Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), vai realizar o Projeto Férias 2025 entre os dias 29 de janeiro e 6 de fevereiro, com atividades em diversos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs) e Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEBs). As inscrições começam nesta terça-feira (17/12) e têm como público-alvo as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (0 a 12 anos), bem como os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Realizado anualmente, o Projeto Férias oferece recreação com dinâmicas que pensem a ludicidade em seus aspectos principais, como o desenvolvimento de oficinas culturais, brincadeiras, rodas de conversa, exploração dos princípios da base nacional curricular e os direitos de aprendizagem da criança, entre outras atividades.
Todos os alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino em 2024 podem participar, sendo que as inscrições são gratuitas e devem ser feitas online – basta optar por uma das unidades escolares disponíveis e aguardar a confirmação via e-mail –. O número de vagas pode variar de acordo com a capacidade da unidade escolar e, para o preenchimento das vagas, será respeitada a ordem de inscrição.
A secretária municipal de Educação, Paula Knoff, explica os benefícios do Projeto Férias tanto para as crianças quanto para os próprios responsáveis. “São diversas atividades de recreação programadas pelos gestores educacionais para atender os alunos e que pensam na valorização da educação e em oferecer acesso a ambientes diferenciados ao familiar, com desenvolvimento da ludicidade e socialização das crianças que vão aproveitar as férias no ensino público gratuitamente. Vamos oferecer atividades educativas, saudáveis para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento da criança”, salienta a secretária.
A SME orienta que os pais ou responsáveis dos alunos de 0 a 3 anos poderão optar pelas atividades em período integral (7h40 às 16h20) ou parcial (7h40 às 12h – manhã ou 13h às 17h20 – tarde). Já para os alunos de 4 a 6 anos, as opções são exclusivas para período parcial (7h40 às 12h – manhã ou 13h às 17h20 – tarde), enquanto os estudantes do Ensino Fundamental serão atendidos das 13h às 17h20 e, para jovens e adultos, o atendimento ocorrerá das 18h45 às 22h (de segunda a quinta-feira) e das 18h45 às 21h45 (sexta-feira).
O Projeto Férias terá também o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, que vai oferecer alimentação aos alunos, conforme já ocorre regularmente em todo o ano letivo.
Para a Educação Infantil, o Projeto Férias será realizado nos CEMEIs Aracy Pereira Lopes, Bento Prado de Almeida Ferraz Junior, Bruno Panhoca, Carmelita Rocha Ramalho, Carminda Nogueira de Castro Ferreira, Cônego Manuel Tobias, Dionísio da Silva, José de Brito Castro, Maria Consuelo Brandão Tolentino, Maria Lúcia Marrara, Maria Luiza Perez, Olívia Carvalho, Paulo Freire, Regina Melchiades, Ruth Bloen Souto, Vicente Rocha Keppe e Walter Blanco.
Para os alunos do Ensino Fundamental, as atividades acontecem nas EMEBs Angelina Dagnone de Melo, Carmine Botta, Dalila Galli, Afonso Fiocca Vitali e Prof. Ulysses Ferreira Picolo e no CEMEAR. Já para jovens e adultos, o atendimento ocorrerá no CEMEI Vicente Rocha Keppe.
As inscrições online devem ser feitas no período de 17 de dezembro a 10 de janeiro pelos links abaixo:
INSCRIÇÕES PARA CEMEI: https://forms.gle/sNfNEPWLcBfk2ZT9A
INSCRIÇÕES PARA EMEB: https://forms.gle/HYYGFpmb4pvC6yx99
INSCRIÇÕES PARA EJA: https://forms.gle/v4QqfQ9KxAb5dwRj7
Estudo inédito utiliza moléculas orgânicas derivadas de açúcares como ingredientes ativos para defensivos agrícolas mais sustentáveis
SÃO CARLOS/SP - Está sendo desenvolvido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com outras instituições, um trabalho voltado para a busca por novos insumos de combate ao cancro cítrico. A doença, que atinge as lavouras de citros - como limão e laranja - é combatida há décadas pela pulverização de cobre, metal tóxico e deletério para o meio ambiente.
A pesquisa foi iniciada por volta de 2009, sob coordenação da professora Maria Teresa Marques Novo Mansur, do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar, pela busca, por meio de análise proteômica [de proteínas] combinada à análise genética, de proteínas-alvo na bactéria que estivessem envolvidas com sua capacidade de causar a doença. Um dos alvos encontrados na superfície celular foi a proteína denominada XanB. O grupo demonstrou mais recentemente que moléculas orgânicas derivadas de carboidratos, inibidoras da proteína-alvo XanB, eram eficientes no controle da doença e poderiam ser ingredientes ativos para novos defensivos agrícolas.
