Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - Em São Carlos, uma nova chance de vida está sendo oferecida a dezenas de animais de grande porte que foram vítimas de abandono e maus-tratos. O Departamento de Controle e Defesa Animal, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Bem-Estar Animal, anunciou que 39 equídeos estão disponíveis para adoção responsável. Os animais, entre cavalos, éguas, burros, jumentos, mulas e pôneis, foram acolhidos no Posto Zootécnico Municipal e passaram por tratamento veterinário completo, incluindo vacinação, vermifugação e implantação de microchip.
Desde o início de 2025, já foram realizadas 16 adoções de grande porte, número que reflete o esforço da administração municipal em promover o bem-estar animal e reduzir a superlotação nas instalações públicas. Atualmente, o canil abriga 47 equídeos, dos quais 39 estão aptos para adoção. No total, o departamento cuida de mais de 57 animais de grande porte.
Responsabilidade - Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural e Bem-Estar Animal, Paraná Filho, a iniciativa de ampliar as adoções para equídeos começou em 2024, como parte de uma política pública voltada à proteção animal. “Esses animais foram resgatados em situações de risco, muitos deles vítimas de crimes. Hoje estão saudáveis e prontos para receber cuidado e afeto. Mas é fundamental que a adoção seja feita com responsabilidade”, afirma o secretário.
Para adotar, o interessado deve ter mais de 18 anos, residir em São Carlos ou em municípios num raio de até 100 quilômetros, possuir espaço adequado e comprovar capacidade financeira para manter o animal. A documentação exigida inclui formulário com firma reconhecida, declaração de rendimentos, cópias autenticadas de RG, CPF, comprovante de residência e da propriedade rural onde o animal será abrigado, além de fotos do local e exames veterinários obrigatórios. “A adoção de equídeos não é apenas um ato de acolhimento, mas também uma ação que contribui para o equilíbrio da população animal sob tutela pública”, destaca o secretário Paraná Filho.
O processo de adoção pode ser iniciado presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, no Departamento de Controle e Defesa Animal, localizado na Estrada Vicinal Washington José Pêra, nº 3.800.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, colocou em operação na sexta-feira (17/10) o novo semáforo instalado no cruzamento das ruas Major José Inácio e Rui Barbosa, na região central da cidade.
O equipamento passou por testes e ajustes de sincronização antes do início do funcionamento efetivo. A implantação tem como principal objetivo aumentar a segurança viária e reduzir o número de acidentes em um ponto considerado crítico do município.
De acordo com a Secretaria Segurança Pública e Mobilidade Urbana, a medida integra o programa de modernização e ampliação da sinalização semafórica de São Carlos, que busca melhorar a fluidez e a segurança no trânsito urbano.
O órgão orienta motoristas e pedestres a redobrarem a atenção nos próximos dias, durante o período de adaptação, e reforça a importância do respeito à nova sinalização para garantir um tráfego mais seguro e organizado.
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área de Psicologia da UFSCar está investigando a violência contra as mulheres no ambiente digital. Para isso, está convidando mulheres universitárias da UFSCar, tanto da graduação quanto da pós-graduação, de qualquer curso, para responderem a um questionário online.
O estudo é conduzido pela psicóloga Marissa Beletti, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, sob orientação do professor Eduardo Name Risk, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.
"A violência no ambiente digital ocorre quando uma pessoa utiliza a Internet, redes sociais ou outras tecnologias para ferir, dominar, expor ou menosprezar outra pessoa. Trata-se de uma extensão da violência que já ocorre fora das telas, mas que assume novas manifestações com o uso das tecnologias", define a pesquisadora. "Para as mulheres, isso pode ser manifestar em casos de ameaças, perseguições, ofensas, compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento ou até mesmo violações de privacidade. Essas ações geram medo e vergonha, além de impactar diretamente a saúde emocional e a segurança das vítimas".
Entre as principais formas de violência digital contra as mulheres, Beletti cita "ameaças e os discursos de ódio, que espalham misoginia e servem para intimidar; o stalking, quando alguém persegue e vigia a vítima constantemente; o cyberbullying, que envolve ofensas, humilhações e difamações públicas; e a pornografia de vingança, quando fotos ou vídeos íntimos são divulgados sem consentimento. Há também o sexting e a sextorsão, que envolvem o envio de conteúdo íntimo e, depois, o uso desse material para exposição ou chantagem. Além disso, os crimes cibernéticos, como invasão de contas, roubo de dados e violação de privacidade, também fazem parte desse cenário", elenca.
A pesquisa tem como público-alvo mulheres universitárias porque, segunda a mestranda, as mulheres jovens, principalmente entre 18 e 29 anos, estão entre as mais expostas à violência digital. "Elas passam muito tempo conectadas, utilizando redes sociais e outras tecnologias, o que eleva a probabilidade de enfrentarem casos de assédio, exposição e outras formas de violência na Internet. Além disso, as alunas, por estarem mais habituadas ao ambiente digital e possuírem uma perspectiva mais crítica sobre suas próprias vivências, contribuem para uma compreensão mais aprofundada de como esse tipo de violência impacta a vida emocional e social das mulheres".
Participação
Na primeira etapa, as participantes irão responder a um formulário online, disponível em https://bit.ly/3W83EKT, que busca compreender os tipos de violência vivenciados no ambiente digital. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Em um segundo momento, algumas participantes poderão ser convidadas para uma entrevista presencial, com base nas respostas do formulário.
Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Marissa Beletti pelo WhatsApp (16) 99186-7232 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O estudo, intitulado "Aspectos psicossociais da violência contra mulheres adultas no ambiente virtual", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 88646725.0.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar recebeu o selo de adesão e participação do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), projeto colaborativo que tem como objetivo mobilizar as instituições de controle, suas redes constituídas e gestores públicos em uma estratégia para combater a corrupção.
O Programa é uma iniciativa conjunta do Tribunal de Contas da União (TCU) e das Redes de Controle da Gestão Pública do Brasil, representadas por sua Secretaria Executiva, com apoio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). O objetivo é fomentar a implementação de um conjunto de práticas de integridade pelas organizações públicas brasileiras, das três esferas e dos três Poderes, com vistas à redução dos níveis de exposição a fraude e corrupção.
Segundo o responsável pela Unidade de Integridade da UFSCar (DIRC), da Secretaria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais (SPDI), Felizardo Delgado, o reconhecimento reforça o compromisso da Universidade com a transparência e o aprimoramento contínuo. "A construção de um ambiente de integridade e conformidade é um processo dinâmico, que exige tempo, dedicação e a colaboração de toda a comunidade universitária", afirma.
A adesão ao PNPC inclui a participação da UFSCar no sistema e-Prevenção, ferramenta de autoavaliação que orienta instituições públicas na implementação de boas práticas de prevenção, detecção, investigação, correção, monitoramento e transparência. O sistema permite à Instituição avaliar as boas práticas de prevenção à corrupção e ter acesso a sugestões para a implementação de melhores condutas.
"É importante ressaltar que toda organização está sujeita a riscos de ocorrência de ilícitos, motivo pelo qual se deve investir na adoção de um conjunto de práticas capazes de reduzir fragilidades e alcançar o nível de segurança desejável para as tomadas de decisão, em ambiente regido pela ética e integridade. O ideal é que as organizações públicas mantenham um nível aceitável de suscetibilidade, indicando alinhamento às melhores práticas e reduzindo a probabilidade de ocorrências corruptivas", finaliza Delgado.
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