Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Os economistas reduziram a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) pela primeira vez desde junho após a tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros entrar em vigor na última quarta-feira (6).
De acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11), os economistas esperam que a economia brasileira cresça 2,21% neste ano, uma queda de 0,02 ponto percentual em relação à semana anterior.
É a primeira vez que o mercado diminui a previsão do PIB desde 2 de junho, quando houve uma redução de 0,01 ponto percentual para 2,13%, ante 2,14% na semana anterior. Depois disso, a perspectiva subiu quatro vezes e estava estagnada em 2,23% desde 7 de julho.
Os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram a previsão do PIB para 2026 (de 1,88% para 1,87%) e 2027 (de 1,95% para 1,93%) pela segunda semana seguida.
Ao mesmo tempo, os economistas diminuíram a perspectiva para a inflação pela 11ª semana consecutiva, que foi de 5,07% para 5,05%, ficando ainda acima do teto da meta, que é de 3% com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o próximo ano também foi reduzido de 4,43% para 4,41%. Já as previsões para a Selic e o dólar foram mantidas em 15% e R$ 5,60, respectivamente.
por Folhapress
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade de Lausanne, na Suíça, em colaboração com cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), acabam de identificar um composto com potencial para se transformar no primeiro medicamento eficaz contra diversos vírus transmitidos por mosquitos e carrapatos — entre eles, os que causam dengue, zika, febre amarela e encefalite japonesa. A pesquisa foi publicada na revista científica internacional “Antiviral Research”.
O composto, chamado MMV1791425, foi testado em laboratório e demonstrou ser capaz de impedir a multiplicação desses vírus em diferentes tipos de células, inclusive em células humanas e de mosquitos. Além disso, a substância agiu com eficiência mesmo quando a infecção viral era intensa, o que é um fator essencial para o tratamento de doenças já em estágio avançado.
A preocupação com os chamados flavivírus, que incluem dengue, zika e febre amarela, é crescente. Essas doenças atingem milhões de pessoas todos os anos e, em muitos casos, podem causar complicações graves ou até levar à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde, só a febre amarela mata entre 29 mil e 60 mil pessoas por ano, somente na África.
O cenário se torna ainda mais preocupante com o avanço do aquecimento global, que tem ampliado a área de circulação dos mosquitos transmissores — como o Aedes aegypti — para regiões antes consideradas seguras, incluindo países europeus.
Apesar disso, ainda não existe nenhum remédio específico aprovado para tratar essas infecções. As opções disponíveis são basicamente de suporte, para aliviar sintomas como febre e dores no corpo, mas não combatem o vírus em si.
Diante da urgência, os cientistas adotaram uma estratégia que tem ganhado força: reaproveitar compostos que já foram estudados para outras doenças, como a malária. Isso acelera o processo, já que boa parte dos testes de segurança já foi feita.
Foi assim que chegaram ao MMV1791425, uma substância inicialmente pesquisada para combater o parasita da malária. Ao testá-la contra vírus como dengue e zika, os pesquisadores perceberam que ela bloqueava uma etapa crucial da infecção: a multiplicação do vírus dentro das células.
O mais interessante é que esse efeito se manteve mesmo em diferentes tipos de células, em várias espécies de vírus e até em células de mosquitos — o que abre a possibilidade, no futuro, de reduzir a transmissão diretamente nos vetores.
Segundo os pesquisadores, o composto MMV1791425 atua de forma distinta de outros medicamentos antivirais que vêm sendo estudados, já que em vez de bloquear uma enzima específica, ele interfere na interação entre duas proteínas do vírus que são fundamentais para que ele consiga se reproduzir.
Essa forma inovadora de ação também dificultaria o surgimento de vírus resistentes ao tratamento — um dos principais desafios enfrentados atualmente na área de antivirais.
Apesar dos resultados promissores, o composto ainda precisa passar por melhorias químicas para que possa ser utilizado em medicamentos. Além disso, são necessários testes em animais e, mais tarde, em humanos, para confirmar sua eficácia e segurança.
