Jornalista/Radialista
Apesar do medicamento que previne e controla crises epilépticas estar nos postos de distribuição desde o ano passado, ABE se preocupa com fato de pessoas que têm a doença ainda não saberem que podem adquirir o remédio gratuitamente
São Paulo/SP – A epilepsia é uma doença neurológica crônica que tem a convulsão, a alteração transitória da consciência e a contração involuntária de músculos do corpo, como possíveis sintomas, porém, na maior parte dos casos, o medicamento adequado pode inibir as crises epilépticas. A luta pelo fornecimento regular de remédios pelos postos de saúde e hospitais públicos, para pessoas que têm epilepsia, é um dos objetivos da ABE, e assim, a associação realizou reivindicações para que o SUS incorporasse o Levetiracetam. O medicamento, disponível desde maio de 2020, inibe crises epilépticas e a ABE acredita que a informação de que pode ser adquirido de forma gratuita, precisa ser amplamente divulgada.
O Levetiracetam contribui com a qualidade de vida de quem tem epilepsia, inclusive, de crianças com mais de seis anos a adultos, que não respondem ao tratamento com apenas um tipo de anticonvulsivante. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde divulgada pelo IBGE, realizada em 2019, mais de 70% da população brasileira dependia do SUS, o que mostra, segundo a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl, como é essencial que importantes medicamentos como o Levetiracetam estejam disponíveis para a população e que as pessoas saibam que não precisam comprar.
“Constantemente, a ABE recebe perguntas sobre a disponibilização do Levetiracetam pelo SUS, o que demonstra que diversas pessoas ainda estão gastando um dinheiro que muitas vezes não têm, para comprar o medicamento. Receio que os remédios vençam antes de chegar na mão das pessoas que precisam dele e por isso estamos agindo para que cada vez mais pessoas saibam que têm acesso facilitado a uma importante opção de medicamento para o controle de crises epilépticas”, afirma.
Desde 2018 a Associação Brasileira de Epilepsia veio lutando para que o Levetiracetam fosse incorporado ao SUS, sempre acompanhando os passos do governo, inclusive, fazendo reinvindicações relacionadas com a demora para a realização da compra.
“A ABE se sente vitoriosa por saber que o medicamento está disponível pelo SUS, mas a luta não acabou. Temos a missão de fazer com que a informação chegue até quem possui a doença para que assim, nossa conquista de fato valha à pena”, finaliza.
Sobre Associação Brasileira de Epilepsia
A ABE é uma Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.
Órgão percorreu cerca de 200 km até o Hospital da Criança e Maternidade (CHM) em São José do Rio Preto
RIBEIRÃO PRETO/SP - A Polícia Militar realizou mais um voo pela vida e proporcionou uma segunda chance ao pequeno Vitor Silva, de apenas 6 anos, no último domingo (21). A missão foi realizada pelos policiais da Base de Aviação da Polícia Militar (BAV) de São José do Rio Preto, que ficaram responsáveis por buscar o novo coração do garotinho, na cidade de Ribeirão Preto – a cerca de 200 km de distância.
A corrida contra o tempo foi iniciada por volta das 7h da manhã, após a identificação de um doador compatível com as necessidades do garoto, diagnosticado com miocardiopatia dilatada - doença do músculo do coração que impede o bombeamento adequado de sangue para o corpo, no fim do ano passado.
Incumbidos da missão que a eles foi confiada, os policiais Capitão Cortez, piloto da aeronave, juntamente com o Cabo Henrique e Sargento Bianchinni se deslocaram até o hospital do doador, em Ribeirão Preto. No local receberam a equipe médica e o órgão devidamente armazenado para o transporte ao Hospital da Criança e Maternidade (HCM).
Todo o processo de transplante, desde a remoção à implantação do coração, durou cerca de 161 minutos e foi acompanhado pela Soldado Kelly, responsável pela comunicação direta com a Secretaria da Saúde, na Base da PM.
“Decolamos por volta das 15h00 e pousamos às 16h00 no hospital de base, onde o órgão foi direcionado ao receptor. O coração tem um período de isquemia de 240 minutos (4 horas) e, assim como o médico nos disse, quanto menor o tempo que ficar fora do corpo, melhor”, explicou o piloto responsável pelo voo.
O transporte de órgãos feito pelo helicóptero Águia da PM é solicitado pela central de transplantes da Secretaria da Saúde do Estado de SP. Para isso, o médico ou o hospital onde a pessoa que será transplantada está analisa o tempo de isquemia – período que o órgão consegue manter as atividades fora do corpo humano– e solicita à central o serviço, que pode ser feito por voo regulares e também pela PM.
“Esse tipo de missão, independente de quem for o receptor, traz uma satisfação muito grande por poder participar e ajudar a salvar uma vida. Por ser uma criança nós acabamos ficando mais comovidos e sensibilizados, mas nunca perdendo o lado profissional, do planejamento e da segurança do voo”, completou o policial.
De acordo com informações do hospital, Vitor reagiu bem à cirurgia e encontra-se estável. O garoto permaneceu internado para acompanhamento médico e cuidados necessários após a realização de transplantes de órgãos.
Drogas somaram 320 quilos; apreensão foi realizada por equipes do 4º Batalhão de Polícia Ambiental
IBITINGA/SP - A Polícia Militar apreendeu cerca de 600 pés de maconha na última segunda-feira (22), na cidade de Ibitinga, no interior do Estado.
Os trabalhos foram realizados por equipes do 4º Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb). Durante patrulhamento náutico, os militares encontraram a plantação da droga entre a vegetação nativa, nas margens do do rio Jacaré-Guaçu.
Ao todo, foram apreendidos para perícia 320 quilos da maconha em pés, já prontos para a colheita, e centenas de mudas. Foram realizadas buscas no local, mas nenhum suspeito foi localizado.
A ocorrência foi registrada na delegacia sede do município.
Dois homens foram presos na ação; entorpecentes foram localizados na carroceria de um caminhão, embaixo de madeiras
COSMORAMA/SP - As polícias Militar e Federal detiveram dois homens e aprenderam mais de uma tonelada de maconha, na última terça-feira (23), na rodovia Euclides da Cunha, em Cosmorama.
Por parta da PM, os trabalhos foram realizados por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Os militares, em conjunto com agentes federais, realizavam patrulhamento na via, que faz divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, quando suspeitaram de um caminhão e realizaram a abordagem.
Durante vistoria na carroceria, os policiais encontraram, embaixo de madeiras, mais de uma tonelada de maconha (1.020 quilos), distribuídas entre 57 fardos. Toda a substância foi apreendida para perícia.
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