Jornalista/Radialista
Restrição no tráfego ocorrerá para realização das obras de alargamento do dispositivo na SP 304
SÃO PEDRO/SP - Dando continuidade às obras de alargamento do viaduto localizado no km 198 da SP 304 - Rodovia Geraldo de Barros, em São Pedro, a Eixo SP Concessionária de Rodovias interditará novamente o dispositivo nesta quarta-feira (12). A interdição será total para os motoristas que saem de São Pedro e seguem em direção a Piracicaba. A alternativa aos usuários, neste caso, será pegar a alça sentido Santa Maria da Serra e realizar o retorno no dispositivo seguinte.
Para os motoristas que seguem no sentido contrário, ou seja, de Piracicaba a São Pedro, não haverá interdição, a pista estará liberada para o tráfego. Neste primeiro momento, também não haverá nenhum impedimento para os usuários que trafegam entre Charqueada e Santa Maria da Serra. O trânsito nas pistas que passam abaixo do viaduto seguirá normalmente, por enquanto.
As intervenções serão necessárias para execução dos trabalhos de alargamento do viaduto. Atualmente, o dispositivo possui pista simples com uma faixa de rolamento em cada sentido. Após a conclusão dos serviços, o viaduto passará a contar com acostamento nos dois sentidos, tornando a pista mais segura. A estrutura nova contará ainda com espaço para circulação de pedestres. A previsão inicial é de que os trabalhos sejam encerrados em dezembro próximo.
Por medida de segurança, os trechos próximos ao local da obra serão sinalizados e monitorados pela equipe de tráfego da Concessionária com auxílio de homens-bandeira, placas indicativas e cones. A interdição contará com apoio da Polícia Militar Rodoviária.
IBATÉ/SP - Nos dias 13, 14 e 15 de julho, Ibaté recebe pela primeira vez a edição do Cidadania Itinerante, um programa do Governo do Estado, trazido ao município em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, que visa prestar gratuitamente serviços essenciais à população, por meio de um micro-ônibus.
O veículo presta atendimento nesta quinta-feira, dia 13, das 10h às 18h, no estacionamento do Centro de Formação Artística “Anna Ponciano Marques” – Centro Cultural, no Jardim Cruzado. Já na sexta-feira a prestação dos serviços será oferecida na Praça do Jardim Icaraí, defronte ao PSF. Por fim, encerrando sua passagem pela cidade, no sábado, dia 15, o micro-ônibus permanece das 09 às 15h, na Praça João Evangelista de Toledo, a Praça Central.
Serão oferecidos à população local serviços como agendamento de segunda via para RG, certidões de nascimento, casamento e óbito; atestado de antecedentes criminais; Carteira de Trabalho Digital (no celular); emissão e segunda via de CPF; solicitação de contas de consumo (água e luz); entrada no seguro-desemprego; elaboração de currículo e consultas no Serasa. Também haverá atendimento para receber denúncias, realizar orientações e encaminhamentos para programas e serviços.
O Cidadania Itinerante é uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, que visa facilitar o acesso das comunidades a serviços essenciais e orientações relacionados à promoção da cidadania e à garantia de direitos individuais. Pelo Governo do Estado, a população também terá acesso no local a serviços da Ouvidoria da Secretaria da Justiça e Cidadania, entre outros. Confira abaixo a lista de prestação de serviços na íntegra.
SERVIÇO:
• Agendamento de 2 via de RG:
• Solicitação 2ª Vias de Certidões de Nascimento, Casamento e Óbito.
• Atestado de antecedentes criminais;
• Carteira de Trabalho Digital no celular; (criamos um e-mail para o usuário, após cadastramos no site do Ministério do Trabalho.)
• Entrada de Seguro Desemprego;
• Emissão de CPF; (neste caso será feita a 1ª via, 01 a 24 anos);
Emissão de 2° via de CPF;
• Emissão de 2ª via de contas: água; luz;
• Elaboração de Currículo; Vitae;
• Emissão de 2° via de Título de Eleitor;
• Agendamento de 2° via de CNH (Taxas são pagas normalmente);
• Boletim de ocorrência;
• Consulta Serasa;
• Orientações sobre PROCON, Defensoria;
• Encaminhamentos e acolhimentos de denúncias dos Programas e Coordenadorias da SJC:
• Orientação sobre as Coordenadorias da SJC
• Políticas para a Diversidade Sexual (CPDS);
• Políticas para a População Negra e Indígena (CPPNI);
• Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP);
• Centro de Referência e Apoio à Vítima de Violência (CRAVI);
• Coordenadoria Geral de Direitos Humanos (CGDH);
• Programa de Proteção às Crianças Ameaçadas de Morte (PPCAAM);
• Coordenação de Políticas para Juventude
• Ouvidoria da Secretaria da Justiça e Cidadania.
BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas metade (51,2%) das pessoas com deficiência que possuem ensino superior completo estão ocupadas no mercado de trabalho. A proporção é bem menor do que a das pessoas sem deficiência, entre as quais 80,8% daquelas que possuem educação superior fazem parte da população ocupada.
Mesmo as pessoas sem deficiência com ensino superior incompleto (taxa de ocupação de 71,6%) e médio incompleto (64,1%) conseguem mais oportunidades de emprego do que aquelas com deficiência e superior completo.
