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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Estudo da UFSCar convida voluntários para avaliação e orientação gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de iniciação científica, realizada no Laboratório de Pesquisa sobre Movimento e Dor (LabMovDor) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo investigar se pessoas com dor crônica na coluna (cervical e lombar) apresentam menores níveis de sensibilidade à dor quando realizam maiores níveis de atividade física, comparadas a pessoas que realizam menores níveis de exercício. A pesquisa convida voluntários com dor e assintomáticos para participarem de avaliação gratuita no Laboratório

O estudo é conduzido por Leonardo Felipe de Souza Morais, sob orientação de Thais Cristina Chaves, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. De acordo com o graduando, há estudos que sugerem que pacientes com dor crônica apresentam alterações em mecanismos do corpo que, de uma forma natural, têm capacidade de controlar a dor. "De maneira simples, o cérebro tem uma 'rede de freios' para diminuir os sinais que vem do corpo e são interpretados como dor. No entanto, a influência do nível de atividade física sobre esse mecanismo ainda não está claramente estabelecida na literatura, evidenciando a necessidade de mais pesquisas", explica Morais destacando a importância do projeto.

Nesse estudo, será avaliado se esse mecanismo está funcionando corretamente por meio do teste de modulação condicionada à dor. Além disso, os participantes do estudo farão uma visita ao LabMovDor para responderem a questionários e receberem orientações. Todos receberão uma cartilha de exercícios com orientações sobre os cuidados da coluna lombar cervical.

Podem participar da pesquisa pessoas entre 18 e 60 anos com, ou sem, dor na lombar e na cervical. A pesquisa será dividida em dois grupos - um de participantes com dor e com diferentes níveis de atividade física e outro grupo com pessoas assintomáticas e com diferentes níveis de atividade física.

Interessados em participar da pesquisa devem entrar em contato pelo telefone (16) 99645-1496 ou pelo e-mail leonardomorais@estudante.ufscar.br ou até o dia 31 de agosto. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 73399123.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Atendimento à Infecções Crônicas (CAIC),em virtude da baixa procura pela vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) para pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), reforça que o imunizante continua disponível em todas as unidades básicas de saúde (UBS’s), nas unidades de saúde da família (USF’s) e no próprio CAIC.

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível associada ao desenvolvimento de cânceres como colo do útero, ânus, vulva, pênis e orofaringe. A transmissão pode ocorrer mesmo sem penetração e infecções persistentes aumentam o risco de neoplasias.

Estudos mostram que a vacina HPV4 é altamente eficaz na prevenção das complicações do HPV, incluindo câncer cervical. Reduz significativamente a prevalência e lesões genitais, com eficácia comprovada em diferentes grupos populacionais.

Usuários de PrEP não vacinados devem receber o esquema completo da vacina composto por três doses do imunizante. A vacina é contraindicada para gestantes e pessoas alérgicas a seus componentes.

Guilherme Angelicio, supervisor do Centro de Atendimento à Infecções Crônicas (CAIC), relata que 526 pessoas estão registradas no Sistema Único de Saúde (SUS) em uso de PrEP e realizam acompanhamento regular de saúde no CAIC, sendo que a maioria está apta a receber a HPV4, porém somente 27 pessoas procuraram as unidades para receber o imunizante

“Para receber a vacina somente é necessário comprovação de uso de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV como o formulário de prescrição do imunizante, cartão de acompanhamento ou receita médica.  Com a ampliação, será possível ajudar ainda mais na prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cânceres causados pela doença”, afirma Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde.

No CAIC, localizado na Rua José de Alencar, nº 36, esquina com a Avenida São Carlos, no Parque Arnold Schimidt, a vacina é disponibilizada de segunda a sexta das 8h às 11h. Já nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José e da USF Aracy - Equipe II, que passam por reforma, a vacinação também é realizada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

Outras informações sobre a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) podem ser obtidas pelos telefones do CAIC (16) 3419-8240 ou (16) 3419- 8250.

