Jornalista/Radialista
Com apoio do parlamentar Ivan Valente o hospital realizará 2 mil exames, bem como toda a investigação complementar necessária
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSC), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciou na sexta-feira (06/12) o agendamento para a realização de 2 mil mamografias. O agendamento deve ser feito até dia 20/12, exclusivamente pelo telefone (16) 3306-2799, das 8h às 12h ou das 13h às 17h, sem necessidade de encaminhamento médico. As mamografias serão realizadas entre dezembro de 2024 e abril de 2025.
Podem agendar a mamografia pacientes entre 40 e 69 anos, que estejam com o exame em atraso. A recomendação, de acordo com o protocolo do HU-UFSCar, é que a mamografia seja realizada anualmente por pessoas entre 40 e 49 anos e a cada dois anos do 50 aos 69 anos de idade.
O mutirão de mamografias conta com apoio do deputado federal Ivan Valente (PSOL) por meio de emenda parlamentar. A iniciativa integra a campanha Ebserh em Ação, que visa ampliar a oferta atendimentos, exames e cirurgia em todas as regiões do país. O objetivo do mutirão é a detecção precoce de câncer de mama. Além dos dois mil exames de mamografia ofertados, também será realizada também toda a investigação complementar nos casos com achados que sugiram câncer de mama, como consulta com mastologista, ultrassonografia e biopsia.
O mutirão do HU-UFSCar será custeado por recursos da emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL).
Realidade
Pela estimativa, São Carlos deveria realizar 35.128 mamografias por ano, conforme perfil demográfico do Censo de 2022. Entretanto, em 2023, foram realizados apenas cerca de 12 mil exames. A falta de informação sobre a importância do diagnóstico precoce da doença pode ser um dos motivos para essa situação, fazendo com que as pessoas não procurem a rede de atenção ou não tenham acesso ao exame.
A doença
A taxa de mortalidade do câncer de mama varia significativamente de acordo com o estágio no momento do diagnóstico. De acordo com a literatura médica, a sobrevida em 10 anos após o diagnóstico de câncer de mama é a seguinte: Estágio I - 77 a 84%, Estágio II - 61 a 70%, Estágio III 32 - 57%, Estágio IV - 13 a 20%.
Estudo convida mulheres que praticam ou praticaram a modalidade para preencherem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Você pratica ou já praticou pole dance? Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres que praticam pole dance para participação online, através de questionários.
Entre os objetivos, o estudo busca avaliar o impacto que a prática do pole dance tem na autopercepção de mulheres em estúdios de dança brasileiros bem como analisar como o contato com outras mulheres durante as aulas influencia na autopercepção das praticantes. Além disso, o estudo quer compreender os efeitos que a prática de pole dance na relação da mulher com o próprio corpo.
"O pole dance é uma modalidade esportiva que conta com uma barra vertical para realização de movimentos acrobáticos ou de dança", define a estudante do curso de graduação da UFSCar, Ana Júlia Moreira Santos, responsável pela pesquisa. "O objetivo é avaliar o impacto do pole dance na vida das mulheres que o praticam em diferentes aspectos, desde socialização, autoimagem e motivação para prática de esportes".
O estudo "Percepções de pole dance entre mulheres brasileiras" é orientado pela professora Elizabeth Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Participação
Podem participar da pesquisa mulheres com mais de 18 anos praticantes de pole dance ou que já tenham praticado em algum momento, mesmo que somente uma aula. A participação é online, através de um questionário inicial, disponível no link https://bit.ly/estudopoledance
Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com a pesquisadora Ana Júlia Moreira pelo telefone (79) 99142-5374 (também WhatsApp) ou pelo e-mail anajuliamoreirasantos@
SÃO CARLOS/SP - São Carlos voltou a ficar com estoque de vacinas contra a COVID-19 zerado. A última remessa do imunizante foi enviada pela Diretoria Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), com 1.000 doses, em 30 de outubro, mas já acabou. O Ministério da Saúde também não enviou mais doses da vacina contra a COVID-19 para crianças de 6 meses a 2 anos sem comorbidades.
Seguindo o preconizado pelo Ministério da Saúde, devem receber uma dose da vacina bivalente a cada seis meses as pessoas de 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas que receberam uma última dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses.
Já as crianças de 6 meses e menores de 5 anos devem receber 2 doses, que devem ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados: 1ª dose para a 2ª dose: intervalo de 4 semanas. O Ministério da Saúde também incluiu a vacina COVID-19 pediátrica no Calendário Nacional de Vacinação.
Após os 5 anos de idade, apenas as crianças que integram os grupos prioritários (imunocomprometidos; com comorbidades e deficiência permanente; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; que vivem em instituições de longa permanência e em situação de rua) precisam receber uma dose de reforço.
“Antes recebíamos remessas com 10, 11 mil doses, agora quando vem, não ultrapassa 1.000 mil doses, o que é muito pouco para abastecermos as nossas unidades. Mesmo assim reforçamos a importância da vacina, portanto quem precisa tomar a dose de reforço deve sempre ficar atento e ligar na unidade de saúde mais próxima da sua residência para confirmar se a dose está disponível. Sempre que recebermos a vacina vamos avisar, porém como estamos recebendo lotes pequenos do imunizante, chega e acaba rapidamente. Esperamos que em 2025 essa situação seja normalizada para que todos que tenham a chance de receber a dose de reforço, evitando dessa forma o surgimento de novos casos”, disse Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde.
O Ministério da Saúde divulgou que um novo pregão foi concluído recentemente para aquisição de mais 69 milhões de doses, garantindo proteção contra cepas atualizadas pelos próximos dois anos. As entregas pelos fabricantes serão realizadas de forma parcelada, conforme a adesão da população e as atualizações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Departamento de Vigilância em Saúde informa que a cidade contabiliza neste momento 5.748 casos positivos para COVID-19 e 19 óbitos.
SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar (PM), com apoio da Guarda Municipal e do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, realizou nesta quinta-feira (05/12), uma operação para coibir ilícitos penais e civis em comércios de celulares, além de inibir o comércio ambulante irregular na região central da cidade.
Os policiais militares, guardas municipais e os fiscais da Prefeitura realizaram vistorias em 10 estabelecimentos, 5 deles foram notificados por irregularidades administrativas.
A PM também verificou a ficha criminal dos proprietários e possíveis ilícitos penais. Durante a operação vários celulares usados tiveram a procedência penal checada, entretanto, nenhuma irregularidade penal foi constatada.
“A operação tem como objeto coibir a utilização e comércio de celulares e venda de produtos ilegais por ambulantes”, frisou o diretor de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela.
“Durante a operação 10 estabelecimentos foram vistoriados, 30 celulares tiveram a procedência pesquisada (IMEI), 5 estabelecimentos foram notificados por irregularidades administrativas e foi identificado e retirado 2 ambulantes sem a devida licença de comércio”, completou o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Samir Gardini.
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