Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O vereador Roselei Françoso (MDB), protocolou na Câmara Municipal de São Carlos, uma Manifestação de Apelo à Volkswagen do Brasil Fábrica de Motores São Carlos, para que reveja decisão e reintegre o ex-vereador Ronaldo Lopes ao quadro de funcionários da empresa.
Roselei cita que recebeu com estranheza e preocupação a notícia sobre a demissão imotivada de Ronaldo Lopes do quadro de funcionários da Volkswagen, decisão essa anunciada uma semana após a realização das eleições municipais, nas quais Ronaldo concorreu ao cargo de vereador.
Durante a sessão da Câmara desta terça-feira (22), Roselei disse que a alegação de que o ex-vereador teria feito campanha na porta da fábrica como justificativa para a sua demissão não parece justa. “Essa decisão nos parece injusta e incoerente, considerando que tal prática é habitual durante períodos eleitorais em unidades da Volkswagen, inclusive neste ano, como verificado na unidade de Taubaté e, além disso, a demissão contraria um acordo estabelecido entre a empresa e os trabalhadores, que garante a estabilidade de emprego até o ano de 2028”, citou o vereador.
Roselei citou ainda que foi colega de Ronaldo Lopes na Volkswagen do Brasil entre 1997 e 2000 e que conhece sua postura ética e seu comprometimento com os princípios da empresa.
“Em seus 28 anos de serviços prestados à Volkswagen, Ronaldo sempre demonstrou uma conduta irrepreensível e um forte compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e o crescimento da unidade fabril de São Carlos”, disse Roselei.
Ele também destacou que Ronaldo Lopes foi peça fundamental na implantação da Comissão de Fábrica, um instrumento que trouxe inúmeros benefícios tanto para os trabalhadores quanto para a empresa e a cidade de São Carlos.
“Essa demissão sem justificativa plausível, além de ocorrer em um momento inoportuno, representa uma perda significativa para as relações de trabalho na fábrica, especialmente considerando sua importância como líder junto ao chão de fábrica e defensor dos direitos da categoria; por isso apresentei essa Moção de Apelo à Volkswagen para que reveja sua decisão e reintegre Ronaldo Lopes ao quadro de funcionários, como medida de justiça à um funcionário de ilibado histórico de trabalho e de respeito ao sistema de liberdade democrática vigente em nosso país”, finalizou Roselei.
SÃO CARLOS/SP - A Defesa Civil informa que nesta quarta-feira (23/10) a chuva precipitada até 23h foi de 88 mm. Foram registrados pontos de pequenos alagamentos em algumas vias da região central (baixada do mercado), sem transtornos. Na região da Rotatória do Cristo um bueiro entupiu, porém a equipe do SAAE está no local para resolver o problema.
Na avenida Francisco Pereira Lopes com a Rua Dr. Serafim Vieira de Almeida , no Parque Arnold Schimidt, também foi registrado pequeno ponto de alagamento na pista, o trânsito ficou parado, mas já está liberado.Na região do Shopping Passeio, na beira do Monjolinho, ocorreu um desmoronamento de parte do muro de um condomínio, próximo ao Cemei José Marrara, sendo necessário intervenção e desvio do trânsito neste ponto da avenida Trabalhador São-carlense. A Secretaria de Transporte e Trânsito solicita que os motoristas evitem essa região nesta quinta-feira (24/10).
Na praça Itália no momento da chuva mais forte uma das pistas teve um alagamento leve, já escoado. Na região do CDHU não foi registrado nenhum transtorno. Uma árvore caiu no Jardim Gibertoni, na região do SESC, sem transtornos.
SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de promover acessibilidade, inclusão social, ampliar a comunicação e o atendimento à população, em especial os usuários dos serviços públicos que são surdos, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPDMR), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), está realizando a capacitação de servidores públicos municipais de várias secretarias, fundações e autarquias, através do curso de Comunicação de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A iniciativa realizada ao longo do ano, por módulos de 20 pessoas, visa capacitar servidores com melhoria desta comunicação evitando a barreira da língua entre os colegas de trabalho e a população de surdos. O domínio da linguagem em libras, através da capacitação apropriada, humaniza o atendimento porque permite aos servidores atender as pessoas surdas da mesma forma que ouvintes. Libras, portanto, é a chave para fornecer treinamento para eles se comunicarem.
