Jornalista/Radialista
EUA - O desaparecimento de Ana María Henao ganhou destaque na mídia após ela deixar os Estados Unidos em direção à Europa, buscando esquecer um complicado processo de divórcio. Ana viajou para a Espanha com o objetivo de se encontrar com amigas, mas desapareceu sem deixar vestígios. Após intensas buscas e apelos, seu ex-companheiro foi preso.
David Knezevich, suspeito de ter causado a morte e o desaparecimento de Ana, foi detido no Aeroporto Internacional de Miami ao retornar da Sérvia, seu país natal. O desaparecimento de Ana foi notado depois que ela falhou em um encontro com uma amiga em Barcelona. Ela deveria ter viajado para lá no dia 5 de fevereiro e retornado a Madrid no dia 8, mas não compareceu a nenhuma das datas e está desaparecida desde então.
Ana e David foram casados por 13 anos e gerenciavam uma empresa de tecnologia na Flórida, que prestava suporte técnico a diversas empresas. Acredita-se que David tenha matado Ana para evitar dividir a fortuna com ela.
O julgamento de David Knezevich estava agendado para 29 de julho, mas foi adiado para 21 de outubro em Miami, onde o casal residia. O processo deve durar duas semanas. No entanto, segundo o ABC, sem o corpo de Ana, David enfrenta apenas a acusação de sequestro.
As autoridades continuam a buscar o corpo de Ana em seis países, mas sem sucesso até o momento. Enquanto isso, David está em prisão preventiva desde maio.
VENEZUELA - O ditador Nicolás Maduro, sob pressão dentro e fora da Venezuela desde que foi declarado reeleito em um contestado pleito do final de julho, apresentou um novo inimigo do chavismo na noite de segunda-feira (5).
"Vou romper relações com WhatsApp", afirmou o líder a centenas de apoiadores que o ouviam sob chuva em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo. "Estão usando o WhatsApp para ameaçar a Venezuela. Então eu vou eliminá-lo do meu telefone para sempre."
Maduro disse que vai passar seus contatos a Telegram e WeChat, aplicativos de mensagens sediados nos Emirados Árabes Unidos e na China, respectivamente, e recomenda que seus apoiadores façam o mesmo.
"Diga não ao WhatsApp! Fora da Venezuela!", continua o ditador. Ele embasa seu pedido nas supostas ameaças que, afirma, criminosos fazem a líderes populares com celulares de Miami, Peru, Colômbia e Chile, por meio do aplicativo.
Maduro costuma associar qualquer crítica ao regime a interesses estrangeiros e, após o anúncio de sua reeleição, tem enfrentado questionamentos até mesmo de líderes de esquerda da região, como o presidente chileno, Gabriel Boric.
"É hora de definições. Ou você está com a violência ou com a paz; ou você está com os fascistas ou com a pátria; ou você está com o imperialismo ou com a Venezuela. () Vamos começar pelo WhatsApp. Estão ameaçando a família militar, os líderes da comunidade. Estão ameaçando todos que não apoiam o fascismo", afirmou ele.
No mesmo dia, Maduro criticou novamente o aplicativo no ConMaduro+, seu programa semanal no qual ele fala por três horas sobre assuntos diversos. Nesta segunda, grande parte da atração foi ocupada por questões relacionadas à internet -em dado momento, lia-se na tarja da televisão: "Crônica de um golpe ciberfascista."
"WhatsApp entregou a lista [de usuários] da Venezuela aos terroristas", afirmou o ditador, sem apresentar provas. "Estão atacando o governo, a família militar da Venezuela e a Polícia Nacional Bolivariana. Estão atacando a institucionalidade do país. Todos os cinco Poderes estão sob ataque do WhatsApp."
O líder, então, pede que uma câmera filme a tela de seu celular, na qual se vê ícones do Facebook, TikTok, X, Instagram e Threads, e desinstala o aplicativo de mensagens ao vivo. "Você se foi, WhatsApp. Se te vi, não me lembro. Sou livre do WhatsApp. Estou em paz", afirma, em meio a aplausos da plateia.
Nos últimos dias, Maduro aumentou o tom contra essas plataformas, o que levanta temores sobre a possibilidade de mais restrições na internet venezuelana.
Na semana passada, por exemplo, Maduro acusou Elon Musk, dono da rede social X, de estar por trás de um suposto ataque hacker que teria causado a demora na divulgação de resultados detalhados das eleições presidenciais, o que causou trocas de farpas entre os dois.
Segundo o regime, esse suposto ataque cibernético contra o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é a razão pela qual as atas das urnas eletrônicas ainda não foram divulgadas -diversos países, incluindo o Brasil, a Colômbia e os Estados Unidos, pedem que a Venezuela disponibilize esses documentos para que a vitória de Maduro nas eleições possa ser atestada.
