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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Aparelho emite radiação ultravioleta UV-C capaz de matar vírus como do Coronavírus e bactérias presentes no chão

JAÚ/SP - O Hospital Amaral Carvalho (HAC) recebeu a doação de um rodo com radiação ultravioleta usado para descontaminação de pisos. O equipamento foi desenvolvido pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o professor e diretor do IFSC, Vanderlei Bagnato, há mais de dez anos se descobriu a eficácia da radiação para esterilização, usada, inicialmente, para áreas como odontologia e fisioterapia. Recentemente, os estudos se concentraram para desinfecção de ambientes hospitalares. "O chão é um grande desafio. É uma área com grande acúmulo de microrganismos", ressalta Bagnato, que explica que bactérias e vírus, como o novo Coronavírus, por exemplo, podem sobreviver durante muitas horas em superfícies como porcelanas e madeiras e podem se propagar por meio dos sapatos.

A aquisição do equipamento foi por intermédio da dermatologista do HAC, Ana Gabriela Salvio, para desinfecção dos quartos dos pacientes que podem vir a ser internados na unidade com COVID-19.

O rodo emite a radiação ultravioleta UV-C, com propriedades para matar germes. "A radiação ultravioleta destrói ligações químicas. Ou seja, ao entrar em contato com microrganismos, destrói membranas, camadas proteicas e material genético (DNA) evitando assim a reprodução. A radiação inativa esses germes", explica. A recomendação é que o equipamento seja usado durante um minuto em cada metro quadrado da superfície a ser descontaminada.

Segundo o infectologista e gerente médico do Hospital Amaral Carvalho, João Gabriel Soares, o aparelho será de extrema importância na unidade. "Com ele, poderemos garantir um ambiente seguro para nossos pacientes. Ao fim da pandemia, daremos continuidade nesse processo de limpeza, assegurando que não tenhamos bactérias hospitalares nos aposentos."

TAQUARITINGA/SP - A AB Triângulo do Sol, concessionária do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, segue distribuindo alimentos e produtos de higiene para caminhoneiros que estão trabalhando durante o período de isolamento social. Nas últimas duas semanas, cerca de três mil kits foram entregues em diversos pontos das rodovias.

Os caminhoneiros podem retirar os kits em quatro bases operacionais, 24 horas por dia, e em duas áreas de descanso, das 19h30 às 21h30. Confira os pontos fixos de distribuição:

  • Base operacional em Ibaté – km 253+960, pista Norte
  • Área de descanso em Araraquara – km 291, pista Sul
  • Base operacional em Taquaritinga – km 325+630, pista Norte 
  • Base operacional em Catanduva – km 384+400, pista Sul
  • Área de descanso em São José do Rio Preto – km 407+600, pista Sul
  • Base operacional em São José do Rio Preto – km 443+300, pista Sul

As entregas também ocorrem em bases da Polícia Rodoviária Estadual, em dias e horários preestabelecidos. A concessionária está avisando os caminhoneiros sobre a disponibilidade dos kits por meio de mensagens nos painéis eletrônicos instalados nas rodovias.

Higienização das mãos

A AB Triângulo do Sol reconhece que o transporte rodoviário de cargas é fundamental, principalmente, neste período de crise, e ressalta aos motoristas profissionais, que estão nas estradas para manter o Brasil abastecido, a importância de redobrar a limpeza das mãos para prevenir a covid-19.

Os caminhoneiros que trafegam pelas rodovias administradas pela concessionária podem higienizar suas mãos ao passarem pelo pedágio, onde há dispensadores de álcool em gel fixados do lado de fora das cabines de pagamento. Nas bases operacionais também há álcool em gel e os banheiros possuem sabonete. Já nas áreas de descanso, além de higienizar as mãos com sabonete, os caminhoneiros podem ainda tomar banho.

AB Triângulo do Sol I Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo

A concessionária AB Triângulo do Sol é responsável pela administração de 442 quilômetros de rodovias que compreendem o Lote 9 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo: Rodovia Washington Luís (SP-310), entre São Carlos e Mirassol; Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), de Matão a Bebedouro; e Rodovia Carlos Tonanni / Nemésio Cadetti / Laurentino Mascari / Dr. Mario Gentil (SP-333), entre Sertãozinho e Borborema.

