Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A emoção tomou conta de alunos das fases 5 e 6 dos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) ao assistirem os 12 alunos da APAE entrarem em cena para apresentar a peça teatral “Os Saltimbancos”, na manhã desta terça-feira (03/09), no auditório da Prefeitura de São Carlos. Uma experiência que eles irão levar para o resto da vida.
A iniciativa do espetáculo que reuniu 80 crianças dos CEMEI’s José de Britto (Distrito de Santa Eudóxia) e Maria Luiza Perez (Jardim Paulistano) é uma parceria entre a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) São Carlos e a Secretaria Municipal de Educação (SME), com o objetivo de utilizar a arte como instrumento de inclusão social, proporcionar interação entre os participantes, através de vivência artística coletiva e inclusiva, fortalecer vínculos familiares, comunitários e elevar a autoestima dos participantes.
Mariana Duarte Schiabel, coordenadora do Centro Dia da APAE, explicou que o projeto é uma fonte lúdica voltada para os atendidos pela instituição. “Temos um grupo de teatro e as apresentações visam buscar a autonomia e independência dos usuários, garantia de direitos, inclusão social, integração com outros alunos, buscando a qualidade de vida”, destacou.
Kalisa Silva, coordenadora pedagógica do CEMEI José de Brito, lembrou que a visita dos alunos ao auditório da Prefeitura para assistir à peça teatral faz parte das atividades extra classe. “É um outro tipo de linguagem para as crianças terem contato, os alunos da zona rural não têm contato permanente com a cultura e queremos promover essa oportunidade de assistir atividades culturais e conhecer novos alunos”, disse.
A peça “ Os Saltimbancos”, que reúne música, dança e teatro com diálogos falados e cantados em uma apresentação encantada e divertida é um importante processo para criar laços de amizade, vivenciar valores, respeito, entender que todos são iguais, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e social.
Sinopse - Trata da união de um grupo de animais contra a exploração realizada por seus patrões. Cada bicho protagonista expressa sua angústia por meio do canto e decidem juntos mudar o rumo de suas vidas, lutando pela liberdade.
No musical, o jumento que não aguenta mais carregar tanto peso sem recompensa alguma, um cachorro que está muito velho para guardar a casa, uma galinha que não consegue mais botar ovos e uma gata que está cansada de servir como companhia de luxo de sua patroa. Eles se juntam e partem para a cidade em busca do sonho de se tornarem artistas.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos iniciou as obras de revitalização da Praça Santo Antonio, localizada na Avenida Sallum, na Vila Prado, um investimento de R$ 54 mil com previsão de conclusão dos trabalhos até o final do mês de setembro.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras Públicas será realizado reparos pontuais no piso, reparo e assentamento de novas miniguias nos jardins, paisagismo nos canteiros, instalações de novas lixeiras, pintura de guias, pontos de taxi, muretas e gradis.
A Praça Santo Antonio também recebeu recentemente um novo abrigo de ônibus, moderno, com acessibilidade (espaço para cadeirante aguardar a chegada do transporte público), com telhas térmicas e com proteção contra sol e chuva, utilização de energia fotovoltaica para iluminação e para alimentar os carregadores USB dos usuários do transporte coletivo.
Vale lembrar que a Prefeitura, através da Secretaria de Obras Públicas, já revitalizou a Praça Paulino Carlos em frente à Catedral e está revitalizando a Praça dos Voluntários, na região do Mercado Municipal; a Praça Santa Cruz, no centro; a Praça Antônio Prado, localizada em frente à antiga Estação Ferroviária de São Carlos e a Praça Coronel Salles.
A Prefeitura de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, está investindo ainda R$ 5 milhões na instalação de novas luminárias de LED nas praças públicas, canteiros centrais e áreas de lazer da cidade.
Já receberam a nova iluminação de LED a praça Brasil na Vila Nery, Praça General Carlos de Meira Mattos (Rodoviária), Praça da Independência (Cemitério Nossa Senhora do Carmo), canteiro central do Douradinho, Praça do Douradinho, Praça Recanto das Flores, Praça Dom José Marcondes Homem de Melo (Catedral), Kartódromo, canteiro central da Avenida São Carlos X Rua Luís Vaz de Camões (HU); canteiro central da Avenida São Carlos X Rua Eugênio de Andrade Egas; canteiro central da Avenida Trabalhador São-carlense (Rodoviária); canteiro central da Avenida Dr. Teixeira de Barros (Rua Larga); Rua Augusto Maria Patrizzi (área de lazer do Itamaraty) e na Rua Dr. Procópio do Toledo Malta (Campo de Malha do Santa Felícia). Está em processo de finalização a troca da iluminação na Praça XV de Novembro e também será instalada na pista de caminhada da Avenida Henrique Gregori.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde ressalta que mesmo com o encerramento da Campanha de Vacinação contra a Influenza (Gripe), que terminou em 14 de julho, as unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s) ainda possuem doses da vacina trivalente que protege contra três cepas diferentes do vírus, responsáveis pela maioria dos casos atualmente: a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
A Campanha teve início no mês de março para os grupos prioritários, em 15 de maio foi liberada para o público em geral, ou seja, somente com exceção àquelas com menos de seis meses de idade. Na sequência foi prorrogada mais duas vezes, mesmo assim a cobertura vacinal fechou em 47,86% em São Carlos. A meta de imunizar 90% do público alvo não foi batida na maioria dos municípios do país.