"Você quer briga? Vamos nessa, Elon Musk. Estou pronto. Sou filho de Bolívar e de [Hugo] Chávez. Não tenho medo de você. É só dizer onde", disse o líder. O bilionário, que havia declarado apoio à oposição e feito uma série de publicações sobre a Venezuela na rede social, respondeu em uma publicação que aceita e que o ditador "vai amarelar".
POR FOLHAPRESS
EUA - A tempestade Debby chegou na Geórgia após deixar um rastro de destruição na Flórida, nos Estados Unidos. Autoridades alertam para inundações históricas e declararam situação de emergência.
O QUE ACONTECEU
Ventos de 72 km/h foram registrados no sudoeste de Savannah, na Geórgia, por volta das 5h (4h no horário de Brasília). Cidades na região sudeste podem enfrentar até 63 centímetros de chuva, informou o Centro Nacional de Furacões.
Prefeito de Savannah diz estar aterrorizado. Van Johnson alertou que algumas regiões estarão submersas daqui alguns dias. "Eu tenho enfrentado tempestades por aqui por 30 anos e nunca experimentei nada assim. Nós estivemos no olho de uma tempestade e nunca experimentamos isto".
Nos próximos dias, Debby cruza a Geórgia e se aproxima da costa do Atlântico, atingindo os estados Carolina do Sul e Carolina do Norte. O Centro Nacional de Furacões prevê que a tempestade deve ganhar força e atingir um ponto de terra perto de Charleston, na Carolina do Sul.
Autoridades alertam para inundações catastróficas na costa do Atlântico, com estimativas de 50 a 75 centímetros de chuva até a manhã de sexta (9). Os governadores da Geórgia e da Carolina do Sul declararam estado de emergência em antecipação aos danos causados pelo Debby.
FURACÃO DEIXOU CINCO MORTOS NA FLÓRIDA
Pelo menos cinco pessoas morreram durante a passagem do furacão no norte da Flórida. Na manhã nesta segunda-feira (5), Debby atingiu a pequena cidade de Steinhatchee, a cerca de 115 km de Tallahassee, como um furacão de categoria 1. Depois, o furacão se aproximou da região de Big Bend com ventos de até 130 km/h, mas perdeu força.
Duas crianças morreram após queda de árvores no Condado de Levy, informaram as autoridades. Um deles, um menino de 13 anos, estava dentro de uma casa móvel, segundo a polícia local.
Um caminhoneiro de 64 anos morreu após perder o controle de um caminhão na rodovia 75. Ele caiu no canal de Tampa Byapass.
Uma mulher de 38 anos e seu filho de 12 anos estavam em um SUV que derrapou em Dixie, ao norte de Tampa, durante a tempestade.
POR FOLHAPRESS
EUA - Ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama celebrou nesta terça-feira a reverência de Simone Biles e Jordan Chiles a Rebeca Andrade no pódio do solo da ginástica artística nos Jogos de Paris-2024.
O gesto resultou em uma foto icônica. "Ainda não superei esse lindo momento de irmandade e espírito esportivo! Você pode sentir o amor brilhando através dessas mulheres. Parabéns Rebeca, Jordan e Simone", escreveu Michelle Obama nas redes sociais. O pódio com três ginastas negras e a conquista da brasileira motivaram o gesto da dupla americana. Biles levou a prata, e Chiles, o bronze. Elas se abaixaram para dar protagonismo à ginasta do Brasil, que ergueu os braços. A cena foi registrada pelos fotógrafos e roda o mundo.
Depois as medalhistas deram as mãos. "Primeiro que foi um pódio todo com mulheres pretas, então foi superemocionante para nós", afirmou Biles, apontada por muitos como a maior ginasta da história. "Então Jordan estava tipo: 'deveríamos nos curvar a ela?' Então nós pensamos: 'vamos fazer isso agora?' E foi por isso que fizemos." Dona de 11 medalhas olímpicas (7 ouros), a estrela da ginástica chamou a brasileira de "rainha". Chiles afirmou que Rebeca é "lenda" e "ícone". "Amo Rebeca. Ela é incrível. Ela é uma pessoa maravilhosa e uma ginasta melhor ainda", afirmou Biles.
Atleta do Brasil com maior número de pódios da história do Jogos, Rebeca retribuiu os elogios das americanas e também demonstrou orgulho pelo pódio 100% negro, o que já havia acontecido no Mundial da Antuérpia, em 2023. "Ou as pessoas aplaudem ou engolem", afirmou a dona de seis medalhas olímpicas. "Poder repetir isso numa Olimpíada, com milhões de pessoas nos assistindo, é mostrar a potência que somos. Mostramos a importância dos negros e que, apesar das dificuldades, podemos sim fazer acontecer."
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