Por que motivo esta tecnologia não foi ainda cogitada para o combate à COVID-19?

SÃO CARLOS/SP - Um trabalho de pesquisa em colaboração entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Hospital de Amor, de Barretos, mereceu destaque com a capa de uma revista científica internacional, de nome “Talanta”.

O destaque é atribuído a uma metodologia inovadora para detectar, com um dispositivo de baixo custo, a propensão de humanos em desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Esse dispositivo é um genossensor, ou seja, detecta um gene ou sequência de DNA em células de pacientes. Para o trabalho em questão, a detecção foi feita com um filme nanoestruturado que continha uma sequência de DNA específica para detectar marcadores de câncer de cabeça e pescoço.

Segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., do IFSC-USP, um dos pontos mais relevantes do trabalho foi o design dessa sequência pelos colaboradores do Hospital de Barretos. Chamou a atenção, também, a ausência de falsos positivos e negativos para células tumorais e células sadias, apesar de a técnica de detecção ser bastante simples, a partir de medidas de impedância eletroquímica.

Porque motivo esta técnica de detecção ainda não foi cogitada para o combate da COVID-19?

A menção à técnica de detecção ganha muita relevância no contexto atual da luta contra o COVID-19, cuja detecção mais eficiente é feita com a técnica PCR (do inglês polymerase chain reaction). Um teste de PCR é equivalente a um teste com um genossensor, como o desenvolvido pelas equipes do IFSC/USP e do Hospital de Amor de Barretos. A diferença principal está no alto custo e na necessidade de equipamentos sofisticados com operadores altamente qualificados para a técnica de PCR. Medidas elétricas ou eletroquímicas, como as usadas para os genossensores das equipes brasileiras, podem ser realizadas com equipamentos muito mais simples e a um custo muito menor do que com PCR.

É de se perguntar porque motivo esse tipo de metodologia de genossensores não ter sido difundido para a batalha de testes que são agora necessários para o COVID-19.

O Prof. Osvaldo enfaticamente sublinha: “Em todos os nossos artigos de biossensores, incluindo os genossensores e imunossensores (como os que detectam anticorpos de infectados com o Covid-19), ressaltamos a importância de desenvolver métodos de mais baixo custo. Essa ênfase também é dada por pesquisadores no mundo todo, atuando em biossensores. Ocorre que, para transformar os resultados científicos com esses biossensores em testes clínicos com certificação, são necessários vultosos recursos. Dentre outras ações de pesquisa e desenvolvimento, devem-se implementar processos de manufatura para produção em grande escala dos biossensores e criar equipamentos de medida portáteis e fáceis de usar. Como o número de testes requerido para muitas doenças é relativamente baixo, empresas e governos acabaram por não investir para tornar a tecnologia de biossensores uma realidade para toda a sociedade. Se alguém pudesse imaginar que um dia precisaríamos de milhões de testes de uma vez só, certamente os investimentos teriam sido feitos. Espero que com essa grande crise mundial os investimentos apareçam

Mas, como a Covid-19 é uma infecção inteiramente nova, seria possível adaptar a tecnologia de genossensores rapidamente? A resposta é sim, diz o Prof. Osvaldo. “Para a detecção do Covid-19, a única inovação crucial seria introduzir as sequências que detectam o vírus, algo que poderia ser feito com a identificação do genoma do vírus, como grupos brasileiros já o fizeram.

 

*Por: Rui Sintra

SÃO CARLOS/SP - Ao desembarcar na Alemanha em 1º de outubro de 2018 o pesquisador Caue Ribeiro, da Embrapa Instrumentação, jamais imaginava que, pouco mais de 18 meses depois, teria que fazer uma "força-tarefa" para terminar seus experimentos e antecipar seu retorno ao Brasil, sem sequer poder se despedir de seus colegas do período como cientista visitante.

