Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - São Carlos deve fechar o primeiro quadrimestre de 2020 com queda de R$ 20 milhões na arrecadação municipal. O impacto ocorreu no mês de abril, quando a Prefeitura divulgou queda de 23%, ou R$ 10 milhões, e no mês de maio, cujos dados apontam valor semelhante, conforme audiência pública realizada na Câmara Municipal nesta última sexta-feira (29).
Presidida pelo vereador Roselei Françoso (MDB), com a participação do vereador Paraná Filho (PSL) e dos servidores da Secretaria Municipal de Fazenda, a audiência analisou as finanças municipais do 1º quadrimestre de 2020 conforme determina Lei de Responsabilidade Fiscal.
Questionado por Roselei sobre os impactos da pandemia do coronavírus na arrecadação municipal, o diretor financeiro da Prefeitura, Marco Barros, disse que a tendência é de outra queda de R$ 10 milhões no mês de maio. Os impactos maiores ocorrem no Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias (ICMS), Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Na próxima semana os dados de maio serão consolidados.
“Por outro lado, embora tenham ocorrido essas quedas, é importante destacar que a arrecadação total cresceu”, destaca Roselei. A previsão era arrecadar R$ 316,5 milhões e arrecadou R$ 336,4 milhões. “Com o IPTU, por exemplo, a Prefeitura arrecadou R$ 67,1 milhões enquanto a previsão era de R$ 41,6 mi”, salientou.
Roselei também questionou sobre o planejamento e provisionamento de recursos para encargos, obrigações e pagamentos que a Prefeitura deve executar em 2020. “É um ano eleitoral e, por isso mesmo, em termos de orçamento bem mais complicado”, salientou. O diretor financeiro disse que a Prefeitura está adimplente com fornecedores e folha de pagamento e que um plano de contingenciamento deve ser apresentado em breve.
Até agora os recursos do governo federal no valor de R$ 28.184.550,43 divididos em quatro parcelas referente ao Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020) não chegaram, o que deve ocorrer no mês de junho.
O vereador Roselei Françoso já protocolou, depois de analisar as finanças municipais, um requerimento à Secretaria de Fazenda para questionar o valor de R$ 25,3 milhões de restos a pagar não processados e R$ 1,8 milhão processados e R$ 150 milhões empenhados e ainda não liquidados e se o plano de contingenciamento irá contemplar a folha de pagamento dos servidores até o final do exercício de 2020 e quais a medidas alternativas serão adotadas para garantir a execução dos serviços públicos.
O vereador Paraná Filho salientou a importância do trabalho da equipe da Secretaria de Fazenda, que atua de maneira técnica e comentou sobre a liminar que determinou o fechamento do comércio. “É importante tranquilizar a todos porque a Prefeitura já vai publicar um novo decreto nos moldes do governo estadual para que a economia volte a funcionar e, com isso, gerar arrecadação para os cofres públicos”, explicou.
O integra da audiência está disponível no site (camarasaocarlos.sp.gov.br) e Youtube (youtube.com/user/
Evento será realizado a distância entre os dias 24 e 27 de junho
SÃO CARLOS/SP - Está aberto até 8 de junho o prazo de submissão de resumos expandidos para o 1º CBDGeoMA - Congresso Brasileiro Digital de Geotecnia e Meio Ambiente, promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP), e que será realizado online entre os dias 24 e 27 de junho.
O CBDGeoMA é o primeiro congresso digital de Geotecnia e Meio Ambiente do Brasil, cujo objetivo é a aprendizagem e reciclagem de profissionais e estudantes da área, durante o isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19.
A iniciativa tem origem nas Jornadas de Geotecnia da UFSCar realizadas em 2012, 2013 e 2015 que evoluíram para Congresso, nesta edição totalmente a distância, extrapolando fronteiras, não só estaduais como nacional. O evento é organizado pelas professoras da UFSCar Marcilene Dantas Ferreira, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv), e Cláudia Marisse dos Santos Rotta, do Centro de Ciências da Natureza (CCN), e pelo professor Jefferson Lins da Silva, da EESC-USP.
A programação terá palestras, debates e interações entre profissionais e acadêmicos de renome nacional e internacional da USP, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Brasília (UnB), de Minas Gerais (UFMG), do ABC (UFABC), de Alagoas (Ufal), do Paraná (UFPR), do Pará (UFPA), do Amazonas (Ufam) e de Pelotas (UFPel), das universidades estaduais de Campinas (Unicamp), Paulista (Unesp) e de Maringá (UEM), da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Goiás), da Uniararas, do Instituto Mauá de Tecnologia, da Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas (UPC) e da Universidad de la República (UdelaR) do Uruguai.
Para apresentação durante o evento, são aceitos trabalhos nas sessões temáticas de Geotecnia e Meio Ambiente. Os interessados devem acessar o formulário e baixar o template do resumo, por meio deste link (https://linktr.ee/cbdgeoma), que também dá acesso às inscrições para as palestras. Todos os participantes receberão certificado.
