Jornalista/Radialista
Empresa sediada em São Carlos/SP realiza mudança de nome para refletir processo de crescimento e modernização, conforme decisão dos fundadores
SÃO CARLOS/SP - Fundada e sediada em São Carlos/SP, a Arquivei, uma plataforma responsável por gerenciar documentos fiscais de mais de 150 mil empresas no Brasil, acaba de concluir um rebranding em parceria com a agência FutureBrand e passa a se chamar Qive. A mudança se trata de um processo de modernização e reposicionamento estratégico da empresa no mercado para refletir seu novo escopo de atuação, que passa a incluir serviços financeiros inovadores. A novidade não altera o quadro societário da empresa, que permanece sob a liderança dos co-CEOs e fundadores da companhia, Isis Abbud e Christian de Cico.
“Essa transição para Qive não é apenas uma mudança de nome, mas um marco importante em nossa trajetória de crescimento”, diz Christian de Cico, co-CEO e cofundador da Qive. “Estamos ampliando nosso alcance e focando em soluções que não só simplificam a gestão fiscal, mas também revolucionam a maneira como as empresas gerenciam seus processos financeiros. Passaremos a entregar ainda mais soluções para mais setores das empresas, mas o nosso DNA não muda. Con a empresa que surgiu em São Carlos e leva inovações pelo Brasil afora”.
A nova identidade marca a entrada da companhia na oferta de soluções para contas a pagar, já que trazer novas soluções financeiras para o mercado B2B a partir do documento fiscal torna-se prioridade para a Qive. Para Gabriela Garcia, Head de Marketing da Qive, o rebranding abarca o crescimento da empresa e a evolução da marca, sendo que se trata de uma redução da palavra ‘Arquivei’, tornando-a mais simples. “Simplificar é um valor importante para nós e corresponde ao nosso propósito possibilitar que o ecossistema de empresas brasileiras cresça cada vez mais descomplicado”, diz.
Conforme a executiva, outra ideia central a ser comunicada pela marca é mostrar que a Qive tem uma entrega de valor única no mercado por capturar todos os documentos fiscais das empresas para organizar processos financeiros sem nenhum gap de compliance.
Rebranding
Desenvolvido pela agência FutureBrand, o projeto de rebranding abarcou uma mudança completa em todos os elementos visuais da empresa. "Com um nome tão descritivo e uma identidade visual comum na categoria, o principal desafio era expressar que a empresa é mais do que gerenciamento de notas, e sim uma plataforma de gestão financeira. O nome Qive e a nova identidade visual permitem expandir o potencial da marca, trazendo novas cores e códigos únicos na categoria, respeitando seu legado, mas com um olhar claro para o futuro”, diz Lucas Machado, sócio e diretor da FutureBrand São Paulo.
A cor azul dá lugar ao laranja e preto numa paleta vibrante e ousada, que foi escolhida para se destacar na categoria e comunicar inovação, trazendo novos códigos visuais que respeitam o legado de mais de uma década e, ao mesmo tempo, apontam para o futuro. O símbolo central da marca passa a ser a letra Q, representando qualidade e inovação, e servindo como um ícone marcante e versátil que distingue a Qive no mercado e amplia o potencial da marca. Já a nova tipografia sem serifa foi escolhida para transmitir modernidade e dinamismo. Com traços limpos e contemporâneos, ela garante clareza e legibilidade em plataformas digitais, refletindo o foco em tecnologia.
“Não vivemos a pausa nem o obstáculo. Papel parado, e-mail guardado, nota perdida: tudo na Qive encontra um fluxo. A marca também perdeu as curvas e formas orgânicas para abrir espaço para cantos mais acentuados, explorando traços na diagonal, que partem do ‘Q’”, diz Garcia.
Para fortalecer o reposicionamento de mercado, a marca investirá durante três meses em campanhas bem humoradas, com a participação de influenciadores, em canais como YouTube, Linkedin, Meta, redes sociais e mídia OOH. O principal objetivo é alcançar novos públicos da área financeira, desde analistas a gerentes, e donos de empresas de todos os portes.
Pesquisas premiadas são das áreas de Química, Terapia Ocupacional e Engenharia
SÃO CARLOS/SP - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou os resultados preliminares do Prêmio Capes de Tese 2024, com as melhores teses defendidas em 2023. A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi agraciada com duas premiações e uma menção honrosa.