Em São Carlos foram aplicadas 60.990 doses contra a influenza no geral. A meta era vacinar 101.212 pessoas. Os idosos atingiram 48,43%, as crianças 50,78%, as gestantes 19,54% e as puérperas 6,22%.
Ainda devem procurar as unidades para se vacinar todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, bastando comparecer a um local de vacinação munida de carteira de vacinação, documento com foto e CPF.
Segundo Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, o tempo seco pode gerar muitos impactos a saúde, incluindo uma série de problemas respiratórios e alérgicos. “Isso acontece porque a baixa umidade do ar, situação pela qual estamos passando neste momento, causa ressecamento na mucosa respiratória, o que favorece a invasão de vírus. Por isso quem não se vacinou deve procurar a unidade mais próxima da sua residência”, finaliza a diretora.
Em São Carlos, a imunização acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), com exceção das unidades da Vila São José), que passam por reforma, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
"Se a universidade não mudar, ela vai desaparecer", alertou Helena Nader, Presidente da ABC
SÃO CARLOS/SP - Olhar para a juventude e, ao mesmo tempo, entender que a pirâmide demográfica brasileira está se invertendo, com queda no número de nascimentos e envelhecimento da população. Avançar na prática da interdisciplinaridade e formar pessoas preparadas para diferentes demandas da sociedade. Estes foram alguns dos alertas que Helena Nader, Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), fez durante a conferência "O futuro da Universidade: os desafios da pesquisa e da inovação", que aconteceu em 27 de agosto na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Este foi o terceiro encontro do ciclo "Universidade para o futuro", promovido pelo Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade.
Durante a sua exposição, Nader apresentou dados para, dentre outros aspectos, destacar o alto índice de jovens que não estudam e não trabalham e, justamente, a questão demográfica relacionada ao envelhecimento da população. "Eu trouxe esses dados para que a universidade olhe para o futuro e esse futuro é amanhã. O Brasil não está olhando como deveria para sua curva demográfica. A universidade precisa olhar para essa realidade e refletir sobre o perfil dos jovens que vão chegar às instituições. Precisa [a universidade] pensar: quais habilidades que eu tenho que passar para os meus estudantes? Como mostrar as mudanças que as profissões estão vivenciando? Como serão as mudanças na Ciência? Além disso, é preciso se adaptar e fiscalizar as novas tecnologias e entender que a educação a distância e a educação continuada vão permanecer", refletiu, afirmando que as universidades encontrarão seus caminhos, cada uma com soluções distintas e específicas para suas realidades.
Nader também ponderou que a "queda na produção científica já indica que há diminuição do modelo que as universidades usam e esse modelo tem que mudar. A cômoda cheia de gavetas tem que ser um espaço conjunto de utilização, ou seja, precisamos da interdisciplinaridade. Somos acomodados e se a universidade não mudar ela vai desaparecer, vai perder o sentido. Nosso insumo é o indivíduo que está chegando à universidade e ele quer mais que o diploma, ele quer estar preparado para as demandas da sociedade. A educação continuada vai ser outra e vamos adaptar a tecnologia a isso, vamos reciclar pessoas cada vez mais para novas habilidades que o mercado demanda. É um desafio grande", complementou a dirigente da ABC.
Além de Helena Nader, que integra o Conselho do IEAE, participou do evento Maycon Stahelin, assessor da Diretoria de Planejamento e Relações Institucionais da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Stahelin apresentou a Embrapii, destacando o crescimento dos projetos nos últimos anos e apontando o avanço da unidade Embrapii UFSCar-Materiais. Diante dos desafios de pesquisa e inovação, ele pontuou o papel da empresa. "A gente vê a Embrapii não só como apoio à inovação, mas apoio técnico das nossas unidades e apoio financeiro de várias fontes. Entramos com dois pontos: apoio direto às demandas das empresas e somos inovação institucional aproveitando a estrutura de pesquisa já existente no País, usando o que já tem para atender as demandas. Nosso modelo é ágil, interessante para a empresa parceira e para a redução de custo do projeto", destacou.
A curadoria da Conferência ficou a cargo dos docentes da UFSCar Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, Diretor do IEAE, e Ernesto Pereira, Coordenador da Embrapii UFSCar-Materais. A íntegra da transmissão da atividade já está disponível no canal UFSCar Oficial no YouTube (https://bit.ly/4ea1Esb).
Ciclo
O Ciclo de Conferências "Universidade para o futuro" teve início no ano passado e a iniciativa pretende refletir sobre como a universidade - no Brasil e no mundo - precisa se repensar a partir das várias crises que a sociedade enfrenta, como a crise política, sanitária, de desinformação, além da emergência climática. Para o Diretor do IEAE e professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar Adilson de Oliveira, "a universidade é uma instituição que não mudou muito nos últimos séculos, e é preciso que se olhe de um novo ponto de vista, para que também a sociedade a veja de forma diferente, para que perceba sua relevância, busque o espaço acadêmico para compartilhar e buscar soluções para os seus problemas, confie no potencial do conhecimento especializado, dentre outras interações possíveis", expõe.
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