Entre as pessoas com deficiência, as taxas de ocupação são de 42,4% para ensino superior incompleto e 33,6% para ensino médio incompleto.
“Mesmo que as pessoas [com deficiência] tenham concluído o ensino superior, ela não ingressa no mercado de trabalho. Mesmo com todas as limitações, as mais diversas possíveis, concluem o ensino superior, mas isso não é o suficiente para ela entrar no mercado de trabalho”, explica a pesquisadora do IBGE Maira Bonna Lenzi.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Pessoas com Deficiência 2022, realizada no terceiro trimestre do ano passado.
O nível de ocupação (percentual de pessoas empregadas em relação ao total de pessoas com 14 anos ou mais), considerando-se todos os níveis de escolaridade, é de 26,6% entre aqueles com deficiência, bem abaixo dos 60,7% registrados entre os sem deficiência.
Entre as mulheres com deficiência, o nível de ocupação é ainda mais baixo (22,4%), assim como a ocupação das mulheres sem deficiência é menor do que a média nacional (50,8%).
A taxa de desemprego (percentual de pessoas em idade ativa que buscam trabalho e não conseguem) é de 9,1% para os com deficiência e de 8,7% para os sem deficiência.
Quando analisadas as posições na ocupação, a maior parte das pessoas com deficiência são trabalhadores por conta própria (36,5%), diferentemente daqueles sem deficiência, em que 25,4% trabalham por conta própria. Entre os sem deficiência, a principal ocupação é como empregado de empresas privadas (50,5%).
“Lembrando que a característica do mercado de trabalho no Brasil de pessoas conta própria é muito menos de pessoas que são autônomas, formalizadas, que têm uma profissão. É muito mais de pessoas que foram trabalhar por conta própria por não conseguir se inserir no mercado de trabalho e que não são formalizadas”, afirma a pesquisadora do IBGE Luciana Alves dos Santos.
Segundo ela, justamente por isso, os pesquisadores acreditam que a busca pelo trabalho por conta própria pelas pessoas com deficiência pode ser “uma forma de conseguir trabalhar e ter uma remuneração por não conseguir estar dentro do mercado de trabalho formalizado”.
A taxa de informalidade, ou seja, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, chega a 55% entre aqueles com deficiência, enquanto entre os sem deficiência, a taxa é de 38,7%.
A informalidade considera não apenas o trabalho por conta própria sem CNPJ, como também trabalhadores do setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores familiares auxiliares e empregadores sem CNPJ.
A diferença da renda é outro aspecto da desigualdade. Enquanto a renda média do trabalho para os sem deficiência é de R$ 2.690, para aqueles com deficiência, é R$ 1.860, ou seja, 30,8% mais baixa. Para as mulheres com deficiência, a média é R$ 1.553.
Luciana Alves dos Santos diz que a pesquisa não responde o motivo pelo qual há diferenças entre os níveis de ocupação e as rendas entre os com e sem deficiência, mas acredita que isso pode estar relacionado ao preconceito.
“O que justifica a menor participação das mulheres no mercado de trabalho e seu menor rendimento? O que justifica a menor participação e o menor rendimento das pessoas pretas e pardas em relação às pessoas brancas? A gente tem o indicador e uma sensibilidade comum [para responder a isso]. Mas em relação à Pnad Contínua, a gente não pergunta se essa pessoa sofreu preconceito na hora de procurar emprego ou se afirmaram para ela que ela não foi contratada em virtude de ser uma pessoa com deficiência. Acho que são aquelas desigualdades que a gente vai acumulando na sociedade”.
Uma curiosidade da pesquisa, no entanto, é mostrar que os brancos com deficiência têm renda média do trabalho (R$ 2.358) superior aos pretos e pardos sem deficiência: R$ 2.051 e R$ 2.065, respectivamente. “Nesse caso, a cor se sobrepõe à deficiência”, afirma Luciana.
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - Morreu no último sábado (8) mais uma girafa de um grupo de 18, importadas ilegalmente da África do Sul, no final de 2021, pelo Bioparque do Rio.
Essa é a quarta morte registrada desde novembro de 2021, quando o grupo de animais veio para o Brasil sob os cuidados da empresa.
Dias após chegarem ao país, seis girafas tentaram fugir e três delas morreram durante a captura. Em março, a Justiça aceitou denúncia contra quatro pessoas envolvidas na importação dos animais.
Em nota, o Bioparque informou que análises de rotina constataram a presença de uma bactéria em seis animais. Cinco responderam ao tratamento, mais uma delas apresentou resistência e foi a óbito.
Segundo a instituição, a causa da morte será confirmada após a necropsia, com o acompanhamento dos órgãos competentes.
As girafas, que deveriam ficar em um terreno em Mangaratiba apenas por um período de quarentena, já estão no local há mais de um ano e meio.
No final de semana, uma petição on-line ganhou força, após a divulgação da morte do animal. Organizado pela Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda), o documento pede que as autoridades providenciem um espaço maior que sirva como um santuário, longe da exposição pública, para que possam viver com dignidade.
O pedido já conseguiu a adesão de mais de 25 mil apoiadores. A meta é chegar a 35 mil. Só nas primeiras horas desta segunda-feira (10), mais de 240 pessoas tinham assinado a petição.
Clique aqui para assinar a petição.
*Com informações de Solimar Luz, repórter da Rádio Nacional do Rio de Janeiro
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.