Mesmo assim, a descoberta é considerada um avanço importante. “Este composto pode ser a base para o desenvolvimento de uma nova classe de medicamentos antivirais, com potencial de combater várias doenças ao mesmo tempo”, explica Valeria Cagno, uma das autoras do estudo.
O trabalho contou com a colaboração de instituições internacionais, incluindo a organização MMV (Medicines for Malaria Venture), da Suíça, e o Instituto de Física de Física São Carlos (IFSC/USP), onde parte dos experimentos foi conduzida. Desenvolvendo sua atividade como cientista no AI-driven Structure-enabled Antiviral Platform (ASAP), um dos centros NIH Antiviral Drug Discovery (AViDD) U19, e ainda como consultor para as organizações Medicines for Malaria Venture (MMV) e Drugs for Neglected Diseases Initiative (DNDi), o Dr. Andre Schutzer Godoy, um dos autores da pesquisa realizada nos laboratórios do IFSC/USP, considera que “Esse trabalho é um importante primeiro passo para identificação de medicamentos específicos contra arboviroses endêmicas das regiões tropicais”.
Em um mundo onde surtos de dengue e zika se tornam cada vez mais frequentes e preocupantes, a descoberta abre uma nova esperança para milhões de pessoas — especialmente nas regiões tropicais, como o Brasil, onde essas doenças são um problema de saúde pública.
Confira no link o artigo publicado - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/08/FLAVIVIRUS.pdf
IBATÉ/SP - Jovens de 16 a 24 anos têm até 17 de agosto para se inscrever no curso gratuito de inglês oferecido pelo programa Qualifica SP – Meu Primeiro Emprego, em Ibaté. Com 25 vagas disponíveis, as aulas presenciais e noturnas começarão em 25 de agosto, na Avenida São João, nº 1771, Centro. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, em parceria com o SEST SENAT e apoio da Prefeitura de Ibaté, visa capacitar jovens para o mercado de trabalho.
O curso, totalmente gratuito, oferece formação de qualidade em inglês, uma habilidade essencial para o primeiro emprego e destaque profissional. As inscrições podem ser feitas pelo site https://www.alunos.cettpro.sp.gov.br/meu-primeiro-emprego/cursos/44740626-352f-f011-8c4e-000d3ac13d30 ou pelo QR Code oficial.
“É uma oportunidade única para os jovens de Ibaté se qualificarem e se prepararem para o futuro”, destacou um representante da prefeitura. Interessados devem se apressar, pois o prazo de inscrição encerra neste domingo.
Unidade de saúde terá mais de 1.125 m² e vai atender todos os bairros da região norte; entrega está prevista o final de 2026
ARARAQUARA/SP - A construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Ipanema / Ibirás, projetada para atender todos os bairros da região norte de Araraquara, teve início em abril deste ano. Na sexta-feira (8) o secretário de Obras e Serviços, Valter Rozatto (Laxixa), esteve no local para vistoriar a obra. A UBS atende aos critérios da categoria Porte V, que apresenta maior capacidade de atendimento, infraestrutura aprimorada e diversidade de serviços, incluindo Saúde da Família e Saúde Bucal. A previsão é que a obra seja concluída no final de 2026, a um custo de 5,3 milhões de reais, obtidos por transferência de recursos federais.
Rozatto destacou a relevância da nova UBS para a cidade. "É uma unidade especial, porque estamos iniciando na nossa administração. É uma obra com valor de R$ 5,3 milhões, mais uma conquista neste primeiro ano de governo. A UBS vai oferecer maior conforto para os usuários e maior eficiência nos serviços oferecidos".
A unidade de saúde, cuja área terá mais de 1.125 metros quadrados, vai disponibilizar à população diversos tipos de atendimento. Além das rotinas de consultas e vacinação, o local terá farmácia, coletas de exames, consultórios de ginecologia e de outras especialidades, inclusive odontologia. Haverá, também, estrutura para ensino e pesquisa e um anfiteatro para eventos, seminários e educação permanente. A área de embarque e desembarque de pacientes será coberta, e a área externa contará com uma horta. Os novos ambientes foram desenvolvidos para melhorar o acesso da população à saúde e proporcionar melhores condições de trabalho para as equipes.
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