Evento representa um marco no fortalecimento das ações de combate ao AVC

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos reafirma seu compromisso na luta contra o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao ser escolhida como sede do 1º Mentorship Angels 2024. Esse evento pioneiro, que integra o Programa Angels, foi idealizado para promover o compartilhamento de boas práticas e metodologias no combate ao AVC entre hospitais do Estado de São Paulo.

O evento será realizado no dia 20 de setembro, das 9h às 18h, na Santa Casa, localizada na rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 573, Vila Pureza, no Núcleo Acadêmico do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da instituição.

A escolha da Santa Casa para sediar essa primeira edição é um reconhecimento pelos resultados expressivos alcançados ao longo dos anos no atendimento de excelência a pacientes com AVC. "É uma grande honra participar desse momento em que a nossa instituição se torna um modelo de referência para outros hospitais do Estado. Essa conquista reflete o empenho e a dedicação de toda a nossa equipe em buscar as melhores práticas no cuidado com o paciente", disse o coordenador da neurologia da Santa Casa, Dr. Vitor Pugliesi.

Durante o evento, a Santa Casa será apresentada como um espelho de excelência, destacando-se como referência para os demais hospitais da região no tratamento e prevenção do AVC.

O provedor da Santa Casa, Antonio Valerio Morillas Júnior, também comentou sobre a importância desse reconhecimento. "Receber a responsabilidade de sediar o 1º Mentorship Angels 2024 é uma prova do compromisso e da qualidade do trabalho desenvolvido por toda a nossa equipe. Transformar a Santa Casa em uma referência para outras instituições é motivo de grande orgulho e satisfação. Essa conquista reflete o esforço contínuo em oferecer o melhor para a nossa região e fortalecer o sistema de saúde do país. Agradeço imensamente a todos que contribuíram para alcançarmos esse patamar."

BRASÍLIA/DF - Sete em cada dez trabalhadores brasileiros autônomos desejam um emprego com carteira assinada depois de sete anos da reforma trabalhista, que incentivou a informalidade do mercado de trabalho com a promessa de criar 6 milhões de empregos. É o que mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV-Ibre).

Aprovada em julho de 2017, a reforma trabalhista alterou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em mais de cem pontos. A reforma decidiu, por exemplo, que os acordos entre patrões e empregados prevalecem sobre a lei.

Ela impôs obstáculos para o trabalhador processar empresas, permitiu que direitos como férias fossem parcelados e enfraqueceu os sindicatos ao acabar com a contribuição obrigatória –mudança retificada pelo STF.

A promessa era frear o desemprego, que crescia desde a crise político-econômica de 2015. Na época, o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que 6 milhões de empregos seriam gerados em dez anos. Seriam dois milhões já nos dois primeiros anos, segundo Ronaldo Nogueira, então ministro do Trabalho.

Apesar da reforma, o desemprego se manteve alto. A taxa de desocupação, que estava em 6,6% em 2014, disparou após a crise de 2015, chegando a 12,9% em julho de 2017, quando a reforma foi aprovada. A taxa patinou no mesmo patamar nos anos seguintes até atingir o pico de 14,9% em março de 2021, agravada pela pandemia.

"O que fizemos foi flexibilizar o contrato de trabalho, porque na minha cabeça estava o seguinte: é melhor você arrumar trabalho flexível do que não ter emprego", afirmou Michel Temer, em 2020.

 

70% DOS AUTÔNOMOS QUEREM CLT

Sete anos depois da reforma, 67,7% dos autônomos sonham em trabalhar com carteira assinada. Pelos critérios do FGV-Ibre, o Brasil tem 25,4 milhões de autônomos, enquanto a população total ocupada era de 100,2 milhões em março de 2024. A pesquisa do instituto consultou 5.321 pessoas e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O desejo da CLT é maior entre os autônomos mais pobres: 75,6% dos informais com renda de até um salário mínimo (R$ 1.412) preferem um trabalho com carteira assinada. Entre aqueles com renda entre um e três mínimos, esse nível chega 70,8%, enquanto essa proporção cai.

Os trabalhadores autônomos ganham mal. Cerca de 44% deles recebem até um salário mínimo.

