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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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SÃO CARLOS/SP - No final da tarde de quinta-feira (04/01), foi realizada a liberação de uma faixa de rolamento para o trânsito de veículos na região da Rotatória do Cristo, proporcionando o tráfego aos veículos que vêm da Avenida Comendador Alfredo Maffei para a região do Shopping Iguatemi e da Avenida Bruno Ruggiero Filho. 
A faixa de rolamento criada está devidamente sinalizada para o trânsito, devendo ser realizada a passagem em fila única, portanto, a cautela é crucial ao motorista que realiza a passagem para evitar acidentes.
O trânsito da Avenida Francisco Pereira Lopes, na região da Rotatória do Cristo, permanece interditado para continuação da obra de construção da galeria que vai interligar as águas do Córrego do Mineirinho até o Córrego do Monjolinho.
Portanto, tenham atenção à sinalização de trânsito, principalmente aos equipamentos semafóricos que permanecem em operação na região. Recomenda-se também a utilização de rotas alternativas nos horários de pico.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Receitas e Rendas, finalizou o Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) com aproximadamente 5,1 mil adesões, que podem resultar na arrecadação de até R$ 42 milhões aos cofres públicos municipais.
O REFIS ficou ativo por quase quatro meses e teve como objetivo permitir a regularização das pendências aos contribuintes que têm débitos com o município. Entre os dias 31 de agosto e 20 de dezembro de 2023, os munícipes puderam procurar as unidades dos Serviços Integrados do Município (SIM) – para acordos com a Prefeitura – ou da administração indireta – Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Fundação Educacional São Carlos (FESC), Progresso e Habitação de São Carlos (PROHAB) e Fundação Pró-Memória – e renegociar seus débitos, evitando que seus nomes fiquem sob execução fiscal e protesto.
O total de adesões corresponde a soma de acordos entre pagamentos à vista e parcelados. Durante o REFIS, as pessoas que aderiram à quitação de suas dívidas à vista usufruíram de desconto de 100% em multas e juros, ao passo que aquelas que parcelaram seus débitos em até 10 e 20 vezes tiveram, respectivamente, desconto de 90% e 80% em multas e juros.
O secretário municipal de Receitas e Rendas, Leandro Maestro, lembra da relevância de estes acordos serem cumpridos por completo. “Os parcelamentos vigoram por até 20 meses, mas muitas vezes não são pagos até o final. É importante que os parcelamentos sejam honrados em sua totalidade, pois, caso não sejam cumpridos, a pessoa fica sujeita à retorno da execução fiscal e protesto”, salienta o secretário.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, e em parceria com o Rotary Club de São Carlos – Pinhal, professores do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a empresa Morro Verde Ambiental – Serviços Ambientais, está promovendo a arborização completa do Complexo Esportivo do Santa Felícia, que receberá 65 novas árvores conforme os protocolos da legislação municipal.
No mês de dezembro, colaboradores do Rotary Club de São Carlos – Pinhal estiveram no local realizando o plantio das mudas, em uma parceria que também prevê o cuidado pela organização nos próximos dois anos e sem custos ao município. A escolha das espécies arbóreas plantadas passou pela avaliação técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e, depois, para verificação da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura quanto a possibilidade de obstrução da prática de alguma atividade esportiva.
As mudas estão distribuídas por todo o Complexo Esportivo do Santa Felícia, com especial concentração no entorno do campo municipal de futebol Francisco da Costa “Chico Preto” e das quadras de futevôlei e vôlei de areia. Alguns exemplares também se encontram próximos à pista de skate.
De acordo com a professora do Departamento de Ciências Ambientais da UFSCar e coordenadora do projeto de extensão "Arborização de áreas verdes públicas: Centro Esportivo do Santa Felícia", Andréa Lúcia Teixeira de Souza, a arborização contribuirá com diversos benefícios na vida dos esportistas que frequentam o local e dos moradores das proximidades. "A arborização urbana, em especial de áreas públicas, contribui para a saúde e bem-estar dos moradores através da melhoria da qualidade do ar pela retenção de particulados, redução da poluição sonora e do estresse térmico ao prover sombreamento em meio às ilhas de calor urbano", comenta Andréa.
O sócio do Rotary Club de São Carlos – Pinhal, Celso Rizzo, recorda que o projeto também prevê homenagens e o envolvimento com a comunidade, haja vista que, no mês de março, uma placa será colocada no local destinada a memória de esportistas são-carlenses. “O Rotary Club – Pinhal irá solicitar a algumas entidades para que indiquem nomes a serem homenageados. Também pediremos que escolas realizem pequenos torneios, cuja premiação será a colocação do nome dos campeões na placa, além, é claro, de selecionar os atletas de São Carlos que ganharam medalhas em torneios importantes”, disse Celso.
Anderson Ferrares, secretário municipal de Esportes e Cultura, ressalta que o projeto foi implantado por unir diversos pontos positivos. “A arborização contribui com a qualidade de vida da população e, quando estas mudas estiverem um pouco maiores, também teremos um embelezamento paisagístico mais visível do Complexo Esportivo do Santa Felícia. Pedimos a todos os que frequentam o espaço para que colaborem e não danifiquem as mudas plantadas, pois, em breve, elas farão deste um local ainda mais bonito e acolhedor”, finaliza Anderson.