Na área de Química, o prêmio foi para o trabalho intitulado "Desenvolvimento de um magnetoimunoensaio microfluído com detecção eletroquímica para diagnóstico de hanseníase", de Sthéfane Valle de Almeida, pelo Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ), com orientação de Ronaldo Censi Faria, docente no Departamento de Química (DQ), e coorientação de Juliana Ferreira de Moura, docente no Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O estudo desenvolveu um método para detecção de anticorpos relacionados à hanseníase, visando facilitar a identificação de casos positivos. A pesquisa também conseguiu diferenciar os pacientes com hanseníase multibacilar (que apresentam maior carga de bacilos e mais sintomas) daqueles com hanseníase paucibacilar (menos bacilos e menos sintomas). Isso permite não só a detecção da doença, mas também sua classificação, algo importante para a orientação do tratamento.
Almeida destaca o fato de o trabalho abordar uma doença negligenciada. "Embora seja antiga, a hanseníase ainda é um problema de saúde pública, especialmente no Brasil, que ocupa o segundo lugar mundial com maior número de novos casos. Esse reconhecimento reforça a importância de aprofundar os estudos sobre a doença", avalia a pesquisadora.
Segundo o orientador, Faria, a perspectiva é avançar nos testes para disponibilizar o método no Sistema Único de Saúde (SUS), em parceria com o Ministério da Saúde.
Mais informações sobre o estudo podem ser conferidas em matéria no Portal da UFSCar (www.ufscar.br/noticia?codigo=
Na área de Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, foi premiada a tese "Manifesto Negro: experiências negras da formação à prática em terapia ocupacional", de Alekin Ambrosio, pelo Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO), sob orientação de Carla Regina Silva, docente no Departamento de Terapia Ocupacional (DTO). O estudo investigou o impacto do racismo na formação de terapeutas ocupacionais negras e negros.
"A pesquisa teve uma composição metodológica que possibilitou confirmar a importância das ações afirmativas para o ingresso de pessoas negras no Ensino Superior, e também apresentar um cenário muito ruim de permanência e violência racial que ainda precisa ser enfrentado nos contextos universitários, em múltiplas camadas: institucional, relacional, interpessoal", sintetiza Ambrosio. Também desenvolveu o conceito de "racismo rizomático", ferramenta proposta para analisar a composição daquilo que se entende como racismo estrutural, racismo institucional, racismo interpessoal e racismo cotidiano, de forma interligada e indissociável.
Para a orientadora, Carla Silva, a tese soma qualidades essenciais em um trabalho acadêmico: "rigor metodológico, referencial conceitual qualificado e bem articulado e respostas às demandas urgentes da sociedade, apresentando caminhos de combate à luta antirracista".
Por fim, a menção honrosa foi concedida à tese "Design de ligas multicomponentes do sistema Ti-V-Nb-M (M = Cr, Co E Ni) para armazenagem de hidrogênio", da área de Engenharias II, e autoria de Bruno Hessel Silva. Desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM), teve orientação de Guilherme Zepon, docente no Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa). O estudo foca no desenvolvimento de materiais capazes de armazenar hidrogênio de forma segura, algo essencial para torná-lo mais atrativo em aplicações no setor de energia.
"Alguns metais e ligas conseguem armazenar hidrogênio em pequenos volumes, o que gera um grande interesse no desenvolvimento desses materiais. Entretanto, otimizar a composição química (quantidade de cada elemento metálico na liga) é uma tarefa complexa para ligas que contém vários elementos metálicos (ligas multicomponentes)", explica Hessel Silva.
Na tese, foram exploradas ferramentas e modelos computacionais para prever as características dessas ligas e calcular em quais condições de pressão e temperatura elas armazenariam hidrogênio de forma mais eficiente. "Isso nos permitiu diminuir tempo, energia, matéria-prima e outros recursos necessários para sintetizar ligas com boa performance em diferentes tipos de aplicações", detalha.
O orientador, Zepon, destaca que o projeto traz avanços significativos no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o armazenamento e transporte de hidrogênio de baixa emissão de carbono, contribuindo para o enfrentamento de problemas atuais, como as mudanças climáticas.
Reconhecimento
Pedro Fadini, Pró-Reitor de Pesquisa da UFSCar, ressalta a importância desse reconhecimento para a Universidade. "Receber o Prêmio Capes de Tese é motivo de orgulho e evidencia a contribuição da Universidade para o avanço da Ciência e para a melhoria da qualidade de vida da população. As teses laureadas reforçam a qualidade de nossas pesquisas em campos essenciais como Saúde, Tecnologia e Inclusão Social".
Em relação às áreas da UFSCar agraciadas pelo Prêmio, Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação da Instituição, atribui ao fato de os programas manterem a excelência ao longo dos anos. "O PPGCEM, pioneiro no Brasil, acaba de completar 45 anos; o PPGTO foi um dos primeiros da área no País; e o PPGQ, com seus 44 anos, se mantém entre os principais centros de pesquisa em Química. Essas premiações demonstram a força da nossa pós-graduação e o impacto dos programas inovadores que desenvolvemos ao longo dos anos."