A maioria dos informais é homem e negro. 38% dos informais têm entre 45 e 65 anos, 66% são homens e 54,5% se declaram pretos e pardos.

A insegurança financeira é maior para esses trabalhadores. Enquanto apenas 45% deles conseguem prever sua renda para o próximo semestre, esse percentual chega a 67,5% entre funcionários com carteira assinada.

A renda dos autônomos também varia muito. O salário de 19,8% deles pode oscilar mais de 20% de um mês para o outro, enquanto o mesmo acontece com apenas 4,7% entre aqueles com CLT.

"A reforma contribuiu para o aumento do trabalho flexível, mas poucos ganham bem, e preferem a CLT", comenta Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV Ibre.

"A pesquisa demonstra a insatisfação das pessoas com a reforma: os informais que ganham menos são os que mais querem carteira assinada. É uma opção menos pior. O emprego com carteira assinada não é bom, mas é melhor ter FGTS, férias, 13º e seguro-desemprego", avalia José Dari Krein, professor da Unicamp.

 

"POR NECESSIDADE, NÃO POR DESEJO"

A maioria das vagas que foram criadas desde a reforma foi precária. Entre julho de 2017 e junho deste ano, os autônomos passaram de 21,7 milhões para 25,4 milhões, crescimento de 17%. "A saída de crise foram essas pessoas que migraram para a informalidade por alguma necessidade, não por desejo", diz Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV Ibre responsável pelo levantamento. "Esses autônomos com renda mais baixa preferem ter carteira assinada e benefícios sociais, o que o terceirizado não tem."

As empresas se beneficiaram. "Ao enfraquecer sindicatos, limitar o acesso à Justiça e permitir que os empregadores negociem sem os sindicatos, a reforma desequilibrou as forças e aprofundou a desorganização do mercado de trabalho", diz o professor de economia da Unicamp José Dari Krein, doutor em economia social do trabalho. "Em um mercado mais vulnerável, crescem os contratos de tempo parcial e o trabalho por conta própria."

A piora das vagas com CLT também empurrou mais gente para a informalidade. "Uma parte das pessoas vai trabalhar por conta porque os empregos com carteira pagam mal e a reforma ainda flexibilizou os direitos oferecidos por ela", diz o professor.

A produtividade também caiu, diz Tobler. "Muitos conseguiram voltar a trabalhar, mas a maioria não está na área para a qual se preparou, e não apresentam a produtividade que poderiam. As pessoas não estão na área que deveriam, estão por necessidade."

A promessa de sucesso no mercado informal, porém, frustra quem tenta ganhar dinheiro por conta. "O fundamento da reforma é a ideia de que cada trabalhador tem autonomia: ele não precisa de instituições de defesa porque teria poder de igualdade com o empregador", afirma Krein. "Nesse incentivo à individualização e competição, algumas pessoas vão se dar bem, mas a maioria, não."

Ainda em 2017, o Congresso aprovou a lei das terceirizações. Também com a promessa de mais empregos, a lei permitiu que as empresas terceirizassem até sua atividade principal. "A terceirização pode formalizar mais trabalhadores, mas paga ainda menos", diz Krein. Uma pesquisa de 2015 indicava que os terceirizados trabalhavam três horas a mais e ganhavam 25% menos no Brasil.

A taxa de desocupação só começou a cair depois da pandemia. Ela baixou a 7,9% em dezembro de 2022 até chegar ao índice mais baixo desde 2012: 6,9% na média de abril, maio e junho de 2024, segundo o IBGE.

Para Krein, a queda do desemprego não tem relação com a reforma trabalhista. "Tem muito mais a ver com a retomada do pós-pandemia e do aumento do salário mínimo, que amplia o consumo e melhora a atividade econômica, que gera empregos", disse.

"Nosso maior problema é mensurar a reforma trabalhista. Teve turbulência políticas no período, impeachment, recessão, mas a reforma facilitou a geração de empregos, facilitou as contratações e desburocratizou", afirma Tobler.

 

 

POR FOLHAPRESS

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