“Está capacitação vem sendo desenvolvida pelo SENAC ao longo do ano, um importante passo da Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, tendo como objetivo promover a inclusão e o respeito às diversidades na Prefeitura de São Carlos. A oferta do curso de Libras aos servidores municipais demonstra um compromisso com a capacitação e o aprimoramento do atendimento à comunidade surda e com essa capacitação, os servidores estarão bem mais preparados para atender às necessidades da comunidade surda, promovendo um ambiente mais inclusivo e respeitoso", salientou o secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Rafinha Almeida.
A SMPDMR afirma que a meta é capacitar o maior número de servidores públicos municipais como forma de melhorar o atendimento das Pessoas com Deficiência (PCDs) e principalmente o acolhimento que é feito as pessoas surdas nos órgãos municipais. Busca não apenas ensinar a comunicação em Libras, mas também sensibilizar os servidores sobre a importância de saber se comunicar bem para garantir que todos os cidadãos, independentemente de suas condições físicas ou comunicativas, tenham acesso equitativo aos serviços públicos.
SÃO PAULO/SP - A concretização do sonho da casa própria tem se tornado cada vez mais cara. Segundo o Índice FipeZap, só nos nove primeiros meses deste ano, os preços dos imóveis, no Brasil, aumentaram, em média, 5,88%, superando os 3,31% de inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulados no período.
Além do valor do imóvel e das elevadas taxas de juros cobradas nos financiamentos, os compradores se deparam com taxas, impostos e despesas diversas que podem comprometer o orçamento e, no limite, inviabilizar o negócio.
O que poucos sabem é que, desde 1973, uma lei federal concede a quem adquire seu primeiro imóvel um desconto de 50% nas taxas que tabeliães e registradores cobram para elaborar documentos como escrituras e registros - os chamados emolumentos.
A Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015), de 1973, estabelece que o abatimento se aplica à aquisição de imóveis financiados por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – ou seja, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) ou da caderneta de poupança e que, pelas regras atuais, não ultrapassem R$ 1,5 milhão.
É o próprio comprador ou seu representante legal quem deve exigir o desconto, informando ao cartorário que está adquirindo seu primeiro imóvel residencial, financiado. Muitos, contudo, desconhecem o benefício – embora algumas imobiliárias, corretores e instituições financeiras informem seus clientes, chegando mesmo a, em alguns casos, incluir a informação no contrato de compra e venda.
Maria Eugênia Gonçalves/ Arquivo pessoal
Foi o caso da jornalista Maria Eugênia Gonçalves. No ano passado, ela e seu marido financiaram um apartamento no bairro da Lapa, em São Paulo. Por comodidade e segurança, o casal contratou os serviços de uma assessoria imobiliária. Além de identificar a instituição bancária com taxas de juros mais atraentes, a empresa os ajudou a checar a situação legal do imóvel e a reunir os documentos necessários à obtenção do crédito bancário, cuidando da parte burocrática.
“Também foram eles que me informaram que, por se tratar do nosso primeiro imóvel, teríamos desconto de 50% nas taxas cobradas pelos cartórios”, disse Maria Eugênia à Agência Brasil. Só com isso, a jornalista poupou pouco mais de R$ 3,8. Uma economia bem-vinda, já que, além de gastar quase todas as suas economias, o casal demorou cerca de dois meses para se mudar após apanhar as chaves da casa nova.
“Neste meio tempo, tivemos que pagar o aluguel do apartamento antigo; o financiamento; dois condomínios, além de outras taxas. Tivemos despesas com a mudança e com pequenos reparos”, relembrou Maria Eugênia, defendendo a importância de medidas que aliviem os compradores. “Isso é essencial em um momento em que a pessoa está assumindo uma dívida enorme, um compromisso financeiro que envolve várias despesas paralelas.”
Segundo o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, embora a Lei de Registros Públicos já esteja em vigor há cinco décadas, muitas pessoas, incluindo alguns profissionais que atuam no setor imobiliário, desconhecem a existência do benefício.
Presidente no Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro da Silva. Foto: João Teodoro da Silva/Facebook
Silva também lembrou que a mesma lei estabelece limites para a cobrança de custas cartorárias na compra de habitações de interesse social. “Nestes casos, há um escalonamento que leva em conta o tamanho do imóvel ou se ele foi adquirido por cooperativa habitacional”, acrescentou o presidente do Cofeci.
“O que acontece é que, geralmente, as pessoas desconhecem este direito e, portanto, não o cobram. Na medida do possível, temos procurado informar a quem adquire um imóvel que este dispositivo legal existe. Até porque, ele facilita a realização de negócios, sendo importante para o mercado em geral e para os corretores imobiliários em particular, já que tende a facilitar a aquisição de um imóvel”, finalizou Silva.
AGÊNCIA BRASIL
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