Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - Uma operação policial realizada pela equipe de Força Tática na noite de ontem, 02, no bairro São Carlos VIII, após receber uma denúncia de tráfico de drogas, comunicada pelo Tático Comando do 1º Pelotão, sob a liderança do 1º Tenente PM Felipe.
A equipe deslocou-se até o local indicado, na Rua Durval Santangelo, onde avistaram um indivíduo próximo ao portão da residência. Ao perceber a aproximação da viatura policial, o suspeito fugiu pelas vielas dos prédios em frente à casa.
Ao chegarem ao local, os policiais perceberam que o portão da residência estava entreaberto e ouviram o som de um liquidificador ligado. Após chamarem e não obterem resposta, os policiais entraram no quintal do imóvel e flagraram o suspeito, P.H.N. de S., manuseando o liquidificador, que estava sendo usado para refinar cocaína.
P.H., confessou que estava refinando a droga para embalar e distribuir nos pontos de venda do bairro. No imóvel, os policiais encontraram ainda dois sacos contendo milhares de eppendorfs vazios, centenas de sacos plásticos para embalar maconha e uma balança de precisão.
Diante dos fatos, P.H., recebeu voz de prisão pelo crime previsto no Artigo 33 da Lei de Drogas (tráfico de drogas). A residência foi periciada e liberada aos familiares do indiciado.
O caso foi apresentado na Central de Polícia Judiciária, onde o delegado de plantão registrou o Relatório de Ocorrência (RDO) de tráfico de drogas.
Em Ibaté, equipe teve que buscar a superação para vencer o Scorpions por 3 sets a 1
SÃO CARLOS/SP - Um jogo disputado nas quatro parciais e com duração de 1h40. Na manhã de domingo, 1, no ginásio municipal de esportes Donato Rocitto, em Ibaté, o Caaso conquistou uma expressiva vitória por 3 sets a 1 em cima do Scorpions, de Américo Brasiliense, com as parciais de 25/15, 21/25, 25/12 e 25/19.
A partida foi pela fase de classificação da 9ª Copa AVS/Smec e teve como destaque a central Luiza. Com a vitória, o Caaso chegou à 5ª colocação e soma 13 pontos. Já o Scorpions, que ainda não se firmou, está em 10º e soma 5 pontos positivos. A arbitragem foi de Alessandra Borges e Fernanda Oliveira. Apontador Narciso Borges.
Caaso: Bruna, Talita, Luiza, Estela, Emilly, Luise, Denise, Elis, Victória, Suzana, Natália e Alice. Técnico: Edwarner
Scorpions: Gabi, Ellen, Maiara, Ester, Natália, Karen, Amanda, Regoina, Michele, Carol, Kátia, Dani, Fernanda e Fran. Técnico: Reginaldo.
Semana terá três jogos
O vôlei feminino continua em alta em São Carlos, graças a 9ª Copa AVS/Smec que está em sua fase de classificação e terá três partidas nesta semana.
Nesta terça-feira, 3, às 20h30, a vice-líder e invicta AVS/Smec encara Ibaté no ginásio municipal de esportes Donato Rocitto, em Ibaté. Já na quinta-feira, 5, também às 20h30 – Country Club terá pela frente o Golden Team de Américo Brasiliense em seu ginásio de esportes. Por fim, no domingo, 8, o ginásio de esportes João Marigo Sobrinho será o palco da partida entre São Carlos Clube x Elite a partir das 11h.
SÃO CARLOS/SP - Uma operação da equipe ROCAM (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) realizada na tarde de ontem, no bairro Jacobucci, focada em coibir o tráfico de entorpecentes.
Durante a operação, as equipes abordaram um indivíduo chamado M.F.S, no cruzamento das ruas Antonio Rogano e Pastor Bento. Na busca pessoal, foi encontrado em sua cintura uma sacola plástica contendo drogas, além de dinheiro nos bolsos de seu shorts.
Com o apoio da viatura Tática I-38010, M.F.S, foi encaminhado ao CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde foi elaborado um Registro Digital de Ocorrência (RDO) relacionado a ato infracional de tráfico de drogas. Após os procedimentos, o menor foi liberado para a custódia de sua genitora.