Já em isolamento social em sua casa, em São Carlos, perto da esposa e filhos – que retornaram ao País no início de fevereiro – apesar de não poder finalizar seu trabalho de uma forma "mais feliz" no Instituto de Energia e Clima (IEK) do Forschungzentrum, em Jülich, ele detalha como foi a reação dos alemães perante a pandemia do novo Coronavírus.

O líder da Rede de Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio (AgroNano) conta que a partir de janeiro começaram as primeiras notícias sobre o Covid-19 vindas da China, onde ele esteve durante dois meses antes de viajar para a Alemanha. "Uma aluna de doutorado cujos pais moram em Wuhan – epicentro da doença – disse que eles só podiam sair duas vezes por semana para fazer compras, e com hora marcada".

"Em pouco tempo ocorreu a situação na Itália e me impressionou muito como o governo alemão foi rápido, percebeu que o negócio poderia sair de controle muito rapidamente", explica Caue, acrescentando que as medidas restritivas na Alemanha começaram mais ou menos na mesma época em relação à Itália, e de forma gradual.

Força-tarefa

Na primeira semana de março a direção informou que 50% do instituto passaria a fazer teletrabalho, mantendo os experimentos, mas com alternância em laboratórios e sem a presença de grupos. Já na segunda semana todas as Unidades do Centro de Pesquisa – que conta com cerca de 2 mil pesquisadores – foram fechadas, restaram somente as atividades essenciais.

"Na última semana de trabalho tivemos que fazer uma força-tarefa às pressas para terminar nosso experimento na casa de vegetação com 120 potes, que envolvia recuperar 120 plantas, 120 raízes, 120 amostras de solo; repreparar, medir, tirar a amostra, botar para secar. Conseguimos salvar o experimento, neste momento ele está secando lentamente nas estufas", detalha Caue, acrescentando que, em seguida, toda a Alemanha entrou em lockdown (bloqueio).

"O respeito que os alemães tiveram pela ordem foi brilhante, era visível que a cidade (com cerca de 30 mil habitantes) esvaziou de um dia para o outro; apesar de algumas pessoas reclamarem, elas cumpriram muito bem", narra o pesquisador, lembrando ainda que a primeira-ministra Ângela Merkel fez um pronunciamento à nação (incomum nessa época do ano)  dizendo que a pandemia é a maior crise da Alemanha desde a 2ª guerra mundial.

"Porém me assustou como quão rápido ela casou as medidas econômicas com as medidas sanitárias, já anunciando imediatamente os apoios e a busca de recursos para poder evitar o colapso do país. Isso foi brilhante! Trouxe uma certa tranquilidade, pois viram um governo comprometido. Para um país que viveu guerras como a Alemanha viveu, a forma deles encararem essa pandemia como uma guerra ensina muito", argumenta Caue.

Retorno às pressas

            A proposta de fazer uma linha de pesquisa de conversão de Dióxido de Carbono (CO2) para combustíveis gerou muitas conexões, mas além da força-tarefa para finalizar os experimentos, o pesquisador teve que deixar a Alemanha às pressas, quando descobriu que seu voo de retorno havia sido cancelado, sem qualquer informação da companhia aérea.

            Caue comprou imediatamente uma nova passagem e, menos de quarenta e oito horas depois, quando já estava em conexão no aeroporto de Barajas, na Espanha, é que avisou a família. "Eu não queria alarmar ninguém dizendo que o voo tinha sido cancelado, então fiquei lá até o momento que vi que iria embarcar", explica.

            "É muito triste você chegar num aeroporto como o de Madri e vê-lo vazio, nada aberto, as pessoas distantes umas das outras, o pessoal da limpeza esterilizando o aeroporto a cada cinco minutos", diz o pesquisador, refletindo sobre o impacto da pandemia num dos principais hubs aéreos da Europa.

            "No fim, eu torço pelos amigos que ficaram lá, espero que estejam todos bem. Desde que cheguei (há 15 dias) estou trancado no meu quarto, tem sido uma grande experiência de trabalho remoto, inclusive em várias reuniões com eles, além de um grande ensinamento sobre o que vale a pena na vida", finaliza Caue Ribeiro.

*Por: Edilson Pepino Fragalle

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