negado podem contestar pelo site da Dataprev.
Esse canal, no entanto, é indicado para casos específicos, referentes a atualização de dados cadastrais. Ele pode ser usado quando uma pessoa era menor de idade e completou 18 anos recentemente; para cidadãos que eram servidores públicos ou militares, mas perderam esse vínculo com o Estado; e para pessoas que perderam o emprego e não têm direito a auxílio-desemprego ou não recebem o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.
Nesses três casos não é possível fazer a contestação pelos canais da Caixa. Esse foi o motivo da Dataprev abrir o canal. Outros canais já disponíveis, mas para contestações de outras ordens, são o site da Caixa Econômica Federal, o aplicativo Caixa - Auxílio Emergencial e a solicitação via Defensoria Pública da União (DPU).
Basta o cidadão entrar no site da Dataprev, inserir informações pessoais como: nome completo, data de nascimento, nome da mãe e CPF. Após essa etapa, aparecerá o botão de “contestação” para fazer o novo pedido.
Os processamentos e cruzamentos de dados seguirão a mesma lógica do programa. Após processamento da Dataprev, os dados são enviados para homologação (validação) dos resultados pelo Ministério da Cidadania – órgão gestor. E, por fim, são encaminhados à Caixa para pagamento. Nos casos de indeferimento, o cidadão poderá obter mais informações no portal de consultas. Essas informações explicarão porque o pedido foi negado e a legislação que embasa essa negativa.
Mais de 108,9 milhões de cadastros já foram processados pela Caixa. Ao todo, mais de 66,9 milhões de pessoas receberam o Auxílio Emergencial do Governo Federal. Segundo dados de segunda-feira (3), da Caixa Econômica Federal, 438,5 mil estão em reanálise.
*Por Agência Brasil
Profissional estava internado na UTI da unidade e intubado por conta da insuficiência respiratória causada pela doença
JAÚ/SP - O Hospital Amaral Carvalho comemorou na última 2ª feira (03/ago) uma grande vitória. O enfermeiro Mário Daniel Fadoni, de 37 anos, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 20 de julho após infecção pelo Coronavírus e recebeu alta. O momento foi de grande emoção para todos os colegas, que celebraram com alegria a sua recuperação.
Fadoni foi diagnosticado com COVID-19 no dia 16 após sentir sintomas como dor de cabeça, mal-estar, cansaço, febre e perda de paladar. "No começo, eu subestimei a doença. Mas a progressão foi muito rápida. Acho que a parte mais difícil foi quando começou a tosse, por volta do sexto dia. Quanto mais eu tentava respirar, mais eu tossia. Fiquei muito assustado".
O profissional conta que, mesmo depois de internado e sob cuidados, os sintomas ainda pioravam. A insuficiência respiratória veio logo depois e, por isso, foi necessária a intubação. "A falta de ar aumentou e eu pedi para a equipe me intubar. Por conhecer o trabalho da UTI, chegar ao ponto de ser intubado foi muito difícil", lembra. Fadoni é enfermeiro da unidade desde 2009.
A esposa, Ana Caroline Scardilli Moreno Fadoni, 31 anos, também funcionária do Hospital há oito anos, conta que durante as últimas semanas de internação, precisou conciliar o trabalho, os cuidados com a filha e a preocupação com o marido. "Foram dias de angústia, desespero, misturado com sentimentos de medo, mas, ao mesmo tempo, de muita fé e confiança na equipe que sempre me orientou sobre a situação e quadro clínico dele."
Agora, Fadoni e a esposa comemoram a recuperação. "Eu estou extremamente aliviado e me sinto bem. Agradeço todos que vieram me homenagear. O que essa equipe moveu para cuidar de mim, para me ver bem assim, é a maior gratidão do mundo."
Atualmente, não há mais nenhum paciente internado na UTI do HAC por conta da COVID-19. "É uma satisfação muito grande saber que está tudo bem agora. Que deu tudo certo. Que seja o único caso", diz a enfermeira responsável pelo setor, Fabíola Alves.
Objetivo é capacitar os participantes para o atendimento de mulheres em situação de violação de direitos
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 12 de agosto, as inscrições para o Curso de Capacitação para Atendimento Psicossocial de Mulheres (Cassia), que é gratuito e visa capacitar os participantes para o atendimento de mulheres em situação de violação de direitos. A iniciativa é parte de um projeto de pesquisa e intervenção desenvolvido por Maiana Pereira dos Santos, aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Sabrina Mazo D’Affonseca, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) e pesquisadora do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV) da Instituição.
O curso surgiu a partir de uma demanda social, que mostra que a violência incidida sobre mulheres independe de classes sociais, origens, escolaridade ou raça e se apresenta de diversas formas: física, moral, psicológica, patrimonial e sexual. Além disso, esse fenômeno evidencia desigualdades - muitas vezes naturalizadas - entre gêneros. O estudo do tema ganha destaque a partir de lutas de movimentos feministas e promoveu mudanças nos paradigmas jurídicos e de políticas públicas. Dentre os mecanismos de enfrentamento e prevenção a esse tipo de violência está a capacitação de profissionais das redes de atenção especializada e não especializada à mulher, o que se configura como o objetivo do curso.
Podem participar profissionais que atuam nas redes socioassistenciais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), da cidade de São Carlos. O curso tem início previsto para o dia 26 de agosto, com a realização de seis encontros virtuais a cada 15 dias. As atividades incluem discussões online síncronas, exercícios de estudo e produção de trabalho final, contabilizando 30 horas de dedicação. Ao final, os participantes receberão certificado emitido pela Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar.
Profissionais interessados devem preencher este formulário online (https://bit.ly/31cXkVq), até 12 de agosto. Após esse período, a pesquisadora entrará em contato com os inscritos para mais informações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
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