Publicado pela EdUFSCar, obra tem autoria de Andreza Aruska de Souza Santos

 

SÃO CARLOS/SP - Um olhar dirigido para o Brasil no final do ciclo de crescimento econômico patrocinado pela exportação de commodities, entre os anos de 2002 e 2013, com foco nos locais onde essas matérias exportadas são produzidas. Essa história, com base em pesquisa, está contada nas páginas da obra "Memória Seletiva - o patrimônio cultural e o extrativismo no Brasil", de autoria de Andreza Aruska de Souza Santos e publicada pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar).
Ela é formada em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em Estudos Globais, doutorado em Antropologia Social, e atual diretora do Brazil Institute no King's College London. O livro que está sendo lançado é resultado da pesquisa de doutorado da autora realizada na University of St Andrews (Reino Unido), com 18 meses de trabalho de campo.
De acordo com a pesquisadora, o Brasil é conhecido internacionalmente por seus processos participativos, como o orçamento participativo em Belo Horizonte, conferências urbanas e até mesmo seus protestos, como os de junho de 2013. Mas, a maioria dos exemplos vem de grandes cidades, como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Em cidades pequenas e médias, a relação das pessoas em espaços participativos é diferente, onde há um processo de intimidação que vem de uma rede de apoio e de sobrevivência que gera uma codependência em economias mais informais e com menos residentes. Nesse contexto, o licenciamento ambiental, que exige negociação com comunidades atingidas, como no caso da mineração, foi examinado.  "Eu olhei o processo de licenciamento de obras minerarias em Ouro Preto. Como a sociedade civil dialoga com empresas e poder público, para negociar mitigações de danos, eu explico o processo de dependência da mineração, as relações sociais locais, os vínculos econômicos, o déficit habitacional e as divisões sociais - tudo isso aparece durante as negociações e impede resultados melhores. Eu olho a construção da memória nacional por meio de Ouro Preto e a seletividade dessa memória. Dessa forma, a ligação da mineração com a cultura e o desenvolvimento fica literalmente cimentada em monumentos, casarões, estátuas", explicou Santos.
Ainda segundo a autora, a mineração do passado deixou esse legado material no local, e a do presente preserva esse legado usando a cultura como mecanismo de compensação para danos ambientais, como exemplo citado por ela, a de Inhotim, em Brumadinho. Esses monumentos não são nem próximos e nem proporcionais ao dano, mas geram essa memória seletiva positiva da mineração. "Localmente, essa memória é contestada, mas contestar e protestar não é uma opção a todos. A pobreza, a informalidade, a dependência econômica de uma grande indústria, tudo isso silencia", complementou.
Para ela, a exploração de minério tem alto impacto ambiental. A mitigação desse impacto com medidas compensatórias ou até mesmo embargo de obras passa por mecanismos participativos com comunidades afetadas e poder público. A pobreza, a dependência municipal das arrecadações minerais, tudo isso gera uma intimidação e cooptação.
Diante de todo esse estudo, a autora faz as considerações. "A democracia participativa precisa se atentar para as desigualdades econômicas e sociais. Não é possível imaginar que as pessoas vão corrigir injustiças, como as ambientais e econômicas, se elas impedem as pessoas de fazer uma participação efetiva. É necessário que os municípios diversifiquem a economia, invistam em fundos soberanos, para que haja uma menor dependência econômica das empresas para que possa ocorrer uma discussão mais justa, efetiva e proporcional. A pobreza e a dependência econômica geram uma pauta de luto e protesto, mas não conseguem gerar, na mesma proporção, uma capacidade de mobilização e de manutenção dessa mobilização. Assim, injustiças em acordos minerários acontecem, com enormes danos ambientais e sociais, como nos casos de Mariana, Brumadinho e Maceió", finalizou.
O livro "Memória Seletiva - o patrimônio cultural e o extrativismo no Brasil" pode ser adquirido no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br), onde há mais informações.

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