Os orientadores enfatizam fatores que perpassam as distinções: além da dedicação e formação sólida dos estudantes, a infraestrutura e o bom desempenho dos programas de pós-graduação da UFSCar e a troca de conhecimentos com pesquisadores de diferentes áreas e países.
"O DEMa possui um parque de equipamentos de nível internacional, o que nos permite realizar pesquisa de ponta. Isso é resultado do trabalho árduo das pessoas que compõem o Departamento e o Programa que, ao longo de sua história, contribuíram para montar a infraestrutura disponível hoje", exemplifica Zepon.
"Este prêmio é inédito para o PPGQ e mostra a importância de estudos interdisciplinares, que demandam esforços maiores. No caso da nossa pesquisa sobre o diagnóstico da hanseníase, integramos áreas como Química, Saúde, Biologia e Farmácia, essenciais para o avanço do conhecimento", conclui Faria.
Por fim, Carla Regina Silva avalia que a distinção reforça a confiança na trajetória de qualidade do PPGTO. "Sendo um dos primeiros programas da área a serem criados no Brasil e na América Latina, nos consolidamos como referência nacional e internacional. Isso amplia não apenas nossa visibilidade, mas também a relevância e o impacto das pesquisas desenvolvidas aqui", destaca.
A lista completa com os resultados preliminares do Prêmio Capes de Tese 2024 pode ser conferida em https://bit.ly/3XkOLFe.
Sobre o Prêmio Capes de Tese
Criado em 2005 e entregue pela primeira vez em 2006, o Prêmio Capes de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros de acordo com os seguintes critérios: originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato.
Os autores das teses selecionadas receberão bolsa de até um ano para estágio pós-doutoral em instituição nacional, certificado e medalha. Os orientadores ganharão um prêmio no valor de até R$ 3 mil, além de certificado, oferecido também aos coorientadores e aos programas de pós-graduação nos quais os trabalhos foram defendidos.
A solenidade de entrega ocorrerá em dezembro. Mais informações estão disponíveis no site da iniciativa (https://www.gov.br/capes/pt-
Programa capacita jovens para o mercado de trabalho e destaca talentos que permanecem na instituição
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou a cerimônia de encerramento da 1ª turma de jovens aprendizes, promovida pelo Núcleo de Capacitação de Pessoas da instituição. O evento contou com a presença dos gestores dos setores onde os aprendizes foram designados, celebrando a conclusão de uma jornada marcada por aprendizado, crescimento profissional e a efetivação de vários participantes.
Larissa Carvalho Vanzo Cerra, analista de RH do Núcleo de Capacitação de Pessoas, que conduziu a cerimônia, destacou a importância do programa para o desenvolvimento dos jovens e para a Santa Casa. “Nosso propósito sempre foi claro: cuidar, ensinar e valorizar. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos para proporcionar a melhor experiência possível para os jovens. Criamos um ambiente que fosse não apenas educativo, mas também acolhedor e inspirador, onde cada um pudesse crescer e se desenvolver. Ver tantos deles sendo efetivados é uma grande conquista, tanto para os aprendizes quanto para a instituição, que acolheu esses talentos com dedicação.”
O provedor Antonio Valerio Morillas Junior também comentou sobre o impacto do programa. “Esse projeto reflete o compromisso da Santa Casa com a formação de novas gerações. Investir nos jovens é garantir um futuro promissor, tanto para eles quanto para a nossa instituição. A efetivação de vários aprendizes mostra que estamos no caminho certo, valorizando quem se dedica e cresce conosco.”
SÃO CARLOS/SP - Na manhã desta segunda-feira (16), um adolescente foi flagrado fumando maconha dentro da escola localizada na rua Sebastião Lemos, no bairro Cidade Aracy 2. O caso ocorreu durante o horário letivo e gerou preocupação entre a equipe escolar e os pais de alunos.
Segundo informações, a direção da escola tomou conhecimento da situação e, imediatamente, acionou a equipe de policiais militares da Ronda Escolar. Os agentes se dirigiram à instituição e abordaram o jovem dentro da sala de aula. Durante a abordagem, foram encontrados com o aluno um cigarro de maconha, um pote e um dichavador, utilizados para o preparo da droga.
O adolescente foi conduzido à Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde prestou esclarecimentos. Após as deliberações de praxe, ele foi liberado sob a responsabilidade de um familiar.
A escola não se pronunciou oficialmente sobre o incidente até o momento. O caso reacende o debate sobre o uso de drogas entre adolescentes e a necessidade de medidas preventivas nas escolas para evitar a recorrência de situações semelhantes.
Autoridades policiais reforçaram a importância da parceria entre escolas e a Ronda Escolar para coibir o consumo e a circulação de substâncias ilícitas nas instituições de ensino.
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