BRASÍLIA/DF - Há dois anos, Esteffane de Oliveira, de 25 anos, moradora da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, enfrenta dificuldades para conseguir uma vaga em creche pública para sua filha, Maytê, de 2 anos. A situação tem se tornado cada vez mais complicada para Esteffane, que precisa trabalhar para sustentar sua família. Sem conseguir uma solução, ela se vê forçada a deixar Maytê aos cuidados de sua outra filha, Ana, de apenas 7 anos.
"Disseram para mim que não há vaga, que está tudo cheio. Eu até choro, está ficando muito complicado", desabafa Esteffane, destacando a frustração e a angústia de não conseguir o acesso à educação infantil para sua filha, essencial para que ela possa trabalhar com tranquilidade.
O caso de Esteffane está na Justiça. Ela é uma das 7,5 mil crianças que esperam vagas em creches no Rio de Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Em todo o país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2023 (PNAD Contínua 2023) cerca de 2,3 milhões de crianças de 0 a 3 anos não estão em creches por alguma dificuldade de acessar o serviço, seja por falta de escola, inexistência de vaga ou porque a instituição de ensino não aceitou o aluno por causa da idade.
A educação infantil é uma das principais competências do município em relação à educação e um dos maiores desafios para as próximas gestões que serão eleitas este ano.
A educação, para Esteffane, é uma das demandas prioritárias. Os outros dois filhos, Ana e Pierre, de 4 anos, estão matriculados em escola próxima à casa deles. Agora só falta Maytê. "Minha filha de 7 anos sabe ler, faz conta, faz tudo. Meu filho de 4 está aprendendo agora também. E eu queria que ela já entrasse na creche, porque já vai sabendo o ritmo, como é a escola", diz a mãe.
Além da aprendizagem das crianças, Esteffane sente-se segura deixando as crianças na escola. "Isso para mim é muito importante, entendeu? Eu vou trabalhar com a minha mente mais tranquila".
A Constituição Federal estabelece a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. De acordo com o Artigo 211, os sistemas de ensino federal, estadual e municipal devem se organizar em regime de colaboração. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, que abrange creches (que atendem bebês e crianças de até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos). A Constituição estabelece que as prefeituras destinem, no mínimo, 25% de sua arrecadação à educação.
Os municípios também devem estar atentos à prestação de alguns serviços para que a educação seja garantida aos estudantes: o transporte escolar, a merenda dos estudantes, a qualidade do ensino e o financiamento, que abrange o salário dos professores. Em regime de colaboração, o governo federal oferece apoio por meio de iniciativas como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Representantes
No dia 6 de outubro, mais de 150 milhões de eleitores poderão comparecer às urnas e votar em candidaturas para os cargos de prefeito e vereador. As pautas educacionais estão entre as que são citadas por candidatos e que fazem parte das promessas de campanha. Pesquisa Genial Quaest, divulgada em julho deste ano, mostra que entre os principais problemas considerados pelos eleitores estão economia (citada por 21% dos entrevistados); violência (19%); questões sociais (18%); saúde (15%); corrupção (12%) e educação (8%).
Segundo a professora do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mayra Goulart, o resultado da pesquisa mostra "algo desfavorável em termo das percepções sobre educação nessa lista de principais temas", aparecendo em último lugar entre os assuntos considerados. No entanto, o Pé de Meia, voltado para estudantes do ensino médio, aparece entre os programas mais conhecidos e aprovados do governo Lula, mostrando que a educação têm relevância diante do eleitorado.
As demandas da população são muitas, como a de Esteffane por vaga em creche, mas nem todas são de competência municipal, que deve ter como foco principalmente a educação infantil e o ensino fundamental. Promessas que fogem a essa alçada geralmente não são cumpridas.
A área da educação virou também terreno de disputa. "O tema da educação aparece de outra forma por causa da polarização com a extrema direita que fala muito de Escola sem Partido, de ideologia de gênero na escola. É nesse sentido que a educação tem sido disputada, a partir da ideia de que tem que ficar a cargo da família, o que contrasta com a ideia de que a educação tem que ficar a cargo do Estado e das instituições republicanas", afirma Mayra.
A professora recomenda aos eleitores acompanhar o trabalho dos candidatos. Essa é uma forma de não cair em falsas promessas e de pressionar para que sejam cumpridas as que foram feitas. "A participação do eleitor no acompanhamento, no controle sobre o representante, vendo se ele está cumprindo a função de representação, acho que é a chave para se proteger de falsas promessas e responsabilizar os representantes quando eles não cumprem suas propostas", alertou.
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
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