O Congresso recebe apoio institucional da UFSCar, via Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), DECiv, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) e Laboratório de Geociências; e da USP, pela EESC, Departamento de Geotecnia (SGS) e Laboratório de Geossintéticos. A iniciativa também conta com o apoio de empresas como EG Barreto e do canal Geotecnia Brasil.
Mais informações podem ser obtidas no site do evento (https://bit.ly/3erxTUV) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O cronograma completo pode ser acessado aqui (https://bit.ly/3dbY4yT).
Podem participar do estudo professores das redes municipal, estadual e particular da cidade de São Carlos
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca pessoas voluntárias para participar da pesquisa "O trabalho docente em tempos de isolamento social: um estudo nas redes de ensino de São Carlos", coordenada por Fernando Stanzione Galizia, docente do DME.
A pesquisa tem como objetivo mapear como se desenvolveu o trabalho docente de professores da Educação Básica, de diferentes áreas, nas redes municipal, estadual e particular de São Carlos, no período de isolamento social devido à pandemia da Covid-19. Também visa identificar as relações estabelecidas entre poder público, gestão escolar e classe docente durante a reorganização do sistema educacional em decorrência do isolamento social; compreender como os professores entenderam a importância e o papel atribuídos à Educação Básica pela sociedade em geral e pelo poder público neste contexto emergencial; e caracterizar as influências deste contexto nas condições de trabalho docente quanto ao planejamento, ao desenvolvimento e à relação das atividades com o ensino a distância e o uso de tecnologias.
São convidados a participar do estudo professores, efetivos ou substitutos, de qualquer área do conhecimento, das redes municipal, estadual e particular da cidade de São Carlos. A participação consiste, neste primeiro momento, em responder a um questionário online (https://bit.ly/3evQU93), com duração aproximada de 10 minutos. O prazo é até 20 de junho e o anonimato é assegurado.
Com a coleta de informações, a pesquisa pretende auxiliar nas reflexões sobre o trabalho docente durante o período de isolamento social, com a hipótese de que esses profissionais foram chamados a atuar em outra lógica que não a que estavam acostumados - mudando de ensino presencial para o ensino a distância - em um curto período de tempo e sem suporte material, psicológico e formativo suficientemente adequado.
Mais informações estão disponíveis no formulário (https://bit.ly/
MUNDO - A empresa automobilística revelou nesta sexta-feira (29) seu plano de cortes no país que integra um plano de economias de cerca de € 2 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) em três anos. A Renault havia anunciado na quinta-feira (28) a eliminação de 15 mil vagas em todas as suas filiais no mundo.
A montadora prevê a diminuição da capacidade mundial de produção de 3,3 milhões de veículos até 2024, contra 4 milhões em 2019. O plano deve afetar fábricas em quatro regiões francesas: Caudan, na Bretanha, Choisy-le-Roi, na região parisiense, Dieppe, em Seine Maritime, e Maubeuge, no norte do país.
"Das 14 fábricas situadas na França, fecharemos até 2022 apenas a unidade de Choisy", assegurou o presidente do grupo, Jean-Dominique Senard, durante uma coletiva de imprensa.
O projeto também inclui a suspensão da produção na planta industrial situada em Flins, na região parisiense, que será transformada em uma usina de reciclagem de peças. O fechamento da fábrica de Fonderie, em Caudan, na Bretanha (oeste), já gera protestos entres os sindicatos.
A empresa já enfrentava dificuldades mesmo antes da crise do coronavírus, com o escândalo envolvendo seu ex -CEO, Carlos Ghosn.
A CFDT, um dos maiores sindicatos da França, denunciou o projeto afirmando que a voz dos funcionários será ouvida "por todos os meios possíveis." No total, o grupo fabrica cinco marcas no território francês: Renault, Alpine, Dacia, Lada e Samsung Motors.
O projeto é considerado "vital" pela diretora-geral do grupo, Clotilde Delbos, e envolve 8% do total de vagas da companhia em todo o mundo, mas não haverá demissões diretas, segundo a executiva. As economias virão da eliminação de cargos de aposentados que não serão substituídos, da mobilidade em vagas internas e de demissões voluntárias.
O grupo também anunciou a suspensão dos projetos de aumento das capacidades de produção previstas no Marrocos e na Romênia. A Renault analisa ainda a adaptação da capacidade de produção na Rússia e a racionalização da fabricação de caixas de câmbio em usinas de todo o mundo. No total, as economias representam € 2,15 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) sobre os custos fixos da empresa.
Transição energética será afetada, diz governo
Para o prefeito de Dieppe, Nicolas Langlois, ouvido pela RFI, o governo perderá uma filial que produz peças há mais de 50 anos e é essencial para os objetivos ambientais do governo francês.
O projeto de transição energética do governo, diz, com carros menos poluidores, passa pelo know how de fábricas como a da usina Renault Alpine situada em sua cidade. "Essa decisão é inaceitável se observarmos os anúncios do governo sobre o assunto", declarou.
A França anunciou na semana passada mais € 8 bilhões para ajudar o setor automobilístico. Na Bolsa de Paris, a ação da Renault caiu mais de 3% nesta manhã.
*Por: RFI
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