O trabalho de Novo-Mansur - que é líder do grupo de pesquisa do Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular Aplicada (LBBMA) da UFSCar (www.lbbma.ufscar.br/pt-br) - é desenvolvido com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e colaboração do grupo do professor Carlos Henrique Tomich de Paula da Silva, da Universidade de São Paulo (USP), que realizou o planejamento das moléculas inibidoras por abordagem computacional, e do grupo do pesquisador Franklin Behlau, do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) de Araraquara, que colaborou nos testes in vivo.
O que é o cancro cítrico
O cancro cítrico é uma doença causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, que afeta diversas espécies de citros; é caracterizada pelo aparecimento de lesões corticosas, que são erupções de aspecto áspero e elevado nas folhas, frutos e ramos das plantas. Essas lesões podem ser circundadas por halos amarelos, resultantes do decréscimo de clorofilas nas áreas infectadas, e os tecidos afetados podem expelir bactérias que se espalham facilmente pelo vento e pela chuva. As plantas contaminadas podem sofrer queda prematura de folhas e frutos, o que reduz a qualidade dos frutos e a produtividade, afetando o potencial econômico da citricultura.
De acordo com a pesquisadora da UFSCar, o prejuízo causado pelo cancro cítrico para a agricultura é amenizado por medidas de manejo e, principalmente, por meio da pulverização de soluções de cobre nos pomares infectados. "No entanto, esse controle gera custo superior a R$ 200 milhões por safra, além de causar impacto ambiental devido à toxicidade do metal. Além disso, já foram identificadas linhagens bacterianas resistentes ao cobre, o que diminui a eficiência desse controle", explica o André Vessoni Alexandrino, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da UFSCar que foi orientado da professora Novo-Mansur na UFSCar nesse projeto.
Outras medidas de controle, segundo a pesquisadora, incluem a erradicação de plantas contaminadas e o uso de quebra-ventos para reduzir a disseminação da doença. Dada a ineficácia dessas medidas para a cura definitiva e os impactos ambientais, pesquisadores e agricultores buscam novas alternativas, como o desenvolvimento de cultivares mais resistentes, agentes que possam agir como controle biológico e compostos que possam controlar a doença de forma mais sustentável.
Avanços das pesquisas
"O principal diferencial da nossa pesquisa é que utilizamos uma abordagem inédita para a busca de uma alternativa de controle do cancro cítrico, a qual nos possibilitou chegar a moléculas que interferem de modo bastante específico na interação do patógeno com a planta e são de baixa ou nenhuma toxicidade ao ser humano, em contraposição ao cobre utilizado atualmente nas lavouras", destaca a professora da UFSCar. "Temos a expectativa de que essas moléculas, que são derivadas de carboidratos, possam se constituir em uma alternativa ecologicamente atrativa, sendo biodegradáveis e não interferindo com a microbiota do solo, causando assim menor impacto ambiental, e sejam também economicamente viáveis para utilização comercial no campo. A abordagem multidisciplinar utilizada, com metodologias complementares advindas de colaboradores de diferentes áreas do conhecimento, voltada para um objetivo comum, nos possibilitou não estacionar na ciência básica, que por si só já tem seu valor, mas ir além, gerar inovação tecnológica por meio de produtos de interesse para o agronegócio", avalia.
Os novos compostos estão sendo testados em maior escala no campo por parte de uma empresa start-up, que licenciou a patente do trabalho, depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O trabalho contou, na USP, com a contribuição de Mariana Pegrucci Barcelos, doutoranda orientada pelo professor Tomich, que realizou também com ele mestrado pelo projeto. Na UFSCar, além de André Alexandrino, houve também a participação de Beatriz Brambila, que recentemente defendeu o mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular (PPGGEv-UFSCar), sob orientação da professora Novo-Mansur. Inibidores planejados pelo grupo do professor Tomich contra outra proteína-alvo da bactéria, também descoberta no grupo da UFSCar, estão sendo testados pela doutoranda Ana Carolina Franco Severo Martelli, sob orientação da professora Novo-Mansur pelo PPGGEv-UFSCar, e também estão apresentando resultados promissores, de acordo com a docente da Universidade.
Mais informações
O estudo da professora Maria Teresa M. Novo Mansur contou com o apoio da Fapesp, no período de 2009 a 2016, por meio de Projeto Jovem Pesquisador (processo 07/50910-2), e atualmente conta com o apoio de Projeto de Auxílio à Pesquisa, também da Fapesp (processo 2020/05529-3), ambos sob sua coordenação. O professor Carlos H. Tomich da Silva também conta com o apoio de Projeto de Auxílio à Pesquisa da Fapesp (processo 2023/01921-4), do qual é coordenador. O artigo que descreve a nova alternativa foi publicado na Revista Microbiology Spectrum, em https://journals.asm.org/doi/
Atividade acontecerá, no dia 20 deste mês, na base da
Polícia Militar Rodoviária na Rodovia Brigadeiro Faria Lima
JABOTICABAL/SP - Os motociclistas representam 1,5% do total do tráfego nos 441 quilômetros de rodovias atendidas pela EcoNoroeste – cerca de 1,1 mil diariamente, uma média de 34 mil por mês entre janeiro e novembro de 2024. Pensando nesse usuário e em como orientá-lo para uma pilotagem segura, a concessionária, em parceria com a Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo (PMRv), promoverá a ação “Pit Stop Motociclista”
A atividade acontecerá no dia 20 deste mês, das 7 às 9 horas, na base da PMRv, localizada no quilômetro 337 da Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), em Jaboticabal (SP). Durante esse período, os motociclistas que passarem pelo local receberão orientações sobre a importância do uso de equipamentos de segurança, como capacetes e vestimentas adequadas.
Além disso, os condutores terão a oportunidade de instalar, gratuitamente, antenas corta-pipa em suas motocicletas, já que nesta época de férias escolares aumenta o risco de encontrar crianças soltando pipas, tanto em áreas urbanas quanto nas proximidades das rodovias.
Como parte da ação, também será oferecido um kit lanche contendo pão, suco e fruta. O “Pit Stop Motociclista” faz parte das ações de segurança promovidas pela EcoNoroeste em parceria com a PMRv. Entre janeiro e novembro de 2024, foram realizadas 12 ações direcionadas a motociclistas.
10 dicas para pilotar de forma segura
1 - Manter uma distância de 5 segundos do veículo da frente, para casos de imprevistos. Isso pode ajudar a evitar colisões.
2 - Apesar de não ser proibido, andar no corredor é perigoso, pois dificulta a visualização da moto por motoristas e pedestres.
3 - Os motoristas podem não visualizar a moto em determinados ângulos. É importante ter atenção redobrada ao mudar de faixa ou ultrapassar.
4 – Usar equipamentos de proteção - capacete com viseira, jaqueta com protetor, luvas, botas e outros itens que ajudam a evitar ferimentos graves em caso de queda.
5 – Verificar, regularmente, o estado do motor, sistema de freios, suspensão, luzes e corrente, evitando falhas mecânicas.
6 - Conferir a calibragem e o estado dos pneus constantemente. Pneus carecas ou mal calibrados aumentam o risco de derrapagem e acidentes.
7 - Evitar movimentos bruscos e antecipar ações para que outros motoristas saibam sua intenção. Isso facilita o trânsito e reduz riscos.
8 - Cuidado ao ultrapassar veículos maiores, como ônibus ou caminhões. O indicado é sinalizar antes, manter distância lateral e ultrapassar com segurança.
9 - Se for necessário parar, procure áreas seguras fora da rodovia para evitar acidentes. Nunca parar no acostamento sem necessidade.
10 - Respeitar as sinalizações e evitar velocidades acima do permitido, especialmente em trechos com curvas ou alto fluxo de veículos.
SÃO CARLOS/SP - O Procon São Carlos finalizou mais uma operação que tem como objeto a fiscalização dos preços dos combustíveis na cidade. Ao todo 60 postos de combustíveis foram fiscalizados todos os meses durante o ano de 2024. Os dados coletados se referem ao preço dos combustíveis por litro, à vista, sem qualquer desconto promocional ou por método de pagamento utilizado. “A pesquisa tem por objetivo oferecer aos consumidores do município os preços praticados nos estabelecimentos, assim podendo os mesmos escolher quais parâmetros desejar, seja por proximidade de sua residência ou pelo menor preço ofertado no combustível que utilizar”, explica o diretor do Procon, Tiago Nonato de Souza.
Foi constatado que durante o ano de 2024, o etanol comum foi o que sofreu maior aumento de preço, passando de R$ 3,04 em janeiro para R$ 3,82 em dezembro, acumulando alta de 23,69%. Já nos demais combustíveis também ocorreram aumentos, porém em menor valor, sendo que na gasolina comum, o preço passou de R$ 5,33 para R$ 5,82, alta de 8,93% e no Diesel S-10 de R$ 5,82 para R$ 6,03, alta de 3,57%, durando o mesmo período analisado.
O diretor do Procon esclarece que no Brasil não há, em regra, controle de preços, tabelamento ou controle de margem de lucro. “A livre iniciativa e livre concorrência são princípios constitucionais, não sendo assim possível qualquer interferência neste quesito, nosso papel é orientar o consumidor e identificar abusos os ações que prejudiquem o livre mercado”, destacou.
Para conferir a pesquisa completa do Procon basta clicar no link: http://saocarlos.sp.gov.br/index.php/prefeitura/utilidade-publica/procon.html
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